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sábado, 30 de novembro de 2013

O POVO DESAFIANDO A DEUS ("O amor é uma dor tradicional arcaica que ninguem moderniza". — Ildo Pedro Tivane)


Crônica

O POVO DESAFIANDO A DEUS ("O amor é uma dor tradicional arcaica que ninguem moderniza". — Ildo Pedro Tivane)

Por Claudeci Ferreira de Andrade



          Se os evangélicos saírem para as ruas protestando contra o casamento gay ou sobre algum assunto da fé, como estão fazendo outras categorias da sociedade, com assuntos mundanos, cada qual defendendo seus interesses aflorados, eu diria que o gigante estava dormindo dentro da igreja.
          Porém, seja onde quer que estivesse dormindo, ele não está mais em "berço esplêndido"! Vejo-o bem de perto, descendo a colina para afrontar a Deus. E o povo, por último, joga toda culpa em Deus! O Adão culpou a mulher; a mulher, por sua vez, culpou a serpente, e a serpente finalmente culpou a Deus. Quando tudo está bem: é graças a Deus. Mas, quando tudo vai mal: é tenha misericórdia!
          Agora casam-se homem com homem e mulher com mulher e a culpa é de Deus, coitadinhos são doentes! Será? Ou o doente aqui sou eu, de cultura estuprada, "quadrado" e ainda tenho de assistir tudo isso "numa boa"!? E se reclamo, sou taxado de intolerante, homofóbico, "bullyingnador" etc.! O presidente Bolsonaro postou nas redes sociais a pornografia do carnaval, criticando a vulgaridade da cultura brasileira e foi diminuído aos termos que já me adjetivaram. Em nossa idade, acho bom, meu presidente, aquietarmo-nos. Pois, ainda não há "cura gay" e nem "antifolianismo", então todos devemos praticar a tolerância para sermos bons cristãos, como se todos pudéssemos dividir a dívida da natureza. A falta de companheirismo e o crescimento populacional desequilibrado em detrimento da pureza física, mental e espiritual motivam o aparecimento das novidades desagradáveis! 
          A ciência tenta toma conta de tudo e suprir-nos com novas tecnologias! Jamais repõe. Assim, um outro gigante acordou dentro de muitas pessoas, fazendo-as sair do "armário". E agora, ao invés de "cara-metade"; "tampa e panela"; carne e unha!; etc. que encontre, para cada desafio feito, um Davi respondendo à altura, por amor ao seu Jônatas. Esses também desafiaram a Deus. Todavia, vamos sair às ruas a protestar por uma receita de autenticidade sexual? Não. Há sempre, em algum lugar próximo de nós, um Jônatas e um Davi sob o mesmo teto, em nome da desforra existencial. Ainda bem... Pois, já tem muito "Hulk" verde demais por aqui, nas passeatas, quebrando tudo que vê pela frente. Deve ser outra forma de terapia para os revoltados c(r)omo(s)somos.
Claudeko Ferreira
Enviado por Claudeko Ferreira em 09/07/2013
Reeditado em 30/11/2013
Código do texto: T4379528
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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Da pedagogia da ameaça e da punição ao cérebro ético



Da pedagogia da ameaça e da punição ao cérebro ético

Há uma prática pedagógica fundamentada no uso da ameaça e da punição, consolidada em nosso país. Descobertas da Neurociência comprovam que essa prática é improdutiva. A Educação sustentável propõe um conceito fundamentado no desertar do cérebro ético



A pedagogia brasileira adotou um modelo de ação, fundamentado no uso da ameaça e da punição, como prática educativa. É comum, na maioria das salas de aula, ouvir o professor ameaçando seus alunos ou, de alguma forma, os intimidando - temos que encarar que esse é um dos motivos da evasão escolar. É muito comum, também, ver as mães e pais ameaçando seus filhos, quando esperam deles um comportamento adequado.

De uns anos para cá, a Neurociência vem mostrando como nosso cérebro funciona como ele responde a uma série de fatores. Já está claro, por exemplo, que ameaças, intimidações, impedem a produção de neurotransmissores ligados à aprendizagem significativa. Na realidade, produzem aqueles neurotransmissores que bloqueiam, paralisam, confundem a mente do indivíduo.

A Educação Sustentável propõe o conceito de educação fundamentada na vivência dos valores universais positivos. Está propondo uma prática pedagógica, não mais fundamentada na ameaça, na intimidação – que não produz resultados satisfatórios – mas, numa prática que forma o caráter do jovem, para uma vida saudável, construtiva.

A vivência de valores ativa o circuito de recompensas no cérebro, produzindo os neurotransmissores necessários para a aprendizagem significativa. Quando isso acontece, o indivíduo tende a repetir o feito interiorizando uma forma de pensar e de agir, construtiva, que será adotada na vida social, na vida pública.

A sociedade, a vida pública adquire, automaticamente, formas de pensar e de agir, aprendidas no campo pedagógico, educacional, período de formação do caráter dos jovens. Daí a necessidade de uma educação de qualidade, prática inexistente no Brasil.

Essa forma de pensar e agir prescrita e interiorizada, durante o processo educacional – hoje violenta punitiva - se torna automática na vida social e pública, sem maiores reflexões, pelo conjunto da sociedade. Está aí a origem do aumento da violência e da corrupção, em nossa sociedade.

Urge, portanto, abandonar, o modelo que tem como base a intimidação e a punição e adotar o "despertar o cérebro ético", proposta pedagógica fundamentada na vivência dos valores universais positivos, que possibilita a construção da inteligência ética, que norteará a vida social, a vida pública, pautadas na pela ética.

Os principais benefícios seriam, primeiramente, uma educação de melhor qualidade, mas, também, a diminuição dos comportamentos e risco, potencializando um ambiente mais propício, para a construção de uma cultura de paz.
http://www.administradores.com.br/artigos/cotidiano/da-pedagogia-da-ameaca-e-da-punicao-ao-cerebro-etico/74182/

sábado, 23 de novembro de 2013

TENHA PAZ (Letra de Música)

PARA OUVIR ESSA CANÇÃO CLICK NO ÁUDIO
Áudio
TENHA PAZ - Claudeko Ferreira

Letra de Música

TENHA PAZ

Não espere um sorriso
Para ser sempre gentil,
Não se esqueça que  o doente é sempre muito frágil!

Tenha paz
Independente de elogio,
aceite seus defeitos como apenas um desvio.

Não espere a perfeição
Para então se apaixonar,
Seja sempre você mesma,
Você tem que acreditar.

Tenha paz
Independente de elogio,
aceite seus defeitos como apenas um desvio.

Não espere a sua morte
Sem antes a vida amar,
Não se esqueça do presente,
Pois tudo vai se passar!

Tenha paz
Independente de elogio,
aceite seus defeitos como apenas um desvio.



Claudeko Ferreira
Enviado por Claudeko Ferreira em 30/06/2013
Reeditado em 14/07/2013
Código do texto: T4365883
Classificação de conteúdo: seguro

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sábado, 16 de novembro de 2013

"O PÃO QUE O DIABO AMASSOU" (“Os sábios herdarão honra, mas os loucos tomam sobre si confusão.” – Pv. 3:35)


Crônica

"O PÃO QUE O DIABO AMASSOU" (“Os sábios herdarão honra, mas os loucos tomam sobre si confusão.” – Pv. 3:35)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Naquela segunda-feira, nem fui trabalhar, fui ao banco com umas faturas e outras contas a pagar.  Driblei daqui e dali e não sobrou na conta bancária, senão apenas o suficiente para comer um "marmitex" por dia pelo resto do mês! Porém, o que eu deveria esperar, vítima de tantas maldições dos insatisfeitos com meu trabalho, e ainda, carrego a sensação de inutilidade, vendo centenas dos meus ex-alunos fracassados?! Naquele mesmo dia, em minha reflexão da noite, li provérbios de Salomão, cap.3 e nos versículos 32,33; “Porque o perverso é abominação para o Senhor, mas com os sinceros está o Seu segredo. A maldição do Senhor habita na casa do ímpio, mas a habitação dos justos ele abençoará.” Palavras sábias a meu favor, confortaram-me! Tenho dado o meu melhor! Por isso, tenho comida a mesa, e muitos deles nem isso têm: os alunos que desejam o meu mal, jogam giz em mim, bola de papel, e me dizem palavrões desestimuladores, quase nunca valorizam  as aulas, estes são sustentados na escola pública com dinheiro amaldiçoado dos nossos impostos, pagos sem prazer algum. E se acham os donos do pedaço, no direito de tocar seus mestres da sala ao toque do sino, como se expulsa o cão da cozinha a pontapé! Qual valor têm as suas maldições? Não sei, todavia fazem sentido; uma árvore má só pode produzir mau fruto!
           Ouvir piadas de coordenadoras sobre professores feitores de aulas monótonas com o livro na mão também é uma forma de maldição, pois nos tira o ânimo, acumulando mais esta culpa. Suspeitei ser uma denúncia do aluno que sempre ficava fora da sala, daquele nono ano, então o interroguei educadamente, em um momento propício. Ele me confirmou não ter assistido às minhas aulas por não serem divertidas. Caprichei na próxima, fiz uma dinâmica de grupo: leitura de imagem, na qual eles mesmos pintaram coletivamente, nomeei-a de tarefa compartilhada. E lá estava ele: o aluno desconectado, e usando o fio do fone de ouvido como se fosse corda, "pulava corda" no meio da sala, enquanto os outros trabalhavam animadamente. Agora me pergunto, como aplicar prova e ser divertido? Faz sentido aulas divertidas para os filhos do governo frequentadores da escola, só garantindo os benefícios do "Bolsa Família"?
           No final do dia, já quase chegando à minha casa, um ex-aluno estava por ali, próximo,  fez gracejo com meus cabelos brancos, crescidos e afuazados. Então, entrei e como se tivesse respondendo a ele, falei sozinho: uma pessoa na minha idade, comumente, já nem tem mais cabelos, por que não posso homenagear essa riqueza, economizando no corte deles? Também de forma nenhuma são divertidos os meus cabelos?! 
           Muitos de nossos desrespeitadores, relapsos e indisciplinados alunos nunca prosperam mesmo, não só devido às muitas maldições dos seus professores também, todavia porque “Os sábios herdarão honra, mas os loucos tomam sobre si confusão. (Pv. 3:35).  Quem é sábio? E quem é louco? Por que sou obrigado a "comer o pão que o Diabo amassou" para sobreviver?
Claudeko Ferreira
Enviado por Claudeko Ferreira em 15/06/2013
Reeditado em 16/11/2013
Código do texto: T4342366
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sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Descaso com a educação


Enviado em 10/11/2013 às 22h56

Descaso com a educação

DIÁRIO DA MANHÃ
PALAVRA DO POVO
O desinteresse dos vestibulandos pelos cursos de licenciatura, demonstra o descaso da sociedade de maneira geral, e de nossos dirigentes e parlamentares de forma mais específica, para com a Educação em todos os níveis e esferas, achando que professor tem que “dar aula”,  que magistério é “sacerdócio”... Vale lembrar que todos os governadores do Brasil assinaram um documento encaminhado ao MEC pedindo a redução do valor do piso salarial do magistério. 
Um claro exemplo desse descaso na esfera Federal é o Programa mais educação, que apesar do nome diminui as atividades pedagógicas em detrimento das atividades recreativas, bem como, investe boas somas em material e paga míseros R$ 80 por mês para monitores/voluntários. E querem que acreditemos que é um programa sério.
Exemplos estaduais e municipais estão aos montes por aí. Doação de tablets para professores ao invés de política séria de valorização salarial e de carreira. É claro que é mais fácil superfaturar as compras do que a folha de pagamento. Nesta pratica nefasta PT, PMDB, PSDB, ...PQP, são todos iguais.
Professor não quer agradinhos, exige salário e respeito. 

Professor: procura-se


Enviado em 14/11/2013 às 21h14

Professor: procura-se

DIÁRIO DA MANHÃ

JULIANO SILVESTRE
Na semana passada, a Universidade Federal de Goiás (UFG) realizou a 1ª fase do seu vestibular 2014 com mais de 30 mil inscritos. Talvez, o fato mais importante a ser analisado, e que passou despercebido para muitos são as concorrências dos cursos de bacharelado e licenciatura.
Medicina e Engenharia Civil mais uma vez seguem no topo da lista como os mais concorridos, e na “lanterna” da tabela encontra-se os cursos de licenciatura. Por que isso acontece?
Já se foi o tempo, em que os cursos de licenciatura geravam mais entusiasmo por parte dos vestibulandos. Com a degradação do nosso ensino, os jovens vão ficando mais longe da carreira acadêmica, dedicando-se aos cursos onde poderá conseguir “status e dinheiro”.
Como falar para um desses jovens se aventurarem na carreira de licenciatura, preparando-se para dar aula na educação básica, se os noticiários que vemos na TV são de dar “arrepios” em qualquer pretensão para se dedicar à docência.
Cursos como Matemática, Física e Química, que junto com o Português formam um quarteto de disciplinas que mais pesam na hora do vestibular, não conseguiram alcançar mais do que três candidatos por vaga. Como os futuros médicos, engenheiros e advogados exercerão suas profissões, se os cursos de licenciatura estão “morrendo”? È um verdadeiro paradoxo essa situação, pois o certo seria a valorização dos cursos de licenciatura para que no futuro não faltem médicos e engenheiros no mercado.
Além da baixa remuneração a qual os professores estão sendo submetidos, encontram-se ainda outros fatores para o desencanto dessa profissão: a falta de autonomia do docente perante aos alunos, a delegação por parte dos pais em querer que a escola eduque seus filhos, as escolas que não possuem nenhuma estrutura, tanto física como material para prender a atenção do alunado, e principalmente a desmotivação do professor, que não vê ânimo para se qualificar e nem melhorar suas práticas pedagógicas.
Com esses fatores chegamos à conclusão que infelizmente, se nada for mudado nesse país continuaremos a sofrer com a falta de professores. O vestibulando só conseguirá ser competitivo se houver ótimos professores na educação básica.
Aquela velha história, de que quase toda a pessoa lembra-se de sua primeira professora, poderá daqui a alguns anos virar “lenda urbana”. Precisamos todos os dias exigir dos nossos políticos que os professores sejam respeitados e valorizados desde o ensino fundamental até a graduação. Pois senão teremos que buscar além de médicos, engenheiros e advogados de outros países. Pois aqui não haverá nenhum professor que queira ensinar o aluno a “pegar no lápis” e a explicar as primeiras operações matemáticas.
Tudo bem que a tecnologia desempenha um papel que antes cabia ao professor, mas até hoje não inventaram um programa que saiba transferir lições de ética, companheirismo e civilidade aos alunos.
(Juliano Silvestre, administrador de empresas com MBA em Marketing e professor do Curso Superior de Produção Cênica no Centro de Educação Profissional em Artes Basileu França – E-mail: ju.castrosilvestre@gmail.com) http://www.dm.com.br/jornal/#!/view?e=20131115&p=20

sábado, 9 de novembro de 2013

PAIS versus PROFESSORES ("É na educação dos filhos que se revelam as virtudes dos pais." — Coelho Neto)





PAIS versus PROFESSORES ("É na educação dos filhos que se revelam as virtudes dos pais." — Coelho Neto)

Sempre me perguntei o que os pais têm contra nós, professores. Seria ciúme ou inveja? As acusações e desrespeitos que lançam alimentam um desconforto que se instala como um pós-guerra em nossas salas de aula. A entrega dos boletins se transforma em um campo de batalha, onde o adolescente se declara inocente, nós, professores, somos os acusadores e os pais, os defensores. Essa relação tridimensional é tão complexa que uma mãe dificilmente consegue ser professora e mãe ao mesmo tempo.

Lembro-me de uma colega de trabalho, professora e mãe, que me contou, com raiva, sobre a inclusão de sua filha na categoria de "estrume". A professora da turma, desequilibrada pelo estresse do dia a dia e humana em suas imperfeições, disse que se os alunos não prestassem atenção às aulas, nunca seriam nada, apenas "estrume" da sociedade. A mãe, por sua vez, prometeu ir até as últimas instâncias para penalizar a colega que humilhou sua filha. É desconcertante ser professor do filho de um colega de trabalho.

Ser mãe é uma coisa, ser professora dos filhos dos outros é outra. Por que uma professora ensinaria, no papel de mãe, aos seus filhos a maltratar seus professores? E se não o fariam conscientemente, fazem-no com comentários desajustados contra o sistema educacional e atitudes exageradamente protetoras contra o colega de trabalho. Em minha experiência como professor, lembro-me de apenas duas alunas cujas mães eram professoras, e eu as admirava por serem cumpridoras de seus deveres e respeitadoras. No entanto, já fui, centenas de vezes, maltratado tanto por filhos de professora quanto por colegas de profissão, exigindo de mim o que elas não conseguiram com seus filhos.

Minha sugestão é esta: se for possível, sejam pais e professores indistintamente. Talvez eu nem esteja conseguindo expressar o que é necessário neste tema: pintar um indivíduo ideal para os dois papéis. No entanto, exemplifico com minha própria vida, descobrindo-me incompetente demais para ser pai e professor ao mesmo tempo, escolhi ser apenas professor. Sim, tenho uma filha, mas a conheci depois de grande, por isso nunca perturbei seus professores. O difícil mesmo é colher o que não plantei.

Quando nossos alunos nos ameaçam e danificam nosso carro, de quem aprenderam? Tínhamos a família tradicional como parceira da escola na educação das crianças! Agora, quais compromissos terá a família moderna, cujos principais se esqueceram que direito são advindos de deveres cumpridos. Então, como essa família moderna pretende ajudar a escola a favor de seus filhos? Fazê-los prosperar e honrar essa instituição tradicional, já corrompida pelas modas, casada com a religião da prosperidade sem se importar em quem tenha que pisar, torna-se, desse jeito, quase impossível.

ALINHAMENTO CONSTRUTIVO

1. A Desconfiança entre Pais e Professores: Origens e Impactos:

Quais os principais motivos que geram desconfiança e ressentimento entre pais e professores?

Como essa relação tensa afeta o processo de ensino-aprendizagem dos alunos?

Que medidas podem ser tomadas para construir uma relação mais positiva e colaborativa entre pais e professores?

2. O Dilema de Ser Professor e Mãe ao Mesmo Tempo:

Quais os desafios específicos de conciliar as responsabilidades de mãe e professora?

Como evitar que o papel de mãe interfira no profissionalismo da professora em sala de aula?

Que estratégias podem ser utilizadas para promover um ambiente de aprendizado positivo para todos os alunos, independentemente de suas relações familiares com a professora?

3. O Impacto do Comportamento dos Pais na Educação dos Filhos:

De que forma o comportamento dos pais em relação à escola e aos professores influencia o comportamento dos filhos?

Como os pais podem contribuir para a formação de cidadãos responsáveis e respeitosos?

Que ações podem ser tomadas para conscientizar os pais sobre a importância de sua participação na educação dos filhos?

4. A Família Moderna e seus Desafios na Educação:

Quais os principais desafios que a família moderna enfrenta no processo de educação dos filhos?

Como conciliar as demandas da vida profissional e familiar com a educação dos filhos?

Que tipo de apoio a família moderna precisa para cumprir seu papel na educação dos filhos?

5. Reforçando a Parceria entre Família e Escola para uma Educação de Qualidade:

Como fortalecer a parceria entre família e escola para garantir uma educação de qualidade para todos os alunos?

Que iniciativas podem ser promovidas para incentivar a participação dos pais na vida escolar dos filhos?

Como construir um ambiente escolar mais acolhedor e receptivo para as famílias?

Lembre-se: A educação dos filhos é uma responsabilidade compartilhada entre família e escola. Através do diálogo, da colaboração e do respeito mútuo, é possível construir uma relação mais positiva e produtiva entre pais e professores, em prol do desenvolvimento integral dos alunos.

otima forma de orientar

PAIS versus PROFESSORES ("É na educação dos filhos que se revelam as virtudes dos pais." — Coelho Neto)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Sempre me perguntei o que os pais têm contra nós, professores. Seria ciúme ou inveja? As acusações e desrespeitos que lançam alimentam um desconforto que se instala como um pós-guerra em nossas salas de aula. A entrega dos boletins se transforma em um campo de batalha, onde o adolescente se declara inocente, nós, professores, somos os acusadores e os pais, os defensores. Essa relação tridimensional é tão complexa que uma mãe dificilmente consegue ser professora e mãe ao mesmo tempo.

Lembro-me de uma colega de trabalho, professora e mãe, que me contou, com raiva, sobre a inclusão de sua filha na categoria de "estrume". A professora da turma, desequilibrada pelo estresse do dia a dia e humana em suas imperfeições, disse que se os alunos não prestassem atenção às aulas, nunca seriam nada, apenas "estrume" da sociedade. A mãe, por sua vez, prometeu ir até as últimas instâncias para penalizar a colega que humilhou sua filha. É desconcertante ser professor do filho de um colega de trabalho.

Ser mãe é uma coisa, ser professora dos filhos dos outros é outra. Por que uma professora ensinaria, no papel de mãe, aos seus filhos a maltratar seus professores? E se não o fariam conscientemente, fazem-no com comentários desajustados contra o sistema educacional e atitudes exageradamente protetoras contra o colega de trabalho. Em minha experiência como professor, lembro-me de apenas duas alunas cujas mães eram professoras, e eu as admirava por serem cumpridoras de seus deveres e respeitadoras. No entanto, já fui, centenas de vezes, maltratado tanto por filhos de professora quanto por colegas de profissão, exigindo de mim o que elas não conseguiram com seus filhos.

Minha sugestão é esta: se for possível, sejam pais e professores indistintamente. Talvez eu nem esteja conseguindo expressar o que é necessário neste tema: pintar um indivíduo ideal para os dois papéis. No entanto, exemplifico com minha própria vida, descobrindo-me incompetente demais para ser pai e professor ao mesmo tempo, escolhi ser apenas professor. Sim, tenho uma filha, mas a conheci depois de grande, por isso nunca perturbei seus professores. O difícil mesmo é colher o que não plantei.

Quando nossos alunos nos ameaçam e danificam nosso carro, de quem aprenderam? Tínhamos a família tradicional como parceira da escola na educação das crianças! Agora, quais compromissos terá a família moderna, cujos principais se esqueceram que direito são advindos de deveres cumpridos. Então, como essa família moderna pretende ajudar a escola a favor de seus filhos? Fazê-los prosperar e honrar essa instituição tradicional, já corrompida pelas modas, casada com a religião da prosperidade sem se importar em quem tenha que pisar, torna-se, desse jeito, quase impossível.

ALINHAMENTO CONSTRUTIVO

1. A Desconfiança entre Pais e Professores: Origens e Impactos:

Quais os principais motivos que geram desconfiança e ressentimento entre pais e professores?

Como essa relação tensa afeta o processo de ensino-aprendizagem dos alunos?

Que medidas podem ser tomadas para construir uma relação mais positiva e colaborativa entre pais e professores?

2. O Dilema de Ser Professor e Mãe ao Mesmo Tempo:

Quais os desafios específicos de conciliar as responsabilidades de mãe e professora?

Como evitar que o papel de mãe interfira no profissionalismo da professora em sala de aula?

Que estratégias podem ser utilizadas para promover um ambiente de aprendizado positivo para todos os alunos, independentemente de suas relações familiares com a professora?

3. O Impacto do Comportamento dos Pais na Educação dos Filhos:

De que forma o comportamento dos pais em relação à escola e aos professores influencia o comportamento dos filhos?

Como os pais podem contribuir para a formação de cidadãos responsáveis e respeitosos?

Que ações podem ser tomadas para conscientizar os pais sobre a importância de sua participação na educação dos filhos?

4. A Família Moderna e seus Desafios na Educação:

Quais os principais desafios que a família moderna enfrenta no processo de educação dos filhos?

Como conciliar as demandas da vida profissional e familiar com a educação dos filhos?

Que tipo de apoio a família moderna precisa para cumprir seu papel na educação dos filhos?

5. Reforçando a Parceria entre Família e Escola para uma Educação de Qualidade:

Como fortalecer a parceria entre família e escola para garantir uma educação de qualidade para todos os alunos?

Que iniciativas podem ser promovidas para incentivar a participação dos pais na vida escolar dos filhos?

Como construir um ambiente escolar mais acolhedor e receptivo para as famílias?

Lembre-se: A educação dos filhos é uma responsabilidade compartilhada entre família e escola. Através do diálogo, da colaboração e do respeito mútuo, é possível construir uma relação mais positiva e produtiva entre pais e professores, em prol do desenvolvimento integral dos alunos.