"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

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sábado, 31 de outubro de 2009

EDUCAÇÃO SEM BÚSSOLA ( Educação é mais que mero sentimentalismo, é profissionalismo.)




CRÔNICA

EDUCAÇÃO SEM BÚSSOLA (
Educação é mais que mero sentimentalismo, é profissionalismo.)




POR Claudeci Ferreira de Andrade



            Como opera a educação? Que pensa você de um médico que operou o pé são do seu paciente, pôs pinos, e tudo o mais, ao invés de tratar do quebrado? http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u77526.shtml (acessado em 09/05/2015).

            Confiaria você em um médico que implantou um coração errado, incompatível com o paciente? Assim, a escola pública está atuando cheia de equívocos, também. Embora esses não sejam totalmente letais, a curto prazo, mas podem ser perigosos para os muitos alunos no futuro.             Elegeram-lhe para representante de sala na escola, então ela vai à escola não mais só para estudar, porque líder de classe também cuida de disciplina. Até que um dia, foi repreender o malfeitor que atrapalhava todos na classe, aí o professor, por não saber direito o mentor da bagunça, levou vocês dois para a sala da coordenação. Que tal se o coordenador pedagógico lhes dissessem! — vocês estão suspensos das aulas por uma semana, assinem aqui. Ora, se uma criança vai à escola para aprender através da sistematização, uma semana ausente não seria uma descontinuação fatal? E ao verdadeiro indisciplinado também quanto mais deveríamos dar-lhe aulas, tiram-lhe as aulas (exclusão legalizada)!

            Em outras circunstâncias, a própria escola reclama da falta de participação da família na educação das crianças e ainda culpa os pais porque são tão ausentes à indisciplina dos filhos, agora os profissionais da educação trabalham para a implantação da escola de tempo integral, vão tirar a melhor parte do tempo das crianças que deveriam está na companhia dos seus pais, aprendendo outras lições.  É um erro cirúrgico por equivalência! Se as famílias não servem para educar suas crianças que se eduquem as famílias, ainda objeto de confiança dos menores.
            Há muito a se pensar na educação alimentar dos nossos jovens: sobre o cardápio, a sala de aula como refeitório, a higiene bucal após refeição. Porém já se pensou por que jogam arroz uns nos outros na hora do “lanche”? Será que em casa fazem isso ou o arroz com carne está no lugar errado?
            Posso sugerir que o próprio fato de você está lendo esta crônica, é mais do que evidência, é prova concreta, de que você está preocupado com o que se passa na educação. Fui claro no título. Educação é mais que mero sentimentalismo, é profissionalismo.  Chega de aplicar remédio para amenizar sintomas, enquanto a doença destrói o tecido vital. As muitas contradições evidenciam apenas a falta de um rumo certo!
Claudeko
Publicado no Recanto das Letras em 31/10/2009
Código do texto: T1897315


Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original (autoria de Claudeci Ferreira de Andrade,http://claudeko-claudeko.blogspot.com). Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.

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terça-feira, 27 de outubro de 2009

UMA QUESTÃO PARA ATEU (O que existe dentro do homem que tem sede de Deus?)

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Crônica Filosófica

UMA QUESTÃO PARA ATEU (O que existe dentro do homem que tem sede de Deus?)

Por Claudeci Ferreira de Andrade         

            Eu não sou ateu, eu sou crente num Deus eterno que se recria a todo instante; é físico porque é a essência da matéria; é radiação porque é a essência da luz, e é um Espírito porque é a essência da energia; pode ser o nada também porque é a essência do vácuo. Posso não saber o que Ele é exatamente, mas sei muito bem o que ele não é, apesar de poder ser tudo. Não é onisciente porque pode querer não saber; não é onipotente porque pode querer não fazer; não é onipresente porque pode querer se ausentar de algum lugar. Afinal é a essência do querer e do realizar e vai até a essência da essência. Sem Ele nada se move ou se estagna. Entretanto a igreja continua fabricando ateus, iludidos de crentes, vendendo um Deus constituído dos piores vícios dos humanos, gambireiros, que pechincham sua salvação. Meu Deus não tem sentimentos, apenas sensibilidade a tudo (nenhum ser dotado de sentimentos pode praticar um justo juízo). E não tem como não está na presença dEle! Não há nada além de Deus. Então, Ele está voltado para dentro de Si mesmo e em expansão que cria espaço, numa velocidade que nosso entendimento não alcança. Reconsiderando, como posso saber o que existe além de Deus? Mas, exijo do ateu que saiba o que há para fora de Deus (Como pode algum ser vivo não crer em algo superior ou inferior, qualidade associada só aos mortos?). Pois lhe interessa tanto fugir dEle, que precisa ter um lugar para onde ir. E se já houver algum espaço fora de Deus, certamente é totalmente ocupado por Seus atributos!
            Cito esta frase que me fez lembrar o Sócrates: "Conhece-te a Ti mesmo e conhecerás todo o universo e os deuses, porque se o que procuras não achares primeiro dentro de ti mesmo, não acharás em lugar algum"- frase do Templo de Delfos na Grécia. Concluí que sou um Deus de mim mesmo, por não ser possível me conhecer totalmente, e meu próprio Demônio por não dominar meus desejos ou por ambos os motivos. Eu creio em mim e descreio ao mesmo tempo. Fora de mim, há meu outro eu do qual sou miniatura: o macro. Dentro de mim, apena há meu primeiro eu, o narrador personagem de mim mesmo: o micro. Só preciso consentir ao bom condutor de energia que mova o que está vindo de fora e/ou saindo de dentro! Aí, li também do Eli Vieira: "Sobre conhecer a si mesmo num sentido reflexivo, eu penso que estamos enganando a nós mesmos quando achamos que vamos realizar isso apenas com a introspecção. Você não conhece a si mesmo sentado na sua poltrona dentro de casa, pensando com seus botões. Você conhece a si mesmo quando sai porta afora e vai se deixar marcar pelo açoite e pelo afago do tempo." Então eu reformulo minha pergunta, e agora querendo saber o que existe fora do homem! Mas, já respondo, é exatamente tudo o que iniciou-se dentro dele mesmo!
            Agora aprimoro minha pergunta, e o que existe dentro do homem que tem sede de Deus? Senão o próprio Deus, pois a única sede de Deus é a sede de Si mesmo! Então, o homem existe de dentro para fora ou de fora para dentro? O que é o mundo, é o que está fora do homem ou o que está dentro do homem? Se tudo está fora, então posso participar disso na procura de Deus; se está aqui dento de mim, Ele pode participar de mim, excitando mais ainda minha sede dEle mesmo. Importa-me apenas uma necessidade essencial: Deus. 

Claudeko
Publicado no Recanto das Letras em 27/10/2009
Código do texto: T1889325

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domingo, 18 de outubro de 2009

QUANTO CUSTA UM PROFESSOR? (Jô Soares: "O material escolar mais barato que existe na praça é o professor")



CRÔNICA

QUANTO CUSTA UM PROFESSOR? (Jô Soares: "O material escolar mais barato que existe na praça é o professor")


Por Claudeci Ferreira de Andrade

          

           Um professor vale o quanto se investe nele! Li que “um preso custa ao Estado R$ 1.500,00 não incluindo no preço da mensalidade, os custos anteriores com a polícia, os inquéritos, as perícias, as despesas do Judiciário com promotores, juízos, recursos etc – o que deve dobrar a despesa do erário público para manter o condenado numa penitenciária.” [sic]. ...São gastos, em média, R$ 21 mil por ano com cada preso — nove vezes mais do que o gasto por aluno no ensino médio por ano, R$ 2,3 mil.(http://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/brasil-gasta-com-presos-quase-triplo-do-custo-por-aluno-3283167). (19/04/2015).
           Comparei essas informações com a frase do Jô Soares: "O material escolar mais barato que existe na praça é o professor". Está comprovado mesmo que  é assim, não tem reconhecimento financeiro e nem prestigio social! No dia do professor, o Governo sempre homenageou a categoria com a possibilidade de algum presente, mas quando é um notebook para cada um, a configuração é ultrapassada, mas a intensão é bem atual, diga-se de passagem, é realmente um presente político.
           Na verdade, se o professor não comprar com as economias próprias, seu equipamento didático jamais o terá bom e atualizado. É, pelo menos, alguém lembra! Contudo, há uma verdade que vai mesmo além dessa mera atitude conquistadora. É que o governo está preocupado com os professores, sim, não por causa de qualquer virtude sensacional da nossa parte. Mas, deveras, parece que é a nossa própria loucura, nosso próprio desamparo por nós mesmos, que tem atraído atenção dele. Todavia, isso é tudo? Ou isso é apenas um interesse temporário quando se aproximam as eleições? A atenção dos políticos não passará adiante para mais assuntos, mais prementes e mais dignos, uma vez tenham sido efetuadas as eleições.
           Quem tem maior motivo para homenagear o professor, fazendo-lhe festa em seu dia? Só algumas classes de aluno, mesmo porque os professores não se cansam de pedir:

— No dia do professor está chegando, ninguém não vai fazer festa, não?!

Naquele dia, pois, a maioria do colégio boicotou, alegando que não ganharam homenagem no dia do estudante! Mas, um pirulito não era suficiente(?)! Porém, os professores deviam estar contentes porque geralmente, em seu dia, trabalham pouco, só três aulas para sobrar tempo de distribuir as lembrancinhas, já é um bom presente! Ruim mesmo é ter que suportar os inconvenientes das atuais homenagens dos que fizeram forçados pelas circunstâncias. Outro tipo de aluno que ainda organizam a festa, no entanto fazem pensando neles mesmos. Não convidam os professores, apenas aceitam alguns “penetras ilustres”em sua sala. Fecham as janelas e as cobrem com jornais, eles não querem que vejam o que se passa lá dentro, como vão querer um professor ali? Fecham a porta e põe o som tão alto que não é possível conversar, congratular. Aliás, eles não querem "papo", querem mesmo é dançar as agitadas músicas da atualidade. Eu não me sinto homenageado com as festas deles! Apesar de autorizadas pela coordenação.
           Tudo que espero deles, na verdade, é maior participação nas minha aulas. O objetivo das "badalações" é aquele de sempre: fomentar os baixos instintos. Mas, será que não tenho mais instinto algum! Nem mesmo os de professor que finge gostar de se alegrar com seus alunos! Todavia, não nos condenemos; a política de boa vizinhança também está no preço.
Claudeko
Publicado no Recanto das Letras em 18/10/2009
Código do texto: T1873109

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terça-feira, 13 de outubro de 2009

Minhas Críticas Não Maldosas






PENSAMENTO

Minhas Críticas Não Maldosas

          Um crítico sem conhecimento de causa é apenas um "zóilo". Por isso critico a Educação; em minhas críticas, há sempre muitas sugestões boas. Que pena! Privadas a analfabetos funcionais,  dos tais, o sistema está cheio.
          Talvez entendam isto: Para fazer melhorar não interessa o que está certo, interessa o que está errado.
Claudeko
Publicado no Recanto das Letras em 29/04/2009
Código do texto: T1565852


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Justificando o Meu Caos Profissional




FRASE

Justificando o Meu Caos Profissional

Por Claudeci Ferreira de Andrade
          Não é que sou um professor ruim, apenas me moldei pela maioria  para servir aos fracos por motivo de sobrevivência.
Claudeko
Publicado no Recanto das Letras em 29/04/2009
Código do texto: T1566011


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O Direito de Não Ler ("O homem é o que pensa o dia inteiro. Encha-se alguém de lixo, e tudo que produzirá será monturo."—Ralph Waldo Emerson)




Crônica


O DIREITO DE NÃO LER (O Direito de Não Ler ("O homem é o que pensa o dia inteiro. Encha-se alguém de lixo, e tudo que produzirá será monturo."—Ralph Waldo Emerson))

Por Claudeci Ferreira de Andrade

          Às vezes, eu compreendo por que muitas crianças e adolescentes não querem estudar! E chego a pensar que são eles os sábios da história, pois a alienação deles os faz felizes! E outra, pelo menos são diferentes dos que pensam ser maioral. Quem se atreve chamar de burro os que são livres do cabresto das letras e dos letrados? Pois digo, uma vez alfabetizado, perde-se o direito de não ler. Já que me forçam abrir mão desse direito em nome da cultura, de volta, exijo o discernimento para saber selecionar os bons textos na multidão de lixo que circula por aqui. Que reine a revelação de Gallois: "Se você dá lixo a um computador, nada sairá dele além de lixo. Mas se o lixo passou por uma máquina muito cara, ele será de alguma forma enobrecido e ninguém se atreverá a criticá-lo."
           Então, a linguagem não verbal, por conta dos mesmos objetivos da verbal, também me prende às formas e me deforma. Desta vez, a estética tira a beleza dos meus olhos. Porque a caricatura é ruim. Quem poderá me fazer ver o que apenas me edifica, mas não me solidifica. Quero continuar escorrendo como o líquido fora do recipiente, pois, de certa forma, está livre para transbordar outros obstáculos. Vai longe e quando se fragmentar, uma porção espera pela outra, e num lago de cisnes pálidos se encontram para ficarem juntas,  lá embaixo onde mora o lodo. "O homem é o que pensa o dia inteiro. Encha-se alguém de lixo, e tudo que produzirá será monturo."(Ralph Waldo Emerson)
           Quem se arrisca, mais uma vez, a preguntar-me qual é o sinal da besta do apocalipse? Eu diria prontamente que na testa mora o letreiro e nas mãos os sinais.  Dessa forma, o Satanás toma de conta do corpo inteiro, está tudo dominado, seus pacotes de imundice estão invadindo toda a minha cidadela com o que querem que eu saiba e minhas formas têm que está no padrão midiático: "é proibido ser magro", obesidade é doença, coma isso e aquilo, faça isso ou aquilo, etc. Fora disso, não sou nada, e a televisão  continua a gritar mais alto, e não tem como escapar, e os cegos, os surdos-mudos também têm "Libras" em seu "Braile". Receba.
Claudeko
Publicado no Recanto das Letras em 30/04/2009
Código do texto: T1568756


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A ESCOLA "NINJA" ( Como o polvo que se esconde na tinta sem papel.)


Crônica da vida escolar


A ESCOLA "NINJA" ( Como o polvo que se esconde na tinta sem papel.)

Por Claudeci Ferreira de Andrade
          A escola que busca o aluno em sua casa, dá livro, dá lanche, dá uniforme; aulas de graça e enche o aluno de direitos, cobre-o de presentes, é salário família, é bolsa escola, poupança jovem, provento este, provento aquele e cotas mil, diminuindo assim os seus deveres, não está convencendo por sua competência, certamente precisa de muleta. E só expõe, cada vez mais, a sua nudez! Confundiram escola do "povo" com apenas escola do "polvo", este suja o ambiente com sua tinta mágica, enganando o ameaçador, para fugir ileso! Essa escola é "Ninja", também. Por isso, mata seus professores facilmente substituíveis; o "de graça" não tem valor.
           É como disse A. Ganivet: "Construir sobre a vontade de uma multidão é loucura; a vontade de um povo é como um relâmpago que dura um segundo." O povo sempre vence, mas está quase sempre errado! Vejam o que se tornou a escola para todos; palanque político, espectador fácil! Que contra senso mora nela, ao mesmo tempo que pretende preparar seletos para produzir com qualidade e ganhar a concorrência do mercado, faz a mistura da facilidade com estranhos atalhos, nivelando todo mundo por baixo! Afinal o que queremos? E Por que eu ei de querer ser melhor por ter três cursos superiores e uma pós-graduação lato-senso, se sou professor só para separar brigas de aluno em minha classe. E olha que não estudei artes marciais e nem para ser judoca, por isso me sinto incompetente mesmo assim.  Por que as escolas não brigam por cliente? Não imprimem aquela disputa beneficiadora em busca do conhecimento? Mas, basta facilitar a disciplina e afrouxar os critérios de avaliação e virão os montes! É só diploma o que o povo interessa! 
           Qual é a visão vanguardista do aluno moderno ao levar o seu aparelho celular para a escola? Que contribuição o pai trabalhador dá ao filho, presenteando-lhe um Smartphone de última geração, como suborno para motivá-lo nos estudos? Sem o manual dos bons costumes, a tecnologia atrapalha e emburrece. Foi em uma aula de Língua Portuguesa que os pedi para usarem seus aparelhos proveitosamente. Naquela aula, iriamos fazer um vocabulário com umas palavras parônimas e homônimas, pelo menos serviu para eu confirmar minhas suspeitas, eles não querem é fazer nada mesmo. usaram as desculpas que não tinham internet, não tinham um aplicativo capaz e foram tantas despistadas que nem começaram. Mas, eu os cobrei dizendo que deviam fazer por merecer o lanche. Porém não adianta incentivo algum, a tendência é mais forte!

Claudeko
Publicado no Recanto das Letras em 30/04/2009
Código do texto: T1568765

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UM VICIADO DENUNCIANTE! (Assim o veremos com a efetivação da redução da menor idade penal)







CRÔNICA


UM VICIADO DENUNCIANTE! (Assim o veremos com a efetivação da redução da menor idade penal)

Por Claudeci Ferreira de Andrade
          

              Só tem o direito de apedreja o culpado quem estiver sem pecado. Então, se um fumante ama realmente alguém, eu não sei o que é amor, pois nem ama a si mesmo! O que um suicida tem a nos oferecer (fumaça envenenada)? Sem o amor próprio, sem referencial, como pode me amar!
            O denuncismo desenfreado, estimulado e favorecido não mata o desejo de vingança de muitos moderninhos. Os comuns querem falar com o diretor ou responsável, denunciar para qualquer um não surte o efeito desejado. Pais denunciantes na escola são tão parciais assim: coam formigas e engolem sapos?! Lá são os "bam-bam-bam", aqui, no mundo dos não mestrados, são chamados de x9, caguetas, dedos-duros, ninguém cede, a lei é outra, e denunciam-se coisas que por elas vale a pena morrer.
           Acho que alguns são conduzidos para atender aos caprichos de vingativos, outros só viram o alvoroço, porém também fazem relatórios. São mensageiros sem mensagem e escritores de sua imaginação! Por que não falam mal e os chamam de exemplos inadequados os que dantes a sociedade tradicional já os discriminava? Agora, depois da Novela "Babilônia" e o casamento gay, pode-se o que não se podia! Para o ambiente escolar, são muitos os fumantes e pederastas, entre os alunos, educadores e visitantes, isso não é problema, estão na moda, então se isso não é problema, nunca foi. Mas, um professor velho, com as motivações carnais prejudicadas, restando-lhe apenas os aspectos espirituais para manter-se vivo, este sim é alvo ideal do apedrejamento, pela sua aparência enrugada, a voz já roca e ilegível, o sorriso um tanto desbotado e desfigurado pela dentadura sem manutenção, não se presta nem para xingar os que lhe sacolejam, pois não valorizam sua revolta. Até porque são tantas as suas brincadeiras desfocadas no tempo e no espaço. Todavia, por uma coisa é visto: ai dele se usar frases ambíguas com conotação sexual aos de menor: É "Velho tarado". Eles me ameaçam por aquilo o que mais gostam e veneram, a alegria de "ficar". Aos guardiões da cortina de fumaça importa punir severamente um adulto que tem dinheiro para pagar fiança do que um de menor abusador, mas protegido por outros adultos a serviço da concorrência.  E desconsideram-se o fato de que todas as frases normais da conversação do cotidiano dos comuns oferecem certo grau de ambiguidade, depende da interpretação do interlocutor e as mentes cozinhadas pela cultura da "telinha quente", só veem o que querem.
           As insinuações poderão ser desfeitas facilmente, e as conversas continuarão sérias, como devem ser, se o interlocutor interpretá-las a seus nobres intentos. "Uma pessoa pura de coração vê virtude e pureza em tudo; mas uma pessoa cujo próprio coração é maligno e descrente, acha maldade em tudo, pois sua mente impura e seu coração rebelde pintam assim tudo o que ela vê e ouve" (Tito 1:15 BV).
             Fumante, denunciante e falso moralizante! O que tem a ver? Só a rima dos que não amam ninguém! A escola inclusiva acoita tudo, e mata alguns para salvar sua "moral"! Quanto mais leis, mais transgressão, e também aumenta o número de cagueta! Assim o veremos com a efetivação da redução da menor idade penal. Talvez eu encontre um buraco na lei, onde possa meter minha cabeça de avestruz. Sobretudo não quero ser fumado!!!

Claudeko
Publicado no Recanto das Letras em 01/05/2009
Código do texto: T1569421

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