"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

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sábado, 28 de janeiro de 2012

O INFERNO É PARA TODOS, ESCOLA PÚBLICA TAMBÉM! ("O céu tem muros e rígidas regras de imigração, Quem tem política de portas abertas é o inferno." — Donald Trump)


Crônica

O INFERNO É PARA TODOS, ESCOLA PÚBLICA TAMBÉM! ("O céu tem muros e rígidas regras de imigração, Quem tem política de portas abertas é o inferno." — Donald Trump)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Em um mundo onde a omissão da verdade é tão pecaminosa quanto a prática do mal, encontro-me em uma encruzilhada. Vejo os portões do céu guardados pelos elementos do inferno, barrando a entrada dos amantes do tradicional e das coisas padronizadas. Pergunto-me, qual é o valor de um céu vazio ou de um inferno superlotado?

O sofrimento do céu é destinado aos vivos, enquanto o descanso do inferno é para os mortos. Aqui, os segmentos religiosos se fundem nas chamas frias do inferno ou no vapor quente do céu. No final, todos desfrutam de sensações equilibradas no seio da terra.

Antes de desmoralizar alguém de quem não gosta ou de prescrever um destino por vingança, assista ao filme de Alain Corneau: "Crime de Amor". Lembro-me de que se uma pessoa perde a honra, então não tem mais nada a perder. E se não tem nada a perder, é uma pessoa perigosa, torna-se um "homem bomba" facilmente.

Cuidado, difamadores, perseguidores, malfeitores, praticantes de bullying e denunciadores para não achar quem faça o mal! Pois, um dia é do caçador, o outro, é da caça. Mesmo assim, tantas vezes, fui ameaçado de morte por alunos analfabetos funcionais que se julgavam cheios de direitos, indisciplinados de notas baixas, estudantes no turno noturno ou das trevas, eles não sabem a lição de casa. Eu também não, ainda estou completamente perdido, a não ser que o bem vença o mal! Mas, já não aguento mais esperar pelo final.

Tudo em uma Unidade Escolar promove o espírito de competição, mesmo sendo diferente daquela como existe na natureza em que um come o outro só para matar a sua fome. Nós, professores, entramos na competição a fim de parecer melhores, ou seja, por vaidade. Mesmo em companhia e com objetivos iguais, os professores entre si também negativamente se unem como polos de forças opostas: Antítese do politicamente correto, e vivem miseravelmente desconfiados!

No seu inferno está meu céu, nem preciso morrer tendo o propósito de adentrá-lo, porém no seu céu está meu inferno, morro nele a cada dia. Minha prática é a semântica destas palavras de Marco Aurélio: "O melhor modo de vingar-se de um inimigo, é não se assemelhar a ele". Estar na direção oposta de quem pretende me usar com disposição de se dar bem na vida, já é de grande felicidade. É de minha índole lutar para viver, então reafirmo que quem morre sem reagir não amou a vida.

Esta crônica é um reflexo de quem viveu os acontecimentos descritos e transmite uma mensagem impactante aos leitores. A vida é uma batalha constante, mas a verdadeira vitória está em manter a nossa integridade e humanidade intactas.


sábado, 21 de janeiro de 2012

PRONTO PARA O FIM DO MUNDO ("Uma pessoa continua a trabalhar porque o trabalho é uma forma de diversão. Mas temos de ter cuidado para não deixarmos a diversão tornar-se demasiado penosa." Friedrich Nietzsche)



Crônica

PRONTO PARA O FIM DO MUNDO ("Uma pessoa continua a trabalhar porque o trabalho é uma forma de diversão. Mas temos de ter cuidado para não deixarmos a diversão tornar-se demasiado penosa." Friedrich Nietzsche)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

          Não sou professor reprovador, sou para ensinar. Como meus alunos se protegem exageradamente da reprovação, erram o alvo e são promovidos assim mesmo, sem o aprendizado necessário, promovendo a "farra do boi"! Tudo isso porque as estatística são mais sérias, gerando verbas para a unidade escolar!
          O parasita se adapta às mudanças do hospedeiro. Eu sou o parasita, comendo às custas deles, afinal sem os alunos, sequer tem professor e nem a tal escola pedagogicamente "correta"! É o que dizem, e eu acredito piamente! Por que um hospedeiro prejudicaria seu parasita e vice-versa? Somos companheiros mutualistas! "Manda quem pode, obedece quem tem juízo". E conveniência é o segredo do sucesso ou, pelo menos, da permanência!
          Temos de suportar alunos sem escrúpulo e de famílias abusadoras! Muitos deles têm o atrevimento de bisbilhotar as entranhas e intimidades da vida do professor. Perguntam-me sempre: Por que não tenho filhos; Nem mesmo tenho esposa; como vivo; quanto ganho; se ainda "dou no couro". Por isso, eles riem, debocham e "brincam" comigo. Tudo é normal quando sou eu o palhaço sabatinado. Mas... eles são sensíveis demais, ofendem-se facilmente. E a escola insiste em perguntar-lhes hoje o motivo da falta no dia anterior! Mais uma vez, é o professor fazendo o papel de palhaço com o diário de chamada na mão, procurando o número de código do motivo que combina. "Quem fala o que quer, escuta o que não quer"! Oxalá eu não mereça o castigo deles por isso que digo, sem piedade, deixemos só eles falarem-me asneiras mil!
          Numa dessas investidas, eu respondi àquela classe de segundo ano, que de forma nenhuma estava casado e, quando quisesse um filho, iria alugar uma barriga, pois já tinha dinheiro suficiente a esse fim. Então, Ali, uma tal aluna, mãe de família, se candidatou pronta e voluntariamente, essa que, perante toda a classe vivia exibindo seus dotes progenitores, com uma certa apreciação da maioria, mas dessa vez, tampouco pôde impedir  os colegas presentes de lhe zoar em fortes zombarias, e a classificaram vulgar. No calor do burburinho, também falei do meu desejo de trocar a faxineira e, pagava muito bem por um serviço completo, ela, não percebendo a ambiguidade maliciosa e intencional, também se interessou, foi quando enfatizei sobre o termo: "serviço completo" incluindo a massagem no patrão, PARA SUPORTAR O ESTRESSE DE PROFESSOR. O meu tom zombeteiro deixava claro que tudo aquilo era uma brincadeira à moda deles, porém, nesse instante, ela, bipolar, se ofendeu e me denunciou à direção do colégio, esta, por sua vez, aplicou-me mais uma penalidade de duas faces carrancudas. Porque também o "dono" da moça me xingou e me ameaçou pela Facebook. Depois disso, nem precisará outra lição, basta essa, serei mais sério com meus alunos, assim jamais continuarei assinado relatórios de advertência  que ficará nos "anais" da história do colégio, para meu descrédito. Você achou pouco?! Eles não têm penalidade alguma por dizerem coisas piores a meu respeito. Tipo: ameaça de morte, difamação, xingamentos, injúrias, calúnias e escárnios: malfazejos mil.
          Portanto, com toda a classe, eu anuncio meu anseio pelo o ameaçador "Fim do mundo", ou melhor, o fim dessas metodologias educacionais passíveis de desrespeito. No céu ou no inferno, terei outro tipo de aluno, e apesar da idade serei uma nova pessoa, ou apenas diferente, talvez o "bobo alegre" de então será o taciturno doravante, se der tempo, é claro, e se os ameaçadores não me matarem antes. Conheci um professor assim no IEG, foi professor de minha esposa, no magistério (1999); parecia-me ter o respeito dos alunos, apesar de nem conhecer a sua dor, porém qualquer dor é melhor que esta, quero ser semelhante com os de sucesso. Adotarei a postura do fim do mundo ou apenas o fim de meu mundo. A certeza mais dolorida é que a vaca aflita ao matadouro sente cheiro de sangue fresco, mas sem retorno. Estou cansado de ser o centro das acusações. APAGUEM-ME, porém nunca DESSE JEITO, ASSIM, DÓI EM VOCÊS TAMBÉM! Quem morre sem reagir não ama a vida!
Claudeko
Enviado por Claudeko em 22/11/2011
Reeditado em 21/01/2012
Código do texto: T3350986


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sábado, 14 de janeiro de 2012

O "RABO PRESO" TEM UM ALTO PREÇO (O maior erro do ladrão é achar que todo mundo é otário, sendo ele o único...)


Crônica

O "RABO PRESO" TEM UM ALTO PREÇO (O maior erro do ladrão é achar que todo mundo é otário, sendo ele o único...)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Era uma vez, eu, um professor que acreditava ter vivido todas as adversidades possíveis na escola. Mas, como um bom enredo de vida, sempre há espaço para surpresas. A mais recente veio na forma de uma "pegadinha" orquestrada por duas alunas do Ensino Médio.

Num dia comum, fui convidado por elas para uma visita rápida à biblioteca durante a aula. A desculpa: Mostrar-me um livro. Enquanto me ausentava, outras alunas aproveitaram a oportunidade para alterar as anotações em meu caderno de vistos, que havia ficado na sala de aula. Marcaram a favor delas, como se tivessem direito a algo que não haviam conquistado.

Um episódio semelhante ocorreu no Ensino Fundamental. Uma aluna do sétimo ano "A" subtraiu meu caderno de anotações de dentro da minha mochila enquanto eu escrevia no quadro. A surpreendi com o caderno nas mãos, como se estivesse abraçando o próprio Capiroto, ao se afastar da minha mesa.

No primeiro caso, percebi a diferença entre os "xis" que elas fizeram e as "cruzinhas" que eu costumava fazer para validar as tarefas bem cumpridas dos alunos honestos. A tonalidade da tinta da caneta também era diferente. Ao descobrir, decidi não fazer alarde. No segundo caso, recuperei o caderno com ameaças de reprovação, mas não a reprovei. Em ambos os casos, decidi não tomar medidas disciplinares. Afinal, quem sou eu para interferir no destino delas?

A classe, incrivelmente, fingiu que nada viu. Ninguém denunciou as culpadas. Talvez por medo, amizade, cumplicidade, não sei. Mas a passividade tem seu preço, e eu estava disposto a pagá-lo, junto com os omissos.

Como no comércio, onde o comprador só paga quando recebe o produto ou o serviço, deixei que levassem o produto do furto. A dívida ficou para elas pagarem ao tribunal universal. Não fui eu quem foi prejudicado, então, quem se sentir lesado que cobre justamente o que lhe pertence. E que a justiça seja feita.

Elas vão "comer, por duas vezes, o pão que o Diabo amassou". Primeiro, por terem enganado a si mesmas tentando me enganar. Segundo, por contarem para os outros seu plágio como indicador de esperteza. Se eu me mostrasse esperto demais, "nunca enganável", aliviaria seus sofrimentos, igualando-me a elas. E a lição não ficaria completa.

Esta, sim, é a função de um professor: não querer ser Deus, especialmente nesses casos. E assim, caro leitor, encerro esta crônica, refletindo sobre os acontecimentos que vivi e transmitindo a você uma mensagem impactante: a verdadeira sabedoria está em saber quando agir e quando deixar que a vida siga seu curso, pois cada ação tem uma reação, e cada escolha, uma consequência.

ALINHAMENTO CONSTRUTIVO

1. Compreendendo as Situações:

Comparação: Descreva as duas situações em que o professor teve seus materiais de trabalho alterados por alunos. Quais as similaridades e diferenças entre elas?

Motivação: Qual a possível motivação das alunas para terem agido dessa forma? O que as levou a acreditar que essa atitude seria vantajosa?

2. Reflexão sobre as Ações:

Reação do Professor: Explique a decisão do professor de não tomar medidas disciplinares nos dois casos. Quais os motivos que o levaram a essa escolha?

Consequências: Que tipo de consequências, a curto e longo prazo, as alunas podem enfrentar em decorrência de suas ações?

3. Atuação do Professor:

Papel do Professor: Qual o papel do professor em situações como essas? Como ele pode lidar com alunos que tentam se beneficiar de forma desonesta?

Ensinamento Moral: Que tipo de lições o professor espera que as alunas aprendam com essa experiência? Como ele pode contribuir para que elas reflitam sobre suas ações?

4. Discussão e Debate:

Compartilhamento de Experiências: Você já presenciou ou vivenciou algo similar em seu ambiente escolar? Como a situação foi resolvida?

Dilema Moral: O professor agiu da maneira correta? Como você teria lidado com essa situação? Quais fatores você consideraria ao tomar sua decisão?

5. Considerações Finais:

Visão Crítica: Qual a sua opinião sobre o comportamento das alunas? Como essa atitude se relaciona com os valores éticos e a formação de cidadãos responsáveis?

Aprendizado e Reflexão: Que lições podemos tirar dessa história? Como ela pode nos ajudar a lidar com situações desafiadoras no ambiente escolar e em outros contextos da vida?

Lembre-se:

Ao responder as questões, utilize exemplos concretos do texto para fundamentar seus argumentos.

Reflita sobre os diferentes pontos de vista e busque construir uma argumentação crítica e consistente.

Compartilhe suas ideias com seus colegas e participe de um debate construtivo sobre o tema.

Bastante interessante suas colocações sobre o incidente! Do que conseguem ser capazes para se beneficiarem das próprias falhas, não é? Beijos...Bom dia!

sábado, 7 de janeiro de 2012

"A BRECHA DIVINA" (Sodomitas modernos — e o ânus tornou-se um órgão sexual?)



"A BRECHA DIVINA" (Sodomitas modernos — e o ânus tornou-se um órgão sexual?)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Vasculhando a plataforma YouTube, procurando uma música qualquer, então me deparei com a Funkeira MC Kátia com sua "pérola" musical, na qual o narrador personagem apresenta uma inovação sexual, de causar inveja ao "Kama Sutra" ("Dou Meu C... de Cabeça pra Baixo"). Fiquei abismado. Confira: (http://www.youtube.com/watch?v=PJK_gI5hyRY) (acessado em 18/03/2024).

Esse vídeo me fez pensar na ideia de compreender a atração que o "BUMBUM" exerce sobre todos os olhares erotizados pelas mídias. De forma similar ao comportamento dos cachorros, não perdem uma sequer oportunidade de cheirar o ânus do outro. Já observei meus alunos, que parecem viciados em observação, tentando pegar-me olhando para as nádegas das alunas quando elas se levantam. Concordo com o argumento do professor e filósofo Clóvis de Barros Filho, expresso no programa do Jô: "Sentir desejos não é objeto da moral, mas sim o que fazemos com esses desejos. Eles se manifestam sem que possamos controlá-los. Ter apetite é uma coisa, mas existe a moral, que nos oferece a possibilidade de controlar nossos apetites. Portanto, eu só toco os glúteos de quem me dá autorização". http://www.dailymotion.com/video/x21vv4c_o-filosofo-clovis-de-barros-filho-no-jo_tv (acessado em 18/03/2024).
Os descontrolados num impulso de ciúmes possessivos me olham pecaminosamente medindo-me com sua régua. Todavia, eu não preciso cheirar a ânus de ninguém para saber que é doente; suas intenções já me bastam: Resisto aos costumes de cachorro, entretando é inevitável uma olhadela curiosa.
Quando denunciaram o professor de ciências, enquanto falara dos órgãos reprodutores, em sua instrutiva aula, inspirou-me a seguinte pergunta: por que o ânus é tão perto da vagina, uma possibilidade de errar o encaixe na hora "H" ou uma sugestão natural? (Anal)isando vantagens e desvantagens, vi uma orientação natural, pela busca da felicidade aos humanos. Agora veio outra confusão em minha mente: Qual motivo Deus destruiu as cidades Sodoma e Gomorra, se a próstata ("Ponto G" masculino) é na entrada do reto? Seria por falta de higiêne, pois seus moradores não faziam "xuquinha" (enema)? Ou será que Ele terá de destruir a atual, ou melhor, a anal geração a fim de mostrar justiça? Não?! Então, eu não sei mais o que é sexo de qualidade e muito menos, conheço a justificativa Divina para a tamanha complacência atualmente! É esse o reinado ou a simples dispensação da carne? Os moderninhos assinam uma autorização, em nome do controle de natalidade, para serem felizes, cada vez mais em doses maiores de aventuras extravagantes, sem a responsabilidade de alimentar e educar a prole! "Isso acontece porque a região do ânus é repleta de terminações nervosas, que, quando estimuladas adequadamente, são capazes de dar imenso prazer". Mas, obviamente não gera filho. ( http://fortissima.com.br/2014/11/05/descubra-o-que-e-sodomismo-e-qual-relacao-com-o-sexo-anal-14672305/ ) — Acessado em 18/03/2024.
A relação anal parece ser tão satisfatória por si só que um homem se envolve com um travesti de forma enganosa e plenamente satisfeito, como se estivesse com uma mulher. (M. Butterfly é uma produção cinematográfica estadunidense, do gênero drama, lançado em 1993, dirigido por David Cronenberg. É baseado na peça teatral do escritor David Henry Hwang, que por sua vez, baseou sua obra na história real do diplomata francês Bernard Boursicot e Shi Pei Pu, cantor da ópera de Peking, ambos acusados e condenados por espionagem pelo governo francês.)
Li sobre a tendência dos humanos em imitar o sexo agressivo dos animais, buscando alcançar sua suposta felicidade, e os animais já fazem preliminares orais e anais! Perguntar a um homem sobre sua preferência por sexo anal pode gerar ambiguidade, mas quando se trata de uma mulher considerada habilidosa, é frequentemente vista como uma honra; ser rotulada como "completa", até mesmo muitas puritanas religiosas, já começam a aceitar tal prática em busca de aceitação social. Além disso, muitas igrejas ensinam que a ruptura do hímen deve ser reservada ao casamento. Então os jovens rebeldes que fazem tudo de trás para frente continuam mascarados frequentando normalmente a igreja.
Em uma ocasião (anál)oga aos tempos sodomitas, uma senhorita da igreja, vendo a minha timidez ao lidar com a tal moda, brincando comigo, ou zombando de mim, disse-me gostar mais de sexo oral e muito pouco de sexo anal, e me explicou, porque uma frequência de hora em hora é melhor que de ano em ano. Talvez fosse apenas uma ironia bem elaborada ao usar o trocadilho. O resultado dos deboches ficou evidente quando eu lhe disse, no mesmo tom, que preferia sem(anal)! Perdi a falsa amizade dela. Se Deus não brecar essa "degradação" crescente, terá que aceitar as relações sexuais como ritual de adoração como nos templos da Babilónia. Na verdade, sexo e fanatismo estão muito ligados, pela performance e o esbanjamento!
Agora me pergunte: Se o sexo anal é essa coisa horrível, dolorosa e humilhante que eu quero que seja, então por que insisto com minha esposa, muito amada e respeitada, por quem me sinto dignamente atraído, por essa repetida experiência sob ameaça de taxá-la incompleta e, por vezes, de ir procurar prostitutas, quando não servido em casa? E ela também insiste que eu faça o exame da Próstata no toque, quebrando a barreira dos meus pudores anais, se posso me prevenir de outras formas mais honrosas? Seria vingança?
Assim veio o "novembro azul" para o homem ir ao médico: nobre motivo de se deixar examinar o ânus em busca do câncer, mas se não o encontrar, sobra o prazer do toque apenas e a alegria da saúde! Como pode uma pessoa de mente suja ter uma consciência limpa? "Deus não liga para sodomia, pois já cresceram e se multiplicaram o suficiente.

sábado, 31 de dezembro de 2011

CONSCIÊNCIA CONCEBÍVEL APÓS A MORTE (Por que um artista só alcança o ápice de sua fama depois de morto?)


Crônica
 CONSCIÊNCIA CONCEBÍVEL APÓS A MORTE (Por que um artista só alcança o ápice de sua fama depois de morto?)

 Por Claudeci Ferreira de Andrade

          Um artista alcança o ápice de sua fama quando morre, daí começa uma eternização difusa de tudo que ele foi encarnado, porque seu espírito toma posse de muitos receptores, como ondas hertzianas, recebida por rádio. Parece-me que somos estações transmissoras de ondas eletromagnéticas invariáveis, quando dormimos, senão não teria a sabedoria eterna de Deus, e pessoas em diferentes partes do mundo não teriam as mesmas ideias. E depois de mortos, elas continuarão em outros instrumentos ativas. Quem tem mais interesse em meu sucesso, senão eu mesmo? Esta é mais uma prova de vida pré-consciente após a morte, e existência de um Deus magnetizador. Você gosta de um artista se for a sintonia dele. O seu cérebro vivo será mais ainda minha cidadela quando eu morrer, é claro, pois é assim para entender sobre o que ainda não entendeu de meu trabalho, darei explicações melhores, pois o universo não tem barreiras para a comunicação, independente de idioma, pensa-se na língua materna. O que pensamos, pensam os E.T. Após minha morte estarei disponível no etéreo para "Download". Só uma boa conexão é necessária: a vida!
          Por isso, também, quando matamos uma mosca perturbadora, vem outra em seu lugar. Nunca acabarão nossos inimigos, mesmo depois de mortos, sempre acham um instrumento de carne e osso para tocar o terror na direção dos meus preservadores. Sendo assim, chego à conclusão seguinte: o nosso pensar é determinado, e traz o ranço dos nossos ancestrais, como o desenho do que faço, uma extensão da obra. O tempo e o espaço entre o berço e o caixão de uma pessoa é apena um pontapé na bola que já vem quicando em nossa direção de eternidade a eternidade. Se alguém não devolver a bola ao jogo ou atrapalhar outro a devolvê-la, sairá mais cedo da partida: morre, infeliz! (Ecl. 7:17 BJ).
          Talvez, os humanos tenham orgulho demais para serem vistos louvando e prestando homenagens a seus ídolos vivos. É uma forma atroz de se comportar. As formiguinhas inóspitas que não quiseram receber a cigarra talentosa não pensavam nas melodias do próximo verão! 
Matar um homem é quebrar um rádio, outros se engravidarão e parirão ondas hertzianas para não se perder a mensagem.
Claudeko
Enviado por Claudeko em 13/11/2011
Reeditado em 30/12/2011
Código do texto: T3333049

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sábado, 24 de dezembro de 2011

O ROMÂNTICO OU O VALENTÃO CIUMENTO? ( Eu entendo as mulheres, querem também a malandragem dos homens)


Crônica

O ROMÂNTICO OU O VALENTÃO CIUMENTO? ( Eu entendo as mulheres, querem também a malandragem dos homens)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

          Os homens fizeram de si mesmos monstros, e das mulheres, suas presas fáceis quando brincavam de "pega" - "esconde". Mas, elas levam muito a sério a seleção de seus parceiros, para qual põem os otários em (dis)putas por elas, descobrindo o mais forte e saudável, o acasalamento é certo, embora quase sempre vence no teste de força o mais feio, casam-se, viciam-no, depois prendem o seu brutamonte (Maria da penha com certeza), recebendo o "Auxílio Reclusão", talvez por isso a maioria das mulheres gostam de bandido. E os mais delicados, frágeis e românticos, certamente os mais bonitinhos ficam tratados aos favos de mel na cama delas. No fundo, elas preferem na dança do acasalamento os saltitamentos em um ringue. Sempre foi assim, na vida real, elas escolhem uns para trabalhar e sustentá-las e aos filhos e outros para amar e SE DELEITAR, mesmo que seja às escondidas. Qual mulher não tem o outro, pelo menos mentalmente ou virtualmente? E não me digam sobre elas, trabalhadoras empresárias, não precisar disso como recompensa, pois o dinheiro delas nunca presenteia o companheiro oficial. só os amantes desfrutam, ai dele se também não for amante!
           Um cachorro rói seu osso até não querer mais; abandona-o. Mas, se outro cão interessar-se por aquele osso desprezado, o proprietário de outrora o enfrenta para não repartir seus restos. Quem confia num ser humano que mata o seu semelhante tentando preservar o que não quer mais ou não lhe serve mais? Assim procedem os valentões, marcando seu território, querendo exclusividade impossível, expulsam os seus rivais e continuam se lambuzando no odor de sua mulher objeto. Quão sofrido é levar a vida toda espantando urubus sem querer largar a carniça!
           Por isso, maridos matam suas mulheres e os amantes delas, mas em compensação, em um bom número dos casos, as esposas estão envolvidas, direto ou indiretamente, no assassinato do marido. Casamento é algo assim: jogo financeiro, ou melhor, uma sociedade em que os sócios estão sempre prontos para tirar proveito um "em cima" do outro. Sintetizo esta crônica reflexiva com as palavras do Eduardo Galeano: "Vivemos em plena cultura da aparência: o contrato de casamento importa mais que o amor, o funeral mais que o morto, as roupas mais do que o corpo e a missa mais do que Deus".
Claudeko
Enviado por Claudeko em 13/11/2011
Reeditado em 23/12/2011
Código do texto: T3332987

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