"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

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sábado, 19 de janeiro de 2013

PROFESSOR RUIM, COORDENADOR BOM, ALUNO ESPERTO ("Todas as pessoas cruéis descrevem-se como modelos de sinceridade." — Tennessee Williams)



Crônica

PROFESSOR RUIM, COORDENADOR BOM, ALUNO ESPERTO ("Todas as pessoas cruéis descrevem-se como modelos de sinceridade." — Tennessee Williams)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

          O professor "ruim", sem imposição, deixa o aluno fora da sala na hora de sua aula. O coordenador "bom" é aquele que inspeciona, o tempo todo, nos corredores do colégio, tangendo alunos para dentro da sala de cada um. E o aluno "esperto" é aquele driblador do sistema, usando o comportamento mais bizarro possível, e ainda se justificando com desculpas bem elaboradas.
          Quando o professor fala dessa (de)gradação, ora joga o aluno contra a coordenadora, ora, esta contra o aluno. Então, ele se une ao adversário alternativo para ir contra a ameaça comum e iminente. Argumentos compatíveis (Professor ao aluno): — "Muitos coordenadores estão nesta função, porque jamais dão conta da sala de aula, agora querem ensinar-nos a dar aulas". Responde o aluno ao professor: — "essa coordenadora é chata, nem tem o que fazer, a não ser correr atrás de aluno"!
          Quando o aluno fala dessa (de)gradação, ora joga o professor contra a coordenadora, ora, esta contra o professor. Então, ele se une à adversária alternativa para ir contra a ameaça comum e iminente. Argumentos compatíveis (Aluno à coordenadora):  — "Já fiz minhas tarefas, esse professor não está passando nada, é melhor aqui fora a assistir à aula desse velho caduco que nunca sabe nada"! Responde a coordenadora ao Aluno: — "É triste, saber que o professor tampouco tem um planejamento. Até os alunos percebem! Eu fico com vergonha. E pergunto por que vocês estão fora da sala, e o professor nem sabe"!!!
          Quando a Coordenadora fala dessa (de)gradação, ora joga o professor contra o aluno, ora, este contra o professor. Então, ela se une ao adversário alternativo indo contra a ameaça comum e iminente. Argumentos compatíveis (Coordenadora ao professor): — "O professor deve passar outra atividade enquanto dá visto nos cadernos, e tem que ir à carteira do aluno, para não ficar aquele monte de urubus em cima da carniça. A gente chega na porta e nem vê o professor sentado à mesa". Responde o professor à coordenadora: — "Esses alunos de forma nenhuma vêm estudar, entram e saem sem controle algum, são os alunos muriçocas, lancham e voam". 
          Recentemente aconteceu em uma das minhas aulas no segundo ano "D", quando a vice-diretora mandou o aluno, por estar atrasado e ter pulado o portão para dentro da unidade, sair, então ele cismou em não sair; assim sendo, de modo algum podia ficar assim tão feio, a "autoridade" resmungou, deu uma voltinha, pediu desculpas e o deixou quieto. O transgressor sem mérito prevaleceu. Assim ensinamos a eles: façam as suas vontades, o Cliente sempre tem razão. Entrem e saiam quando bem entenderem. Tudo faz parte do drama. Logo, alunos ficam mais fora do que dentro da sala se vingando dos seus professores chatos, pois a coordenadora dá bronca no "teacher". Que sentimento é esse, com o qual eles se submetem, mesmo sendo tocados à sala como animais ao curral, duas e até três vezes em uma aula só?
          Eu já devia ter me acostumado com essas comédias tragicômicas, mas, ouvir chacotas de coordenador pedagógico na reunião emergencial no momento do recreio é muita cumplicidade, ninguém merece!!! Nós precisamos mesmo é do renascimento da consciência.
Claudeko Ferreira
Enviado por Claudeko Ferreira em 19/08/2012
Reeditado em 19/01/2013
Código do texto: T3837872
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sábado, 12 de janeiro de 2013

O MENEAR DA GANGORRA EDUCACIONAL! ("Susto na colheita: em vez do cupuaçu, cai a casa de vespas." — Aníbal Beça)



Crônica

O MENEAR DA GANGORRA EDUCACIONAL! ("Susto na colheita: em vez do cupuaçu, cai a casa de vespas." —  Aníbal Beça)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

          No atual sistema educacional público, os bons ficam ruins e os ruins raramente ficam bons, isso na esfera discente. Agora, na esfera docente, só sei de uma coisa: sou ruim sim, apenas o suficiente, sem me importar com os que se acham bons demais fazendo só e exatamente o mesmo que nos é permitido fazer, e ousam ainda me chamar de fraco! Tecnicamente, o sistema nos obriga a sermos semelhantes demais, unificando o diverso. Não há quem possa fazer a diferença. Assim, brincamos de trabalhar criativamente na gangorra profissional do professorado sem a qualidade devida. O aluno desempenha o papel de professor, e o professor, de aluno (que o diga, Paulo Freire). Qual será o nosso "senhor" futuro?! Essa troca de papel é a justa ironia do destino, para os que têm muita sede de inovação. Às vezes, tenho me calado, sufocado pela garganta, diante dos alunos desrespeitosos: Na escola de meus trabalhos rotineiros, os alunos gritam comigo, xingam-me e mando eu tomar no c... Hoje uma aluna do sétimo ano "B" até falou em bater na minha cara. Seria assim que eles pretende ser educados? Você está rindo? Que tipo de aluno leva baralho à escola e pede o professor para jogar truco na hora da aula? É esse tipo atraído à escola pública pela a superfluidade do momento de modernização!? Então, você ri porque nunca esteve na situação de ouvir quieto tamanhos desaforos, do jeito como enfrento todos os dias, esperando a intervenção de Deus, por que creio estar dentro do plano dEle, cumprindo bem intencionado minha missão social. Depois, já em casa, ligo o computador, leio o comentário de mais um "Zoilo" , analfabeto funcional, difamando-me na net, por que leu mal a minha crônica, minha única maneira de desabafo para não morrer sufocado: escrevo terapeuticamente. Eita, vida de professor... Já com 58 anos de educação, descobri que a maioria que passa pelos bancos da escola só tem uma saída: ser mão-de-obra barata! Isso justifica meu salário. 
          Tentei, para meu prejuízo moral, encaminhar alguns desses desrespeitosos à Coordenação, na esperança que fossem advertidos de alguma forma, mas, lá, eles se defenderam com tantos argumentos acusatórios verdadeiros, falsos e retorcidos, e o errado ficou sendo eu. Em quem os inspetores de professor acreditam mais? "O cliente sempre tem razão"! Ou não?! Toda vez que isso ocorre fica negativamente um relatório meu nas pastas da escola, então deixei de denunciar aluno à coordenação. 
          Meu posto alto da gangorra é quando encontro um ex-aluno meu, que prosperou; então finjo ter participado de sua conquista, e agradeço seus elogios. Na verdade, deve fazer isso mesmo, pois, alguma coisa fiz a seu favor, contribui sim, pelo menos, não fui barreira, aplicando as inúteis regras da escola, quebrando sua resistência para os embates com o "senhor" futuro. Porém, por outro lado, sofrerei a mesma dor de hoje, sendo chamado à atenção pela diretora, pressionada por mães sem brio, reclamando de mim para ganhar o direito de deixar seu filho fazer o que bem entender na escola. "Ninguém merece"!!!
          Quando revejo um ex-aluno, desses irresponsáveis desrespeitadores, fracassado, chamando-me de professor, então entendo que sempre teve um Deus se importando comigo, conferindo-me agora esse insólito prazer em ver a colheita maligna do vizinho que plantou abrolhos.
Claudeko Ferreira
Enviado por Claudeko Ferreira em 17/08/2012
Reeditado em 12/01/2013
Código do texto: T3835460
Classificação de conteúdo: seguro


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sábado, 5 de janeiro de 2013

SÁBADO LETIVO COM OS BONS PAIS ("A competência sem autoridade é tão importante como a autoridade sem competência." Gustave Le Bon)


Crônica

SÁBADO LETIVO COM OS BONS PAIS ("A competência sem autoridade é tão importante como a autoridade sem competência." Gustave Le Bon)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

         É de praxe, a escola promover uma comemoração no dia dos pais, segundo domingo de agosto. Mas, era sábado, sábado letivo, tentando matar dois coelhos com uma cajadada só; visto que letivo é relativo a lições. Bem, era um dia de lições para os pais, ou melhor, de brincadeiras educativas para eles. Vieram alguns, porque no sábado pela manhã, muitos trabalham, todavia os que vieram, foram solícitos e ativos, agradecemos-lhes profundamente por contribuir. Não sei se atraídos pelas lembrancinhas de participação ou algo mais subjetivo, quem sabe, tentando garantir sua imagem de herói, pois os filhos estavam ali, aplaudindo-os com fervor. Mas, como eram desbotados os sorrisos dos filhos dos perdedores nos jogos propostos. Em compensação, era larga a felicidade da família dos vencedores. Assim é a vida, para uns ganharem, outros têm que perder!!!
          Eu e os demais professores assistíamos à programação dirigida pela professora de educação física, escolhida por se tratar de competições recreativas, atentamente, sentindo uma sensação de dever cumprido. Não sei exatamente o que se passava na cabeça deles, porém na minha, era visível pelo brilho do meus olhos. E esta luz me fazia vislumbrar a importância de uma programação bem pensada na escola. E como se precisa de pouca coisa para motivar alguém à felicidade! Eu chorei ao ver vertendo as lágrimas dos olhinhos atentos de uma aluna que lia um texto que ela mesma preparou, falando da profissão de seu pai, assim aquele anjinho com uma colher de pedreiro na mão, vestindo a camisa de seu pai, fazia referência ao seu sustento vindo dos braços fortes do bom pedreiro que ele era. Foi muito gratificante para mim, por tê-la incentivado à participação, pois estava sendo avaliada em Língua Portuguesa também, prometi que lhe daria 2 pontos. Foi a nota mais justa que já concedi a um aluno em atividade extra. E foi em um sábado, que não é contado entre os dias úteis!
          Que pena! Os maus estudantes até nisso nos tiram a felicidade! Nesse mesmo sábado, no final da programação também era a entrega dos boletins dos que estavam abaixo da média. Quase nenhum dos responsáveis por eles compareceu. Como sempre, tivemos que nos congratular com a participação dos pais dos aplicados alunos que merecem elogios. Eu estava à mesa que atendia o nono ano, só três boletins foram requisitados. Os outros vinte e sete foram envelopados e retornaram à secretaria.
          O desviu aqui neste último paragrafo é proposital, focando o pós-evento festivo: será se a culpa é minha por desclassificar essa turma como o pior nono ano que já lecionei? E sempre vou levar na mentalidade que sou um escritor medíocre por tentar descrevê-la e não consegui, eu quis falar do comportamento deles, do que vira lá e ouvira e de como me tratavam por ali e não me vieram a palavras. Falei apenas do primeiro momento: festa para os pais. Talvez a culpa seja deles se esta crônica saiu tão ruim assim. A lembrança deles me tira a inspiração. Então restam-me as palavras verdadeiras da  SILVIA REGINA COSTA LIMA: "Penso que o mundo escolar desabou de uma tal forma que não sei se haverá volta algum dia. É tudo dolorido e sem nenhum interesse em nenhuma das partes. Eu vejo, sinto, leio, analiso e gostaria muito que fosse diferente, como gostaria! A crônica não é ruim... ruim mesmo é este tempo moderno...este tempo..."         
Claudeko Ferreira
Enviado por Claudeko Ferreira em 12/08/2012
Reeditado em 05/01/2013
Código do texto: T3826869
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domingo, 30 de dezembro de 2012

POR QUE NASCI? ("É fácil apagar as pegadas; difícil, porém, é caminhar sem pisar o chão." — Lao-Tsé)



Crônica

POR QUE NASCI? ("É fácil apagar as pegadas; difícil, porém, é caminhar sem pisar o chão." — Lao-Tsé)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Sempre ouvia de Lourdinha: "Eu vim ao mundo para ser instrumento de vida". Na visão dessa professora querida, não importava a quantidade, mas a qualidade. Ela cumpriu logo os seus dias aqui na terra,  pela intensidade em que vivia e distribuía muita energia.  Todavia, foi um viver completo! (Faleceu de infecção generalizada, em 07/12/2009, com 48 anos).
           Madre Tereza se dizia ser "um lápis na mão de Deus"! E eu sou a borracha de Deus, pois como a tal, desgasto-me com os erros dos outros! Quando critico alguém, estou tentando apagar o seu borrão. E, no fim último, estarei fragmentado feito um mosaico de experiências,  oferecendo-lhe a chance da refação. E todavia, as experiências adubam a minha e a sua vida. Bem sabemos sobre a  permanência no erro ser tolice, porque nesse caso, o errado é o alvo, motivo e justificativa da morte. E quem o ajuda corrigir seus erros empresta-lhe vida, suplicando ao criador da vida para retribuir em qualidade de existência própria. Aprendi do filme, "Soldados de Salamina": Quem ajuda os outros a viver, pode até não ter vida longa, porém terá uma longa história, nunca será esquecido (a mim me basta).
           Um bom patrão nunca esquece seus funcionários, só nossos líderes políticos nos esquecem, por isso logo serão esquecidos, pelo método de Josias Guimarães: "Todo continuísmo leva concentração do poder, toda concentração do poder conspira, como dito, contra a liberdade; ora, a liberdade constitui o oxigênio da democracia, portanto, todo eleitor consciente tem que lutar de corpo e alma contra a permanência indefinida do mesmo representante no poder". Mas, Deus nunca nos esquece, e permanecerá eternamente! Que morra o poder junto às pessoas poderosas.
           Uma borracha escolar é a maior prova de que o desgaste físico aumenta-lhe o prestígio, pela sua utilidade, tornando-a redonda até quando não puder ser mais usada, pelo menos ganhou em mobilidade. A minha brevidade é assim, alimentada pelos depósitos de admiração, pagamento da natureza pelo o bem lhe prestado. Em seu ato de apagar os erros corrigíveis, mesmo deixando o papel amassado, quanto mais a borracha se desgasta mais ganha influência, por dar uma nova chance de viver a quem sabe reconhecer o recomeçar, isso é necessário para o fazer melhor. Então, é, por esta e tantas outras razões, meu querer viver doando vida e fazendo o bem com dignidade, cheio da energia da morte. Isto é, perante as coisas que estão certas, calo-me; meu silêncio é aprovação, mas me interessam apontar os erros que me fizeram sofrer.  "Qualquer um pode julgar um crime tão bem quanto eu, mas o que eu quero é corrigir os motivos que levaram esse crime a ser cometido." (Confúcio).
Claudeko Ferreira
Enviado por Claudeko Ferreira em 10/08/2012
Reeditado em 29/12/2012
Código do texto: T3824245
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sábado, 22 de dezembro de 2012

O VALOR DA REPROVAÇÃO ("A morte é a única prova que ninguém será reprovado. Todos passarão." — Suzana Pedroso)



Crônica

O VALOR DA REPROVAÇÃO ("A morte é a única prova que ninguém será reprovado. Todos passarão." — Suzana Pedroso)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

          É incrível como existem muitos professores na rede pública favoráveis à Progressão Automática dos alunos, ou seja, acham errado reprovar. Só porque reza na LDB. E esses mesmos são os quais mais reclamantes da indisciplina dos alunos, questionando-se de quem é a culpa dessa atual desordem na escola. Então, eu lhes respondo: A NÃO REPROVAÇÃO GERA INDISCIPLINA; desmerece os alunos que se esforçam; aprova aluno que não faz nada; estabelece impunidade aos bagunceiros; inutiliza o empenho dos bons professores; desmotiva o ambiente de aprendizagem; não cria exemplos à dura vida em sociedade; faz das escola "depósito" ou "playground". Pois o objetivo deles é passar de série, se eles têm essa garantia por pouco esforço, e nada mais lhes ameaça deter a jornada, "deitam-se e rolam". E por final, A INDISCIPLINA GERA A NÃO APRENDIZAGEM, porque não é possível transmitir conhecimento algum se estão desconcentrados nem escutam o professor, só querem falar e "zoar". Importa mesmo é se mostrar como artistas em um show! E a NÃO APRENDIZAGEM GERA futuros INCOMPETENTES das políticas EDUCACIONAIS; os que fazem as leis frouxas, regentes da educação pública. Já dizia o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso: "Se a pessoa não consegue produzir, coitado, vai ser professor. Vai dar aula a vida inteira." Será se ele estava querendo dizer que quem não consegue exercer nenhuma outra profissão se torna professor? (http://vermelho.org.br/noticia/251307-1). (acessado em 30/03/2018).
           Nesse sentido, confiram as estatísticas oficiais, ainda comprovando a mediocridade do Ensino Médio. Bem pudera, a sede de aprovação é tão grande que se faz um simulado de Língua Portuguesa e Matemática e recupera a nota de todos os alunos da unidade em todas as outras matérias. Sob a benção de todos, sorrindo para o boletim bonito dos alunos. 
            Além do mais, como reprovar um aluno que estuda a distância. Sendo compreensível com as novas tecnologia, vou admitir que o ensino público 100% a distância, como sugeriu o presidente Temer, não é de tudo desprezível, tem um lado positivo, acabaria toda violência de contato físico nas escolas, evitava aglomerações onde os atiradores fazem chacina e o vírus influenza se proliferava menos. Eliminava Desavenças entre colegas por causa de regras injustas e mal aplicadas. Não precisava gastar milhões no lanche escolar nem abria precedente para desvios da verba da merenda escolar, todavia formariam indivíduos para ser profissionais a distância também. 
https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2018/03/governo-temer-quer-liberar-ate-40-do-ensino-medio-a-distancia.shtml (acessado em 4/04/2018).
           Quando expus esse comentário para uma classe de terceiro ano do Ensino Médio, uma aluna inteligente sabiamente reconheceu o "xis" da questão. Ana Claudia Disse: "Professor, é melhor ser reprovada na escola, já que tenho a chance de completar o conhecimento que ficou a desejar, do que sair dela deficitária e ser reprovada no mundo pela hora da morte". Depois dessa irrefutável locução, só me restou falar "amém".
          E reafirmando, digo: Educa-se mais, reprovando os incompetentes na escola do que aprovando-os sem mérito. É mais fácil e lucrativo para quem depende das estatísticas iludi-los com prazeres a curto prazo, às duras penas do estudar a fim de lhes alicerçar uma vida promissora no futuro. Dolorida mesmo é a vida real para quem não se preparou!!! Maluco é enfrentar a realidade sem preparo algum!
          Vamos entender aqui a palavra (RE)PROV(AÇÃO)  como a ação de se aplicar à prova novamente. A mediocridade é rapidamente contagiante se tão somente não for combatida eficazmente. Todos nós temos hábitos desagradáveis! E só um hábito corrige o outro. 
Claudeko Ferreira
Enviado por Claudeko Ferreira em 03/08/2012
Reeditado em 22/12/2012
Código do texto: T3812124
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sábado, 15 de dezembro de 2012

CICATRIZ VIVA, LEMBRANÇA DA CURA ("Nossas cicatrizes servem para nos lembra que o passado foi real." — Hannibal Lecter)


Texto

CICATRIZ VIVA, LEMBRANÇA DA CURA ("Nossas cicatrizes servem para nos lembra que o passado foi real." — Hannibal Lecter)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Como posso ser responsável pela pessoa a quem conquistei, se ela, que amo, não voltar? Se me perdoar é porque me quer. Portanto, de jeito nenhum se equivoque exigindo-me o esquecimento da partida, o perdão só é vivo alimentado com a lembrança do erro. Por isso, existem as cicatrizes. Jamais  podemos removê-las completamente de nossa vida, senão esqueceremos completamente da dor que é o ferimento e deixaremos de desejar fortemente o prazer da cura completa. Ou ficaremos vulneráveis demais aos mesmos erros. Não podemos parar de cativar um ao outro, senão a vida perde sentido!
           Você pode esconder os seus erros do passado, de seus pais, dos seu cônjuge, de seus filhos, de sua igreja, do seu pastor e do seu trabalho. Mas chega um momento quando tudo vem à tona, aí as pessoas deixam de lhe tratar com a mesma bondade e carinho que deram no passado. Você podia convencer seus amigos e família que é uma pessoa boa, hipocritamente; porém depois de velho, você nem será capaz de convencer a si mesmo. Fantasmas tatuados  nas cicatrizes lhe perseguem,  "Não tenha inveja dos homens perversos! ... (Pv 24:1 BV). Eu nunca fui bom o suficiente para ser perverso. 
           Hoje e quase todos os domingos é assim, eu me preparei como alguém que vai levar fezes para exame, apenas fui à feira e fui almoçar, sem mais motivação. Depois de muito observado no restaurante, preferi escrever este texto. E falando de fezes, não era um sonho, se fosse talvez, eu estivesse prevendo lucro em dinheiro, mas eu só tenho a sensação de ter alguém revirando meu registro - Vai sugá-lo. Quem sabe, está tentando me pegar em transgressão! Uma acusação a mais precisa de todos os fatos, tem de acompanhar-me mesmo nesta fase com muita produção, quando os invejosos fazem acordos com meus amigos, colegas e seguidores, articulando oportunidades, criando desafios para me ganhar. Já acostumado a obstáculos, testando meu senso comum, enfrentá-los objetivamente será café pequeno. As discussões de relacionamento podem ocorrer durante a retrogradação das partes interessadas no meu passado. E hoje, eu sinto um beicinho. Tudo que eu preciso é de um bom advogado. E o vento do tempo trará as provas de tudo!
Claudeko Ferreira
Enviado por Claudeko Ferreira em 28/07/2012
Reeditado em 30/07/2012
Código do texto: T3801203
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