"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

NÃO PRECISAMOS DE PROFESSORES (Por Natália Bortolotti )

NÃO PRECISAMOS DE PROFESSORES
Por  Natália Bortolotti 

          AFINAL....
          PARA QUE SER UM PAÍS DE 1° MUNDO SE ESTAR BOM ASSIM? Ronaldinho Gaúcho: R$ 1.400.000,00 por mês."Homenageado na Academia Brasileira de Letras"... LETRADO ELE!  Tiririca: R$ 36.000,00 por mês, fora os auxílios e mordomias;"Membro da Comissão de Educação e Cultura do Congresso"...COMO DIZ OS GAÚCHOS- TCHÊ...  QUE TAL? TRADUZINDO, O SALÁRIO DO PALHAÇO AÍ PAGA SÓ 30 PROFESSORES, E PARA AQUELES QUE ACHAM QUE EDUCAÇÃO NÃO É IMPORTANTE, CONTRATE O TIRIRICA PARA DAR AULA PARA SEU FILHO. Um funcionário da Sadia (nada contra) ganha hoje o mesmo salário de um ACT ou um professor iniciante, levando em consideração para trabalhar na empresa você precisa ter o fundamental, ou seja, de que adianta estudar, fazer pós e mestrado? 
          Piso Nacional dos professores: R$ 1.187,00. Moral da História: Os professores ganham pouco, porque só servem para nos ensinar coisas inúteis como: ler, escrever e pensar. Sugestão:Mudar a grade curricular das escolas, que passaria a ter as seguintes matérias:
- Educação Física: Futebol
- Música: Sertaneja, Pagode, Axé
- História: Grandes Personagens da Corrupção Brasileira. Biografia dos Heróis do Big Brother. Evolução do Pensamento das "Celebridades" 
- História da Arte: De Carla Perez a Faustão 
- Matemática: Multiplicação Fraudulenta do Dinheiro de Campanha, Cálculo Percentual de Comissões e Propinas 
- Português e Literatura:??????????????????????? Para quê??????????? ??????????? 
- Biologia, Física e Química: Excluídas por excesso de complexidade 
          Olha o absurdo no Rio de Janeiro (que não é diferente no resto do Brasil) BOPE R$ 2.260,00........................ para Arriscar a vida; Bombeiro R$ 960,00.....................para Salvar vidas; Professor R$ 728,00.....................para Preparar para a vida; Médico R$ 1.260,00.......................para Manter a vida; E o Deputado Federal? Ganha R$ 26.700,00 para FERRAR a vida de todo mundo!

sábado, 8 de outubro de 2011

O PALHAÇO DA VEZ ("Palhaço...palhaçada...o que dá pra rir dá pra chorar...infelizmente....belo texto". — Maria Dilma Ponte de Brito



O PALHAÇO DA VEZ ("Palhaço...palhaçada...o que dá pra rir dá pra chorar...infelizmente....belo texto". — Maria Dilma Ponte de Brito

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Nunca imaginei que um dia me transformaria em um palhaço. Não aqueles engraçados que fazem rir e divertem as crianças nos circos, muito pelo contrário. Eu virei um daqueles palhaços tristes, cujo rosto pintado disfarça a amargura por trás do sorriso forçado.

Tudo começou quando entrei para o sistema educacional. Era jovem, idealista, sonhando em transformar vidas por meio do conhecimento. Ah, como eu era ingênuo! Logo nas primeiras semanas de aula, deparei-me com a dura realidade: a maioria dos meus alunos não estava realmente interessada em aprender. Eram verdadeiros palhaços em busca de atenção e diversão fácil.

Lembro-me de Bicalho, o típico adolescente que vivia fazendo piadas inapropriadas apenas para chocar e desafiar minha autoridade. Ou da Cacilda, que pintava o rosto de maneira exagerada, como se estivesse se preparando para um espetáculo de TV ao invés de uma aula. E quem poderia esquecer o Zé Bonitinho? Aquele garoto era o mestre dos truques, capaz de fazer qualquer objeto desaparecer dentro das mangas largas de seu moletom.

No início, tentei impor ordem e disciplina. Afinal, uma sala de aula não é um picadeiro! Mas, por mais que eu gritasse ou ameaçasse com punições, os palhaços apenas riam ainda mais da minha cara. Foi quando percebi que, para sobreviver naquele circo de horrores pedagógicos, eu mesmo precisaria me tornar um palhaço.

Então, comecei a atuar. Fingia rir das piadas infames, aplaudia os truques mais infantis e elogiava até mesmo as maquiagens carregadas que mais pareciam fantasmas de uma história de terror. Troquei as roupas normais por camisas coloridas e calças xadrez, na esperança de me misturar melhor àquele bando de bobos alegres.

No fundo, porém, eu nunca parei de ser um palhaço triste. Porque por mais que tentasse entrar na brincadeira, sempre havia o lamento silencioso: "Onde foi que erramos? O que aconteceu com o verdadeiro propósito da educação?". Às vezes, olhava para os rostos daqueles garotos e garotas e via apenas máscaras, rostos desfigurados que escondiam suas verdadeiras identidades por trás da fachada da diversão barata.

Hoje, quando me perguntam porque continuo sendo professor, respondo: "Porque prefiro ser um palhaço vivo a um herói morto". Afinal, talvez um dia, entre tantas palhaçadas, algum desses jovens se canse da vida de circo e resolva, enfim, aprender algo de verdade. E nesse dia, estarei aqui, de nariz vermelho e all-star surrado, pronto para mostrar que, por baixo da maquiagem borrada, ainda existe um professor disposto a ensiná-lo.


domingo, 2 de outubro de 2011

HOMEM BONITO, MULHER ANGELICAL ( O feio é castigado com a solidão)




Texto

HOMEM BONITO, MULHER ANGELICAL ( O feio é castigado com a solidão)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

          Para mim, homem bonito é aquele que se parece muito com mulher, quanto mais angelical, mais efeminado e, portanto duplamente desejado por outras "mulheres" e, também, por outros homens, aqueles ecléticos, os  amantes da poeticidade da estética. Mulher feia é aquela cuja aparência é de homem. Quanto mais mulher é bonita! A beleza está na distinção do traçado. Que sejam originais as medidas, a originalidade é o plano natural. A testosterona formoseia os homens e a progesterona e estrógeno, as mulheres. O pecado é a transgressão das leis naturais. Há adultério nas misturas. "Com leis ruins e funcionários bons ainda é possível governar. Mas com funcionários ruins as melhores leis não servem para nada." (Otto von Bismarck).
           Sou "homem sexual", assim mesmo sendo feio, pobre, mas essencial e esteticamente hétero. E isso me dar o direito de envelhecer dentro dos planos inicial e final de Deus, por isso não mereço o castigo da solidão. Onde está o erro, se no meu momento de reflexão sinto o vazio do meu espaço comunal? Talvez, nem exista erro algum, seja apena o peso da influência do meio incomodador?! Eis meu medo: perder minha identidade no mundo e ser matriculado, sem ciência alguma, em uma universidade qualquer da vida. Ainda bem que o meu Vigor se foi: velho é discriminado! 
           O mundo caminha para a uniformidade. Se a luta hoje é a favor da homogeneidade, então eu diria, em meu moderno "portugays" sobre a paz ser gay, perdoe-me a adversidade. O Incontestável dessa ironia toda é que se atinge o "Ponto G" masculino por vias anais. 
           Aqui, o pseudônimo Teca Flor contestou-me: "Sou mulher, fora dos padrões da beleza ditados pela mídia, sou sozinha, mas pior que estar só e não ter com quem compartilhar os momentos, a solidão que se vive a dois, três ou mais... Sou trabalhadora, alegre, honesta, sou como se diz aqui no interior: "uma mulher indo e voltando". Quanto ao vigor, o homem não deixa de ser homem caso os seus níveis de androsterona e testosterona estejam reduzidos, ou se tenha realizado prostatectomia. O principal é a troca de carinho, os afetos, a amizade, o companheirismo. Precisamos saber aceitar as mudanças que ocorrem com o passar do tempo. Perder o vigor, não quer dizer que não se pode ser feliz. Da mesma maneira, a menopausa não é o fim da minha capacidade de sonhar ou de refazer a minha vida."
           Esta terra, tão pouco, é lugar de seres felizes, se os são, devem ir ao paraíso, eu fico. A felicidade nunca me levou a lugar nenhum."Eu gostava do lugar, tinha grandes árvores que davam sombra, e desde que algumas pessoas haviam me dito que eu era feio, sempre preferia a sombra ao sol, a escuridão à luz." (Charles Bukowski)
Claudeko
Enviado por Claudeko em 18/09/2011
Reeditado em 30/09/2011
Código do texto: T3226419



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sábado, 24 de setembro de 2011

IMPUNIDADE: “CABARÉ DE CEGO” ("A impunidade é segura, quando a cumplicidade é geral" - Marquês de Maricá)

CRÔNICA

IMPUNIDADE: “CABARÉ DE CEGO ("A impunidade é segura, quando a cumplicidade é geral" - Marquês de Maricá)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

          Um homem fardado e armado, cheio de patentes, deu uma palestra para aqueles alunos da segunda fase do Ensino fundamental. No mesmo palco, sobre o mesmo tema, de outros tantos, mas o clima agora foi diferente, a disciplina de meus alunos estava irreconhecível, mereceram um dez como nota de comportamento. Até a diretora transitava no meio deles querendo ver se alguém estava precisando de regulagem, porém, pouco trabalho. Os professores presentes assistiram à palestra sentadinhos, pois não havia necessidade de estarem em pé parecendo cão de guarda. Minha pergunta é: qual a motivação do bom comportamento deles nessa ocasião? Não foi a arma exposta na cintura do palestrante? Já tive colegas policiais que, em condição de civil, constantemente levavam alunos à coordenação por indisciplina em sala de aula ou por falta de uma bazuca em cima da mesa. Talvez?! Eu só lamento o fato de eles não reconhecerem o poder de fogo do professor "armado" com muitos diplomas merecidos. E nesse caso, as armas de fogo reforçaram as palavras.
          Um cego não reconheceria a necessidade de um guia se não estivesse constantemente em choque com muitos obstáculos. Eles também, os cegos da educação, precisam dos obstáculos da punição para respeitar os mecanismos da Escola. Se não, a instituição estará fabricando criminosos ao invés de cidadãos. É como diz Ivan Teorilang: “A impunidade é o incentivo contundente para a prática do crime”. Complementando o sentido, fala Walmir Celso Koppe: “A marginalidade é proporcional à impunidade”.
          Sem a disciplina da punição, o paparicado e desavisado perde o senso do perigo, então é verdadeira a letra do Caetano Veloso: “Animal arisco domesticado esquece o risco [...]”! Por isso devemos valorizar um diploma bem adquirido, é a arma mais poderosa no combate aos males da ignorância. “Existe apenas um bem, o saber, e apenas um mal, a ignorância” (Sócrates).  Sabemos sobre as dificuldades da escola, mas como disse Isaac Asimov:  “Se o conhecimento pode criar problemas, não é através da ignorância que podemos solucioná-los.”  O professor não pune com medo de ser punido administrativamente, todavia, a mais severa punição para nós existe: o resultado dos vícios e do contrassenso! Para eles, os coordenadores jogam os professores contra o aluno infrator, e querem relatório para se esconderem. Ou será se não estamos enxergando bem as armas secretas da Escola? Estabeleceram limite máximo de reprovação, jogando a culpa do fracasso no professor. Aprovação sem mérito é uma delas, ou estou vendo demais? Se sim, que me perdoem os domesticados. Mas, "Enquanto as pessoas estiverem satisfeitas com sua condição, não contestarão nenhum sistema de governo vigente, seja ele monárquico, ditatorial ou democrático. Enquanto vigorar a sensação de felicidade, até mesmo o governo mais injusto e corrupto conseguirá se perpetuar no poder." (Augusto Branco). E os "Direitos Humanos" da Educação os libertarão.
Claudeko
Enviado por Claudeko em 24/09/2011
Reeditado em 24/09/2011
Código do texto: T3237834



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sábado, 10 de setembro de 2011

A VISÃO PEDAGÓGICO SOBRE O PROFESSOR (Se não foi a escola, então quem vendeu esta imagem do professor?)


segunda-feira, 5 de setembro de 2011

CORROMPERAM O VICE ( O braço direito, ou o esquerdo, ou dente podre, ou apenas descartável?)






CRÔNICA

CORROMPERAM O VICE ( O braço direito, ou o esquerdo, ou dente podre, ou apenas descartável?)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

          Até pouco tempo atrás, o cargo de vice-diretor de escola era eletivo, a cara da democracia, assim, como a experiência mostrou, o cargo deveria ser ocupado por alguém com a mesma tendência político-pedagógica e competência do diretor. Então, se optou pelo sistema no qual a eleição do gestor da unidade escolar importará a do vice-diretor com ele registrado. Porém, agora, o vice é um elemento surpresa, não precisa ter a mesma envergadura profissional, é simplesmente aquele quem mais trabalhou na campanha do candidato a gestor e, por retribuição ao esforço, foi empossado sem a avaliação da comunidade, através do voto direto. E, se pelo menos, tivesse os requisitos mínimos requeridos para o cargo: a) ter Licenciatura plena em Pedagogia ou pós-graduação na área de Educação; b) ter, no mínimo, 5(cinco) anos de efetivo exercício no magistério etc. Ou bons critérios não são prioridade?
          Por exemplo, o vice-presidente de uma empresa comum e séria é um homem ou mulher habilitado, podendo substituir o presidente em situações nas quais este está impedido, seja por viagem, doença, óbito ou  impeachment. O vice-diretor da escola é uma figura versátil, podendo se encaixar em diversas situações, menos na direção geral, pelo menos nunca vi. Tenho visto sim, a secretária assumir nas tais circunstâncias já citadas! É como disse um colega:— "alguns que conhecemos não são dignos nem de ir ao funeral do diretor falecido" (sic). E especificamente por aqui, esse ator deveria, pelo menos, desempenhar o papel do antigo coordenador de turno (cuidar da disciplina, da portaria, tocar campainha, mandar os professores para sala de aula e fazer o "de menor' assinar caderninho). Aliás, todos estes 20 longos anos em que milito pelas escolas públicas, nunca vi uma situação na qual um vice herdou o cargo do diretor, deve ter acontecido em alguma parte do país, crendo que toda regra tem exceção, mas já causando a frustração em alguns deles, vi muitos serem substituídos pelo outro cabo eleitoral, capanga do novo diretor: O chegante traz os seus!
          O positivamente considerável dessa mudança é que o tal vice não tramará o assassinato do gestor para assumir o cargo, como nos filmes modernos, pois só permanecerá no mesmo enquanto o "amigo" estiver na direção. Muitos no sistema educacional ocupam algumas pastas não por competência, mas por amizade somente. Uma amizade fechada não iluminando o ambiente em sua totalidade. É como diz o músico Chico Buarque na canção - Cálice: "De muito gorda a porca já não anda". Baseado em minha experiência, digo eu: "de tão magra, já não se coloca em pé". Sei lá eu como, porco não se banha, pois voltará para lama!
Claudeko
Enviado por Claudeko em 05/09/2011
Reeditado em 05/09/2011
Código do texto: T3202182



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