"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

Pesquisar neste blog ou na Web

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

SEM RAZÃO PARA MUDAR ("Se fôssemos infinitos Tudo mudaria. Como somos finitos Muito permanece". Bertolt Brecht )


Crônica

SEM RAZÃO PARA MUDAR ("Se fôssemos infinitos Tudo mudaria. Como somos finitos, muito permanece". — Bertolt Brecht )

Por Claudeci Ferreira de Andrade

            A certeza de que muita gente me lê, é a quantidade de inimigos que tenho, pois é como já disse Martin Luther King: "Para ter inimigos, não precisa declarar guerras, apenas diga o que pensa." Ainda que pensar e não falar atrofia o cérebro, prefiro as duas coisas: ora falo, ora calo! Vou continuar desenvolvendo minha capacidade de pensar, construindo ideias, sobretudo mostrando meu sofrimento,  pois quem dera eu seja capaz de transferir minha dor com a mesma força destruidora do medo, para que vocês sintam o limite da improdutividade, agora já clamando pela mudança. "Quando a dor de não estar vivendo for maior que o medo da mudança, a pessoa muda" (Sigmund Freud).
            Mas, a educação é tão completamente poética e inofensiva, e a poesia, tão escolarizada e sadomasoquista que a inércia educacional não opina por mudança alguma, apena sente e gosta de sentir as muitas possibilidades da possível mudança, mas fica apenas nisso. Essa riqueza, das muitas possibilidades, faz a existência virtualmente diversificada, ou melhor, faz o movimento sem sair do mesmo estado, estático e circular, apenas existe. Então cabe aqui o Fernando Pessoa:
"O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que leem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração."
           O fingimento é a movimentação demolidora dos que impõem a mudança, desbancando os que mudam sem querer mudar, é quando os poderosos fingem a mudança como fingem a necessidade de mudança; motivados pela dor que gostam de sentir, ouve bajulações pelos que não veem outra saída. Por isso, é inútil mudar. Somente porque a dor que é de todo mundo, de repente é também de ninguém. Sem motivo real para mudança, finge-se  a mudança, brincando de mudar, sem sair do lugar.
           Só há uma mudança considerável: o desgaste provocado pelo tempo! "Não desloques os marcos antigos que limitam as propriedades e que foram colocados ali por teus antecedentes. Já observaste uma pessoa zelosa em seu trabalho? Pois será promovida ao serviço real; não trabalhará para gente obscura!" (Prov. 22:28,29).


Kllawdessy Ferreira

Comentários

Enviado por Kllawdessy Ferreira em 17/11/2015
Reeditado em 30/11/2015
Código do texto: T5451623
Classificação de conteúdo: seguro

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original (autoria de Claudeci Ferreira de Andrade,http://claudeko-claudeko.blogspot.com). Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.

sábado, 21 de novembro de 2015

RELAÇÕES DE QUEM ENSINA ("⁠A tangibilidade do século XXI se manifesta na qualidade das relações humanas" — Vera Regina Meinhard (2015)


Crônica

RELAÇÕES DE QUEM ENSINA ("⁠A tangibilidade do século XXI se manifesta na qualidade das relações humanas" — Vera Regina Meinhard (2015)

Por Claludeci Ferreira de Andrade


           Ao chegar àquele oitavo ano, o aluno da primeira carteira me pediu que escrevesse com o giz molhado, pois alegava não enxergar muito bem e também o ruído que o giz seco faz, na superfície polida, irritava todo mundo. Eu já tinha molhado meus gizes por muitas ocasiões, só para a escrita ficar mais nítida, assim o fiz novamente sem problema até que, nesse dia, para o quinto horário, o professor de geografia mal entrou à sala, saiu imediatamente a tempo de me alcançar no pátio e se esforçando para ser "educado", pediu-me que nunca mais escrevesse no quadro com giz molhado. Acenei covardemente com um movimento de cabeça que sim, mas o meu cérebro estava trabalhando ao contrário. Será que ele tem preguiça de apagar o quadro com um pano molhado? Como a troca de professor é rigorosa, porque a gente está doido para sair da sala, e o coordenador também vigia muito bem essa situação, então quase sempre não deixamos o quadro limpo para o próximo professor, pois nunca também peguei o quadro limpo do giz molhado, ainda que não sou eu o único praticante desse recurso didático emergencial. Apagar o quadro não me incomoda até os alunos pedem para fazê-lo por gentileza deles.
           Mais mastigadamente pensei, aquele aluno me usou contra o professor que ele não gostava, achando seu ponto fraco, colocou um contra o outro. Quando molhei o giz naquele momento, na verdade eu estava molhando a língua do menino estrategista. Eu era o Lázaro do seio de Abraão de quem o Rico precisava de refrigério no inferno.
           Como o equipamento escolar da rede pública não é de boa qualidade, esta técnica de molhar o giz favorece o uso de giz de péssima qualidade, economizando para a escola. Eu queria saber se ele deixa, todas as vezes que usa, o quadro limpo para o professor da aula seguinte, mesmo não gostando de apagar o quadro. Ou ainda que seus alunos nem terminassem de copiar, antes do sinal bater, avançaria para cima da lousa apagando tudo por ser tão ético e convencional?
           Confesso-me magoado, pela a petulância do colega, achando-se no direito de me chamar a atenção na frente dos alunos com um propósito presumivelmente frívolo, todavia nem fez questão de se justificar. Este deveria ser um assunto para compor a pauta da próxima reunião pedagógica, mas ele preferiu passar por cima das autoridades da coordenação. Fez justiça com as próprias mãos.
           No Ensino Médio, a Coordenadora pedagógica nos fornece o álcool para molharmos os gizes. Pois todos os professores gostam!  Giz molhado também serve de metáfora para falar do ensino dessedentador ou embriagador. No que chamamos de evolução ou jeitinho brasileiro consecutivamente! O cara quer me puxar para baixo, esse professor é demais!
           O que mais me impressiona é a escola ser o celeiro das relações estragadas, sendo um ambiente de educação! E eu irei perguntar àquele aluno lúcido qual de fato era sua intensão. Porque a do professor eu já sei. Ele não repreendeu nem um outro colega dos que escreve  com giz molhado e não se manifestou em nenhuma reunião oficial. Porém, depois de tantos anos apagando matéria escrita por colegas, achei esse que me pressionou com tanta futilidade para facilitar seu trabalho, ainda que dificultasse o meu. Entre nós, na educação, o que importa é eu me dar bem.            
Kllawdessy Ferreira

Comentários

Enviado por Kllawdessy Ferreira em 14/11/2015
Reeditado em 21/11/2015
Código do texto: T5448814
Classificação de conteúdo: seguro

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original (autoria de Claudeci Ferreira de Andrade,http://claudeko-claudeko.blogspot.com). Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

AO PROFESSOR, MERECIDA HOMENAGEM (Obrigado Professora Dey)


Crônica

AO PROFESSOR, MERECIDA HOMENAGEM (Obrigado Professora de educação física, Dey)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Não desmerecendo todas as tentativas oficiais de homenagear os professores em seu dia (15/10/2015), cá em meu ambiente de trabalho, posso destacar a mais justa comemoração. Vinda da coordenadora a divina ideia de oferecer-nos uma mesa cheia de variadas frutas, adquiridas sem o poder da vaquinha, diga-se de passagem. Por isso, tive de comer acima do bastante, exagerei e ainda foi-nos permitido carregar o que sobrou para casa. Assim, a comemoração durou mais, lembrava toda vez que abria a geladeira. Para mim, foi ainda mais significativo, pois além dos sabores das frutas, gozei uma suave sensação de lucro: a gratuidade! Antes de tudo, fomos levados para a sala de informática por causa do ar condicionado e então dispomos de colchonete, ali deitados em duplas, um fazendo massagem no outro, sob as orientações da professora de Educação Física. Pareceu-me que eu estava excluído, ninguém se aproximou de mim para formar o par. Porém, a professora, para não me ver sozinho, veio formar uma dupla comigo. Então, não dá para descrever aquela movimentação, com palavras normais, todavia depois de experimentar o toque revigorante de diversificados instrumentos profissionais de uso exclusivo da professora, eu, sobretudo, fui agraciado com seu jeito experiente de fazer. Nem me importei de não ter sobrado ninguém dos colegas para fazer dupla comigo, ela mesma me massageou: Privilégio em dobro. Nunca vou me esquecer de que professor também é gente que pode. Basta uns ajudar os outros. E a diversidade de formação completará o todo. Nossos coordenadores que pretendem nos motivar para uma educação melhor, não se engane, uma só isca jamais seduzirá todos os tipos de "peixes", motivem-se para nos motivar.
Um só dia para os professores será suficiente se forem reabastecidos de vez em quando, com massagens também no ego. O valor de um beneficiará o outro. Já disse, Antoine de Saint-Exupéry: "Amar não é olhar um para o outro, é olhar juntos na mesma direção". E quem há de mostrar a direção correta?
Fizeram-me, primeiramente, experimentar uma leve discriminação, depois experienciei um momento de viver saudável, na referida aula de relaxamento, quando alguém viu que o professor em seu dia devia está voltado para os valores puros do contato e da interação, ao invés de salgadinhos, refrigerantes e muita hipocrisia, como se não bastassem outros tantos males que minha profissão me reserva, aquele dia fez a diferença. Uma direção foi nos mostrada, agora vou continuar com a saudosa imagem daquela sala e aquela promissora professora ajoelhada ao lado de um homem de costas para cima, cansado de trabalhar. Ela ensinava-me lições para o meu bem-estar, vibrando-me os ombros, que tinham musculatura rígida, com o motorzinho piscando raios infravermelhos. Sem imposição alguma ou segundas intenções, mas profissionalmente, ora se dirigia às outras duplas para orientá-las também, e nem me causava ciúmes, era para o bem comum! Assim me fez valer o dia do professor, com uma competentíssima "personal trainer".
Kllawdessy Ferreira

Comentários

Enviado por Kllawdessy Ferreira em 15/10/2015
Reeditado em 17/11/2015
Código do texto: T5415731
Classificação de conteúdo: seguro

sábado, 7 de novembro de 2015

A EDUCAÇÃO "DESMELHOROU"? ("A crise da educação no Brasil não é uma crise; é um projeto." — Darcy Ribeiro)


Crônica

A EDUCAÇÃO "DESMELHOROU"? ("A crise da educação no Brasil não é uma crise; é um projeto." — Darcy Ribeiro)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           É certo que o Estado de Goiás deve implantar O.S. (organizações sociais) na área da Educação aos moldes das "charter schools" americanas. "O Palácio das Esmeraldas tem como objetivo melhorar ainda mais a qualidade da rede estadual de ensino, apesar de a Educação em Goiás ficou em 1º lugar do País no ensino médio pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) para o ano de 2014". "Desmelhorou"? "O objetivo é repetir em outras unidades de educação o mesmo sucesso apresentado pelos colégios militares, cujo corpo administrativo é formado por oficiais e praças da Polícia Militar e o corpo docente é preenchido por quadros da Secretaria de Educação." E por que não já se converteram todas as unidades escolares públicas em regime militar? (http://www.jornalopcao.com.br/reportagens/estado-deve-implantar-oss-na-area-da-educacao-aos-moldes-das-charter-schools-americanas-2-25931/) - Acessado em 13/02/2021.
           Se os alunos estivessem preocupados com estudos, respeitavam mais seus professores e a escola. Com O.S. ou sem O.S., a escola, o ensino público vai continuar o mesmo. Mesmo que as escolas militares tenham  muita disciplina (rígido comportamento), será se têm reprovação zero? Quem faz a boa escola é o bom aluno! Visto que o aluno também vale a captação de verbas federal e estadual para a escola e até o lanche é por cabeça, então o aluno continua sendo o elemento mais importante da unidade escolar. Por isso, o que importa ultimamente para o sistema educacional é a quantidade e não a qualidade. Vou repetir: Acho que qualquer escola é boa quando se tem bons alunos, para isso é somente selecionar o alunado, e perseguir os objetivos essenciais!
           Refutou a aluna Nataliane Xablau Cherry em minha linha do tempo (Facebook): "Não só os alunos,  vamos combinar que a escola deve ser um conjunto de pessoas lutando pela mesma causa... alunos... professores... diretoria... e os ajudantes da escola... todos devem agir juntos... o grande problema não são os alunos deixando de estudar e sim esse joguinho de empurra tentando achar um culpado... que não existe... sendo a solução melhor organização das escolas e dinâmica nas salas de aula... desde que se inicie nas bases da educação... quando alguém aí decidir fazer isso, na minha opinião, tudo vai ficar mais fácil. E lembrem de me avisar ... valeu".(sic).
      Sim, Nataliane Xablau Cherry, você está cheia de razão quando se olha o todo, mas eu penso essa questão como penso em um carro, pode está tudo em ordem, mas se não tiver gasolina (combustível), ele não vai andar. O aluno é o combustível da educação! Qualquer elemento desses a que você se referiu é dispensável, menos o aluno (tudo na escola existe em função do aluno - se não existir aluno não existe escola!), porém se o aluno for autodidata, haverá uma boa escola debaixo de uma árvore ou em uma garagem qualquer com muitos livros e uma conexão de internet! Analisando melhor, o objetivo maior de quem estuda, creio ser a aprendizagem e não aprovação sem mérito. No atual modelo, conta-se mais o número de aluno que é abundante na escola para todos. Por que se priorizam as estatísticas bonitas, quando se sabe que a realidade não condiz! Fica claro então, para a administração, o que importa para o atual sistema é a quantidade e não a qualidade. Pois, muito aluno requer muito tudo... De graça!
            A escola precisa continuar sendo o cabide de emprego que é? O sistema está inchado de cargos inúteis! Todavia, nesse caso, como é necessária a sobrevivência de todo mundo, então, aceita-se o grande interesse pela quantidade de aluno, que são contados para credenciar as verbas para a escola. Se, quem sabe, deixassem de adotar todos os métodos de aprovação fácil para evitar evasão de alunos, parariam de sacrificar a qualidade pela quantidade? Você já viu salas de aula com 45 alunos que o professor passa o tempo da aula só tentando manter a ordem? Deixe-me desenhar: Meio copo com leite é leite puro, meio copo com água é água pura, porém se misturar perde a qualidade porque terá um copo cheio de um líquido que nem é leite e nem é água!  A solução é Selecionar. Mérito a quem mérito; honra quem honra. "A diferença entre a empresa privada e a empresa pública é que aquela é controlada pelo governo, e esta por ninguém." (Roberto Campos).
           Por que a escola se mostra mais interessada no sucesso do aluno que ele mesmo a valoriza? Espero ter ajudado com minha experiência.
Kllawdessy Ferreira

Comentários

Enviado por Kllawdessy Ferreira em 01/11/2015
Reeditado em 07/11/2015
Código do texto: T5434049
Classificação de conteúdo: seguro

domingo, 18 de outubro de 2015

EU NÃO SOU MINHA CALÇA XADREZ (Agostinho ou Chaves, eis a questão?)


Crônica

EU NÃO SOU MINHA CALÇA XADREZ (Agostinho ou Chaves, eis a questão?)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Sempre gostei da estampa xadrez em minha vestimenta. Sinto-me alegre! Agora é preciso sentir-me palhaço para levar na brincadeira as afrontas da sociedade. Apesar de ter sido uma criança com medo de palhaço, já compreendo a importância dos palhaços trabalhando para trazer a alegria a muitos, embora, muitas vezes, estejam tristes. Por isso, quero despi-me de meu jaleco branco, camuflador de pó de giz, para usar permanentemente a indumentária alegre de quem vive em um circo, valendo-me assim da honra de um bom palhaço, também critico minha disposição em adequar-me ao comportamento enganoso que hoje o aluno, os pais, os colegas e o governo exigem da escola e do professor.
           O figurinista Cao Albuquerque, responsável pelas vestimentas do elenco dos mais queridos do seriado “A Grande Família”, da Rede Globo, disse: "Eu pensei que ele tinha que ser anos 1970, porque ele é o cafajeste, enganador, tem uma coisa clown (palhaço, em inglês) e farsesca. (...) O Pedro Cardoso, que interpreta o Agostinho, diz que o figurino ficou próprio de um clown. Ele acha muito legal do ponto de vista de que o figurino ajuda a ninguém ficar com raiva do personagem, mesmo que o Agostinho cometa as maiores barbaridades". (http://www.areah.com.br/cool/estilo/materia/6942/1/pagina_1/estilo-agostinho.aspx) - Acessado 20/10/2015.
           Todavia, o professor é um profissional com uma nobre função que é a de preparar os indivíduos para conviverem, servirem à sociedade e, quando necessário, transformá-la, tarefas nada fáceis. Por que, então, o professor é tão descredenciado por essa mesma sociedade que a ajuda a formar? Ora, o professor é um instigador de ideais, mas ele também precisa sentir prazer com o que faz, ou então, estará sendo obrigado a ser hipócrita, falando coisas em que não acredita, transmitindo emoções que não sente e isto mata a educação. Ou talvez, que se mate a educação antes que eu me mate!
           O lado bom de me fantasiar de palhaço  não é somente meu protesto aos desencantos da escola, mas conto com um poderoso recurso didático para socializar conteúdos da matriz curricular, pois alguns colegas já usam a outras fantasias de palhaço para facilitar suas aulas. O que vale além do mais é a sobrevivência. "Chegará um dia em que no lugar dos pastores alimentando as ovelhas haverá palhaços entretendo os bodes" -C. H. Spurgeon.
           Os alunos precisam mesmo é de professor ou de palhaço? Que tal um pouco dos dois! Que graça tem, um profissional agradar o cliente e continuar sendo o mesmo profissional? Vai desgastar! E por incrível que pareça, o que eles querem verdadeiramente é palhaço!  "Para a aluna Evely Fernanda Damaceno, de 11 anos, a aula fica muito mais interessante e engraçada. “Acho muito legal todas as aulas do professor Júlio. Meu recado para ele é que continue assim”, finaliza a estudante." (http://www.educacao.sp.gov.br/noticias/com-nariz-de-palhaco-e-giz-na-mao-professor-inova-forma-de-dar-aula) - Acessado em 22/01/2021.
           Se no primário se acostumou com palhaçada, não se contentará com menos no Ensino Médio e na vida toda. Os que zombam de mim, chamando-me de Agostinho, vestem-se de "pega-marreco" (modelito do Chaves), e calça rasgada, faltando só o suspensório. Então, ninguém é sua calça! Apenas, e às vezes, estamos no circo errado! "É diferente, diferente eu também sou..."
Kllawdessy Ferreira

Comentários

Enviado por Kllawdessy Ferreira em 17/10/2015
Reeditado em 18/10/2015
Código do texto: T5418006
Classificação de conteúdo: seguro

sábado, 3 de outubro de 2015

MILITARIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO ("Onde se cria muita dificuldade, há sempre alguém vendendo facilidades.")


Crônica

MILITARIZAÇÃO ESCOLAR MODERADA ("Onde se cria muita dificuldade, há sempre alguém vendendo facilidades.")

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Eu sou a oportunidade automática, para eles cavarem suas consequências nefastas por que me maltratam. Porém, prefiro libertá-los, não cortando-lhes as asas, mas os direcionando no vou.  Lori Tansey disse apropriadamente: "Burocracia atrapalha. Onde se cria muita dificuldade, há sempre alguém vendendo facilidades." Os alunos respeitam (tem medo) mais o coordenador, todavia é do professor de onde flui aprendizado deles —Digamos sobre respeito e medo serem dois sentimentos diferentes.
            Estou presenciando a transformação de um colégio estadual comum em militar, mudou-se o diretor, mas os professores continuam os mesmos. Estranhei o fato dos logo serem transferidos para outra unidade escolar comum. E que o ranço acompanhem-nos. Pois o aluno é sempre aluno...  Ouço conversas sobre o sucesso, só por que andam bem uniformizados e debaixo de uma disciplina "rigorosa", fazendo jus ao prestígio de uma boa fama. A pedagogia da repressão nunca teve o respaldo de bons teóricos, porém os pais simpatizam, parece-lhes uma reposição dos cuidados inviabilizados em casa. Não sabendo eles que a escola não dá conta dos dois papéis, formadora técnica e educadora familiar, deixa de fazer um, o seu próprio. Então, continuarão processando a entidade por ela não poder facilitar em todos os aspectos. Se a troca de gestão fez toda diferença nesse caso, o problema das demais deve ser a falta dessa solução. 
           Em uma falta disciplina, na outra tem demais. Disciplina imposta de fora para dentro não é saudável. "obediência forçada não é virtude". Minha pergunta é: o colégio militarizado adotará a aprovação sem mérito para abrilhantar as estatísticas? Não sei! Pelo menos, já não faz mais um exame de seleção para matricular o aluno, agora é apenas um sorteio dos que aparecerem, pois chamaram isso de avanço. 
           Eu sempre pensei que a escola deve ser excludente, sim;  não por um conjunto de normas gerando consequência a quem não as obedecer; mas pelas circunstâncias favoráveis, aos bons princípios familiares. Certamente a seriedade e respeito criam critérios que forçam a evasão dos ruins: os amantes dos atalhos para os rincões do sistema pobre. A escola pouco ensinará quem não sabe ser aluno e não é obrigando sê-lo que o será. Nesse caso, quero uma educação "includente" sim, bem no jeito favorável aos autodidatas, esforçados, os desejosos por si só de melhorar para acompanhar, a evolução, não daquelas que só produzem na marra, sem nem saber o sentido da obediência. Só não estou entendendo o seguinte: Os colégios militares são também estaduais, e os professores estaduais estão mudando para os colégios não militarizados! Porém, o alunado procura os colégios militarizados! Quem está vomitando quem?   https://g1.globo.com/pr/parana/educacao/noticia/2020/11/12/professores-e-pesquisadores-criticam-modelo-civico-militar-para-escolas-estaduais-secretario-diz-que-proposta-atende-anseio-da-sociedade.ghtml - acessado em 13/12/2020.
          Aprovo moderadamente o tradicionalismo na forma de usufruir. A prática fica por conta do modernismo, já que o homem é vivo, ágio e não pode perder totalmente a rédea.  "Se você está fazendo alguma coisa da mesma maneira há dez nos, provavelmente está fazendo algo errado." (Charles Franklin Kettering).
           Além do mais, as pessoas devem ter a oportunidade de se autodisciplinarem, ninguém deve ser regra e consciência para ninguém! Pessoas manipuladas, quando têm a certeza que não estão sendo observadas, fazem coisas horríveis! Pois que é como afirma Rafael de Oliveira Leme: "A arbitrariedade enaltece a ignorância, lapida a jactância e solidifica a idiotia." E como eu não sou o carpinteiro do mundo, por isso vou me recolher aqui em minha insignificância e meu último alento é para citar Michel de Montaigne: "Não podendo regularizar os outros, regularizo-me a mim mesmo."
Kllawdessy Ferreira

Comentários

Enviado por Kllawdessy Ferreira em 24/09/2015
Reeditado em 03/10/2015
Código do texto: T5393337
Classificação de conteúdo: seguro

sábado, 26 de setembro de 2015

E O CORONAVÍRUS EDUCA A EDUCAÇÃO ("Desaprender para aprender. Deletar para escrever em cima. Houve um tempo em que eu pensava que, para isso, seria preciso nascer de novo, mas hoje sei que dá pra renascer várias vezes nesta mesma vida. Basta desaprender o receio de mudar." —Martha Medeiros)


Crônica

E O CORONAVÍRUS EDUCA A EDUCAÇÃO ("Desaprender para aprender. Deletar para escrever em cima. Houve um tempo em que eu pensava que, para isso, seria preciso nascer de novo, mas hoje sei que dá pra renascer várias vezes nesta mesma vida. Basta desaprender o receio de mudar." —Martha Medeiros)

Por Claudeci Ferreira de Andrade


           Hoje, descobri os alunos, nas brechas que o professor dá-lhes, como os advogados "espertos" usando as brechas das leis a seu benefício, saem para fora da sala, na hora da aula, tumultuando a porta, a fim de que a coordenadora veja e brigue com o pobre professor tolerante! Foi isso que aquele aluno indisciplinado de oitavo ano passou-me na cara.
           Frustrado com minha proposta de ministrar aulas mesmo a quem nem dá valor em meus ensinamentos, e sabendo sobre a maioria está ali para não sei o quê; justifico o meu trabalho e a dignidade de meu salário, com o que é possível fazer aos comportados que ainda querem aprender: minoria. Outros poucos, tipos preocupados com o "auê", querem somente a atenção, ou querem apenas um expectador refinado, são carentes de prestígio. Eu nunca os ignoro, sou apenas um professor de Língua Portuguesa sem as credenciais de psicólogo, e jamais faço as vezes!
          Por que tenho de falar aos indisciplinados, pedindo-lhes bom comportamento a cada minuto: à grande maioria? É um psiu para cá, um oba oba para lá e um óhhh para acolá! Porém, os do sétimo ano continuam jogando papel uns nos outros e passeando na sala. Parece-me ser tudo que eles querem é mostrar sua agressividade e quem repete mais do lanche.  Querem mesmo é ser o centro dos olhares e mediante minha fragilidade moral abusam dela. Perturbados, sofrem os professores de alto domínio de classe, que de forma alguma é meu caso, diga-se de passagem, segundo os coordenadores exigentes, bons são os pautados pelos os "nãos" constantes, mantenedores na rédea curta. São esses os carregadores de alunos perniciosos e irreverentes nas costas, tirando-lhes a oportunidade de aprender andar na direção e da forma correta: "com as próprias pernas". 
           Mas, reconsiderando, o que é "domínio de classe"? Penso que tem tanto poder quem diz "não" a tudo como quem, por tantas vezes, também diz "sim", aos gostos desenfreados deles. Na verdade, o limite deles não termina quando começa o meu, invadem-me a paciência. Ora lhes digo "não" e ora lhes digo "sim". Sou o comedidamente, fazendo o papel de palhaço, ora falando às cadeiras ocupadas por pessoas vazias. Contanto que jamais os corrija em público senão enfrentarei um abaixo assinado de exclusão elaborado por eles, afinal o representante de sala é para isso! Nem falo mais de sua caligrafia é ilegível, pois, aconteceu-me outro dia, queriam me bater por isso. Eles são os que menos querem usar sua autonomia para viabilizar sua aprendizagem e procuram os atalhos, até porque, o professor dominador está sempre disposto a assumir a responsabilidade por aqueles que aceitaram os seus muitos "nãos", é cômoda a postura de robô, mas custa caro ao programador. "Todos os opressores... atribuem a frustração dos seus desejos à falta de rigor suficiente. Por isso eles redobram os esforços da sua impotente crueldade."(Edmund Burke).
           Quem assume o controle dos outros paga o preço de sua escravidão, porém quem liberta os outros paga o preço da sua liberdade: Qual destas atitudes é a mais cara? Quem nos escraviza assume o controle das nossas consequências, e, se as administrar erradamente, pagará também por isso. E, de jeito nenhum quero essa conta. Para mim, quem age irresponsavelmente, fazendo mau uso de sua liberdade, deve saborear sozinho suas consequências. Muitos, por não se submeterem à autoridade do mestre, controlam-no ao invés de serem controlados por ele, sendo que o mal sobrevirá repentinamente, como resultado disso, passando primeiro pelo controlador. Apagam-me e se fazem testas de ferro à minha frente. Que o coordenador brigue com eles e não comigo.
            No vespertino, fiz a seguinte reflexão sobre os alunos do fundamental: eles almoçam correndo, e chegam às 13h na escola, depois saem sem saber dizer, a sua mãe, o que se passou lá, conversando, bagunçando e concorrendo com o professor no maior esforço de mostrar que sabem mais, é tolice. Ainda, por cima, jogam a culpa no professor e acham quem os defenda! O que eles não sabem é que nunca se ensina adversário, mas parceiros. Ensinar é um ato de amor e aprender só é possível com respeito. A fala de Alice Walker, escritora estudo-unidense e ativista feminista, serve aqui aos dois lados: "Não pode ser seu amigo quem exige seu silêncio". Eu diria: Não é meu amigo quem abafa minha voz ou me obriga a calar. Paradoxal é o que faço, porém é o que consigo fazer; aos adversários dou-lhes notas boas, também calando-lhes a boca, uma vez iludidos de bons, tornar-se-ão heróis sem caráter: (Macunaíma)! Tudo é muito simples, até as medalhas de honra ao mérito eram apenas cerimoniais. Disse George Orwell: "A história é escrita pelos vencedores." Mas, hoje existem notícias de heróis que, na verdadeira história, só aparecem quando matam seus professores. E a estratégia dos pais? Processar, e ganhar indenização da escola. Temos inúmeros casos como o desta notícia: http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI130206,101048-TJRJ+Colegio+tera+que+indenizar+familia+por+bullying+praticado+contra (acessado em 05/12/2020).
            Também a instituição me exige altos índices de aprovação! É como dar-me uma arma sem balas e uma missão sem fim: vencer "moinhos de vento"! Todo mundo finge estar a favor da escola, até quando ela vai resistir!? "Lam.3:38 "Não é da boca do Altíssimo que vêm tanto as desgraças como as bênçãos?"
Kllawdessy Ferreira

Comentários

Enviado por Kllawdessy Ferreira em 17/09/2015
Reeditado em 26/09/2015
Código do texto: T5385825
Classificação de conteúdo: seguro

sábado, 5 de setembro de 2015

AS ÁGUAS VÃO ACABAR? ( O fim será, estocar vento e correr atrás do fogo)



Crônica

AS ÁGUAS VÃO ACABAR? ( O fim será, estocar vento e correr atrás do fogo)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

                Ouvi das instrutoras do curso sobre meio ambiente: "a água vai acabar". Então pensei, se a água vai acabar, aonde ela irá? Ela vai se transformar em quê? Perguntei a alguém, se quando chove é um desperdício de água. Ele me disse: não. Então insisti em lhe dizer sobre a torneira da cozinha pingando, não ser desperdício de água! a água é para a terra. O que está de fato desperdiçando, nesse caso, é o tratamento da água. Isto é, se a água da torneira for tratada! Mas, com as tecnologias avançadas, afirmo: faltará água potável e cada vez mais barata, nas utilizações humanas,  certo de que é, de fato, um bem público outorgado por Deus. 
           Depois pensei novamente, a água é tão importante quanto o ar. E este é tão poluído como a água, porém ninguém se atreve a dizer que o ar vai acabar! Todavia, quando os ricos começarem a medir o consumo de ar por pessoa, logo aparecerão leis para regulamentar e valorizar o consumo de ar, após o então, não faltará quem diga que o ar irá acabar como dizem da água. A presidente Dilma reclamou tecnologias eficazes no estocamento de vento, logo teremos campanhas, nas mídias, para se economizar vento. (http://www.jornalopcao.com.br/ultimas-noticias/dilma-vira-piada-mais-uma-vez-ao-sugerir-estoque-de-vento-47760/) (acessado em 09/10/2015).
            Agora vejo a população comum, incentivada, e até pressionada, por lei a economizar a água, sob ameaça de multa, enquanto os da classe alta se banhando de piscina em suas propriedades, e  enfeitando a varanda deles com cascatas iluminadas. 
           Alguém pode me dizer se o fogo vai acabar? E a terra, também vai acabar? Os terraplanistas por pouco não reduziram o globo terrestre a uma pizza, só faltando o forno para assá-la. Porém digo que os quatro elementos fundamentais e sustentadores da vida na terra (água, ar, fogo e terra) deveriam ser verdadeiramente bens públicos, e o tratamento para adequação de uso deles deveria ser o mais barato possível, devido as novas tecnologias de crescimento e a necessária manutenção da vida.
          Continuo achando que a conscientização é válida, sobre os depósitos do lixo, mas é inevitável o crescimento populacional desenfreado, produzindo maior quantidade de contaminação na água, no ar e na terra. Qual seria o local adequado para os lixos dos humanos? Não haverá lugar algum certo! Ou ainda, todos os lugares são certos! Só sei que qualquer aterro sanitário concorre com o espaço de alguém, precisando ser saudável. Selecionar e Incinerar talvez amenize por algum tempo, contudo a fumaça é um produto nocivo e a cinza também. É mais um remendo novo na roupa velha, dura pouco, e o buraco na camada de ozônio ficará maior!
           Lamento por lhe dizer coisas desagradáveis: Todos os iludidos por sofistas de discurso fácil pagam mais caro. Afinal, o que vão fazer os ecologistas, biólogos, químicos e engenheiros ambientalistas quando a população da terra for 13 bilhões de habitantes, se hoje já está se precisando de cursos alarmistas? Só restará o espaço de dentro do homem para seu próprio lixo, o de fora já não cabe mais! Ou o homem dentro do lixo, ou o lixo dentro do homem. Um tem de dar lugar ao outro. E até quando? Como incinerar o lixo de dentro do homem, sem levá-lo junto? A faísca alimentadora da intolerância social. 
           Eles falam de forma complicada para o "gado" não entender e, aliás, nem sei o que querem dizer com "economizar água"!!! Será possível? O sol continua gratuitamente dessalinizando a água do mar e os céus devolvendo-nos água doce em forma de chuva. Sobretudo, o mercado de tecnologias criativas continuará criando novos e mais baratos métodos de purificação da água. Uma nascente é fechada aqui e abre-se naturalmente outra ali. A água não vai acabar porque quem projetou a vida na terra sabe tudo. O homem só destruirá a água quando aprender fabricá-la!
           Como isso tudo tem a ver com a educação? É que eu não sei qual das águas lavará nosso cérebro ou apenas nossos bolsos! Enquanto isso, penalizam-se uns e outros até a penalização de todos. A natureza se vira para combater o golpe da água!!! De fato, a água potável nunca irá acabar, apenas custará o cabresto aos pobres.   https://aoquadrado.catracalivre.com.br/inovacao/suporte-para-bicicleta-gera-agua-enquanto-voce-pedala/
Kllawdessy Ferreira

Comentários


Enviado por Kllawdessy Ferreira em 01/09/2015
Reeditado em 05/09/2015
Código do texto: T5409851 
Classificação de conteúdo: seguro

sábado, 29 de agosto de 2015

QUEM COLHE(,) PLANTA... ("Ele, porém, lhes respondeu: ‘Um inimigo fez isso’. Então os servos lhe propuseram: ‘Senhor, queres que vamos e arranquemos o joio?’" Mt 13:28)




Crônica da vida escolar

QUEM COLHE(,) PLANTA... ("Ele, porém, lhes respondeu: ‘Um inimigo fez isso’. Então os servos lhe propuseram: ‘Senhor, queres que vamos e arranquemos o joio?’" Mt 13:28)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

            Já vi por muitas vezes os alunos fazerem abaixo assinado, querendo se livrar de professores indesejáveis; agora, professor recorrer do maldito instrumento para se livrar da turma insuportável é a primeira vez. Está achando ridículo? Então, tente imaginar as condições daquele sexto ano de quarenta e cinco alunos indisciplinados, com uma idade variando dos dez aos dezessete anos, onde os mais velhos massacram os mais novos! E pior, eu também o assinei procurando me livrar deles! E os costumados a colaborar, viciados nas vaquinhas de tudo, até pagando a confecção do horário das aulas, pois a coordenadora nem conseguiu fazê-lo, de forma alguma ofereceram resistência alguma a assinar, também, a petição. O desfecho não foi favorável, mas percebi que, na escola, uma assinatura de um aluno "de menor" vale mais do que a de um professor pós-graduado, em se tratando da permanência do mesmo.

Até então, eu acreditava na revolução dos docentes rumo à melhora do sistema educacional, contudo morreram todas as minhas crenças nisso. "É abominável quando a serva manda em sua senhora" (Prov. 30:23). Porém, por aqui, primeiro manda os alunos, depois os pais dos alunos, ... enfim, o caranguejo, numa marcha à ré, vai disparado ao brejo, porque a vaca já está lá. E outros estão usando o brejo também para lavar a égua.

Quase nunca se tem dinheiro para nada na escola, as verbas jamais vieram, não prestaram as contas na data marcada, e condições melhoradas de trabalho nem se fala, é uma peleja, parece-me que essa deficiência nos enfraquece perante a comunidade. Nem o machismo, ou feminismo, ou o modismo somam forças suficientes para arrastar o carrancismo da história educacional. O apagão, ou melhor, o "alunadão" de todas as penumbras escurece os lugares que deviam estar iluminados. Escola deveria ser lugar de estudante, mas é primeiramente de políticas! Todavia, a verdade sempre aparece, e aqueles, os semeadores do mal devem fazer a colheita no inferno.
Kllawdessy Ferreira

Comentários

Enviado por Kllawdessy Ferreira em 21/08/2015
Reeditado em 29/08/2015
Código do texto: T5354727
Classificação de conteúdo: seguro