"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

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sábado, 26 de agosto de 2017

SOU LUA ESTACIONADA EM CÂNCER ( "Das nuvens, eu posso cuidar, mas não posso lutar contra um eclipse." — Stephenie Meyer)



Crônica

SOU LUA ESTACIONADA EM CÂNCER ( "Das nuvens, eu posso cuidar, mas não posso lutar contra um eclipse." — Stephenie Meyer)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Você pode se sentir homem ou mulher nessa exposição social de gêneros; se você pode, eu também posso me sentir a lua: cabelinhos cortados na lua nova recebem muitos elogios! Todavia, é necessário um momento de encontro consigo mesmo. Estarei sempre fora de interposição, não quero fazer sombra a ninguém, que minha luz venha diretamente do sol. E por sinal, estou sentindo uma grande energia, uma vibração enorme para emanar energia a outras vidas! Mas, na prática, como aproveitar este momento e viver intensamente? Um prazer a muito não vivenciado é a solidão criativa! Estou até com folga para avaliar propostas e possibilidades. Por isso, estou também me despressurizando dos excessos perturbadores. Do que eu deveria ter cuidado...?
           Você vendo-me dizer assim, parece até que estou feliz! Não do jeito de vocês, assistindo ao espetáculo do céu, comendo e bebendo como se fosse uma farra eterna. "Aprendi a procurar a felicidade limitando os desejos, em vez de tentar satisfazê-los."(John Stuart Mill). Pensando nisso: como unicamente o suficiente para viver e me privo do viver para comer. Dormir se parece muito com morrer e não me agrada essa ideia; transar é muito esforço para pouco prazer, o orgasmo de cinco segundos não vale a meia hora de suor; banhar estraga a pele, os óleos naturais nos protegem dos que querem nos "picar". E me defendo com as palavras de Albert Einstein: "Jamais considerei o prazer e a felicidade como um fim em si e deixo este tipo de satisfação aos indivíduos reduzidos a instintos de grupo". Por que as pessoas comuns se esforçam tanto para mostrar que estão sentido prazer ou desfrutando da vida?
           Eu gostaria de escrever aqui, dizendo que hoje vou curtir mais minha órbita. Porém, li tantas notícias sobre o eclipse que não me inspirou mais nada, apenas o que já disse. Mas, na verdade, lecionar é iluminar a terra. Quem quiser seguir meu exemplo está na hora! Então, vou anotar todas as impressões de hoje para trabalhar com elas durante o resto da vida. E uma delas é evitar a companhia de gente teimosa e rude.
             Já que sou lua estacionada em Câncer, e meu elemento é água que apaga o fogo, espero que o caminho da penumbra me leve a viajar, a estudar, a ter fé. Que as energias escuras estimulem o meu intelecto e a minha espiritualidade por fomentar um signo próspero. Vou ter que defecar isso para muita gente de um signo só, e vou fazê-lo em um banheiro público sem porta e sem papel higiênico, ESCREVENDO NAS PAREDES COM o dedo sujo de FEZES. Afinal, em todo caso, lembro-me que não é tudo na minha vida que precisa ser exposto às pessoas. Mas, estou "cagando E ANDANDO" PARA isso! E tenho algumas necessidades que só posso satisfazê-las quando estou longe do pudor.
            "Das nuvens, eu posso cuidar, mas não posso lutar contra um eclipse." (Stephenie Meyer - Eclipse).
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 02/11/2016

Reeditado em 26/08/2017

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sábado, 19 de agosto de 2017

MINHA DECADÊNCIA ("Envelhecer não é decadência, decadente é ser novo e não acreditar que chegará a essa fase." — Brione Capri)


Crônica

MINHA DECADÊNCIA ("Envelhecer não é decadência, decadente é ser novo e não acreditar que chegará a essa fase." — Brione Capri)

Por Claudeci Ferreira de Andrade


             Eu e você em confronto, dis(puta) desleal, pois já estou velho, mas não acabou ainda minha missão. Só preciso ficar atento às responsabilidades do trabalho para não ser acusado injustamente de erro, antecipando assim, meu AFASTAMENTO. E por eu estar totalmente desprendido da vaidade, deixarei apenas minha capacidade falar alto, não me defenderei. Estou tentando ser menos impulsivo nestes MOMENTOS FINAIS, pois ainda não sei assumir o controle de minhas emoções. Todo o meu problema é que eu tenho imaginação e carisma para chamar a atenção, todavia, o que importa neste momento, não é a visibilidade, é o teor e a qualidade da comunicação. 
             E quando estiver aposentado, podendo evacuar do ambiente escolar, levarei um sentimento de menos valia em decorrência de frustrações no trabalho. Pois o que se diz lugar de educação, não passa de campo de batalha. Porém, compreendo que nem sempre é possível ganhar. Só me resta agora descansar das dificuldades superadas a duras penas. O pior de tudo isso é que, a possibilidade da ociosidade me assusta e a mudança de atividades já faz oscilar meu humor. Sobre tudo, estou esperando demandas mais suaves no estado de terceira idade e na vida social, visto que o amor está em baixa por aqui. Nem sei se minha filha, recém descoberta, ama-me de verdade, quem mais me amou, ama ou amará?
            Porém, desgastei-me na escola e não consegui dizer que o sistema está equivocado; tanto aos que dirigem como aos usuários, apenas fui junto, na onda, fiz-me cego para não perder o emprego. Entretanto, sempre soube que a solução não é aprovando aluno de qualquer jeito, para fazer bonito nas estatísticas,  apenas se livrarão deles, pois as salas se esvaziarão da mesma forma, do que se não promovessem os incompetentes. Qualidade é outra coisa! 
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 02/11/2016
Reeditado em 19/08/2017
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sábado, 12 de agosto de 2017

MAGOADOS NÃO PERDOAM (O castigo foi feito para melhorar aquele que o aplica — Friedrich Nietzsche)



MAGOADOS NÃO PERDOAM (O castigo foi feito para melhorar aquele que o aplica — Friedrich Nietzsche)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Em meio à quietude da noite, me vejo refletindo sobre a complexidade da vida. Uma coisa é certa: somos nós que tecemos os momentos agradáveis. Aprendi que evitar erros é mais sábio do que buscar o perdão, uma ilusão que mascara a cicatriz da ofensa. O perdão, em sua prontidão, abre caminho para a repetição do erro. Por isso, nunca se perdoa completamente, nem se deve restaurar a confiança plenamente.

Quando perdoamos, assumimos as consequências pelo outro e damos outra oportunidade para a prática do mesmo ato, desta vez patrocinado. A pessoa não se dá conta que é um erro se não vi as consequências fazerem arder sua pele. Como diz Sally Grazi: "O perdão é um ente obscuro... se perdoa sem completamente perdoar!"

Lembro-me das palavras de Maquiavel, que em tempo de guerra a crueldade é necessária. Depois de um tempo, tentei lembrar o rosto das pessoas que me ofenderam e só consegui ver a face de um monstro assustador: o ódio tornou-se apenas mais ódio com a ferrugem do tempo. Não perdoei e não fui perdoado. Imagina se houvesse o perdão! Eu ainda estaria abraçado com o inimigo. O distanciamento basta para restaurar a autoestima.

O medo de ser ofendido novamente me aperta o peito, pois é a raiz da violência. A vingança nos liberta da perseguição, servindo de moeda de troca que compra a liberdade e a paz. Agora, estou certo que paz só com guerra. Anjos não morrem... por isso são mensageiros da paz, ou seja, somente o vencedor desfruta da paz. Preciso me apegar às mágoas para não sofrer duas vezes, talvez na próxima semana dê certo.

Se você cair, com certeza, alguém o empurrou, porque você não quer cair, com certeza. Frutos maduros caem naturalmente. Coisa difícil não vem de Deus, pois não está madura! Mat. 18:22 não combina com Rom. 1:32. O fanatismo é enganoso!


terça-feira, 8 de agosto de 2017

Professor nota zero — Por Gilberto Dimenstein


Texto
Professor nota zero
Por Gilberto Dimenstein

Dos 214 mil professores que se submeteram à prova da Secretaria Estadual da Educação de São Paulo, 3.000 tiraram zero: não acertaram uma única questão sobre a matéria que dão ou deveriam dar em sala de aula. Apenas 111, o que é estatisticamente irrelevante, tiraram nota dez. Os números finais ainda não foram tabulados, mas recebo a informação que pelo menos metade dos professores ficaria abaixo de cinco. Essa prova tocou no coração do problema do ensino no Brasil, o resto é detalhe.

Como esperar que um aluno de um professor que tira nota ruim ou mediana possa ter bom desempenho? Impossível. Se fosse para levar a sério a educação, provas desse tipo deveriam ser periódicas em toda a rede (assim como os alunos também são submetidos a provas). Quem não passasse deveria ser afastado para receber um curso de capacitação para tentar se habilitar a voltar para a escola.

A obrigação do poder público é divulgar as listas com as notas para que os pais saibam na mão de quem estão seus filhos. Mas a culpa, vamos reconhecer, não é só do professor. O maior culpado é o poder público que oferece baixos salários e das universidades que não conseguem preparar os docentes. Para completar, os sindicatos preferem proteger a mediocridade e se recusam a apoiar medidas que valorizem o mérito.

O grande desafio brasileiro é atrair os talentos para as escolas públicas --sem isso, seremos sempre uma democracia capenga. Pelo número de professores reprovados na prova, vemos como essa meta está distante.


Gilberto Dimenstein, 60 anos, é membro do Conselho Editorial da Folha e criador da ONG Cidade Escola Aprendiz. Coordena o site de jornalismo comunitário da Folha. Escreve para a Folha Online às segundas-feiras.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/gilbertodimenstein/ult508u500752.shtml
Kllawdessy Ferreira
Enviado por Kllawdessy Ferreira em 08/08/2017
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sábado, 5 de agosto de 2017

EU NA CAVERNA, E ELA EM MIM ("O homem nunca saiu da "caverna". Apenas, evoluiu em arquitetura e tecnologia. Continua irracional. Matando e destruindo com mais potência. — "Wal Águia Esteves)


Crônica

EU NA CAVERNA, E ELA EM MIM ("O homem nunca saiu da "caverna". Apenas, evoluiu em arquitetura e tecnologia. Continua irracional. Matando e destruindo com mais potência. — "Wal Águia Esteves)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

             Acorrentado pela ignorância, no segundo compartimento da caverna de Platão, nunca me senti tão indisposto, assim com baixa vitalidade. Lá fora tem Pandemia! No atual distanciamento oficial e imposto pelas autoridades, não tive coragem para mais nada; não comprei nada, nem me envolvi com mulheres, amigos ou familiares. Nem ainda, com problemas alheios. Não saí da Caverna. Eu estou inadequado para me sentir emocionalmente responsável pelos outros. Não pude me mostrar acolhedor, generoso e cuidadoso com o bem-estar das pessoas que me cercam. Na verdade, estou me debatendo com maus sentimentos, pressentimentos ruins e situações meio tensas, descontando nos outros meus erros! Aí, uma amiga virtual me diz que sou bom e experiente, mas, não pode sair das sombras; o sol dá câncer.
           Como posso ser diferente dos habitantes da Caverna, se carrego comigo as cicatrizes de três erros capitais que me aprisionaram: Escolhi mal meus casamentos, foram dois que só me revelaram que o “Crescei e multiplicai-vos, enchei e dominai a terra” (Génesis 1, 28) não é casar: ninguém domina ninguém! Escolhi mal a religião, porque me deixei levar por pastores enganadores, agora descrente na Bíblia e nos charlatões. Acostumado na escuridão, não consigo abrir os olhos na claridade. Também, escolhi mal a profissão,  concursado na educação, porque não me disseram que a educação separa os homens, fazendo-os adversários? Não posso nem odiar os opressores, porque me fazem sentir assassino. (1 Jo 3:15).
          Porém, a pergunta que faço insistentemente, pois algo muito me incomoda atualmente, é esta: Porque um homem faz o outro sofrer?  "Disse a flor para o pequeno príncipe: é preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas." (Antoine de Saint-Exupéry). Tenho suportado muitas larvas; elas se multiplicam assustadoramente, e não mais viram borboletas, pois acham muito incômodo voar. Nessa parábola, sou também larva e nunca borboleta. 
           Mesmo assim, devo concordar com as determinações do destino, já que, neste mundo, na "vida boa", é também muito caro ter prazer: cinco segundos de orgasmo para meia hora de esforço e ninguém reclama, bastam-nos as sombras sinistras de cada dia. E a Caverna é o Centro de Convivência ...
Kllawdessy Ferreira


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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 02/11/2016

Reeditado em 05/08/2017
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sábado, 29 de julho de 2017

O DRAGÃO DA COR DO BARRO ("Mas a poeira vermelha é só a vontade que o chão tem de voar". — Rita Apoena)



Crônica Filosófica

O DRAGÃO DA COR DO BARRO ("Mas a poeira vermelha é só a vontade que o chão tem de voar". — Rita Apoena)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Hoje, "rolou um clima" ao ver a multidão nas ruas com a camisa de sua pátria; exposição dos "petefóbicos"; a insatisfação é geral com os resultados do tal ato "democrático"; mas, as metades dessa maçã tem gosto diferente! Já prelibando, pelas evidências, um momento inicial em que questões complexas vêm à tona do ambiente político, que pode comprometer a lisura das eleições informatizadas, a tecnologia controla o trabalho. 
           Então, estou atento a meu comportamento para começar bem sob o novo governo, Planejei cuidadosamente os passos que seguirei daqui a diante, mas não quero ficar só focado nas conquistas pessoais. Estou tentando incorporar os meus projetos a algo que seja útil à comunidade, ou pelo menos que seja algo benéfico ao grupo que pertenço (sistema educacional). Estou atravessando uma fase de questionamentos a respeito da vida, sobretudo ao confrontar meus desejos e insatisfações na missão de ensinar. Quem sabe organizando as atividades cotidianas me ajudarão a pôr em ordem, não apenas a vida prática, como também minhas ideias partidárias? Interessa-me mais compreender a raiz dos problemas. Pois, terei muitos problemas ao comando do "DRAGÃO VERMELHO". 
             Concentrado em meu professorado, e distraído pelo vento persistentemente dos quatro pontos cardeais, trazendo a poeira que suja minha vida. Assim infertiliza drasticamente os meus assuntos, há muitos motivos para não fluírem o bastante! O amanhã, talvez nem posso tê-lo, entretanto vou agendar encontros, tentando ganhar tempo, preocupando-me com o  que realmente importa: a família; a fé em Deus; a verdadeira educação e a liberdade. 
           Já que a morte leva todos os projetos das pessoas,  agora, permita-me desviar o assunto para onde se enterra tudo, para o estado dos defuntos: pó. Mas, não há outra forma de pertencer ao céu! Quantas pessoas queriam estar do lado de cá, repousado no tal "campo santo"! Sobretudo, o vento sopra o pó para cima!  Contando com o hoje, com certeza vou ter mais um dia para ficar aqui, e menos um para ascender ao céu. Meu corpo já pode sinalizar alguns desconfortos, sobretudo, eu nunca vou me esconder da realidade, pelo contrário, já estou pronto. Não se esqueça do meu epitáfio: — "Não fui eu quem morreu, pois existo em tudo que restou de mim, e tu me percebes, mas, foste sim tu quem morreu para mim, não posso te perceber". 
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 01/11/2016

Reeditado em 29/07/2017

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quarta-feira, 26 de julho de 2017

SO(CORRO) POR DESCANSO ETERNO (Em meio ao sofrimento intenso, A morte parece um refrigério —Joilson Santiago)


Crônica

SO(CORRO) POR DESCANSO ETERNO (Em meio ao sofrimento intenso, A morte parece um refrigério —Joilson Santiago)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

              Eu estava oprimido entre uma pena e outra, pensando quando teria um bom momento existencial depois dessa primeira pandemia, ser reconhecido no trabalho pelas minhas resistências à vacina capitalista e ao uso de máscara não sustentável! Realmente estava puxado, vivia dosando o esforço e controlando a ansiedade. Mas, bastava só um momento de racionalidade, no qual clamei, ao Criador, por serenidade e força interior!

Depois de dois anos, percebi que estava surgindo uma fase propícia a fazer escolhas importantes, pois meu senso de oportunidade eleva-se e quando é assim, conduz-me rumo a caminhos promissores. Ainda que piorasse, não tinha mais jeito. Devia ter chegado meu momento de oportunidades. Teria que acreditar, cuidaria mais racional e objetivamente das conversas sobre as imposições parciais. Mostrar-se contrário poderia me atrapalhar, pois eles queriam cuidar da minha saúde mais do que eu mesmo.

E, então, cabe aqui muito bem o poema: "Meu Orgulho" do Poeta Lima:

"O sono fecha meus olhos

Me obrigando a dormir

Quero ficar acordado

Mas não tem para onde ir

Não importa para onde eu vá

Que seja longe daqui

Faço o que tem de fazer

Sigo o que tem de seguir

Quero viver de verdade

Com direito a ter prazer

Sentindo orgulho de mim

De tudo que eu possa ter."

Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 01/11/2016
Reeditado em 26/07/2017
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sexta-feira, 7 de julho de 2017

LEMBRANDO-ME DOS QUE ME ESQUECERAM (Charles Bukowski: "Posso viver sem a grande maioria das pessoas. Elas não me completam, esvaziam-me.")


LEMBRANDO-ME DOS QUE ME ESQUECERAM (Charles Bukowski: "Posso viver sem a grande maioria das pessoas. Elas não me completam, esvaziam-me.")

Por Claudeci Ferreira de Andrade

            Meu aniversário de 63 anos, talvez o último, digo isso, pois sempre me preparo para o pior, e tudo que vier será lucro. Nem me ocupo em responder algumas poucas mensagens dos meus con(corrente)s virtuais. Sim, pelo menos esses me afrontam, hologramas perfeitos, testando minha mobilidade! Será por que os "colegas" de trabalho e parentes esqueceram-se de mim, também?! Ou será por que são vingativos, pois não ligo para eles também? Nem fazem parte do meu Facebook para que o aplicativo lembre-nos dos aniversariantes. Acham-se os melhores! Esqueceram de mim pela a sexagésima terceira vez! Aqui cabem, perfeitamente, em minha boca, as palavras de Charles Bukowski: "Posso viver sem a grande maioria das pessoas. Elas não me completam, esvaziam-me."
            Todavia, é compreensível, já que a maioria das pessoas adota o esquecimento para vingar-se do indesejado: ignoram uns aos outros. Já dizia sabiamente Alfred de Musset: "Na falta de perdão, abre-te ao esquecimento." Porém, devemos priorizar o que disse positivamente, sobre esquecer-se, Benjamin Franklin: "O esquecimento mata as injúrias. A vingança multiplica-as." O lado favorável de tudo isso é que precisamos esquecer para viver. Então, vamos nos conciliar no pensar de Machado de Assis sobre este tema: "Esquecer é uma necessidade. A vida é uma lousa, em que o destino, para escrever um novo caso, precisa de apagar o caso escrito."
           Não estou chateado, se tenho poucos amigos a culpa não é dos outros! A culpa é minha... Se sou pobre, não é por culpa dos outros! A culpa é minha... Se tive um péssimo casamento com uma mulher desagradável, não é culpa dela! A culpa foi minha... Se estou doente, a culpa não é dos demônios! A culpa é minha... Meu caráter e sabedoria são conhecidos pela limpeza e organização de minha casa; a massa desordenada em minhas gavetas, armários, a mala do carro; o progresso em minha carreira; o que está na parte de trás e debaixo de minha geladeira. Eu compreendo, sim, o porquê da solidão, na qual vivo mergulhado. E não me deixarei enganar por suas frases feitas de autoajuda, sou assim...
            Afinal, eu também, peço perdão a mim mesmo: depressão não é doença; é sim, falta de fé! Se por acaso, eu morrer com meus 63 anos de idade, aqui fica meu último desejo: que não se esqueçam que também me esqueci de vocês. É uma crônica de despedida sem querer me despedir ...

Enviado por Kllawdessy Ferreira em 07/07/2017
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sábado, 1 de julho de 2017

UM DUPLO DESPERTAR ( "Despertar interesse e inflamar o entusiasmo é o caminho certo para ensinar facilmente e com sucesso." — Tryon Edwards)


Crônica

UM DUPLO DESPERTAR ( "Despertar interesse e inflamar o entusiasmo é o caminho certo para ensinar facilmente e com sucesso." — Tryon Edwards)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

               Sábado pela manhã, sempre gosto de estar aqui, e a dinâmica da vida não me deixou dormir mais um pouco. Ainda deitado, com os olhos fechados, costumo dar atenção especial a uma revisão das rotinas passadas e propor-me possíveis mudanças para o dia presente. De repente, senti uma vibração sonora vinda de fora, COM CERTEZA É um chamado ao movimento. Então, mexeu comigo, com o meu emocional, porque estou ansioso, sentido um misto de surpresa e desapego, eram as testemunhas de Jeová, batendo indelicadamente em meu portão, e isso também repercutiu no meu projeto daquele dia! 
             Finalmente, despertado completamente, fui atendê-los. Acho que fui impulsionado por um anjo para o caminho certo, convidaram-me a estudar a "Palavra de Deus"! Nossa! Agora só devo segui-los sem medo e com confiança, pois alcançarei o sucesso desejado: Assim me disseram. Entretanto, o que eles não entenderam  era que eu  estava apenas lhes pedindo novidades.
              Ainda desconfiado, porque já houvera pessoas que bateram em meu portão, aproximaram-se e pediram dinheiro para comer ou vendendo alguma coisa; na verdade, todas elas queriam me explorar de alguma forma, porém será necessário ser mais esperto que eu — disse meu coração. Vai ser preciso dar-me carinho e compreensão para receber o mesmo. Então, aprendi: Nada é perder tempo, tudo vale a pena se souber aproveitar! "Quebraram o gelo"!
            De agora em diante, vou deixar que meus sentimentos guiem meus pressentimentos. Oxalá, o planeta precise de pessoas como eu, que preenchem a necessidade que as outras pessoas têm de se sentir úteis, fazendo algumas "doações" ou arrecadando "doações". Ganhei aquela manhã, como uma recompensa pela minha contínua busca de autoconhecimento e compreensão das razões do ser humano, o que tanto precisa: o amor que vai, e o amor que vem. Já que é assim, vou fazer deste dia, que começou ali, ótimo para estudos. De noite, talvez eu chame os amigos para um encontro lindo em casa, dobrando a dose do vinho novo que rachou o odre velho!
Kllawdessy Ferreira


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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 01/11/2016

Reeditado em 01/07/2017
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sábado, 24 de junho de 2017

RESSIGNIFICANDO O COMPORTAMENTO ("Em caráter, em comportamento e em todas as coisas, a suprema excelência está na simplicidade." — Henry Longfellow)



Crônica

RESSIGNIFICANDO O COMPORTAMENTO ("Em caráter, em comportamento e em todas as coisas, a suprema excelência está na simplicidade." — Henry Longfellow)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

            Hoje, domingão, contemplo a natureza, separando as coisas que amo das que já amei, todavia para mostrar que Ele (YHWH) está no controle, nada considero desprezível, apenas menos importante. Vi um pássaro preto carregando, para esconder em lugar seguros, seus filhotes pretos e robustos. Cá comigo, por eu não saber escolher, poderei perder alguma coisa, algo que tenha mais valor sentimental do que monetário. Contudo, quero marcar este domingão com idealismo e ousadia, buscando experiências transformadoras em detrimento do trivial. Porém só vai ser confortável, se tiver sabor de novidade; por isso, estou saindo da zona de conforto. Irei à "feira" comprar alguma coisa... mas, o que devo comprar para impressionar a mim mesmo? Não sei...
            Estou aproveitando o feriadão com cuidado para abraçar com criatividade os frutos do trabalho malvado que Deus me deu, sempre disposto a contornar diferenças ideológicas, evidenciadas pela tensão na área comunicativa. 
            Ainda neste momento de expansividade política, é necessário que eu também saiba quais são minhas potencialidades. Talvez, eu tenha de criar a minha hora, divulgando a todos as minhas habilidades. Só preciso ter o cuidado com o que estou divulgando para não me prejudicar e nem a ninguém. Tenho que vender o que tenho realmente. Convém-me ainda não me envolver nos problemas dos outros. Tão pouco devo permitir interferência MAL SINTONIZADA na minha vida. Há gente teimosa em meu caminho, restam-me bons argumentos e muita paciência para com essa gente.
Kllawdessy Ferreira


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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 01/11/2016

Reeditado em 24/06/2017
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sexta-feira, 16 de junho de 2017

EM COMUNHÃO COM O MUNDO ("É melhor algumas horas de uma boa companhia, do que o inferno diário de uma péssima convivência." — Galinho Paulista)


Crônica

EM COMUNHÃO COM O MUNDO ("É melhor algumas horas de uma boa companhia, do que o inferno diário de uma péssima convivência." — Galinho Paulista)

Por Claudeci Ferreira de Andrade


           Hoje, estou começando a me preparar para o final de semana prolongado. Espero conhecer alguém bem interessante nestes dias ociosos. Estou saindo da toca. Mesmo que eu prefira vivenciar discretamente minhas experiências costumeiras, tenho que refletir sobre como direcionar meu talento para realizações coletivas grandiosas e indutoras de autoconhecimento. Estou pronto para captar as tendências e ajudar as pessoas a se sentirem acolhidas e valorizadas, assim como eu gostaria de ser tratado. Teremos uma noite de beleza, encontros e entendimentos. Quem convidarei?            Assim, o fim de semana começará me restituindo. Esta semana não foi um bom período para relacionamentos de amizade nem para atividades em grupo. Precisei de muita paciência e manter cautela para evitar desentendimentos desnecessários e desgastes sociais, estive distante de mim mesmo. Agora estou dando maior importância aos prazeres repositores de vida. Já percebo um refinamento em meus gostos, pois busco opções de lazer caras, porém sem perder a atenção aos gastos. Talvez assim mesmo, eu esteja valorizando o meu poder de sedução no meio social, estou me preferindo às novas experiências compradas com dinheiro, elas têm mais qualidade, pois virão de profissionais. É só um momento de conquista... e busca de autoafirmação para me sentir mais eu. Ah! Você acredita que dinheiro não traz felicidade...! Eu acho que pode comprar tudo que o amor pode dar!
           Uma coisa é certa, esse é o meu segredo de ser prático e diligente. Já tentei muito me conciliar com a terceira idade, mas sempre depois de comer a pizza, descartaram-me, fingindo se sentir mal. A vida teve tempo suficiente para lhes munir de muitas malícias. Nada de graça presta! Eu também comprei com muito sofrimento muitas experiências! Todavia, foram as pessoas compradas que sempre me trouxeram alegria, então vou valorizar também quem me valoriza. Sei que as pessoas estão se vendendo e uma boa oferta fará fluir bem o lazer, porque só se trabalha bem por dinheiro. O universo está ao lado de quem paga melhor. Se está bom para ambas as partes tudo vai dar certo; há paz e entendimento.
Kllawdessy Ferreira
Enviado por Kllawdessy Ferreira em 01/11/2016

Reeditado em 16/06/2017
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