"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

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domingo, 3 de dezembro de 2017

CONFRATERNIZAÇÃO versus FUNERAL ("Civilização é, antes de mais nada, vontade de convivência." — José Ortega y Gasset)


Crônica

CONFRATERNIZAÇÃO versus FUNERAL ("Civilização é, antes de mais nada, vontade de convivência." — José Ortega y Gasset)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

            Por volta do mês de Dezembro, precisamente no final do quarto bimestre escolar, fazem-nos uma festa de despedida. Então, não gosto dessas confraternizações de professores. Como sempre, sou um tanto intransigente com as pessoas que fazem parte de meus relacionamentos trabalhistas. Na verdade, eu não gosto mesmo é do que elas gostam: comer carne (são vulneráveis à picanha), beber cerveja, ouvir música de corno alta e das "vaquinhas", isto é, ter que levar carne para o churrasco, jamais! Não é atitude de diplomado. Conviver com as pessoas de forma ideal é uma arte que poucos sabem desempenhar, e eu também preciso aprender... Não é minha intenção exigir carinho e compreensão das pessoas que me cercam, elas me servem do jeito que são. E peço apenas que me respeite do jeito que sou. Na verdade, faço o possível para melhor socialização sem demonstrar cara feia.
           Apesar de tudo, olhando outros aspectos sociológicos, já participei de muitos momentos festivos na escola, deveria estar treinado; porém, ainda não me parece um momento ideal para estar ali com meus colegas de trabalho, fora da responsabilidade de aula; contudo, contando histórias do passado, e choramingando as durezas da vida escolar, terminamos com a consciência pesada por ter falada demais. Há esse risco! "Sempre me interessei pelas pessoas, mas nunca gostei delas." (W. Somerset Maugham). Eu apenas as respeito.
           Como quem tem razão, ainda é de se considerar o que diz Ecl. 7:2: "Mais vale ir a uma casa em luto do que ir a uma casa em festa, porquanto este é o fim de todo ser humano; e deste modo, os vivos terão uma grande oportunidade para refletir." Por isso, recuso-me a emoções desequilibradas; porém, não há como evitá-las nesses ambientes, afinal é festa! E desequilibrado é o indivíduo que pensa que pode mais do que realmente pode. Pois, recebendo elogios, sinto-me empoderado demais. Duro é conciliar os impulsos da razão com os instintos. Maldito é o meu anjo farrista que me guia em busca do desregramento interior. Então, Salomão ainda tem razão, é melhor um funeral, contanto que não seja o de mim mesmo!        
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 03/11/2016

Reeditado em 03/12/2017

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domingo, 26 de novembro de 2017

OU SEJA, OU MELHOR, ENCCEJA NELES! (A pior forma de desigualdade é tentar fazer duas coisas diferentes iguais. — Aristóteles)






Crônica

OU SEJA, OU MELHOR, ENCCEJA NELES! (A pior forma de desigualdade é tentar fazer duas coisas diferentes iguais. — Aristóteles)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           

Crônica

OU SEJA, OU MELHOR, ENCCEJA NELES! (A pior forma de desigualdade é tentar fazer duas coisas diferentes iguais. — Aristóteles)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           O ENCCEJA promete chuva de diploma, com méritos rasos, habilitando, para o Enem, quem não estudou de forma suficiente e supervalorizando o atalho. "Um reino dividido não subsistirá". Com que ânimo, os outros jovens frequentarão paulatinamente a modalidade regular? 
            E a Educação, cada vez mais, merecendo o respeito que a sua injustiça conquistou! "Para fazer o Encceja é preciso ter pelo menos 15 anos (para quem precisa do certificado de ensino fundamental) e 18 anos (para certificação de ensino médio). Essas são idades mínimas para que estudantes que eventualmente estejam em ensino regular não tentem fazer o exame para 'adiantar' diplomas". 
           Porém, há um forte incentivo à irresponsabilidade pedagógica de todas as partes. Os jovens vão atrapalhar as aulas ainda mais até chegar a idade recomendada, então ENCCEJA neles, depois o diploma os perseguirá. E a inscrição grátis no Enem é um direito conquistado sem prestígios. Justifica Mendonça Filho: – "O Enem não servirá como instrumento de certificação e conclusão de ensino médio, e sim como instrumento de acesso ao ensino superior, pois termina exigindo de um jovem ou adulto que queira a certificação no ensino médio mais do que seria necessário, é uma imposição de um ônus, de ter que ter um conhecimento a mais, para aqueles que só querem ter uma certificação no ensino médio". ( Como se fosse ruim exigir que os brasileiros tivessem "um conhecimento a mais"). 
           Então, vamos nos contentar com o diploma sem o conhecimento correspondente! Os inocentes que parecem querer somente um certificado, poderão fazer o Encceja quantas vezes forem necessárias até conseguir, e o Enem estará garantido com nota acima de "zero" na redação. — "Todos aqueles que tenham realizado o Encceja Nacional em anos anteriores e não obtiveram média para aprovação na área de conhecimento, poderão inscrever-se novamente no Exame para eliminação do componente curricular desejado, caso tenham interesse."
           Nesse caso, os iguais agravam a desigualdade! Esses favorecidos de notas mínimas, "Sisurados" para os cursos de licenciatura de baixa procura são eles mesmos os professores do futuro, e a qualidade de nosso sistema educacional de mau a pior. Na verdade, estes acobertados pela Portaria Ministerial nº 3.415, de 21 de outubro de 2004, são os protagonistas da distorção série idade não porque não tiveram oportunidade, foi porque não as aproveitaram, são os refugos do ensino regular. O governo maternal mantém-nos supridos de tudo: Desde quando me entendo por gente, há ensino público e gratuito, com livros, e uniforme, e lanche até transporte escolar. Os que querem só as benécias deixam-se reprovar, para desfrutar por mais tempo. Até que cheguem ao ensejo da idade mínima permitida para a diplomação fácil. Pois, a certeza das misericórdias lhes descansa. A repescagem é um esforço que vale dinheiro. Refiro-me ao credenciamento de verbas para a unidade escolar a partir da quantidade de alunos matriculados, sem se importar com a qualidade.
            É assim que se valoriza o professor?
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 19/11/2017
Reeditado em 26/11/2017
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sábado, 18 de novembro de 2017

GOZANDO (COM) LICENÇA! (O trabalhador só se sente à vontade no seu tempo de folga, porque o seu trabalho não é voluntário, é imposto, é trabalho forçado." — Karl Marx)



Crônica

GOZANDO (COM) LICENÇA! (O trabalhador só se sente à vontade no seu tempo de folga, porque o seu trabalho não é voluntário, é imposto, é trabalho forçado." — Karl Marx)

por Claudeci Ferreira de Andrade

             Hoje, entro em descanso de "apenas" seis meses, são duas licenças-prêmios por trabalhar vinte e cinco anos ininterruptos, no serviço público, como professor. Meu depósito de energias já se encontrava vazio, agora, até meus poros esperam abertos por alguma força. Folgadamente me movo feliz, sem estresse, e o tempo processa minha transformação e credencia essa nova etapa de minha vida. Outrora, podia contar mais com a vitalidade do encanto pessoal, mas agora já há muitas impossibilidades, devido a idade. Tenho por direito adquirido mais três licenças-prêmios. É um direito conquistado, porém é muito difícil tomar posse dele. Por isso, estou deixando para reivindicar o usufruto depois, detesto mendigar, não sei me impor. Apenas exerço minha cidadania. "Algumas pessoas procuram os padres; outras a poesia; eu, os meus amigos." (Virginia Woolf). Sigo o conselho de Sêneca: "Conversa com aqueles que possam fazer-te melhor do que és." Por aqui só com ajuda dos políticos. 
             Então, minha grande meta para essas "férias" diferenciadas é resgatar o prazer pela vida e a existência de mim mesmo, quem sabe o descanso ressignifique minha atuação social?! Porque com aquelas movimentações de conselhos de classe e problemas todos os dias, faz o clima muito tenso, mostrando-nos cruelmente a realidade do sistema educacional. 
           A esta altura, alguns alunos que me encontraram na rua, afirmaram que só ganhei a licença por que tinha muitas reclamações a meu respeito. Como obtiveram essa informação? Todavia, não posso largar tudo agora, estou velho demais para começar tudo de novo em outra função, o jeito é pegar o osso e não largá-lo até quebrar os dentes! Ou bem jogo a toalha, ou ainda, encarar o cabresto da aposentadoria, se consegui-la antes da morte. 
           Ainda reclamo com razão, é verdade que já tive minha oportunidade de glória; todavia, sabemos que as portas se abrem mais facilmente para quem tem boa aparência, portanto não gozo deste privilégio. Pode soar estranho, mas infelizmente, ou felizmente, é assim mesmo que tratam os professores no fim da carreira. Sei que o que me falta na aparência ganho nas virtudes: um conforto ilusório, porque idoso é velho! Mas ainda, quem se importa com as virtudes dos outros? Tenho valor e um enorme potencial, porém como posso me aliar às modinhas? Vivo em um mundo de aparências e fusão dos gêneros, coisas que ainda me são estranhas!!!
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 03/11/2016

Reeditado em 18/11/2017
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sábado, 11 de novembro de 2017

ENEM DE TODOS OS ANOS (Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil — ENEM 2017)





Crônica

ENEM DE TODOS OS ANOS (Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil — ENEM 2017)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

          Uma redação que valha nota 1000, com esse tema, não pode se enviesar pelos caminhos já conhecidos e sem destino. Os que supostamente ajudam na inclusão social dos deficientes auditivos, as tais professoras de apoio, pelo contrário, promovem a persistência da discriminação já existente, inconsciente ou intencionalmente, pois não querem perder seu "ganha-pão". Não é cota e nem a oficialização de uma segunda língua que seria a grande solução, mas, humanismo sincero e o abraçá-los com as tecnologias; um aparelho auditivo resolveria o problema da surdez nessa minoria de nossa gente, diminuindo a desigualdade, dando ao deficiente possibilidade de se equiparar pelas vias normais com todos os brasileiros sem o estigma da dependência. Ou a redação nota 1000 é aquela que defende a imposição ao povo brasileiro de aprender Libras para poder se comunicar com os surdos? '«Se a montanha não vai a Maomé, vai Maomé à montanha.»' Quem vai querer estudar libras, senão os parentes bem próximos do deficiente auditivo e/ou um profissional com interesse na área! Ensinar libras é mais barato para o Estado do que implante coclear?
            Do que adiantará a instituição obrigatória do estudo de Libras no currículo dos licenciandos em pedagogia, se toda vida já houve a obrigatoriedade de Língua Inglesa, desde o fundamental, e pouquíssimos brasileiros falam, leem e escrevem em inglês? E diga se de passagem, os que aprenderam frequentaram curso específico em escola especializada e muito empenho. Agora, o milagre da inclusão social é o estudo obrigatório da linguagem de sinais em escolas públicas?
            É pena que as redações do Enem não servem para mais nada, senão para garantir uma vaga na universidade; embora tenham boas defesas de ótimas ideias e excelentes intervenções. Qual é o grande objetivo do tal ENEM? Tem mais a ver com quantidade do que qualidade? Se as avaliações fossem sérias nas escolas, e alunos galgassem séries com mérito, não precisaria dessa comoção nacional que destrói a autoestima de muitos reprovados, e promove a fraude, e outras desonestidades, na ânsia de prosseguir nos estudos a qualquer preço. Visto que os jovens já são selecionados com provas e entrevistas no mercado de trabalho, deveriam também sê-los nas escolas continuamente e entrar direto para o curso superior já que terminou a contento o Ensino Médio profissionalizante. 
          Eu desconfio que as intenções para com a redação do Enem são somente duas: justificar a seleção dos supostos melhores universitários e descobrir profetas! Pois, adivinhar o tema já é uma boa iniciativa. Sobretudo, isso não é indicador de conhecimento, porque clarividência é sobrenaturalidade. Se fosse para selecionar mesmo, então imagina 4 milhões de jovens brasileiro estudando um tema pré-anunciado, a profundidade que teriam a produção textual! Todos em busca de inovação, algo inédito e original. E a qualidade das teses seria outra, e todas as redações serviriam para compor um livro enriquecedor para as gerações futuras. E, os trabalhos produzidos seriam de grande contribuição para o crescimento científico. Por isso digo que o Enem, além de arrecadador, deveria ser um evento de grande motivação para estudo e pesquisa. E o governo poderia apresentar temas sociais e científicos que fosse problema de difícil solução para a maioria, como um concurso de jovens cientistas. Todavia, não é isso que acontece, eles tocam superficialmente nisto e naquilo e não se aprofundam em nada. Afinal, aprofundar em quê, se ninguém adivinha. Muitos nem sabem qual curso querem fazer na faculdade, pois vêm de um Ensino Médio genérico! Então toma o rumo que a nota do Enem lhes permite. "Somos um povo cansado de só responder gabaritos em simulados de provas do Enem. A Educação só liberta quem aprendeu a argumentar." (Elenilson Nascimento). Para constatar o que digo, na última edição do Enem (2022), dos mais de 2 milhões de candidatos, só 22 conseguiram tirar nota mil na redação. O que eles fizeram de extraordinário para atingir a pontuação máxima? “O direito de todos estarem juntos não é maior que o direito individual ao desenvolvimento”, apontou o MEC, em 2020.
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 06/11/2017

Reeditado em 11/11/2017

Código do texto: T6164586 

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sábado, 4 de novembro de 2017

O AMOR DE MUITOS ESFRIARÁ ("Muitas vezes não temos tempo para dedicar aos amigos, mas para os inimigos temos todo o tempo do mundo!" — Leon Uris)



Crônica

O AMOR DE MUITOS ESFRIARÁ ("Muitas vezes não temos tempo para dedicar aos amigos, mas para os inimigos temos todo o tempo do mundo!" — Leon Uris)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Detesto receber visitas em minha casa: meu refúgio! Ainda mais de pessoas portando crachá da largura do peito. Vivo no tumulto do ambiente escolar, cheio de gente que não tenho certeza da amizade. Quando venho para casa, quero me esconder. Ninguém é bem-vindo, até porque nunca me apareceu alguém, trazendo-me presentes. Os poucos vêm só minar o tempo que me sobra para ensaiar umas notas no violão, e ler alguma texto importante; exceto: Gosto da visita dos funcionários dos correios, porque os atendo lá fora, pego a encomenda e os despeço ali mesmo, eles têm pressa de fazer o seu trabalho. Eu sou como eles, minhas visitas sempre têm um motivo nobre. Por isso, prefiro ir visitar as pessoas quando sinto saudade, pois sei que elas só convidam quando precisam da gente, aí sou rápido, como quem tem uma missão a cumprir, sei exatamente a hora de ir embora. Não incomodo ninguém. E adoro as dicas de inconveniência, "manco-me" logo. 
           Gosto de ter poucos amigos, só os que respeitam minha solidão, e se você não ligar para  mim, protege-me de si. 
           Hoje, pela primeira vez,  fui, sem convite, visitar um amigo de infância, a fim de me encontrar com o passado, há muito já sem detalhe. Cheguei e imediatamente fui pedindo o álbum de fotografia da família para recordar nossa infância. Encontrei uma relíquia em seus amontoados de fotografias. Então, achei essa muito importante, não me lembro o ano, e nem ele se lembrou mais, apenas sei que foi uma participação minha em um festival de música popular, em Araguaína- To, talvez nos anos 80. Fiquei bastante contente. Isso prova que tentei ser artista. Não no estilo contemporâneo, mas à moda antiga! Todavia não nasci para ter fãs! Mas, meus lamentos, estre outras reclamações, percebendo o lado negro da solidão, é que serei encontrado morto qualquer dia destes. "Quem mora só não morre, é encontrado morto". Quem sabe fui avisá-los que agora está mais próxima minha partida eterna.
            Sobretudo, deve haver um lado bom nas amizades! Nesse caso, Johann Goethe está com a razão: "A amizade é como os títulos honoríficos: quanto mais velha, mais preciosa."
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 03/11/2016
Reeditado em 04/11/2017
Código do texto: T5812207
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sábado, 28 de outubro de 2017

TIROTEIO DE ALUNO, JUSTIÇA COM AS PRÓPRIAS MÃOS ("A justiça é o direito do mais fraco. — Joseph Joubert)



Crônica

TIROTEIO DE ALUNO, JUSTIÇA COM AS PRÓPRIAS MÃOS ("A justiça é o direito do mais fraco. — Joseph Joubert)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Lendo sobre o incidente do colégio Goyases, onde o adolescente ferido por bullying chegou ao extremo, matando e baleando alguns dos seus agressores. Devo considerar que o Bullying é um crime, primeiramente pela a devastação que causa na alma, refletindo em todo o ser das vítimas, depois dando teor rixoso às suas reações. Há quem diga que o motivo do garoto agir com arma de fogo não foi o bullying que sofria, mas porque tinha um caráter satânico e era admirador do Nazismo. Acreditar assim é atribuir a culpa só ao assassino, e "culpar o outro é um escapismo diante da omissão dos fatos e a não compreensão dos efeitos" (Dhiogo J. Caetano). Contudo, o bom senso me diz que ninguém colhe sem plantar; se assim, Deus nos obrigasse, cometeria injustiça. Além do mais, o contraponto está nos depoimentos dos colegas, todos entrevistados disseram que o garoto da arma sofria bullying sim. Então, ele usou a arma que lhe estava mais acessível, agindo em sua legítima defesa!
           "A paz só se conquista com a Justiça!" (Hermes C. Fernandes). A justiça deve ser aplicada pelas autoridades constituídas, de quem é de dever, mas na ausência dessas, faça-se-lhe o coagido com as próprias mãos. E não me atribua apologia a violência. Defender a própria vida é um direito irrevogável. Não quero entrar aqui no juízo de valor, do certo ou errado, sobretudo a recomendação bíblica é: "amar o próximo como a si mesmo." Que cada um lute primeiro pela sua própria vida e saúde... Assim terá o parâmetro e referencial para amar o outro.
           Você lamenta pelas mortes do tiroteio na unidade escolar, mas não lamenta pela dor e sofrimento do garoto desmoralizado por muito tempo. Ninguém tem o direito de fazer campanha para dar desodorante a ninguém, corrompendo a performance da caridade. É fácil se livrar de um "fedorento", é só sair discretamente de perto dele, sem sofrer nem fazê-lo sofrer. Você no lugar dele, que jamais suportaria ser chamado sequer de feio, gay, preto, pobre etc. o que faria? Responde Bertolt Brecht: "Do rio que tudo arrasta se diz que é violento. Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem."
             Disse Cláudia Hanna: "Concordo com você Claudeci Andrade, o que falta em nossa sociedade é respeitar o indivíduo como ser único, com suas qualidades e seus defeitos. Existem situações que vão acabando com a pessoa, coisas que quem está de fora acha besteira, mas para quem é o alvo da chacota, sofre muito, infelizmente precisa acontecer uma tragédia dessa para que se aprenda a respeitar o próximo."
           Obrigado, Cláudia Hanna, pelo equilibrado pensar! Estou feliz por não me tachar de louco, pois seria bullying também. Eu sempre acreditei que se não for possível serem respeitadas as pessoas pela as vias pacíficas, na base da educada tolerância, aceitando-as como elas são, com seus defeitos e tudo, pois ninguém é perfeito, então que alguém corajoso diga de forma trágica esta lição demais necessária, Maquiavel que o diga. 
           Que o medo de uma nova tragédia possa coibir o tal bullying. Desrespeito deve ser combatido pelos arautos da justiça, uma vez tornando-se o bem vencedor, estabelecer-se-á a paz! E agora, nada é mais adequado do que as palavras do Bento  Fleury, firmando-nos a esperança: "De fato, cada um morre um pouco na morte de cada outro, mas, os fragmentos de alegrias clareiam o coração e impulsionam nossos passos a seguirem adiante, da forma possível, até que, um dia, todos estejamos juntos numa nova pátria sem adeus!" 
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 25/10/2017
Reeditado em 28/10/2017
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sábado, 21 de outubro de 2017

O AMANHÃ ESPERA O GOLPISTA ("A sabedoria com as coisas da vida não consiste, ao que me parece, em saber o que é preciso fazer, mas em saber o que é preciso fazer antes e o que fazer depois". — Leon Tolstói)



Crônica

O AMANHÃ ESPERA O GOLPISTA 

("A sabedoria com as coisas da vida não consiste, ao que me parece, em saber o que é preciso fazer, mas em saber o que é preciso fazer antes e o que fazer depois". — Leon Tolstói)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

            Ao me deparar com os desafios da segunda-feira, mais o estigma negativo que ela carrega, sobrecarregam-me o espírito com muitas demandas, desestabilizando meus ânimos, fico procurando minimizar o estresse com uma postura positiva e colaborativa; porém, não adianta muito: é teatro. Como não tem outro jeito, então que venham os negociadores, abusadores e assediadores, farei qualquer negócio ou acordo até com os Demônios, mas só vou assinar qualquer documento amanhã. "Passa amanhã", agora minha agenda está inflexível exatamente para minimizar a tensão dos previstos. E não me tragam mais imprevisíveis.
             Tenho que desconfiar das facilidades, são estes facilitadores que me roubam dinheiro, tempo e vida! A mercê dos golpistas, estou pensando nos prós e nos contras das investidas deles, e não vou deixá-los me seduzir facilmente pelas oportunidades "cabeludas". Porque estou com meu humor oscilante e melindres acesos. Então, é prudente que eu também deixe para amanhã as decisões importantes, garantindo ótimos resultados futuros. É bem provável que você me chame para ajudar em algo que utilize minhas habilidades naturais, tentando me enfraquecer e ser imediatista, mas sei que é uma armadilha. Vindo de si não é confiável. Detesto ser movido por impulsos. Por favor, dê-me um tempo para pensar e você cairá nela. "Quem prepara uma armadilha para outros nela cairá; Quem prepara uma armadilha para outros nela cairá; quem rola uma pedra sobre outros por ela será esmagado. quem rola uma pedra sobre outros por ela será esmagado." (Provérbios 26:27 NVT),
            Amanhã, estarei mais maduro e naquelas circunstâncias estará mais elevada minha experiência, conseguinte estarei mais assertivo frente aos desafios nas relações humanas, especialmente com pessoas cujas ações são negativamente conhecidas, forçando-me a lidar com sentimentos de urgência. Estou buscando a transparência, não vou me contentar com impressões superficiais. Sei que é preferível lidar com a dura realidade do que com sonhos muito distantes, todavia adiar para amanhã é necessário. O sentimentalismo precisa de um porto seguro, caso contrário a sensação pode ser a de estar à deriva, porém o desgaste requer uma pequena folga. Nesse caso, o amor próprio é o que segura a minha onda.
           Deixo sempre para amanhã o que hoje é duvidoso!           
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 03/11/2016

Reeditado em 21/10/2017
Código do texto: T5812202 
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sábado, 14 de outubro de 2017

O PESSIMISTA ("O homem que é pessimista antes dos 50 anos, sabe demasiado; o que é otimista depois, não sabe o bastante". —Mark Twain)





Crônica

O PESSIMISTA ("O homem que é pessimista antes dos 50 anos, sabe demasiado; o que é otimista depois, não sabe o bastante". —Mark Twain)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Meu pessimismo aflorou-se, depois dos cinquenta anos de idade, quando vi a lua à luz do dia, desbotada, olhei-a com preguiça, estava apenas a metade, não sei se era crescente ou minguante, todavia fui coagido a desviar a atenção e pensar na nuvem escura do lado esquerdo do céu, ela estava feia para chover. Pensei, sobre outros luares, de noites claras, quando me encontrava com aqueles amigos, com os quais vivíamos sempre próximos, em todas as situações, até para as serenatas de crente. Hoje, não confio em ninguém, foram-se os bons tempos. Preciso marcar algo para esse final de semana prolongado, mas não posso fazer isso, se quem eu gosto já morreu! Tudo está em desfavor, desconectado do coração e sugerindo desentendimento, a fase é ruim, diz o horóscopo. É lua crescente no céu; todavia, minguante em minha vida! Não são só os estudos os despressurizadores das ideias, mas também o instinto natural.
           Embora, já seja sábado, dia do descanso sagrado, propício a algumas atividades prazerosas, porém, não me venha recomendar viagem, pois detesto perder tempo! Então, vou procurar algo mais proveitoso por aqui mesmo. Quem sabe, vou me enriquecer de cultura, adquirir informações com meus livros e na internet ou consertando alguma coisa velha no quartinho da bagunça. É lógico, que não vou deixar de lado os prazeres da carne, as sensações de gozo. Ainda mais, quando meu potencial comunicativo está afetado, e nas redes sociais engrosso as fileiras dos deprimidos. Então, quando eu acordo dos meus muitos devaneios, preciso provar minha existência exitosa através da participação real e das conversas prazerosas entre pessoas reais, é aí que falho novamente. Mas, talvez, um anjo caia das nuvens em meu colo, trazendo-me felicidade, hoje é O Sábado de Aleluia.
           Ninguém acredita que este lamento é uma busca por qualidade para meu cotidiano, pois é! Atravesso uma fase crônica, na qual já estou insensível. Todavia, quero melhorar, sim. Vejo que na teoria tudo é perfeito, porém na prática, dá defeito. Ainda assim, continuo crendo que o amor vale a vida e que o sexo é essencial!!! "Tudo é puro para os que são puros; mas nada é puro para os impuros e descrentes, pois a mente e a consciência deles estão sujas." (Tito 1:15).



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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 03/11/2016

Reeditado em 14/10/2017

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sábado, 7 de outubro de 2017

FALSO MORALISMO É ASSIM... ("O pudor inventou a roupa para que se tenha mais prazer com a nudez." — Carlo Dossi)



Crônica

FALSO MORALISMO É ASSIM... ("O pudor inventou a roupa para que se tenha mais prazer com a nudez." — Carlo Dossi)


Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Ontem foi sexta feira treze, dias das tretas! Então, por acaso, comentei positivamente um "post" polêmico na internet. Por  isso, sobraram-me os xingamentos dos fanáticos. Referi-me  ao “35º Panorama da Arte Brasileira – 2017“, exposição com curadoria de Luiz Camillo Osorio – diretor do Departamento de Filosofia da PUC-RJ – iniciada no último dia 26 de setembro e com término em 17 de dezembro. Em uma das instalações, os visitantes – sob aviso, advertindo os pais – foram convidados a tocar o coreógrafo Wagner Schwartz, o qual se encontrava nu. De acordo com o site do MAM, “o coreógrafo apresentava La Bête, performance em que ele se tornava um Bicho de Lygia Clark e podendo ser manipulado pelo público”.                  https://www.alternativatupa.com.br/2017/10/18/o-mundo-de-ponta-cabeca/ (acessado em 15/01/2023).
            Eu não ia me desgastar dizendo o óbvio a essa corja de pessoas, evangélicas e de direita; xingadores extremistas. Chamaram-me de analfabeto, velho e pedófilo, só porque encaminhei questionamentos sobre a incoerência dos que querem arte e cultura, mas do seu jeito, não do jeito dos artistas; usando seus filtros rotos para coar mosquitos, deixando passar antas. Se é crime, por que não deixar com a polícia invés de querer fazer justiça com as próprias mãos? Então, ofereci-lhes minha reflexão.
           Sua sede exagerada em combater a tal exposição artística, causou animosidade até em quem só queria ficar indiferente. Já diziam os estudiosos do comportamento que os agressivos o são para esconder alguma coisa que não gostam em si mesmos. Se fossem bons leitores, veriam que não estou a favor de pedófilo algum. Estou bem certo de que "Um erro não justifica o outro", apenas reclamo aqui é de pessoas cruéis como vocês em criticar irresponsavelmente os que fazem alguma coisa ousada. Se todos nós pensássemos igual, ninguém pensaria grande. Deviam procurar sair de trás do biombo do falso moralismo e serem mais honestos consigo mesmos.
          Outros condenaram a mãe que levou a criança para o espaço cultural. Se considerarmos uma pessoa inculta, feia e desproporcional; então compararmos com outra, civilizada, estudada e esculturalmente linda, qual das duas tem tendência para o tradicionalismo radical? A primeira paga para ver a segunda e disfarça superioridade, tentando limitá-la COM SUAS REGRAS, enquanto a segunda não se importa com a primeira e esnoba. Com certeza, aquela mãe se sentia inteligente, e culturalmente moderna, e aberta às novas tendências. Ela não tinha do que se envergonhar, pois estava num espaço público e rodeada de pessoas também inteligentes procurando "cultura". "Existe postura mais imoral que o falso moralismo?" (Lucivaldo Ferreira). 
            Agora imagine uma criança podendo exercer trabalhos artísticos, isso não configura exploração de menor? Sobretudo não pode frequentar uma exposição artística, onde se vê a nudez adulta, mesmo que sua mãe a leve e lhe conte uma história bonita. Assim, com as mesmas intenções, condena-se a ideologia de gênero nas escolas, sem conhecimento de causa. Respeitar a diversidade não mata ninguém, o que mata é a discriminação. E se fosse um ator infantil representando La Bête, despido, na mesma performance, os efeitos certamente seriam os mesmos, pois ainda não seria filho de índio. E por que andar nu se as pessoas nascem vestidas (riso)! A nudez deixaria de ser problema por aqui, se descolonizassem o Brasil. "Quando o português chegou, debaixo duma bruta chuva, vestiu o índio, que pena! Fosse uma manhã de sol, o índio tinha despido o português." (Oswald de Andrade). 
            Não, não estou apoiando crime algum nem de arte eu entendo, disseram-me que arte é vida; Wikipédia disse: "Arte pode ser entendida como a atividade humana ligada às manifestações de ordem estética ou comunicativa, realizada por meio de uma grande variedade de linguagens, tais como: arquitetura, desenho, escultura, pintura, escrita, música, dança, teatro e cinema, em suas variadas combinações". 
           Mas, de uma coisa sei, os principais abusadores não são os estranhos. Eles vivem com as crianças, ou têm livre acesso a elas, geralmente recebendo confiança por parte da família. Agora a arte pressupõe apresentações esporádicas. Todavia, é mais cômodo ficar sentado no sofá criticando casos como esse e alimentando a "cortina de fumaça" do que procurar crescer com as transformações do mundo. Por que os "conservadores" já não criticam mais o casamento gay? Ou um casal de homossexual pastoreando uma igreja? Para mim, rendeu uma boa oportunidade de conhecer muitos hipócritas, até ator pornô chamando a exposição de pouca vergonha. ... moralistas gratuitos!                  https://www.otempo.com.br/diversao/alexandre-frota-protesta-no-mam-apos-performance-de-homem-nu-1.1526059 (acessado em 15/01/2023).
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 02/11/2016

Reeditado em 07/10/2017

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sábado, 30 de setembro de 2017

A VIAGEM INEVITÁVEL ("Estou para realizar a minha última viagem, um grande salto no escuro". — Thomas Hobbes)



Crônica

A VIAGEM INEVITÁVEL ("Estou para realizar a minha última viagem, um grande salto no escuro". — Thomas Hobbes)

           Ultimamente, meu humor está instável. E minha intolerância é um obstáculo na relação com as pessoas. Mas, vou me esforçar para cultivar flexibilidade e imparcialidade, ainda que precisarei manter uma postura austera como professor. Este é meu último estado situacional. Não gosto de fantasiar!
           Apesar dessa certeza, estou daquele modelo: esperando que os outros me compreendam e se aproximem. Sim, e vai ser assim porque minha atitude já está decidida. Fiz muito por eles, agora quero que façam por mim. O meu desafio para este final de existência é de me expressar como eu gosto: Quieto em meu canto e calado, parecendo sábio. Porém, se vier alguém, a gente "viaja" junto!
           Como já disse, vou começar procurando encurtar mais as conversas, pois já deixei de "xororô" e "mimimi". Escutarei somente os mais experientes com boa vontade e até falarei bem dos jovens se possível, quero que fechem o meu esquife funerário com elogios; não assim, tão imediatamente, mas que se atrase bastante a visita da velha de preto com foice na mão. Estou cuidando do meu humor, talvez ela pense que estou feliz demais para morrer assim salutarmente. Claro que quero com todas as forças que tudo se resolva, quando chegar minha hora, sem dor. Aí, tudo estando sereno e tranquilo e não me preocupando mais  com esta existência, então os reservatórios de minhas energias poderão esvair-se prontamente. 
           Nem eu e nem Deus não gostamos de exageros. De vocês, queremos uma postura disciplinada para as despedidas. Meu conselho de cabeceira é o do Leo Vonyazzi: "É isso mesmo. Viajar é o melhor remédio para curar: tédio, rotina, tristeza, solidão. Então o que está esperando? Faça as malas agora e dê mais uma chance para a vida te mostrar tudo o que ela tem para te oferecer!" Amém, se tiver vida após a morte!
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 02/11/2016

Reeditado em 30/09/2017
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