"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

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sexta-feira, 25 de maio de 2018

Uma causa perdida

Uma causa perdida

sábado, 19 de maio de 2018

SOU ÁRVORE DESFOLHADA NO OUTONO, AINDA VIVA ("Os caluniadores são como o fogo que enegrece a madeira verde, não podendo queimá-la." — Voltaire)



Crônica

SOU ÁRVORE DESFOLHADA NO OUTONO, AINDA VIVA ("Os caluniadores são como o fogo que enegrece a madeira verde, não podendo queimá-la." — Voltaire)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

            Hoje acordei com uma sensação estranha, como se fosse um bicho magro de presépio, ilustrando o Natal de alguém, mas sem sentir a alegria da festa. Lembrei-me de uma cena da minha infância, quando eu subia em uma árvore para tentar pegar uma fruta apetitosa, mas nunca conseguia alcançá-la. Eu me esforçava, me arriscava, sacudia os galhos, mas nada adiantava. A fruta continuava lá, inatingível, rindo da minha frustração. Então eu descia, desanimado, e ficava jogando pedras na árvore, como se isso fosse me vingar.

            Essa cena é uma metáfora da minha vida atual. Eu tenho um objetivo, um sonho, uma esperança, mas parece que ele está cada vez mais longe de mim: ser sábio. É como ver o sol se pondo, ou sendo abandonado pelos seus raios. Eu quero me proteger, evitar desperdícios e excessos, controlar a impulsividade, fazer atividades leves, ser cordial com as pessoas. Mas isso não é suficiente para sair do marasmo em que me encontro. O fruto não cai de uma mão beijada.

               Então eu pensei: será que estou fazendo algo errado? Será que estou me conformando com pouco? Será que estou deixando de lutar pelo que quero? Será que estou perdendo a fé?

                 Foi aí que eu resolvi vestir uma camisa verde folha, que eu tinha guardada no armário. Eu gosto dessa cor, porque ela me lembra a natureza, a vida, a esperança. Eu me senti como um tapete de grama, cobrindo o chão das fazendas, fazendo as bestas felizes no campo. Eu pensei que talvez essa cor me trouxesse sorte, sucesso, felicidade. Mas logo percebi que isso era uma ilusão.

            A cor verde não é garantia de nada. Ela pode ser usada por ervas daninhas, que sufocam as plantas boas. Ela pode ser usada por árvores artificiais de Natal, que fingem ser naturais e alegres. Ela pode ser usada por pessoas falsas, que se escondem atrás de uma aparência de bondade e virtude.

               O que importa não é a cor que eu visto, mas a cor que eu sou. O que importa não é o fruto que eu vejo, mas o fruto que eu produzo. O que importa não é o destino que eu espero, mas o destino que eu faço.

               Por isso, decidi mudar de atitude. Em vez de ficar reclamando da vida, resolvi agradecer pelas dificuldades que enfrentei. Elas me fizeram sair do lugar, me fizeram crescer, me fizeram buscar novos caminhos. Em vez de ficar esperando pela compaixão dos outros, resolvi praticar a compaixão por mim mesmo e pelos outros. Ela me fez entender melhor as emoções e as motivações humanas, e também me fez superar o egoísmo e o orgulho. Em vez de ficar preso às minhas certezas, resolvi questioná-las e examiná-las. Elas me fizeram refletir profundamente e honestamente sobre as coisas, e também me fizeram estar aberto à correção e ao aprendizado.

               E assim eu descobri que a sabedoria não é algo que se possa obter por um método infalível ou por uma fórmula mágica. A sabedoria é uma jornada pessoal, que depende da minha disposição em questionar minhas certezas, em praticar a compaixão e em cultivar a humildade. Essa jornada fluida me torna verdadeiramente sábio.

E você? Qual é a sua jornada? Qual é a sua cor? Qual é o seu fruto?

Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 22/12/2016

Reeditado em 19/05/2018
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sábado, 12 de maio de 2018

ENTRE CONSELHOS E INQUIETAÇÕES ("O casamento é como enfiar a mão num saco de serpentes na esperança de apanhar uma enguia." — Leonardo da Vinci)



Crônica

ENTRE CONSELHOS E INQUIETAÇÕES ("O casamento é como enfiar a mão num saco de serpentes na esperança de apanhar uma enguia." — Leonardo da Vinci)

Por Claudeci Ferreira de Andrade


Ah, este sábado. Nem um dia a mais, nem um dia a menos, apenas um capítulo singular em meio à página corrida do calendário. Mas, eis que este sábado, como muitos outros, resolveu se diferenciar. A rotina matinal, habitualmente silenciosa, foi interrompida por um sinal digital, um aviso virtual de que alguém desejara trocar palavras comigo, uma conexão instantânea para dividir preocupações e inquietações.

E assim, adentrando o mundo das conversas digitais, vi-me na posição curiosa de ser abordado para um aconselhamento. Um pedido para compartilhar meu olhar sobre os meandros da vida conjugal, como se eu fosse um cicerone de relações complexas. Instantaneamente, senti-me como alguém que atravessa uma ponte de madeira velha e podre, passo a passo, cauteloso em cada movimento. As amizades online, os labirintos emocionais de desconhecidos, é um terreno em que piso com prudência. Quem sou eu para interferir nas linhas cruzadas do destino de alguém? (Dono de mulher não é amigo de ninguém, aliás só das amigas dela, vacilou o pai de família, trabalhador adultera. Ele é a medida que julga todos homens).

Mas é aquela velha história do gato escaldado, que teme até as águas mais calmas. As lições do passado, os tropeços e as quedas, todos eles forjaram um escudo de cautela em torno de minha alma. "Gato escaldado tem medo de água fria", dizem. Assim, olhando para trás, vejo um rastro de desafios superados, de obstáculos transpostos com destemor. As ameaças dos ciumentos, as sombras da dúvida, todas elas foram dissipadas pelo esforço constante. E, como alguém que enfrentou a tempestade, encontrei-me agora como um especialista em navegar nesses mares tumultuosos.

É nesse misto de experiência e apreensão que mergulho nos convites do fim de semana. Os amigos chamam, as festas e os eventos aguardam, prometendo colorir meu tempo de descanso. Mas os limites que tracei para mim são como fronteiras intransponíveis, traços de minha própria natureza. A farra, as multidões, a energia efervescente – tudo isso, com moderação, pode ser bom. Porém, minha disposição muitas vezes flutua, e é raro que eu me entregue plenamente à euforia. Não sou um recruta no exército das amizades superficiais. A prostituição social pode prosperar, mas não encontrará em mim um aliado fiel.

Agora, ao ser abordado pela mulher que me procura, o marido é o foco da preocupação. Cabe a mim manter as rédeas, não me envolver em danças perigosas. Empatia, sim, mas sem absorver responsabilidades alheias. Um ombro amigo pode ser um porto seguro, mas estabeleço limites, regras que podem – ou não – ser quebradas, desde que a balança da vida as justifique. "Só vai para a prostituição, por livre e espontânea vontade, quem tem vocação", disse Nelson Barh, e de alguma forma, essa frase ecoa em meu raciocínio. Uma justificativa, uma forma de explicar a própria escolha.

Mas, no fim, paira a inquietação. Por que lutamos contra a prostituição, contra o negócio que vende amor, quando essa batalha, tão antiga quanto a humanidade, continua persistente? Prostituição, palavra que evoca julgamentos, opiniões impregnadas de moralidade. Prostitutas e clientes, os papéis estabelecidos e desafiados ao longo das eras, mas a troca de afeto comercializado resiste. A eterna prostituição que trafica sentimentos, que traduz o imponderável em cifras, que desafia a própria noção de moral e ética.
E assim, neste sábado singular, navego pelas águas revoltas das palavras e das emoções. Entre conselhos e desabafos, entre dilemas e certezas vacilantes, sigo adiante, um navegante nas correntezas da experiência. A vida, esse intricado novelo de escolhas e sentimentos, segue, e eu sigo com ela, aprendendo, questionando, refletindo. "Morrendo e aprendendo", como dizem. E enquanto as incertezas persistem, resta-me enfrentar as marés com o coração aberto e a mente alerta, disposto a decifrar os enigmas que o universo humano insiste em lançar em meu caminho. 
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 10/12/2016

Reeditado em 12/05/2018

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sábado, 5 de maio de 2018

A FOLGA("Dei folga ao meu coração. Dei a ele dias de felicidade simples, pura... a liberdade de amar quem quer que seja, ou que não seja ninguém." — Camille Mamona Spinola)



Crônica

A FOLGA("Dei folga ao meu coração. Dei a ele dias de felicidade simples, pura... a liberdade de amar quem quer que seja, ou que não seja ninguém." — Camille Mamona Spinola)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Hoje é o último dia do semestre escolar, e eu estou exausto. Não aguento mais as reuniões do conselho de classe, as avaliações dos alunos, as cobranças dos pais, as fofocas dos colegas. Sinto que estou sendo julgado o tempo todo, por tudo e por todos. Minhas emoções estão à flor da pele, e qualquer coisa me irrita ou me entristece. Parece que eu vivo em um drama constante, sem saída nem solução.
            Por isso, decidi dar-me um presente: uma tarde de descanso na rede. Sim, na rede. Aquela que fica no quintal da minha casa, entre duas árvores frondosas. Aquela que me convida a relaxar, e esquecer dos problemas, a sonhar acordado. Aquela que me faz sentir como se eu fosse um pássaro livre, voando pelo céu azul.
           Não quero saber de nada hoje. Não quero ler, nem escrever, nem estudar. Não quero ver televisão, nem ouvir música, nem navegar na internet. Não quero atender o telefone, nem responder mensagens, nem conversar com ninguém. Só quero deitar na rede, e deixar o tempo passar.
            Não me chame de preguiçoso. Eu não odeio o trabalho, nem o esforço. Eu só preciso de um tempo para mim mesmo, para recarregar as energias, para renovar as ideias. Eu só quero ser um pouco mais lento, mais tranquilo, mais leve. Eu só quero aproveitar o ócio criativo, aquele que inspira a arte, a poesia, a filosofia.
           Eu sei que amanhã tudo vai voltar ao normal. Eu sei que vou ter que enfrentar os desafios da vida, os conflitos do trabalho, os relacionamentos complicados. Eu sei que vou ter que ser responsável, organizado, produtivo. Mas, hoje não. Hoje, eu vou ser apenas um preguiçoso feliz.
            E você? Você quer se juntar a mim? Você quer ser minha companhia de rede? Você quer ser meu motivo extra de inspiração? Você quer ouvir o poema que eu tenho guardado no peito? Você quer sentir o prazer de não fazer nada? Então, venha, não tenha medo. Venha se balançar comigo na rede. Venha se perder comigo no tempo. Venha se encontrar comigo na vida.          
Kllawdessy Ferreira
Enviado por Kllawdessy Ferreira em 07/12/2016

Reeditado em 05/05/2018
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sábado, 28 de abril de 2018

ENTERRANDO DEFUNTO ("EM TERRA SECA, SÓ se PLANTA DEFUNTO". — www.fotolog.terra.com.brkaduartes)



Crônica

ENTERRANDO DEFUNTO ("EM TERRA SECA, SÓ se PLANTA DEFUNTO". — www.fotolog.terra.com.brkaduartes)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

             Desde sempre, as segundas-feiras foram meu refúgio, meu oásis de esperança na semana. Pode ser que minha perspectiva seja a de um eterno otimista, ou talvez eu simplesmente acredite que cada dia nos traz a chance de recomeçar, de fazer melhor. Afinal, a vida é um ciclo, e o começo de uma semana é um convite à mudança.
            Mas, para muitos, as segundas-feiras são como um inimigo silencioso, um fardo a ser carregado. Reclamam como se fossem amaldiçoadas, como se todos os infortúnios do mundo acontecessem unicamente nesse dia. São as vítimas de suas próprias extravagâncias do final de semana, pagando o preço das escolhas irresponsáveis. Mas eu não sou assim. Encaro a segunda-feira com a determinação de quem vê um novo começo, uma oportunidade de deixar para trás o passado e abraçar o presente.
           Hoje, como em tantas outras segundas-feiras, eu acordo com a alma leve, com a convicção de que a semana será repleta de desafios e possibilidades. Não me permito ser consumido por notícias negativas ou pelas tempestades que assolam o mundo. Não permito que o pessimismo e o medo corroam meu ânimo. A inércia e a preguiça não são minhas companheiras, pois não pretendo me render à mediocridade.
            Procuro enxergar os presságios positivos, os motivos para agradecer, os motivos para seguir em frente. Reflito sobre o amor daqueles que me são caros, sobre as conquistas alcançadas através de esforço e dedicação, sobre as notícias animadoras compartilhadas por amigos.
             E, como é típico das minhas segundas-feiras, busco novas experiências, desafios instigantes e oportunidades de crescimento. Não me limito à zona de conforto, mas me aventuro em projetos inovadores e ousados. Aceito o risco e a incerteza que vêm com novos horizontes. Cada erro é uma lição, cada acerto é uma vitória.
             Nessas segundas-feiras que tanto prezo, não me envergonho de procurar conselhos sábios e compartilhar ideias com amigos que não são envolvidos emocionalmente. Valorizo a opinião alheia e busco enriquecer minha visão com perspectivas diversas. Ouvir e refletir são partes essenciais do meu processo de crescimento.
             Sei que a vida não é perfeita, que obstáculos e desafios surgem a todo momento. Sei que a tristeza, a decepção e a frustração são companheiras possíveis. Sei que o mundo está repleto de tragédias e desgraças. Mas sei também que a vida é feita de oportunidades, de superação, de solidariedade.
            E, assim, compartilho com vocês, nesta crônica, meu olhar otimista sobre a vida. Minha crença de que as segundas-feiras são convites a recomeços, a uma semana de realizações e descobertas. Pois, como costumo dizer, sou um "nazireu" de segunda-feira: não me envolvo com defuntos, mas estou disposto a enterrá-los quando necessário.
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 05/12/2016
Reeditado em 28/04/2018
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sábado, 21 de abril de 2018

O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA ("O Autoexame é a mais sábia forma que o ser humano pode exercer antes de julgar os outros." (Vantuilo Gonçalves)



Crônica

O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA ("O Autoexame é a mais sábia forma que o ser humano pode exercer antes de julgar os outros." (Vantuilo Gonçalves)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           


Crônica

O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA 

("O Autoexame é a mais sábia forma que o ser humano pode exercer antes de julgar os outros." (Vantuilo Gonçalves)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           É hora de iluminar os recônditos da minha vida, desvendar as sombras, e encarar de frente as "baratas" nojentas que se escondem nos cantos obscuros do meu ser. Por tempo demais, varri meus problemas para debaixo do tapete, fingindo que não existiam, mas agora, eventos estranhos têm se tornado uma constante, e a necessidade de enfrentar meus medos se torna inescapável.
             Quantos segredos carrego comigo, quais são as questões que tanto me atormentam durante a noite, entremeadas em pesadelos perturbadores? É hora de encarar as mentiras que conto para mim mesmo, de admitir que há coisas que prefiro ignorar e evitar. Esse desabafo, essa reação dramática que agora compartilho, pode comprometer meus relacionamentos, mas também revela a verdade sobre como lido com minhas próprias aflições.
             As criaturas perturbadoras que infestam meu mundo interno estão no território inconsciente, emocional e sexual do meu mapa psicológico. Elas são meus medos mais profundos, e é para lá que devo me dirigir se desejo encontrar respostas. Será que consigo me libertar desse fardo que me atormenta? Charles Bukowski disse uma vez: "Cheguei numa fase da minha vida que vejo que a única coisa que fiz até agora foi fugir, fugir de mim mesmo, do meu nada, e agora não tenho mais para onde ir, nem sei o que vou fazer, fui péssimo em tudo." Essa frase ecoa em mim como um espelho que reflete minha própria jornada.
             A vida não deveria ser apenas sofrimento, mas também uma festa constante. Entre as expectativas não cumpridas, a certeza da morte e a possibilidade de uma condenação eterna, é difícil encontrar uma justificativa para viver. Quando o riso se esvai, o coração carrega o peso da tristeza. Talvez eu saiba muito sobre o sofrimento do seu coração porque conheço o sofrimento do meu próprio.
              Então, encontro consolo nas palavras de Miralva Viana: "Pensamentos bons ou ruins estão a todo momento cercando a nossa mente, poeta. É preciso filtrá-los. Jogando fora toda a sujeira que nos faz explodir de rancor e angústia. Os bons pensamentos são remédios infalíveis, indicados para todos os males."
             À medida que desvelo minha própria jornada interior, descubro que é preciso enfrentar nossos demônios internos para encontrar a redenção. É uma jornada solitária, mas necessária. A verdadeira coragem reside em despir-se da máscara que oculta nossos medos e enfrentar a nós mesmos, mesmo que isso signifique confrontar nossas imperfeições. Essa é a estrada para a libertação, e apenas através dela podemos alcançar uma vida mais autêntica e significativa.
              Portanto, que o amanhã cuide de si mesmo, pois o que importa é a coragem de olhar nos olhos do nosso eu mais sombrio e encontrar a luz que está em cada um de nós. Não podemos negar nossas baratas, nossos monstros interiores, mas podemos escolher não deixá-los controlar nossa vida. A verdadeira libertação está em sermos donos de nossa própria jornada, e é nessa busca incessante que encontramos a verdadeira essência da vida. Não fuja de si mesmo, encontre-se, e seja livre.
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 04/12/2016
Reeditado em 21/04/2018
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sábado, 14 de abril de 2018

PROVIDÊNCIA OU COINCIDÊNCIA, MINHA PATERNIDADE! ("Súplica... Papai do céu, Ama meus amores, Protege o que é "meu"... Francismar Prestes Leal)



Crônica

PROVIDÊNCIA OU COINCIDÊNCIA, MINHA PATERNIDADE! ("Súplica... Papai do céu, Ama meus amores, Protege o que é "meu"... Francismar Prestes Leal)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

             Pela internet, fui descoberto por minha filha, uma jovem incrível e bonita, que chegou à minha vida trazendo outras vidas. A revelação da paternidade tardia trouxe à tona um turbilhão de emoções e, de certa forma, redefiniu meu sentido de moralidade. Saber que agora tenho alguém que me considera como pai, enchi-me de uma sensação de plenitude, como se novas perspectivas se abrissem à minha frente. E quando eu morrer, ela usufruirá dos retraços  de minha existência material. 
           Mas, há os hipócritas que observam! Com suas máscaras de simpatia e sorrisos fáceis, logo começaram a lançar dúvidas sobre a providência divina por trás dessa bênção. Ridicularizavam a ideia de que Deus poderia estar envolvido em nossa história em particular, considerando-a um mero acidente da vida, ainda condenável por ter sido fruto da fornicação. No entanto, não podia deixar que tais comentários me abatessem, pois ainda acredito firmemente que tudo acontece por um propósito, controlado pelo Criador.
           Lembrei-me das palavras de Provérbios: "As leis do Senhor dão força e segurança para quem obedece, mas são a desgraça de quem se revolta contra Deus" (Pv 10:29 BV). A fé na providência divina foi e será o que me mantém firme diante dos conflitos e das adversidades que enfrentei e enfrento.
           Naquele dia fatídico, da descoberta, uma onda de reflexão tomou conta de mim. Compreendi que, embora acreditar em Deus e em Sua ação no mundo fosse importante, não poderia ignorar a complexidade da vida. O acaso, as coincidências e os eventos aleatórios também fazem parte desse tecido intricado que chamamos de existência.
           No entanto, a crença na providência divina não me tornava um fatalista, e sim alguém que buscava encontrar significado mesmo na imprevisibilidade da vida. Com as três netinhas, já crescidas, novos elementos a mais em meu mundo desconhecido, sentia que as relações eram fortalecidas e que a compreensão entre nós crescia a cada dia.
            Conforme o tempo passava, compreendi que Deus direciona a vida. A prevenção, buscando evitar erros e doenças, é importante, mas não podemos controlar tudo. A vida é cheia de surpresas, e nossa jornada está repleta de altos e baixos, como uma montanha-russa de emoções.
           Os eventos que nos moldam e nos transformam muitas vezes escapam de nossa compreensão racional. Olhando para trás, percebo que meu destino de ser pai se cumpriu de maneira única, com encontros e acontecimentos que eu jamais poderia ter previsto.
           Essa jornada de descobertas, de fé na providência divina, e de aceitação do imprevisível, trouxe-me lições valiosas sobre a vida e sobre mim mesmo. Concluo que, ao invés de tentar controlar cada aspecto de minha existência, devo abraçar a incerteza e encontrar força na fé.
            Assim, sigo adiante, agradecendo pelas bênçãos que recebo, aprendendo com os desafios que enfrento, e confiando que o Criador guiará meus passos, e os de minha família, mesmo que nós nem sempre compreendemos os caminhos pelos quais Ele nos conduz. A vida é uma viagem de surpresas, e é nesse imprevisível cenário que encontramos nosso verdadeiro propósito e significado.
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 03/12/2016

Reeditado em 14/04/2018
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sábado, 7 de abril de 2018

INSÔNIA EXISTENCIAL ("Sentimentos, impulsos e sensações são domesticáveis e isso aprendemos com a idade!"— Sophi para os íntimos)



Crônica


INSÔNIA EXISTENCIAL  ("Sentimentos, impulsos e sensações são domesticáveis e isso aprendemos com a idade!"— Sophi para os íntimos)

Por Claudeci Ferreira de Andrade


           Foi uma noite em que o sono me abandonou. Revirei na cama por horas, atormentado pelos pensamentos confusos. Estava esgotado, pois passei o dia ajustando notas dos alunos no diário eletrônico, e também fazendo outras coisas a mais. Quando a frustração domina, a história não transmite a "poesia" desejada.

Agora, estou aqui tentando controlar meu instinto agressivo, antes de sucumbir aos conflitos internos entre o bem e o mal. Resistindo bravamente ao desejo de "suicídio". Sempre evitei litígios e polêmicas com os outros, buscando paz. Contudo, o silêncio não é remédio para aplacar os conflitos internos. Aqui dentro, é inevitável.

Meus temores sufocam minhas emoções, mas não posso expressá-los para não mostrar fraqueza. Pergunto a mim mesmo se vale a pena "engolir sapos" em troca de estabilidade, pois, aos poucos, estou perdendo o controle. Ah, a Liberdade de Expressão: nenhum educador se sacrificou por ela, pois precisam do emprego. Eu também evito correr esse risco, buscando neutralidade, mas não quero mais carregar esse fardo. Desejo fazer parte da alegre companhia dos entusiastas, irreverentes e energéticos.

Só(mente) a mente revela quem somos por dentro. Tememos nossa própria espontaneidade, assim como os primitivos temiam o fogo. Preciso aprender a acender essa chama e domesticá-la.

É essencial equilibrar emoções e expectativas sociais. Autenticidade e liberdade de expressão representam desafios. A verdadeira essência vai além das fronteiras impostas. A vida vai além de representar papéis.

Decido abraçar minha humanidade, aceitar falhas e limitações. Não buscarei mais objetivos ilusórios. Liberto-me das pressões e expectativas impostas. É hora de viver minha espontaneidade, explorar meu potencial. Não serei um mártir, mas um indivíduo autêntico em busca da plenitude. Se quiserem me assassinar, far-me-ão um verdadeiro mártir da Educação.

Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 27/11/2016

Reeditado em 07/04/2018

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domingo, 1 de abril de 2018

O PESADELO ("acordei e me olhei no espelho ainda a tempo de ver meu sonho virar pesadelo." — Paulo Leminski)



Crônica

O PESADELO ("acordei e me olhei no espelho ainda a tempo de ver meu sonho virar pesadelo." — Paulo Leminski)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

              Acordei neste domingo, envolto em nostalgia. A luz do sol é como sangue nobre envolvendo o meu corpo, prometendo um dia de paz. Porém, ainda não me sinto abençoado a esta altura da minha vida, onde as marés da prosperidade, fertilidade, felicidade e prazer não fluem abundantemente em harmonia. O pesadelo dessa noite não me assegura um começo de semana tranquilo.
              O estranho sonho continuará a me atormentar. Lembro-me de um provérbio que diz: "Dentro de mim há dois cachorros: um cruel e malvado, o outro é bom. Eles estão sempre brigando. Aquele que eu alimento mais frequentemente é o que vence a briga." 
             Agora, acho melhor deixar essa batalha de cães ferozes para segunda-feira (esperando a realização do sonho que tive): o vira-lata, que saiu do lixão urinou um rio perto do muro que me separava dos predadores do lixão. O muro caiu! Assim que acordei, fui em busca de ajuda em um site de interpretação das cena oníricas. Agora, devo confessar que sinto a necessidade de contar que estou com medo. Nunca antes tive um sonho tão vívido e detalhado e 3D. O sonho revelou-me que os muros, ao meu redor, desmoronaram, ameaçando-me com miséria, sofrimento e perdas em geral. Será que isso significa que enfrentarei decepções, frustrações e falhas, e um período de má sorte? Será necessário abandonar algo em meu caminho que esteja desmoronando? Será uma profecia ruim falando do emprego, da família sem êxito, pessoas nocivas ao meu convívio ou até mesmo negócios e hábitos? O sonho me alertou e, então, dei uma ajudinha para o destino: Larguei a escola do município, ou melhor tirei uma licença por interesse particular.  
               Desperto novamente desse outro pesadelo, o que posso fazer? Ou, como Álvares de Azevedo apenas proclamar ao mundo minha liberdade ou minha miséria. 

 "Minha Desgraça":
Minha desgraça, não é ser poeta,
Nem ter um eco na terra de amor,
E meu anjo de Deus, meu planeta,
Tratar-me como a um boneco de dor...

Não é ter cotovelos rotos,
Ter um travesseiro de pedra dura...
Eu sei... O mundo é um pântano perdido,
Cujo sol (quem dera!) é a riqueza pura...

Minha desgraça, ó donzela pura,
O que faz meu peito blasfemar,
É escrever um poema com ternura,
Faltando um tostão para a luz iluminar.

               Ao concluir esta crônica, pergunto a mim mesmo: Estarei curado das feridas psicológicas? Será que as pessoas irão me amar mais ou evitarão falar comigo, temendo minhas palavras ásperas e dolorosas? Não faço nem ideia, pois existem aqueles que nos deixam sangrando depois de proferirem suas palavras, enquanto outros nos encorajam e apoiam, Isso também é rotativo. Os sábios nos ensinam em suas próprias palavras: "Aquele que elogia o amigo à revelia estende uma rede aos seus passos" (Provérbios 29:5). E aquele que cava uma cova para o outro, nela cairá! Sou o cachorro bem alimentado que precisa vencer essa batalha!
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 18/11/2016
Reeditado em 01/04/2018
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domingo, 25 de março de 2018

ALÉM DA AUTOAJUDA ("Autodestruição, autocontrole, autocrítica, autoajuda, autoestima, autoafirmação, autossuficiência: autoexplicativo." — L. S. Dias)



Crônica

ALÉM DA AUTOAJUDA ("Autodestruição, autocontrole, autocrítica, autoajuda, autoestima, autoafirmação, autossuficiência: autoexplicativo." — L. S. Dias)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

        
                Há quem questione minha sanidade, mas diante das sugestões de tratamento psicológico e leituras de autoajuda dos meus colegas de trabalho, Professores "respeitados", uma faísca de rebeldia se acende em mim. Ora, esses autodenominados "Técnicos de Autoajuda" parecem desconsiderar a presença divina e conferir ao ser humano perturbado um poder quase divino. Será que nos deixamos seduzir pela antiga promessa da serpente: "sereis como deuses"? Eu, porém, acredito que cada um de nós já tem um destino traçado pelo Grande Criador, onde a vontade e a realização emanam Dele. Aqui está a chave da minha existência: aguardar a resposta da natureza, pois quando uma lei é violada, todas as outras se unem em busca da cura.

A vida não é uma constante alegria... Aqueles que aparentam felicidade em um mundo perigoso como este, muitas vezes, sofrem da síndrome da ema com a cabeça enterrada na areia. O fato de não enxergarmos o perigo não significa que estamos livres dele. Essa "baboseira" da autoajuda é apenas um mecanismo para ignorar os desafios que inevitavelmente surgem. Aqueles que seguem os passos de Deus são realistas e autênticos consigo mesmos, encaram seus erros e buscam soluções definitivas, sem máscaras. Devemos enxergar não apenas as virtudes em nossos companheiros, mas também suas falhas, a fim de nos proteger e, de forma construtiva, criticá-las, permitindo que alguém comprometido com a correção as corrija.

Muitos empreendimentos falham, mesmo quando iniciados com pensamentos positivos. Parcerias que se aliam ao mal inevitavelmente se desfazem, enquanto a vítima se recupera e alcança o sucesso. A Bíblia nos ensina: "O homem pode fazer planos, mas a resposta certa vem do Senhor". Eu, por minha vez, sempre me preparo para o pior, pois qualquer resultado é um ganho. Afinal, independentemente do nosso estado de espírito, o sucesso ou fracasso já foi estabelecido por Deus.

Você pode argumentar internamente: "Autoajuda e religião estão conectadas". No entanto, acredite, elas não têm nada a ver com Deus! Talvez, ao refletir cuidadosamente, perceba que o exercício do pensamento positivo não o preparou ou não está lhe ajudando a aceitar os contrastes e contradições da vida. Ao me afastar daqueles que não vivem de maneira saudável, já estou demonstrando otimismo. Portanto, eu sempre coloco minha esperança em Deus e não me deixo abalar pelas reações alheias. A autoajuda, ao contrário, é um empoderamento falso: "O homem mau receberá como castigo exatamente aquilo que tanto teme, mas o homem bom verá todos os seus desejos se tornarem realidade" (Provérbios 10:24). As coisas nos acontecem como resultado da providência divina, não de acordo com nosso comportamento. 
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 13/11/2016

Reeditado em 25/03/2018

Código do texto: T5822648 

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sábado, 17 de março de 2018

O RESGATE DA INOCÊNCIA: ENFRENTANDO DESAFIOS E RESPONSABILIDADES! (“Na minha vida tudo é sério, muito sério! Menos essa estúpida seriedade da vida.” — Rute Frare)



Crônica

O RESGATE DA INOCÊNCIA: ENFRENTANDO DESAFIOS E RESPONSABILIDADES! (“Na minha vida tudo é sério, muito sério! Menos essa estúpida seriedade da vida.” — Rute Frare)

Por Claudeci Ferreira de Andrade            

             Hoje acordei com uma sensação estranha no ar, como se o destino estivesse tramando surpresas desagradáveis para mim. Uma inquietação tomou conta de mim, bagunçando os rumos da minha vida. Era como se minhas intuições, sempre adormecidas, ganhassem vida própria. E assim, fui envolvido em um turbilhão de questionamentos. Será que as portas estão se fechando ou abrindo janelas diante de mim?
            Diante dessa angústia, fiz uma reflexão profunda e honesta sobre mim mesmo. E foi então que percebi uma insatisfação intensa que parecia corroer minha essência. Nada parecia estar no lugar certo, como um quebra-cabeças cujas peças se recusam a se encaixar. Mas, o que realmente me preocupa são as conexões que estabeleci ao longo da minha jornada. Será que elas são verdadeiras? Será que causei danos a alguém, ele busca vingança?
            No entanto, é justamente nesse turbilhão de incertezas que sinto uma intuição avassaladora, algo que pulsa dentro de mim com uma força extraordinária. Estou pronto para enfrentar uma conversa difícil que adiei por tanto tempo, ansioso para que ela ocorra de maneira madura e esclarecedora, antes do fim do dia. Sinto que carrego planos promissores comigo, como sementes de possibilidades florescendo na minha mente. Vou compensar todo o mal que causei ao próximo.
             Nesse redemoinho de emoções, devo respeitar minhas suspeitas e intuições, mesmo que às vezes elas alimentem preocupações desnecessárias. Mais do que tudo, chegou a hora de resgatar meu lado criança, aquele ser brincalhão que se perdeu nas obrigações da vida adulta. Agora, mais do que nunca, é o momento adequado para encarar o que está por vir. Como dizia Niccolo Tommaseo, "o homem que não é educado pela dor será sempre uma criança".
            Uma coisa é certa: quando chegar minha vez, quando eu for chamado para contribuir para a sociedade, vou agir com civilidade em busca do bem maior. Mais cedo ou mais tarde, serei envolvido em alguma atividade com impacto na comunidade ao meu redor. É nesses momentos de reflexão que ecoam as palavras de Friedrich Nietzsche: "A maturidade do homem consiste em recuperar a seriedade que tinha no jogo quando era criança". Vou pagar minha dívida social com juros!
           Hoje, aprendi que nossas intuições podem ser um guia importante em nossa jornada pela vida. Devemos ouvir nossos pressentimentos e buscar compreender as mensagens que eles nos trazem. Também percebi que, apesar das dificuldades e responsabilidades, é essencial manter viva a criança que existe dentro de nós, com sua leveza e capacidade de se entregar ao jogo da vida. Ser um cidadão significa agir de forma responsável e respeitosa, contribuindo para o bem-estar da comunidade. A maturidade está em encontrar o equilíbrio entre seriedade e alegria.

Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 05/11/2016

Reeditado em 17/03/2018

Código do texto: T5813803 
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