"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

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sábado, 24 de novembro de 2018

Nos Braços da Solidão ("Igualdade de valor jamais deveria ser confundido com similaridade de naturezas. Homem e mulher são seres distintos e complementares; não iguais!"—Reinaldo Ribeiro - O Poeta do Amor)




Nos Braços da Solidão ("Igualdade de valor jamais deveria ser confundido com similaridade de naturezas. Homem e mulher são seres distintos e complementares; não iguais!"—Reinaldo Ribeiro - O Poeta do Amor)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Aqui estou eu, perdido na multidão, com meus olhos navegando como um navio em busca de um porto seguro. Um rosto familiar, um sorriso cúmplice, um olhar que reflita a sintonia que tanto almejo. A busca por uma alma gêmea é como uma jornada pelo deserto, onde cada oásis encontrado é um vislumbre de esperança: Mesmo que seja no aconchego dos braços de uma postituta conquistada com o reforço do dinheiro.

Marcel Proust uma vez disse: "O que reúne e atrai as pessoas não é a semelhança ou identidade de opiniões, senão a identidade de espírito, a mesma espiritualidade ou maneira de ser e entender a vida." Essas palavras ressoam em mim como um mantra, guiando-me em minha busca: Mesmo que seja no aconchego dos braços de uma postituta conquistada com o reforço do dinheiro.

Cada encontro é uma aventura, uma dança delicada entre a esperança e a frustração. Cada aperto de mão, cada palavra trocada, carrega o potencial de um novo começo, de uma conexão profunda que desafia o tempo e o espaço: Mesmo que seja no aconchego dos braços de uma postituta conquistada com o reforço do dinheiro.

Em momentos de desânimo, busco refúgio nas águas turbulentas do amor e do romance. Mergulho na intensidade dos sentimentos, buscando na paixão a força criadora que me impulsiona. É nesses momentos que me sinto mais conectado com minha essência, com a fonte da minha inspiração: Mesmo que seja no aconchego dos braços de uma postituta conquistada com o reforço do dinheiro.

Sinto saudades de um tempo em que a união era genuína, baseada na amizade, no amor e na compatibilidade. Saudades de um tempo em que as ideologias não eram vazias, mas cheias de significado e propósito: Mesmo que seja no aconchego dos braços de uma postituta conquistada com o reforço do dinheiro.

Minha vida, por vezes, parece um palco sem graça, um roteiro repetitivo que anseia por novos personagens, por reviravoltas inesperadas. É nesses momentos que sinto a necessidade de fertilidade, de intuições poderosas e de ligações profundas: Mesmo que seja no aconchego dos braços de uma postituta conquistada com o reforço do dinheiro.

A insegurança, meu maior demônio, se disfarça de conflito de interesses, travando uma batalha interna que só a democracia, com seus princípios de igualdade e liberdade, pode vencer: Mesmo que seja no aconchego dos braços de uma postituta conquistada com o reforço do dinheiro.

Nos períodos de lua cheia, a esperança floresce em meu coração, iluminando o caminho e me convidando a sonhar. É quando me sinto mais conectado com o universo, mais propenso a encontrar pessoas interessantes que possam contribuir para a minha jornada: Mesmo que seja no aconchego dos braços de uma postituta conquistada com o reforço do dinheiro.

Assim como Diego Alonso, estou sempre em busca da analogia perfeita que defina meus sentimentos, que traduza a complexa sinfonia que se desenrola dentro de mim: Mesmo que seja no aconchego dos braços de uma postituta conquistada com o reforço do dinheiro.

Enquanto navego pelas incertezas da vida, sigo buscando a sintonia perfeita, a melodia que harmoniza a mente, o corpo e a alma. E, quem sabe, um dia, encontrar a orquestra que dará ritmo ao meu destino: Mesmo que seja no aconchego dos braços de uma postituta conquistada com o reforço do dinheiro.

E assim, enquanto o sol se põe e a noite cai, continuo minha busca. Uma busca que, embora árdua, é também repleta de esperança e possibilidades. Porque no final, não importa quantas vezes falhamos ou quantas vezes nos perdemos, o que realmente importa é a jornada e as lições que aprendemos ao longo do caminho. E quem sabe, um dia, eu possa encontrar o que estou procurando. E quando esse dia chegar, saberei que toda a busca valeu a pena: Mesmo que seja no aconchego dos braços de uma postituta conquistada com o reforço do dinheiro.


sábado, 17 de novembro de 2018

A JORNADA DE UM AVALIADO ("Enquanto tu não tiveres a autovalorização, maior será o desprezo contra ti." — João Alfredo Tchipilica)




A JORNADA DE UM AVALIADO ("Enquanto tu não tiveres a autovalorização, maior será o desprezo contra ti." — João Alfredo Tchipilica)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Era uma sexta-feira, o dia em que as avaliações institucionais começaram. Eu já tinha me preparado para trabalhar no sábado, mas, pedindo a Deus meu perdão antecipado, decidi descansar como manda o mandamento, mesmo que fosse nos braços do capeta. As responsabilidades não podem ser transferidas para a segunda-feira, então... Nem sempre estou no controle das situações. Que venham as consequências a quem é de direito!

Comecei pedindo ajuda para abrir a página da avaliação funcional, pois demora muito! Lendo e refletindo nos quesitos, atribuí valor 10 por meu desempenho. Em todos, dez, nenhum zero, porque os itens de avaliação parecem me pedir ajuda! São tópicos culturais e técnicos, revigoraram a lembrança de minha rotina; detonam meus ânimos. Todavia, também foi possível me deixar envolver pela preguiça, o "ócio criativo", depois que tomei a atitude de não pensar demais, só sentir. Uma questão responde a outra. É princípio de bom senso, dê-me a nota que você deseja ter. A minha é dez.

Na vida, sempre dei mais atenção para quem eu amo, mas agora jamais me esquecerei de investir em mim mesmo. Simplesmente, não foi possível conciliar as duas coisas. "Quanto mais nos elevamos, menores parecemos aos olhos daqueles que não sabem voar." (Friedrich Nietzsche). Como posso amar o próximo se não amo a mim mesmo? Então preciso desenvolver minhas habilidades e trazer à tona todo o meu potencial justificando minha autoestima aflorada. Por isso, devo demonstrar meu amor por eles com outra intensidade!

Não é porque eu não tenho em meu currículo o mínimo necessário aos cargos que almejo que devo me sentir menos ser humano. Eu estou consciente de meus limites e potencialidades. Alguma aresta está me impedindo de progredir em alguns casos. Contudo, vou amadurecer e atender de fato as pessoas sem perder o equilíbrio! Aconselha-me Abraham Lincoln: "Não se preocupe quando não for reconhecido, mas se esforce para ser digno de reconhecimento."

Estou aproveitando o final de semana prolongado para abraçar com criatividade as demandas do trabalho, sempre disposto a contornar diferenças ideológicas, evidenciadas pela tensão na área comunicativa. Terei êxito. Mas, terei que voltar a atenção para mim mesmo e para minha aparência. Pois na avaliação institucional consta este item. Tenho que cuidar mais de meu corpo, minhas roupas, e sempre me apresentar bem quando for a alguma atividade social, desde passeio com amigos a jantares formais. Chegou meu momento de ser reconhecido por meu potencial ou narcisismo. Será se vale a pena?

Ao final desta jornada, percebo que a avaliação não é apenas um reflexo de meu desempenho, mas também um espelho de minha alma. A cada resposta, a cada nota, a cada reflexão, vejo um pouco mais de mim mesmo. E, no final, não importa se sou reconhecido por meu potencial ou narcisismo. O que realmente importa é que eu me reconheça em cada linha, em cada palavra, em cada nota. Porque, no final, a maior avaliação que podemos fazer é a de nós mesmos.


sábado, 10 de novembro de 2018

CIRCUNSPEÇÕES ("O tempo não cura nada, o tempo apenas tira o incurável do centro das atenções." (Martha Medeiros).




CIRCUNSPEÇÕES ("O tempo não cura nada, o tempo apenas tira o incurável do centro das atenções." (Martha Medeiros).

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Hoje acordei com uma tristeza inexplicável, uma sensibilidade aguda que me tornou introspectivo. Suspeito que seja eu, com as necessidades da minha alma, sofrendo os efeitos de alguma atitude impensada. Estou tentando equilibrar o espiritual e o emocional para amenizar o desconforto. Será que não mereço entender mais claramente a complexidade dos meus próprios sentimentos?

Estaria esse mal-estar relacionado aos males da alma ou a fragilidade da alma não é má? Talvez ela esteja procurando uma saída, uma cura, um subsídio. Será esta mais uma crise existencial do poeta que sou? Preciso de aconselhamento, um amigo, uma mão estendida. Em suma, quero algo além do material e do palpável: uma alma gêmea. Um motivo para o sofrimento com um lado bom!

Como disse o poeta Mario Quintana, "- Eu amo o mundo! Eu detesto o mundo! Eu creio em Deus! Deus é um absurdo! Eu vou me matar! Eu quero viver! - Você é louco? - Não, sou poeta."

Diante desta instabilidade, preciso organizar minhas finanças. Estou na véspera da aposentadoria e preciso pensar em maneiras de estabelecer novos ganhos. Agora que as coisas estão tomando um novo rumo em minha vida, devo tratar de assuntos que se refiram a investimentos a médio e curto prazo.

Os comentários aqui no Facebook me alertam também quanto a uma fase delicada para a exposição de minha imagem. Um idoso não pode se expor assim abundantemente, o que pede uma postura reservada e financeiramente controlada. Então, vou tornar este momento em um motivo para contenção de gastos e questionamentos. O que foi acertado pode ser revisto, e algumas amizades distantes voltarão para isso. Tenho medo! "As amizades renovadas exigem mais cuidados do que aquelas que nunca foram interrompidas." (François La Rochefoucauld).

Na verdade, estou com o faro mais poderoso! Ótimo para expor um assunto difícil e delicado numa reunião de trabalho. Porque quando estou instável também estou forte e decidido. Meu segredo é que conto com a experiência das pessoas! E o meu futuro planejado parece estar ficando cada vez mais perto. Mesmo que minha rotina passe por algumas modificações, envolvendo mais tarefas e trabalhos, mas com certeza serão muito benéficas. "O que mata é envelhecer percebendo que teve uma vida de cautelas, baseadas em suposições frágeis que, se concretizadas, não passam de meros pedregulhos que caíram no seu caminho justamente por você ficar parado." (Matheus Lara).

E assim, nessa montanha-russa de emoções e reflexões, sigo meu caminho, buscando compreender a complexidade dos meus sentimentos, enfrentando os desafios da vida e da idade, e sempre aprendendo com as experiências. Afinal, a vida é uma jornada, e cada passo, cada decisão, cada crise existencial, faz parte dessa incrível aventura chamada vida.


sábado, 3 de novembro de 2018

A CONVERSÃO À DIREITA? ("Nos momentos de transição e crise, o grau de serenidade define os destinos..." — A.P. Abranches)






A CONVERSÃO À DIREITA? ("Nos momentos de transição e crise, o grau de serenidade define os destinos..." — A.P. Abranches)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Hoje, com a certeza do novo presidente da república brasileira, Messias, decidi desancorar o meu barco e deixá-lo correr livremente nos próximos anos. Estou disposto a dar uma ajudinha para que as mudanças se estabeleçam o mais rápido possível. Afinal, como se pode crescer sem o efeito da mudança?

Estou aberto para entender e aceitar os elogios dos ganhadores e a crítica dos perdedores, mas mantenho-me sempre atento aos que se aproximam querendo apenas impor e não trocar ideias. Preciso me afastar também dos mascarados do dragão vermelho, manifestantes que sorriem demais e gritam por permanência, mas só gritam, e este grito não acelera o crescimento. Como disse apropriadamente M.M.Soriano: "A personalidade do palhaço sai com água."
Até o médium Chico Xavier profetizara sobre este momento de clareza a respeito das pessoas e da comoção social, falando do futuro do Brasil. Estou cansado desta tal zona de conforto, o amor à flor da pele, e também não quero ser massa de manobra de sindicato algum, fazendo "lobby" por suas "honoris causas". "A esquerda é boa para duas coisas: organizar manifestações de rua e desorganizar a economia." (Humberto Castello Branco).
Logo "hoje", um dia de vitória, até que seria propício para eu viver a vida social e aproveitar ao máximo a companhia das pessoas comemorando nas ruas. Mas, é um dia de trabalho! Como posso aceitar convites e promover encontros com meu grupo? Ninguém disponível, todos estão trabalhando. Estaria eu pensando em parcerias? Estou lhes sugerindo os prazeres associados à comunicação no círculo pessoal, por termos interesses comuns: a mudança! Todavia, exatamente hoje, por estar mais aberto para as pessoas, complico-me! Pois estou sensível à reação de vocês. Meio desconfiado, tenho que me afastar de pessoas manipuladoras, aquelas que não assumem suas culpas.
Como antever este período de crescimento? Preciso melhorar meu cotidiano com atitudes mais sensatas. O Brasil será grande o quanto o for cada brasileiro. Enquanto estão dizendo que o regime político agora é ditadura. Eu racionalizo: sou o meu pior inimigo, tenho dentro de mim uma voz que é mais desejada do que a voz de Deus, ou qualquer anjo, ou mulher. A voz pode confortar e convencer-me contra qualquer ensino ou advertência. Esta voz está comigo vinte e quatro horas por dia e sempre me diz o que eu quero ouvir e acreditar. Isso me ajuda a tomar mais decisões. Eu estou deixando de ser otário! "Eu sou um experimento, nada certo, nada definido, tudo em estado de transição." (Tumblr). E minha transitividade é uma ditadura!
Em suma, a mudança é inevitável e necessária. É preciso estar aberto a ela, aceitá-la e adaptar-se a ela. Afinal, como disse Charles Darwin, "Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças."