"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

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sábado, 29 de julho de 2017

O DRAGÃO DA COR DO BARRO ("Mas a poeira vermelha é só a vontade que o chão tem de voar". — Rita Apoena)



Crônica Filosófica

O DRAGÃO DA COR DO BARRO ("Mas a poeira vermelha é só a vontade que o chão tem de voar". — Rita Apoena)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Hoje, "rolou um clima" ao ver a multidão nas ruas com a camisa de sua pátria; exposição dos "petefóbicos"; a insatisfação é geral com os resultados do tal ato "democrático"; mas, as metades dessa maçã tem gosto diferente! Já prelibando, pelas evidências, um momento inicial em que questões complexas vêm à tona do ambiente político, que pode comprometer a lisura das eleições informatizadas, a tecnologia controla o trabalho. 
           Então, estou atento a meu comportamento para começar bem sob o novo governo, Planejei cuidadosamente os passos que seguirei daqui a diante, mas não quero ficar só focado nas conquistas pessoais. Estou tentando incorporar os meus projetos a algo que seja útil à comunidade, ou pelo menos que seja algo benéfico ao grupo que pertenço (sistema educacional). Estou atravessando uma fase de questionamentos a respeito da vida, sobretudo ao confrontar meus desejos e insatisfações na missão de ensinar. Quem sabe organizando as atividades cotidianas me ajudarão a pôr em ordem, não apenas a vida prática, como também minhas ideias partidárias? Interessa-me mais compreender a raiz dos problemas. Pois, terei muitos problemas ao comando do "DRAGÃO VERMELHO". 
             Concentrado em meu professorado, e distraído pelo vento persistentemente dos quatro pontos cardeais, trazendo a poeira que suja minha vida. Assim infertiliza drasticamente os meus assuntos, há muitos motivos para não fluírem o bastante! O amanhã, talvez nem posso tê-lo, entretanto vou agendar encontros, tentando ganhar tempo, preocupando-me com o  que realmente importa: a família; a fé em Deus; a verdadeira educação e a liberdade. 
           Já que a morte leva todos os projetos das pessoas,  agora, permita-me desviar o assunto para onde se enterra tudo, para o estado dos defuntos: pó. Mas, não há outra forma de pertencer ao céu! Quantas pessoas queriam estar do lado de cá, repousado no tal "campo santo"! Sobretudo, o vento sopra o pó para cima!  Contando com o hoje, com certeza vou ter mais um dia para ficar aqui, e menos um para ascender ao céu. Meu corpo já pode sinalizar alguns desconfortos, sobretudo, eu nunca vou me esconder da realidade, pelo contrário, já estou pronto. Não se esqueça do meu epitáfio: — "Não fui eu quem morreu, pois existo em tudo que restou de mim, e tu me percebes, mas, foste sim tu quem morreu para mim, não posso te perceber". 
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 01/11/2016

Reeditado em 29/07/2017

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quarta-feira, 26 de julho de 2017

SO(CORRO) POR DESCANSO ETERNO (Em meio ao sofrimento intenso, A morte parece um refrigério —Joilson Santiago)


Crônica

SO(CORRO) POR DESCANSO ETERNO (Em meio ao sofrimento intenso, A morte parece um refrigério —Joilson Santiago)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

              Eu estava oprimido entre uma pena e outra, pensando quando teria um bom momento existencial depois dessa primeira pandemia, ser reconhecido no trabalho pelas minhas resistências à vacina capitalista e ao uso de máscara não sustentável! Realmente estava puxado, vivia dosando o esforço e controlando a ansiedade. Mas, bastava só um momento de racionalidade, no qual clamei, ao Criador, por serenidade e força interior!

Depois de dois anos, percebi que estava surgindo uma fase propícia a fazer escolhas importantes, pois meu senso de oportunidade eleva-se e quando é assim, conduz-me rumo a caminhos promissores. Ainda que piorasse, não tinha mais jeito. Devia ter chegado meu momento de oportunidades. Teria que acreditar, cuidaria mais racional e objetivamente das conversas sobre as imposições parciais. Mostrar-se contrário poderia me atrapalhar, pois eles queriam cuidar da minha saúde mais do que eu mesmo.

E, então, cabe aqui muito bem o poema: "Meu Orgulho" do Poeta Lima:

"O sono fecha meus olhos

Me obrigando a dormir

Quero ficar acordado

Mas não tem para onde ir

Não importa para onde eu vá

Que seja longe daqui

Faço o que tem de fazer

Sigo o que tem de seguir

Quero viver de verdade

Com direito a ter prazer

Sentindo orgulho de mim

De tudo que eu possa ter."

Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 01/11/2016
Reeditado em 26/07/2017
Código do texto: T5809524
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sexta-feira, 7 de julho de 2017

LEMBRANDO-ME DOS QUE ME ESQUECERAM (Charles Bukowski: "Posso viver sem a grande maioria das pessoas. Elas não me completam, esvaziam-me.")


LEMBRANDO-ME DOS QUE ME ESQUECERAM (Charles Bukowski: "Posso viver sem a grande maioria das pessoas. Elas não me completam, esvaziam-me.")

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Hoje, ao completar mais um ano de vida, sinto uma mistura de emoções que me envolve como uma névoa densa. Talvez este seja o meu último aniversário, pois sempre carrego comigo a certeza de que o pior pode acontecer a qualquer momento. Mas, para ser sincero, tudo o que vier será uma bênção, pois aprendi a não me apegar excessivamente às coisas deste mundo.

Nem mesmo me dei ao trabalho de responder às raras mensagens que recebi de alguns "amigos" virtuais. Sim, ao menos esses me afrontam com suas vidas perfeitas e seus hologramas impecáveis, testando minha mobilidade e minha paciência. Será que os meus colegas de trabalho e parentes se esqueceram de mim por acaso? Ou será que eles simplesmente me ignoram por vingança, já que eu também não me importo muito com eles? Nem mesmo fazem parte do meu Facebook, para que o aplicativo nos lembre dos aniversários. Acham-se os melhores! Esqueceram-se de mim pela sexagésima quinta vez!

Neste momento, as palavras de Charles Bukowski ecoam em minha mente: "Posso viver sem a grande maioria das pessoas. Elas não me completam, esvaziam-me." E é compreensível, afinal, a maioria das pessoas adota o esquecimento como forma de se vingar daqueles que consideram indesejados. Como dizia sabiamente Alfred de Musset: "Na falta de perdão, abre-te ao esquecimento." No entanto, prefiro me lembrar das sábias palavras de Benjamin Franklin: "O esquecimento mata as injúrias. A vingança multiplica-as." Pois, no final, precisamos esquecer para poder viver.

E, assim como Machado de Assis nos ensinou, "o esquecimento é uma necessidade. A vida é uma lousa, em que o destino, para escrever um novo caso, precisa de apagar o caso escrito." Portanto, não estou chateado. Se tenho poucos amigos, a culpa não é dos outros, mas sim minha. Se sou pobre, a culpa também é minha. Se tive um péssimo casamento, a culpa foi minha. Se estou doente, a culpa não é dos demônios, mas sim minha. Afinal, meu caráter e minha sabedoria são conhecidos pela organização e limpeza de minha casa, e também pela desordem em minhas gavetas, armários e até mesmo a parte de trás da minha geladeira. Compreendo, sim, o porquê da solidão na qual me encontro mergulhado, e não me deixarei enganar por frases feitas de autoajuda. Sou assim, e ponto final.

Portanto, peço perdão a mim mesmo: a depressão não é uma doença, mas sim falta de fé. E se por acaso eu vier a falecer aos 65 anos, aqui fica o meu último desejo: que não se esqueçam de que eu também me esqueci de vocês. Esta é uma crônica de despedida, sem realmente querer me despedir.


ALINHAMENTO CONSTRUTIVO


1. A solidão e o esquecimento:

Como o autor descreve sua experiência com a solidão e o esquecimento em seu aniversário?

Quais são os motivos pelos quais ele acredita ser esquecido por amigos e familiares?

Que reflexões ele faz sobre o esquecimento como forma de vingança e como necessidade para viver?


2. A culpa e a responsabilidade:

De que forma o autor assume a responsabilidade por sua situação de solidão, pobreza, casamento infeliz e doença?

Como ele relaciona a organização da casa com a desordem em sua vida pessoal?

Você concorda com a visão do autor sobre a culpa ser totalmente sua? Justifique sua resposta.


3. A depressão e a fé:

Como o autor define a depressão?

Qual é a relação que ele estabelece entre a depressão e a fé?

Você concorda com a visão do autor sobre a depressão? Justifique sua resposta, considerando diferentes perspectivas sobre a doença.


4. O significado da crônica:

Qual é o tom predominante na crônica?

Que mensagem o autor deseja transmitir ao leitor?

Como a crônica pode ser interpretada como um grito de socorro e um pedido de ajuda?


5. A vida e a morte:

Como o autor encara a possibilidade da morte?

Qual é o seu último desejo?

A crônica o leva a refletir sobre a finitude da vida e o sentido da sua própria existência? Quais reflexões você fez sobre o tema?


Dicas para responder às questões:

Leia a crônica com atenção e identifique os pontos principais.

Releia os trechos que abordam os temas das questões.

Utilize suas próprias palavras para responder às perguntas, de forma clara e concisa.

Fundamente suas respostas com exemplos da crônica e, se possível, com outras fontes de conhecimento.

sábado, 1 de julho de 2017

UM DUPLO DESPERTAR ( "Despertar interesse e inflamar o entusiasmo é o caminho certo para ensinar facilmente e com sucesso." — Tryon Edwards)


Crônica

UM DUPLO DESPERTAR ( "Despertar interesse e inflamar o entusiasmo é o caminho certo para ensinar facilmente e com sucesso." — Tryon Edwards)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

               Sábado pela manhã, sempre gosto de estar aqui, e a dinâmica da vida não me deixou dormir mais um pouco. Ainda deitado, com os olhos fechados, costumo dar atenção especial a uma revisão das rotinas passadas e propor-me possíveis mudanças para o dia presente. De repente, senti uma vibração sonora vinda de fora, COM CERTEZA É um chamado ao movimento. Então, mexeu comigo, com o meu emocional, porque estou ansioso, sentido um misto de surpresa e desapego, eram as testemunhas de Jeová, batendo indelicadamente em meu portão, e isso também repercutiu no meu projeto daquele dia! 
             Finalmente, despertado completamente, fui atendê-los. Acho que fui impulsionado por um anjo para o caminho certo, convidaram-me a estudar a "Palavra de Deus"! Nossa! Agora só devo segui-los sem medo e com confiança, pois alcançarei o sucesso desejado: Assim me disseram. Entretanto, o que eles não entenderam  era que eu  estava apenas lhes pedindo novidades.
              Ainda desconfiado, porque já houvera pessoas que bateram em meu portão, aproximaram-se e pediram dinheiro para comer ou vendendo alguma coisa; na verdade, todas elas queriam me explorar de alguma forma, porém será necessário ser mais esperto que eu — disse meu coração. Vai ser preciso dar-me carinho e compreensão para receber o mesmo. Então, aprendi: Nada é perder tempo, tudo vale a pena se souber aproveitar! "Quebraram o gelo"!
            De agora em diante, vou deixar que meus sentimentos guiem meus pressentimentos. Oxalá, o planeta precise de pessoas como eu, que preenchem a necessidade que as outras pessoas têm de se sentir úteis, fazendo algumas "doações" ou arrecadando "doações". Ganhei aquela manhã, como uma recompensa pela minha contínua busca de autoconhecimento e compreensão das razões do ser humano, o que tanto precisa: o amor que vai, e o amor que vem. Já que é assim, vou fazer deste dia, que começou ali, ótimo para estudos. De noite, talvez eu chame os amigos para um encontro lindo em casa, dobrando a dose do vinho novo que rachou o odre velho!
Kllawdessy Ferreira


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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 01/11/2016

Reeditado em 01/07/2017
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