"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

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MINHAS PÉROLAS

sábado, 25 de fevereiro de 2023

CONTAMINAR-SE É INEVITÁVEL ("Somos carne exposta, Em um mundo putrefato, Tentando ficar imunes a contaminação." — Maicon Fraga)

 


CONTAMINAR-SE É INEVITÁVEL ("Somos carne exposta, Em um mundo putrefato, Tentando ficar imunes a contaminação." — Maicon Fraga)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Se há uma lição que o tempo me ensinou, é que a sabedoria raramente reside nas respostas prontas. Quase sempre, ela se esconde nas perguntas incômodas. Para encontrá-la, é preciso desconfiar das fantasias sagradas, observar com atenção o comportamento das formigas, o voo errático dos pássaros, o modo como as estações se sucedem — e, sobretudo, contemplar o teatro humano com olhos de cronista velho e cético. Foi assim que aprendi a me ler por dentro: como um bicho estranho que empacou no meio do caminho.

Sim, empacou. Detesto burro que empaca — e, no entanto, sou esse burro. Um paradoxo em carne viva. Um ser em marcha, mas com os pés atolados. Um mar que não se move: Mar-Morto. Tenho consciência da minha contradição e, talvez por isso mesmo, precise estar perto de tudo aquilo que posso contaminar. Produzo venenos, sim — mas até o veneno, em pequenas doses, pode ser remédio. Excesso de gente me sufoca; falta de afeto, me adoece. Ainda assim, aviso logo: não há rota de fuga. Você está lendo isso — agora, não há mais volta.

Sou assim porque quero tanto viver que a neutralidade me parece um crime. Reajo, mesmo quando seria mais seguro calar. Grito, mesmo quando só esperam silêncio. Os que nada fazem também me ferem. Os que fingem não ver, os que cruzam os braços ou desviam os olhos — esses também merecem minha reação. Às vezes, me torno tóxico, eu sei. Mas não vim ao mundo para passar despercebido.

O desapego, para mim, é o adeus mais honesto: uma forma de amar sem prender. O esquecimento, esse sim, é traição — pois quem esquece, mata duas vezes. Por isso, parto sem pressa, mas com urgência. Meu curso terminou. Meus colegas me viram passar e levei comigo um pouco de cada um. Em troca, deixei o que sou: uma faísca, um incômodo, uma lembrança que arde.

E se causei dano, foi só porque insisti demais em ser vivo entre os mortos-vivos. Meu veneno, afinal, é apenas a forma mais sincera que encontrei de continuar sendo. Como uma flor que nasce no esgoto e insiste em perfumar o ar ao redor, mesmo enraizada na podridão, eu sigo contaminando — não por maldade, mas por natureza. Não sou antídoto, nem pretendo ser cura. Sou o toque que arde, o espinho no dedo, o copo d’água que engasga. Quando partirem os que comigo cruzaram caminhos, talvez encontrem em suas lembranças um vestígio ácido, incômodo, mas vivo. E é nessa vivência, nesse rastro de verdade crua, que continuo a existir. CiFA


A crônica que acabamos de ler nos provoca a pensar sobre nossa própria existência e o modo como nos relacionamos com o mundo. O autor se descreve como um "bicho estranho que empacou", um "Mar-Morto" de inércia, mas que ao mesmo tempo "quer tanto viver" que não aceita a neutralidade. Essa é uma oportunidade e tanto para a gente discutir alguns conceitos fundamentais da Sociologia. Preparados?


1 - O cronista afirma que "detesto burro que empaca — e, no entanto, sou esse burro." Essa contradição entre o que ele detesta e o que ele é, pode ser analisada sociologicamente? Discuta como as expectativas sociais e as pressões individuais podem gerar contradições no comportamento e na identidade das pessoas.


2 - O autor se descreve como alguém que "precisa estar perto de tudo aquilo que posso contaminar" e que produz "venenos". Embora use a metáfora, o texto sugere uma influência ativa sobre o ambiente. Explique como os indivíduos, mesmo em suas contradições, atuam como agentes sociais, influenciando e sendo influenciados pelos grupos e pela sociedade em que vivem.


3 - A crônica declara: "Sou assim porque quero tanto viver que a neutralidade me parece um crime. Reajo, mesmo quando seria mais seguro calar." Relacione essa postura com o conceito de engajamento social ou ação coletiva. Por que, do ponto de vista sociológico, a "neutralidade" pode ser vista como um problema em certas situações?


4 - O cronista menciona que "os que nada fazem também me ferem. Os que fingem não ver, os que cruzam os braços ou desviam os olhos — esses também merecem minha reação." Essa afirmação pode ser conectada ao conceito de responsabilidade social. Discuta a importância de se posicionar e de não se omitir diante de problemas sociais, segundo essa perspectiva.


5 - Ao final do texto, o autor reflete sobre sua "partida" e o que ele deixou para seus colegas: "uma faísca, um incômodo, uma lembrança que arde." Pensando no papel do indivíduo na sociedade, como essa ideia de "deixar uma marca" ou "causar dano" (no sentido de impacto ou provocação) se relaciona com o conceito de legado social e a forma como as ações de uma pessoa podem reverberar na vida de outras?

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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

CANCELAMENTO SOCIAL ("A desinformação mata mais gente que qualquer guerra, bomba, arma, vírus ou doença!" — Daniel Torres)

 


CANCELAMENTO SOCIAL ("A desinformação mata mais gente que qualquer guerra, bomba, arma, vírus ou doença!" — Daniel Torres)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Sentado no bar da esquina, observo o vaivém das pessoas na rua. O copo de uísque à minha frente reflete a luz amarelada do estabelecimento, criando um brilho quase hipnótico. Penso em como cheguei aqui, neste ponto da minha vida, onde as palavras parecem ter perdido seu poder. Era uma vez um homem cheio de ideias, ansioso para compartilhá-las com o mundo. Eu era esse homem. Mas o mundo, ah, o mundo tinha outros planos.

Lembro-me da primeira vez que percebi que minha voz estava sendo sufocada. Foi numa reunião de trabalho, há alguns anos. Apresentei uma proposta inovadora, fruto de noites em claro e litros de café. O silêncio que se seguiu foi ensurdecedor. Olhares vazios, sorrisos forçados, e então... nada. Como se eu tivesse falado em uma língua estrangeira que ninguém ali compreendia.

Desde então, notei um padrão se formando. Não era apenas comigo. Era como se a sociedade tivesse decidido coletivamente fazer uma greve de ouvidos. Ouviam, mas não escutavam. As palavras ricocheteavam em paredes invisíveis de indiferença. Viver em sociedade deveria ser um exercício de liberdade, mas, muitas vezes, sinto que estamos presos pela surdez daqueles que nos cercam. É uma repressão silenciosa, uma indiferença disfarçada que nos empurra para o abismo do cancelamento.

Vi amigos brilhantes sucumbirem a essa surdez social. Alguns, como eu, buscaram refúgio no álcool. Outros se perderam no labirinto das redes sociais, compartilhando informações sem filtro, embriagados pela ilusão de serem ouvidos. Tornamo-nos todos bêbados, de uma forma ou de outra. Bêbados de frustração, de desinformação, de solidão. É uma forma de vingança, um protesto silencioso, uma greve de se expressar.

O garçom se aproxima, oferecendo mais uma dose. Hesito por um momento, mas aceito. O líquido âmbar desce queimando minha garganta, assim como as palavras não ditas a queimam por dentro. Penso nos jovens lá fora, ainda cheios de esperança e ideias. Quanto tempo até que eles também percebam que estão gritando no vácuo? Quanto tempo até que se juntem a nós, os embriagados silenciosos, que falam "coisas com coisas" porque ninguém realmente se importa com o que dizemos?

A noite avança, e com ela cresce minha melancolia. Vejo nossa sociedade caminhando para um abismo de autocensura, onde só diremos o que os outros querem ouvir. Uma ditadura silenciosa, imposta por nós mesmos sobre nossas próprias mentes. Em breve, temo que não haverá mais democracia. A sociedade hipócrita, que diz não gostar de armas, nos mata com "línguas de fogo", abafando a voz dos corajosos.

Mas algo em mim se rebela contra esse destino. Talvez seja o álcool falando, ou talvez seja aquele homem cheio de ideias que eu costumava ser. Levanto-me, cambaleante, e saio para a rua. O ar fresco da noite me atinge como um tapa na cara. Olho para o céu estrelado e, pela primeira vez em muito tempo, sinto vontade de gritar. Gritar todas as verdades que ficaram presas na minha garganta por tanto tempo.

Porque, no fim das contas, o verdadeiro pecado não é jogar pérolas aos porcos. É deixar que as pérolas se percam dentro de nós, sufocadas pelo medo e pela indiferença. Enquanto caminho para casa, decido que amanhã será diferente. Falarei, mesmo que ninguém escute. Gritarei, se for preciso. Porque o silêncio dos embriagados - seja pelo álcool ou pela apatia - é o primeiro passo para a morte da liberdade.

Concluo esta jornada noturna com um suspiro de frustração e esperança. Frustração pela situação atual e esperança de que, um dia, possamos voltar a valorizar a verdadeira comunicação, onde ouvir é mais do que apenas escutar. Onde a liberdade de expressão não seja uma batalha constante, mas um direito inalienável. Até lá, continuarei lutando, acreditando que a mudança é possível, mesmo que pareça distante. E quem sabe, com persistência e coragem, possamos finalmente cantar uma nova canção, onde cada voz tenha seu valor e cada palavra, seu peso.

E eu, por Deus, ainda não estou pronto para morrer em silêncio.

Questões Discursivas:

1. O texto apresenta uma reflexão crítica sobre a comunicação na sociedade contemporânea, abordando temas como a dificuldade de se fazer ouvir, a proliferação da desinformação e o crescente risco da autocensura. Através da narrativa do personagem e da metáfora da "surdez social", o autor explora os desafios da comunicação autêntica e da liberdade de expressão em um mundo cada vez mais polarizado. De que forma o autor utiliza a figura do "bêbado" para representar a frustração e o silenciamento daqueles que se sentem ignorados ou marginalizados?

2. O personagem vivencia um momento de epiêmia, reconhecendo a necessidade de superar o medo e a indiferença e se expressar livremente, mesmo que isso signifique enfrentar o julgamento ou a rejeição dos outros. Como essa mudança de perspectiva se relaciona com a defesa da liberdade de expressão e da busca por uma comunicação mais autêntica e significativa?

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POR QUE VIVO NA IGREJA? ("Deus não vive numa igreja, Deus vive em você." — Billy Graham)

 


POR QUE VIVO NA IGREJA? ("Deus não vive numa igreja, Deus vive em você." — Billy Graham)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Direita e esquerda, frente e verso! "O maniqueísmo está entranhado na sociedade. Chega a ser trágico ver tanto especismo entre seres da mesma espécie. Somos um constante oximoro moral!" (Gustavo Matheus). Quando um gênio se manifesta, muitos idiotas o atacam. Forças opostas mantêm o cabo-de-guerra retesado; assim não produziria som, se a corda do violão fosse frouxa! Por isso, tudo que acontece neste mundo é útil: o inferno humaniza as pessoas com o sofrimento e castigos; o medo atrasa os afoitos. E a igreja humaniza Deus para uma aproximação com os humanos, é tanto que o vulgariza, reduzindo o amor divino à amizade.

Dessa forma, os líderes religiosos, conselheiros do "bem" ameaçam com o inferno e subornam com o céu, para manterem as pessoas fiéis a suas doutrinas e, por cima, cobram os dízimos e prometem prosperidade aos viciados em dinheiro! Logo assim, a igreja é o inferno de Deus e o céu dos que vão para o inferno do Satanás. O que se precisa entender é que o bem é tão mal quanto o mal, e o mal é tão bem quanto o bem. Isso basta. A boa distinção está no uso racional das coisas. O tolo nunca acha a verdade, porque não tira sua a cabeça de burro do buraco da Ema para não ver a vida real passar. (Cifa.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

PROFESSOR CARECE DE INCLUSÃO ("Se alguém rir de você, não ligue, pois o riso é a maior homenagem que um trouxa pode oferecer a um gênio." — Jamila)

 


PROFESSOR CARECE DE INCLUSÃO ("Se alguém rir de você, não ligue, pois o riso é a maior homenagem que um trouxa pode oferecer a um gênio." — Jamila)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Tenho visto muito por aqui, em redes sociais: professores homenageando professores por falta de aluno que o faça e se exaltando perante outras profissões como se elas lhes devessem a existência. Os Alunos são obrigados a estudar, mas não são obrigados a prestar-lhes homenagem. Aconteceu: Eu estava comendo espetinho de carne em frente ao açougue, todos os dias fazia isso após a caminhada da tarde, o assador chamava-me de professor, certamente porque não sabia meu nome ou simplesmente ouviu falar por ali; porém não acreditava que essa fosse minha profissão ou não queria me dar STATUS, talvez pelo meu jeito simples de ser. Um dia, ele resolveu tirar sua dúvida ou mostrar sua rebeldia e o fez da maneira mais cruel possível, envolveu outra pessoa, dizendo que a tal pessoa não acreditava que eu era professor. Ouvi a afronta e calado fiquei, mas nunca mais pisei lá; Eu não preciso da admiração dele, e, certamente, nunca precisou de um professor e vai assar espetinho o resto da vida. Eu estaria errado, se fosse a solução para os seus problemas e me negasse ajudá-lo.

           No velho normal, eram notórias mais manifestações de gratidão no dia do professor. Hoje, acostumado com os cursos a distância e a cobertura da internet, vê-se pouca admiração: professores que ministram boas aulas em vídeo são só imagens.            Professores, vejam se nos grupos do WhatsApp, os alunos encheram de recados carinhosos de reconhecimento aos seus professores! Eu não vi nenhum para mim ... É de admirar que os futuros profissionais não sabem reconhecer quem muito lhes ensinou... presencial e virtualmente.

            Aliás, não é de admirar, pois "Os mortos recebem mais flores do que os vivos, porque o remorso é mais forte que a gratidão. "(O Diário de Anne Frank).  Na verdade, ainda estou vivo e não gostaria de ser tratado como morto. Por isso, ofereço-lhes estas pérolas. Para mim, basta-me sua gratidão, manifestada ou não, e uma palavra de carinho se não for muito dispendioso para você: um muito obrigado, talvez! Ora, eles me maltratam só porque sou velho, feio, pobre e uso calça xadrez, o que não fariam se eu não tivesse os dois braços e escrevesse com o pé?

           No novo normal, o professor também carece de inclusão. 

https://web.facebook.com/deficienteciente/photos/a.181147205298248/903594949720133/

A APARÊNCIA DO CLIENTE DETERMINA O ATENDIMENTO DA LOJA ("As pessoas julgam a aparência, mas esquecem que o mal da sociedade são as pessoas sem caráter." — Renato Russo)

 


A APARÊNCIA DO CLIENTE DETERMINA O ATENDIMENTO DA LOJA ("As pessoas julgam a aparência, mas esquecem que o mal da sociedade são as pessoas sem caráter." — Renato Russo)

Claudeci Ferreira de Andrade

Eu mal coloquei o pé dentro da loja, a vendedora NOVATA, querendo mostrar serviço, recebe-me com o clichê da moda e grita lá de longe: posso ajudar? Mesmo assim, entrei, fui ao encontro e então lhe respondi: Se puder... PODE! Aquela vendedora BEM VESTIDA, propaganda enganosa, veio, esbarrou-me à porta prometendo muito, mas não conhecia a loja em que trabalhava. Depois disso, solicitei o produto; e ela, aos gritos, novamente, perguntou a outra vendedora experiente da mesma seção, se tinha tal coisa: eu queria uma chaleira elétrica.

          Todavia, ela nem sabia o QUE  tinha na loja! Pensei que estivesse apta! Enganou-me mais uma vez! Que crime é esse no código do consumidor? Constrangeu-me para nada. Contudo, eu a perdoo, porque nem sei se era vendedora, podia ser a "segurança", ACHANDO-ME COM CARA DE bandido, querendo só proteger o estabelecimento de mim; então considerou este jeitão meu de pobre e se deixou levar pelo comumente usado.

           Já me deparei com outros tipos, sem poder de negociação. À outra despreparada, dei aquela choradinha para baixar o preço, e ela disse que ia falar com o gerente, deixou-me esperando horas, e voltou com um "não posso".  [... Ah, povo meu! Os teus dirigentes te desencaminham com mentiras, te confundem acerca do caminho em que deves andar. — Isias 3:12]CiFA

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

LIVRE-ARBÍTRIO SÓ COM VACINA ("Todos têm a liberdade de escolher o próprio caminho e decidir como será." — The Ancient Magus Bride)

 


LIVRE-ARBÍTRIO SÓ COM VACINA ("Todos têm a liberdade de escolher o próprio caminho e decidir como será." — The Ancient Magus Bride)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Deus não se importa comigo de forma particularizada; senão, eu estaria em melhor condição que você. Essa história de salvação individual é história para boi dormir, não existe órgão algum de uma única célula. Salvar uma célula não resolve o problema do organismo. Também não creio que você esteja melhor que eu! Temos a semelhança que Deus deu e assim, bem generalizados.            

Não sou nada e nem serei por medo da morte! Morre uma célula e o organismo produz outra igualzinho. Aqui não se constrói nada sem correr risco de morte, eu já devia ter me acostumado. Mas, não tenho nenhum interesse em devolver o que há de divino em mim. Quando eu for, fui levado contra minha vontade. Não pedi para nascer, todavia gosto de ser eu do jeito que a natureza me ensinou a viver,  sou testemunha ao mundo dos cuidados dos deuses ao universo.            

Os pastores charlatões e supostos cuidadores dos pobres, representantes de Deus na terra, iludem os seus fanáticos, dizendo que eles são portadores de livre-arbítrio, mas não pode decidir não tomar a vacina. E na pandemia da Covid suas igrejas estavam fechadas por desconfiança nos deuses deles ou mera submissão às leis do estado material, mais poderoso que o espiritual. E sem passaporte de vacina não são cidadãos.            

E estes portadores de livre-arbítrio são tão inteligentes que ontem um deles me disse que todos os antivacina são "bolsonaristas", o desinformado não raciocina que a pandemia do coronavírus é mundial, e os vacinados estão morrendo nos tubos dos hospitais por todas as partes.            

Os demônios ensurdeceram, de ouvir sua própria voz, os ouvidos dos filhos das serpentes e sapos. É um comendo o outro! Os reptilianos pensam que são livres para escolher, porque não escutam e nem ouvem.  Os répteis pertencem ao filo dos cordados e seus representantes mais conhecidos são lagartos, serpentes, crocodilos, jacarés, tartarugas e jabutis, que formam a classe Reptilia. O Messias brasileiro disse que os vacinados iam virar jacaré. Eu vos digo que há jacaré engordando com a quarta dose do produto:  jacaré é casca grossa.  Ou, sou reptóide também, não escutei direito.CiFA

"ÍNDIOS" CRISTÃOS ("Haja ou não deuses, deles somos servos." — Fernando Pessoa)

 


"ÍNDIOS" CRISTÃOS ("Haja ou não deuses, deles somos servos." — Fernando Pessoa)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

A Bíblia é profética, e também é a repetição do passado, sendo a história repetitiva. São mentiras e mitos largamente disseminados que tornaram-se verdades adoradas por terem sido muito repetidas. Crentes fanáticos usam-na como amuleto! Considerando as muitas versões melhoradas, ela está tornando-se a Palavra de Deus, logo chegará a perfeição; pois, com as novas descobertas arqueológicas inseridas, "a voz do povo é a voz de Deus". E pouco me importa se foi a igreja católica que montou o CÂNON bíblico, ou rezou a primeira missa no Brasil, ou se outros livros apostólicos ficaram de fora do mesmo. O sol vai brilhando até se fazer dia pleno. E o que era negativo tornou-se positivo, ou melhor, houve uma inversão dos pólos, tudo é cíclico.

          Apesar das igrejas serem celeiros de santos, com muitas regras para para si, tenho medo de pessoas que se esforçam demais para provar que estão certas, à moda da "crentaiada".            SEI QUE PAREÇO UM DEPRAVADO, COM MINHAS expressões ambíguas; porém, HÁ MUITOS QUE EU CONHEÇO QUE NÃO PARECENDO O QUE SÃO, SÃO EXATAMENTE AQUILO QUE EU SÓ PAREÇO. AÍ, É ONDE ENTRA O CIÚME DELES! Expulsaram-me da igreja Adventista por isso que disse H. L. Mencken:  "Imoralidade é a moralidade daqueles que se estão a divertir mais do que nós." Então digo como disse Kinho Garóti: "Nos livrai da hipocrisia constante e de falsos profetas moralistas que nos rondam, nós somos o caminho do nossos caminhos."

           Talvez não seja de estranhar, pois no Brasil, até ator pornô chama de pouca vergonha exposição de nudez, que não são poucas, diga-se de passagem! Onde estavam os missionários dos Yanomamis da Amazônia?  Todavia, o Macunaíma era filho de índio com sucesso, tornou-se divindade. Essa diversidade enriquece o paraíso. CiFA

domingo, 19 de fevereiro de 2023

QUEM BONS CONSELHOS DÁ, RECEBE. ("Por trás de todo bom conselheiro existe lágrimas a serem derramadas " — Enrico Vaz Mariano)

 


QUEM BONS CONSELHOS DÁ, RECEBE. ("Por trás de todo bom conselheiro existe lágrimas a serem derramadas " — Enrico Vaz Mariano)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

O que é imposto para ti, é motivação de vida e felicidade para outros. Alegra-me olhar no espelho e saber que há pessoas mais feias que eu, mas burras e mais pobres, devo ser uma desgraça para muitos como eles são para mim. O castrado cria leis e normas proibindo as atividades sexuais dos sadios. Por isso, ninguém deve ser regra para ninguém. De quem tu compras as lições de vida? Quem é teu pastor? Quais são as imposições dele? "Se conselho fosse REALMENTE bom, seria vendido" . "Os velhos dão bons conselhos para se redimirem de ter dado maus exemplos". — Marquês de Maricá.

Quanto mais fracassada uma pessoa, mais tem conselhos para dar. Charlatões sabem o caminho do sucesso para todo mundo, menos para ele. Por isso, não dou aula e muito menos conselhos, presto assessoria monetizada. Nem sexo presta, quando é de graça. Se assim não fosse, o marido não trairia a esposa economizadora com a amante esbanjadora.

Quem dá conselho perde a defesa orgânica, certamente testou o remédio em si mesmo. "Um bom conselheiro jamais será mais sábio do que aquele que o ouve!" (Reinaldo Ribeiro - O Poeta do Amor). Todo conselheiro retém alguma coisa da verdade. Quem ensina o pulo do gato, estará no mato sem cachorro. Quem dá conselhos é esperto demais para desatar seus nós, quer te usar como cobaia para ver se sua ideia inovadora funciona sem efeitos colaterais. CiFA

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

AS PERDAS DE JÓ FORAM RESTITUIDAS, AS MINHAS TAMBÉM! ("Fiz coisas boas que me trouxeram prejuízos; fiz coisas ruins que me deram lucro”. — Graciliano Ramos)

 


AS PERDAS DE JÓ FORAM RESTITUIDAS, AS MINHAS TAMBÉM! ("Fiz coisas boas que me trouxeram prejuízos; fiz coisas ruins que me deram lucro”. — Graciliano Ramos)

Claudeci Ferreira de Andrade

O câncer virou-me pelo avesso. Para isto me serviu: compreendi o ódio nazista contra judeus. Para os nazistas, os judeus eram o câncer da sociedade. Um diagnóstico errado incentiva o tiro da misericórdia. Ninguém morre errado, Deus endireita as linhas para escrever certo, embora seja necessário aparar alguns que são curvas das linhas. Hoje os judeus prosperaram novamente. Assim, se cumpre a veracidade da lei do retorno: Tudo que o homem planta colhe; quando roubados os bens adquiridos honestamente, são restituídos. Então, que a reincidência do meu holocausto seja justificada, pois a natureza se preocupa em ser justa e não está nem aí para ser perfeita.

           O cristianismo monoteísta já é maioria na Alemanha novamente. Quando me dizem, como disseram os amigos de Jó: você está colhendo o que plantou. Rebobino a fita e revejo o meu passado sujo, é aí que odeio "Hitlermente" os meus erros do passado. Dê-me, ó Deus, palavras fortes para amaldiçoar aqueles dias e deixe-me morrer em paz! Câncer não tem cura! Volta, quem dera fosse Jesus. CiFA