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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O Choro Doido da Escola! (Predileção pelo construtivismo ou desconhecimento das ciências cognitivas)

     

Pensamento

O Choro Doido da Escola! (Predileção pelo construtivismo ou desconhecimento das ciências cognitivas)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

            

          A Escola culpa a falta de limites dos alunos como responsável pela violência e desrespeito às autoridades. Porém, não está ela doida e incoerente? Que está ela ensinado quando serve o lanche na sala de aula, sem respeitar o tempo e espaço acadêmico? Que educação alimentar é essa que ainda se serve arroz, feijão, carne e galinhada no meio do período, logo após o almoço, e o aluno, por cima, fica sem fazer a higiene bocal. Eu ainda não me acostumei ouvir alunos e professores falando com a boca cheia. Sem falar que torna o aluno vulnerável demais na condição de consumidor sem perícia, quando toma uma refeição feita em grande quantidade e sem muita inspeção; primeiro por ser pública e segundo feita sem o amor e a dedicação do seio da família. Só para reforçar o que estou tentando dizer: Merenda escolar contaminada na Índia continha pesticida concentrado. (http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/07/merenda-escolar-contaminada-na-india-continha-pesticida-concentrado.html) (acessado em 02/06/2015). "A equipe do Fantástico visitou mais de 50 escolas públicas em São Paulo, em Goiás, no Rio Grande do Norte, na Paraíba e na Bahia e constatou problemas como a falta de merenda e de higiene na armazenagem dos alimentos. As refeições também não supriam as necessidades mínimas nutricionais dos estudantes. Além disso, foram apresentadas denúncias de corrupção no caso de terceirização das refeições." (http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/EDUCACAO-E-CULTURA/200372-COMISSAO-VAI-DEBATER-PROBLEMAS-NA-DISTRIBUICAO-DA-MERENDA-ESCOLAR.html) (acessado em 02/06/2015). 
           E o coordenador que fica o tempo todo exigindo que não deixe o aluno sair da sala nem mesmo que seja para beber água, mas o motivo não é porque a água não está filtrada, mas porque não quer o trabalho de acompanhá-lo, e manter a aparecia de controle; então ele, acima de tudo, ainda cobra do professor que tome o telemóvel dos alunos sem a disposição para indenizá-lo, caso perca ou estrague! Qual é a ordem certa: os professores cobrarem dos coordenadores ajuda pedagógica ou os coordenadores cobrarem dos professores serviço para ressaltar a sua autoridade hierárquica?
           Várias vezes, levei bronca de coordenador porque um ou outro de meus alunos está fora da sala de aula: — "Professor, porque seus alunos estão fora da sala?"  Mas, a quem pedir ajuda se ele tem medidas para os professores e não para os alunos! Recomendo a meus alunos que levem sua garrafinha de água confiável para beber, evitando a frequente saída da sala, porém eles usam para molhar os colegas.  Eu no papel de pai do aluno, que vai à escola para estudar, ficaria aliviado se os alunos que não querem estudar, da sala de meu filho, não comparecessem ou ficassem fora. E os pais destes alunos ficariam felizes se eles fossem mais dedicados aos estudos! Então, o que a escola pode fazer para tornar felizes todos os incomodados com os restolhos da educação? Defendendo e dando razão às mães em detrimento do professor acusado de mal comportamento diante da classe com ameaça de filmar a aula, quando tudo que ele quer é pôr ordem para continuar trabalhando bem, assim não dá!
                      O que já disseram os grandes pensadores, (incluindo Valesca Poposuda e o professor de filosofia Antônio Kubitschek), desse sistema educacional engessado causa espanto: "A educação é inimiga da sabedoria, porque a educação torna necessárias muitas coisas das quais, para sermos sábios, nos deveríamos ver livres." (Luigi Pirandello). E "Educação é aquilo que fica depois que você esquece o que a escola ensinou." (Albert Einstein). E falando do professor de filosofia Antônio Kubitschek, analisa Gustavo Loschpe, o especialista em educação e colunista de VEJA : “O construtivismo surge nas escolas em sua versão mais rasa, que sugere que 'o aluno constrói o seu conhecimento’ a partir do seu interesse por determinado assunto, o que não é verdade. Esse problema é somado ao fato de que os professores não sabem como o cérebro aprende e acreditam que só com referências a temas pop ou chocantes o aluno se lembrará da matéria. As pesquisas mostram o contrário: uma pessoa aprende e se lembra de um tema quando ele é pensado e refletido" {http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/questao-de-prova-que-coloca-valesca-popozuda-como-grande-pensadora-prejudica-aprendizado-dos-alunos} (acessado em 02/06/2015).
Claudeko
Publicado no Recanto das Letras em 07/10/2009
Código do texto: T1853726


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