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quinta-feira, 8 de outubro de 2009

TALVEZ POETA! (Então, se sou cativo, não sei como ser poeta!)






Crônica Poética

TALVEZ POETA! (Então, se sou cativo, não sei como ser poeta!)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Meu prazer, pensar; minha arma, a palavra; meu fanal, o ouvir; o meu segredo, vivências. A meus seguidores uma advertência: papel em branco aceita tudo. Por isso gosto das folhas sem pautas. Tragam-nas, todas para mim que  devolverei manchadas para fazer sofrer os sábios e entendidos. Por que os tolos são insensíveis! 
          Quero dizer de mim que a tola Natureza não é criativa, ela apenas obedece leis, e ainda mata, como transgressor, o artista que faz suas próprias leis, quando tenta inovar com sua inovadora arte. Aqui aproveitamos o que disse Miguel Ângelo: "A arte pode vencer a natureza, desde que o artista deixe nela a sua marca". Em sonho me ordenaram os deuses: Vai desnaturalizado reconstruir o mundo!
           Mas quem sou de fato ou quem não sou de fato? Como dizem, sou natureza e perco a tolice quando, ao mesmo tempo, sou o transformador dela! Desobediente para não ser escravo. Então, se sou cativo, não sei como ser poeta!
Claudeko
Publicado no Recanto das Letras em 20/09/2009
Código do texto: T1821556


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