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sábado, 24 de novembro de 2012

PARASITAS NO DESTINO DE QUALQUER UM ("Os alunos comem o que os professores digerem". Karl Kraus.)



Crônica

PARASITAS NO DESTINO DE QUALQUER UM ("Os alunos comem o que os professores digerem". Karl Kraus.)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

          Nem todo doente é marginal, mas todo marginal vive doente! O transgressor herda igualmente a recompensa, a justa dor e o sofrimento por causar a dor e o sofrimento em outrem. Confirmo minhas palavras em Gl 6:7 "...pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará". Quando eu amaldiçoo alguém, eu desejo profundamente o cumprimento de minhas palavras, consciente como perdedor dum pouco do bem existente em mim, mas  as pronuncio com a força e a certeza de que nem um mal vai ficar impune. Então ordeno a punição já predeterminada na lei do universo, então é certo o resultado ou consequência para quem quebrar essas leis. Sou visionário do mal, também o sou do bem.
          Todos os parasitas, ou os de comportamento parasitário, incluindo os do governo, mais metaforicamente, têm que pagar pelo alimento tomado sem escrúpulo. A relação parasitária não é mutualista. Um parasita come os outros na disputa por hospedeiro escasso. E por último, "o cachorro se sacode quando as pulgas o incomodam" (Raul Seixas).
          O único hospedeiro que não perde substância vital quando é sugado é o professor. "Os alunos comem o que os professores digerem" (pensamento de Karl Kraus). Mas, para não deixar os professores impunes, pela sua esperteza, alunos maltratam-nos, defecando em nós os restos apodrecidos ou (re)digeridos de nosso próprio alimento. Assim constroem seus argumentos, ou melhor, enfeitam suas reclamações! Agora fujo dos extremistas, abusadores e exploradores, porque querem fazer de mim racista, homofóbico e discriminador. forçando-me aceitar suas acusações, mas tornei-me minorias, pois elas são muitas. "Já fui mulher eu sei"... Eu queria ser como Luis Fernando Verissimo pensa: "Não viro a cara para meus acusadores, embora eles só mereçam desprezo, mas os enfrento com um olhar límpido como minha consciência e um leve sorriso no canto da boca." 
          Eu ainda não sei qualificar essa relação: Professor/aluno. Ficaria bem: "emulação"? Enquanto isso, lá no pátio, parasitas destroem os bens materiais dos hospedeiros! Estragaram o botão de partida de minha moto, furaram o pneu do carro da velha professora de história, Lucivânia, riscaram o carro do professor Flávio, isso é constante nas escolas públicas. Minha última maldição é: tomara que o destino faça a justiça, da qual  eles são merecedores, antes mesmo de suas vítimas morrem sem motivo para louvar a vingança intercessora de Deus. Às vezes, chego a pensar se merecemos mesmo esses maus-tratos e prejuízos! Onde aprenderam tanta maldade e ingratidão? Eu não entendo o porquê da maioria dos alunos ter tanta inveja dos professores, pois não suporta vê-los bem: Estraga seu carro, rouba seus pertences, cobiça sua superioridade mental, porém não quer aprender deles! Se fazem rivais confiando na sua juventude, mas nem o tempo está a seu favor, por isso não reduz as consequência das maldades deles. Disse George Bernard Shaw: "A juventude é uma coisa maravilhosa. Que pena desperdiçá-la em jovens".

Claudeko
Enviado por Claudeko em 23/06/2012
Reeditado em 26/06/2012
Código do texto: T3739546
Classificação de conteúdo: seguro


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