A EDUCAÇÃO EM TEMPOS DE CONCESSÕES ("Não existem concessões: o tempo é implacável. Tic-Tac." — Helena Rodrigues)
Eu procuro ver em minha atividade profissional não somente uma fonte de renda; mas também, uma oportunidade de contribuir para a sociedade geral. Posso até ser um simples professor; porém, estou disseminando um conjunto de coisas boas que fazem o mundo ser um pouco do que deveria ser. Sei que, tenho importância, sim! E digam o que quiserem, não me deixarei levar por superficialidade. Diariamente, encontro-me em uma situação propícia para me dedicar aos estudos e expandir meu conhecimento. Assim, estou desfrutando plenamente, de uma maneira cuidadosa, dos preciosos momentos repletos de oportunidades e promessas que se apresentam a mim.
Lamentavelmente, nos tempos atuais de concessão de aprovações sem critérios, o professor se abstém de aplicar medidas disciplinares aos alunos, com receio de sofrer represálias administrativas. Nesse contexto, o medo de possíveis punições governamentais tem impactado negativamente a capacidade do educador em promover um ambiente de aprendizagem adequado e respeitoso. Por tanto, sem a pedagogia da punição, só com o "paparicado", os desavisados do sistema perdem o senso de perigo: "Animal arisco domesticado esquece o risco". Um cego não reconheceria a necessidade de um guia se não estivesse constantemente em choque com muitos obstáculos.
Aqueles que apresentam indisciplina no âmbito educacional carecem dos obstáculos da punição como forma de internalizarem os mecanismos da instituição escolar. Diante dessa nova realidade, é lamentável que tais indivíduos não reconheçam o poder de influência do professor "armado" com uma extensa trajetória acadêmica, pois essas conquistas reforçam a autoridade deles. Por outro lado, a "arma" que reside nas mãos dos alunos, isto é, seu comportamento problemático, silencia os diplomas e o respeito que deveriam ser concedidos. É uma dinâmica que precisa ser abordada e superada para um ambiente de aprendizagem saudável e proveitoso. (CiFA
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