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A RELAÇÃO PROFESSOR-COORDENADOR: TRANSPARÊNCIA E COESÃO ("O amigo é-me querido, o inimigo é-me necessário. O amigo mostra-me o que posso fazer, o inimigo, o que tenho de fazer". — Friedrich Schiller)
Na escola, ao longo dos anos, acumulei vasta experiência como professor, trabalhando sob a liderança de diversos coordenadores. Esses líderes não se limitam mais ao papel de educadores, mas desempenham principalmente funções organizacionais, baseadas em suas experiências no campo do ensino. O ideal seria que o coordenador esteja ao lado dos professores, protegendo-os e apoiando-os diante dos desafios educacionais, promovendo um ambiente de respeito mútuo e colaboração.
Posso fazer uma avaliação precisa daqueles que constantemente me julgam: um coordenador pedagógico inadequado é aquele que se coloca ao lado do aluno em detrimento do professor, fingindo oferecer apoio ao docente. Seria muito melhor se ele defendesse o professor diante do aluno, simulando ensinar ao estudante as lições de um bom funcionário, enquanto secretamente sonha com a união corporativa da categoria.
Entretanto, o sistema almeja a existência de ambos os tipos, de acordo com sua conveniência, visando encobrir a desordem existente. No entanto, é imprescindível frisar que essa abordagem dualista contribui para perpetuar a confusão e a falta de clareza. É necessário um realinhamento estratégico que priorize a transparência e a efetividade em vez de se contentar com artifícios que apenas mascaram a verdadeira situação caótica. Somente assim poderemos avançar em direção a uma estrutura mais coesa e funcional.
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