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sábado, 21 de março de 2015

SEXTA FEIRA, 13, NA ESCOLA (Minha eterna Sexta Feira,13, mesmo que seja um Sábado, ou Domingo, ou primeiro de abril.)



CrÔnica

SEXTA FEIRA, 13, NA ESCOLA (Minha eterna Sexta Feira,13, mesmo que seja um Sábado, ou Domingo, ou primeiro de abril.)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           O acontecimento dessa tarde é digno de uma Sexta Feira, 13, três mães foram à escola defendendo os filhos por jogar objetos no ventilador da sala. Eu os entreguei à coordenadora, e ela solicitou a visita das mães à escola. Até então, eu nem sabia sobre seus pensamentos a meu respeito, mas só até então, pois, estava sempre bem intencionado e me esforçando por eles. Pelo que eu, quem devia acusá-los, saí acusado de maltratar e querer mal os alunos. Disseram sobre eu ter mandado os filhos delas tomar em no c... e o outro disse que o chamei de gay. Meu erro foi denunciá-los, não os chamei de nada, e por que faria, se conheço muito bem minha responsabilidade profissional; se assim não fora, eu nunca estaria zelando pela ordem! Mas, ainda que o tivesse chamado, hoje em dia, chamar alguém de gay é um elogio! Deplorável é essa resistência em aceitar o legado, isso sim é homofobia! Atribuíram-me  seus pecados. No final, quando eu esperava a repreensão dos meninos por estarem depredando o bem público e desacatando um funcionário público no exercício legal de sua função, tornou-se uma implicação moral, ou melhor, imoral para ambas as partes. Se fossem mais criativos em mentir, poderiam dizer que eu lhes chamei de burro, por que outros já o fizeram. E a classe toda estava de testemunha. No entanto, eu já estava torcendo para ficar livre daquela situação, e sair dali, fugir da celeuma, sem maiores consequências. Com tudo, os poderes operantes da Sexta Feira, 13, façam justiça, que sejam os votos de meus encostos.
           Jamais foi assim, mas agora, alunos brigam, com o apoio dos pais, pelo o direito de fazer tudo que querem na escola. O professor, meu colega, me contou da sua Sexta Feira, 13, no seu trabalho do noturno, depois de dois meses de aula, a aluna matricula-se e aparece, do nada, em sala de aula. A matéria já estava em andamento avançado. No final da aula, daquela noite, O professor perguntou à classe se entendeu, e a dita cuja lhe responde, de forma ríspida, disse não ter entendido nada, ordenou que lhe explicasse novamente. Então, ele alegou ser a primeira aula dela naquele mês, por isso procurasse os colegas para acompanhar o conteúdo do bimestre de trabalho. Mas, o caldo engrossou, quando ela se mostrou conhecedora demais das leis que lhe dão direitos, e lhe disse em mau tom: — "Você é pago para isso."
            Então eu garanto que se ela ainda não levou a mãe à escola, porque já é de maior, porém, com certeza, vai denunciar o professor, talvez já o fez! E foi também sua Sexta Feira, 13.
           Nessa mesma noite, eu passei por mais uma dessas, completando meu augúrio do dia, pedi a uma aluna ler em voz alta, e ela se negou, então forcei a barra, insistindo que não quebrasse a sequência da leitura dirigida. Foi quando uma atrevida intercessora, repreendendo-me, como o faz com o Demônio, disse para eu não expor a moça assim. E eu lhe retruquei, pedindo que não me expusesse assim também, afrontando meu planejamento daquela aula. Esta, também, vai me denunciar. Na EJA, eles "sabem tudo", só precisam do diploma gratuito para endossá-los.
           Todas as coisas ruins constroem nossa Sexta Feira, 13, mesmo sendo um Sábado, ou Domingo, ou primeiro de abril. É quase certo, na educação atual, todos os dias são Sexta Feira, 13. Todavia me conforto nas palavras de William Shakespeare: "Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida."
           Sobretudo, meu apocalipse se estende, no dia seguinte, sonhei que estava em um bosque sombrio e assustador de árvores altas e grossas, então ali, um burro de grande porte investia velozmente em minha direção com a boca arreganhada, cheia de dentes afiados à mostra, pronto a me morder. Em cima do enraivecido animal, estava uma criança bem montada e confortavelmente o direcionava! Eu tão ligeiramente me esquivava, escondendo-me por detrás dos troncos, repetidas vezes, corria de uma para outra árvore. Então, acordei em aflição, para atender o celular, era uma mãe de aluno pedindo-me explicação sobre uma atividade virtual Ufa! Ita fiat!!!
Klawdessy Ferreira

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Enviado por Klawdessy Ferreira em 14/03/2015
Reeditado em 21/03/2015
Código do texto: T5169751
Classificação de conteúdo: seguro

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CENSURA Jorge Antonio Monteiro de Lima (E faço minhas suas palavras, por termos inimigos comuns)




Censura

Jorge Antonio Monteiro de Lima 

           Escrevo em jornais, revistas e ou participo da imprensa nacional há mais de 18 anos ininterruptamente. Escrevo e colaboro falando de cotidiano, da nossa realidade, sobre comportamento, saúde e sou um critico de nossa realidade política e dos absurdos de nossa pós modernidade. Nas últimas semanas meu web site sofreu mais de 28 ataques e meu perfil na Wikipédia foi deletado porque nos últimos tempos evidencio os absurdos de nossa política. Fui chamado de coxinha, de pertencer a burguesia, de ser da minoria da elite branca mesmo sendo da esquerda e desenvolvendo várias atividades sociais para ajudar nosso povo. Mas por que na atualidade eu e vários outros jornalistas e profissionais da comunicação incomodamos tanto? O que há para esconder? Por que viramos inimigos deste tal militante que atua buscando silenciar ou detonar quem usa o direito democrático da livre expressão?  Por que você que fala tanto de ideologia não parte para o debate para discutir ideias e trazer a baila outros pontos de vista até para nos engrandecer com sua sabedoria?

Meu amigo militante que não trabalha, que é sindicalista, que vive de emprego comissionado, que não tem competência para atuar na iniciativa privada, nem para estudar para passar em um bom concurso público. Eu digo a você que vive de propina, que não sabe sequer assinar seu nome direito, peço encarecidamente que  ao menos aprenda a ler o básico da obra de Marx para entender a diferença entre esquerda e direita antes de me questionar. Já ouviu falar de ética amigo militante? Papai ou sua mamãe não te ensinou o que é trabalho, nem pegar o que não lhe pertence? Amigo militante hoje você resolve censurar meu perfil na Wikipédia… um ataque tentando me intimidar ou me silenciar… não vou dormir hoje de tão preocupado que fiquei. Eu como vários outros jornalistas e comunicadores não vamos nos calar. Eu sou apenas um dos milhares que existem e que diferentemente de você trabalho em prol da sociedade, para ver um mundo mais justo com saúde, educação, enquanto você fica aí puxando saco de político  corrupto, falando de socialismo ou de distribuição de renda, discursos vazios que hoje não existem na prática por que vivemos o absurdo de uma esquerda neo liberal que mente, que promete o que jamais vai cumprir, que para dar lucro a bancos mantém uma política econômica que endivida a população aumentando a inflação. Meu perfil na Wikipédia foi criado pela editora para a qual presto serviço como um reconhecimento de um trabalho prestado a sociedade nestes últimos vinte anos atuando como colunista, escritor como profissional de saúde analista e psicólogo clínico. Não sou apenas um perfil, vou muito além disto. E não sou membro de nenhum partido, não gosto da classe política nem dos partidos de nossa atualidade.
           E você querido militante o que fez da vida? O que produziu além de espoliar os cofres públicos? Provavelmente vive de algum cabide de emprego recebendo sem trabalhar, revoltadinho, discursando sobre socialismo, mas mantendo uma postura ditatorial, fascista em pleno fanatismo. Talvez isto justifique sua incompetência para o estudo ou para o trabalho e mesmo para aplicar o preceito de distribuição de renda porque na prática o que vale é seu egoísmo, sua preguiça sua vontade de se dar bem a todo custo. Será que não percebe se olhando no espelho que você é igualzinho ao antigo general militar que tanto criticou? Hoje você é a piada feita, a esquerda festiva do Henfil, o pequeno burguês que ganha por fora igualzinho aquele cara da extrema direita do qual você tanto falou. Você é massa manipulada que sobrevive de favor, de puxar saco, e não consegue trabalhar fora de um sindicato ou cargo comissionado por que não tem competência para o mercado.
             Quer falar de democracia impondo censura ou tentando silenciar quem põe o dedo na ferida e lhe mostra que sua ideologia virou egoísmo para justificar a sua índole para corrupção? Lamento eu não vou parar… e minha carreira não é um perfil em uma Wikipédia, está em vários meios de comunicação firme e forte! Amigo militante dedicado a censura que tal aprender a trabalhar no lugar de viver do trabalho alheio? Que tal aprender a fazer algo para ajudar? Eu posso lhe ensinar amigo militante. Comece acordando às cinco horas da manhã para estudar, para ler jornais, mas antes aprenda a ler e a distinguir notícias reais daquelas manipuladas por você. Superando a dificuldade do analfabetismo funcional, querido militante, comece a tentar escrever, e tente produzir algo de útil para a sociedade e faça pelo menos uma centena. Depois tente se diferenciar de outros que escrevem e produzem ganhando espaço gradativamente pela qualidade de sua produção nos meios de comunicação. Quem sabe daí, amigo militante, possa subir em conceito por que por hora você é apenas um lixo igual aquele que há vinte anos retirava o direito da livre expressão de nossa sociedade pela ditadura.
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