"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

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sábado, 28 de dezembro de 2013

TESTE PARA DETECTAR INIMIGOS("Se meus inimigos pararem de dizer mentiras a meu respeito, eu paro de dizer verdades a respeito deles." — Adlai Stevenson)


Crônica

TESTE PARA DETECTAR INIMIGOS("Se meus inimigos pararem de dizer mentiras a meu respeito, eu paro de dizer verdades a respeito deles." — Adlai Stevenson)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

             Nossos inimigos acompanham nossos amigos, eles, oportunistas, se valem da aproximação dos que confiamos, e assim, nos acompanham indiretamente. Acenemos a quem amamos, e todos virão! Uns para nos apreciar e os outros para nos condenar. Por isso, digo: amigos dos meus inimigos são meus inimigos também. Napoleão Bonaparte disse: "Nunca interrompas o teu inimigo enquanto estiver a cometer um erro". Eis aí, o porquê, não denuncio ninguém, já disse o Luiz Augusto Pampinha: "Denúncia anônima pode ser vingança, traição ou coisa de bandido". Então, deixo a natureza e o destino administrarem as suas consequências, sendo a aplicação de meu desejo também sobre quem me ofende, por isso sei quais são meus inimigos: aqueles sofredores mais do que eu e me contaminam com seus sofrimentos.
          Também sei quem são meus inimigos porque sentem inveja de mim, quando estou feliz, e não podendo ser eu, imitam-me; às vezes me bajulam, e até tentam me manipular, dizendo coisas que nem sou, depois sorri para mim como se nada tivesse acontecendo! Exploram minhas fraquezas, atribuem ao meu profissionalismo todas suas deficiências e exigem minha perfeição.
           Meus inimigos jogam outros contra mim e por vezes se calam diante de meus apelos corporativistas. Quando me canso, obedeço o dito popular: "não podendo com o inimigo una-se a ele". É dessa forma: Meus inimigos se unem a mim contra nossos inimigos comuns. Só assim me dão trégua. — “O ótimo é inimigo do bom” (Adágio popular). Se temos alguém para odiarmos em comum, então somos irmãos! Porém, eles estão unido no silêncio para ler meus textos e  me leem mais, procurando falhas a fim de me condenar, não achando gancho, fingem nunca ler minha crônicas, se valendo do orgulho como superioridade.
Claudeko Ferreira
Enviado por Claudeko Ferreira em 15/08/2013
Reeditado em 28/12/2013
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sábado, 21 de dezembro de 2013

O ÚLTIMO PÃO-DE-QUEIJO DA BANDEJA ( "A falsa modéstia é o último requinte da vaidade."— Jean de la Bruyere)



Crônica

O ÚLTIMO PÃO-DE-QUEIJO DA BANDEJA ( "A falsa modéstia é o último requinte da vaidade."— Jean de la Bruyere)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Em todo evento na escola, jamais falta o lanche! Não sei por quê! Mas, nem me sinto bem dando essa impressão de que se vive para comer. Se é reunião de professores, então o pão-de-queijo é indispensável. A tal "vaquinha magra" soma o dinheiro dos quais gostam, e uma ou duas duzias de pães-de-queijo quentinhos tornam-se o motivo da felicidade da maioria e o sucesso da socialização.                       Vivenciei nessa semana uma situação reveladora, em cujo um grupo de professores olhava sofregamente para o último pão-de-queijo sobrevivente na bandeja: aquele, o qual ninguém pega, mostrando-se educado, desprendido de egoísmo, versado nas etiquetas da alta sociedade! Porém, eu juro que se qualquer um daqueles mestres ficasse sozinho na sala junto àquele solitário e apetitoso pão-de-queijo, avançaria nele vorazmente. Observei-o, confesso, com água na boca, mas de forma discreta a fim de descobrir quem faria as honras do bolinho da falsa moralidade, controlei-me.
            Chegou a hora, e todos saíram juntos, desembaraçando-se uns dos outros, devagarinho no jeito de uma despedida daquele artesanal pão-de-queijo, porém desprezado pelas circunstâncias. Eu também saí no "bolo", andando meio devagar, sempre olhando para trás, tentando ver quem devoraria a última peça. Finalmente uma professora, como quem fingia ter esquecido alguma coisa na sala, faz finca-pé e retorna aos chamados do infeliz pão-de-queijo. Eu a segui sem ser percebido, e ela me deu o drible, entrou na porta vizinha: o banheiro feminino! Entretive-me com aquela decepção e em fração de segundo me descuidei da mesa de observação, então, retornei o olhar à mesa muito tarde, assim pude apenas observar o responsável da cozinha recolhendo as vasilhas. E o Pão-de-queijo se foi!!!
           Você já se sentiu o último pão-de-queijo da bandeja?  A vasilha é grande demais para contê-lo. Desprezado por pessoas as quais não querem partilhar sua verdadeira reputação. Os santarrões temem ser comparado com você, porque é desbocado e nunca goza da aceitação da maioria, pelo menos aparentemente. Eu sou como aquele cobiçado pão-de-queijo, impedido de saber o quanto lhe querem, só porque a atitude de comê-lo é uma indicação de desregra. Porém se esquecem da iniciativa! E a criatividade? E a inovação desvinculada do medo do que vão pensar de si?!!! Raul Sexas já disse: "Só os desobedientes são criativos".
           As Relações da educação são assim. Muitos me leem, mas ninguém comenta, para de forma alguma revelar os seus pensamentos a meu respeito: se me aceitam positivamente, são coniventes, e os respingos de minha má reputação os manchará; se não me aceitam, atraem a repugnância dos que me veem bem. Então, é mais fácil ler um comentário, em um dos meus textos na internet, de pessoas desconhecidas e de outras áreas de atuação. "O profeta em sua terra não faz milagre".
           Infelizmente, como o último pão-de-queijo da bandeja, sofremos o corporativismo do mal. Nossos inimigos acompanham nossos amigos, por longe ou por bem perto, eles, oportunistas, se valem da aproximação de quem confiamos com objetivo de ter acesso a nossas fraquezas, nos acompanham indiretamente, nem precisamos chamá-los, e todos virão! Uns nos apreciando e os outros para nos condenar. Por isso, digo: amigos dos meus inimigos são meus inimigos também. Logo, até que a morte me devore pelos caminhos certos, digo isso, crendo jamais haver alguém totalmente desprezível: eu me importei com aquele retraído pão-de-queijo e lho olhei diferenciadamente! Então, certamente, alguém se importará comigo, vendo-me sob olhares diferentes, respeitando-me realmente. Na verdade, não há inimigos nossos, há apenas aversos circunstanciais.      
Claudeko Ferreira
Enviado por Claudeko Ferreira em 15/08/2013
Reeditado em 21/12/2013
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sábado, 14 de dezembro de 2013

MINHA EXPRESSÃO: VÁLVULA DE ESCAPE ("Não gosto do que acabo de escrever - mas sou obrigada a aceitar o trecho todo porque ele me aconteceu. E respeito muito o que eu me aconteço. Minha essência é inconsciente de si própria e é por isso que cegamente me obedeço. — Clarice Lispector)


Crônica

MINHA EXPRESSÃO: VÁLVULA DE ESCAPE ("Não gosto do que acabo de escrever - mas sou obrigada a aceitar o trecho todo porque ele me aconteceu. E respeito muito o que eu me aconteço. Minha essência é inconsciente de si própria e é por isso que cegamente me obedeço. — Clarice Lispector)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

             Disse-me um "amigo", enquanto lia alguns textos no meu blog: "Será que você não poderia falar menos sobre suas coisas? Deixar sua vida exposta aos outros, reclamando de pequenos problemas que ocorrem em seu dia a dia só faz com que as pessoas se irritem com suas queixas ou, o que é pior, fiquem com pena de você; um ser infeliz e sem sorte. Você quer ser visto assim?"
           Tá, mas será que esse amigo queria que eu falasse de quem ou de quê? Dele? De sua vida? Mostrando minha admiração por tê-lo como amigo feliz? Porém, inverter os níveis, ele não quer! Pode ser que minha dor aumente sua responsabilidade a meu respeito por se dizer meu amigo. Por acaso, ele pode viver minhas experiências? A Bíblia diz que tem amigo melhor que irmão, é bem verdade, todavia um irmão, embora não seja amigo, nunca deixa de ser irmão até porque as experiências de infância em comum são enraizadas, em um útero só, para toda vida. Talvez dois entes criados juntos se tornem amigos, mas não necessariamente irmãos. Então, o que Diabo é ser amigo?
           Eu tenho a plena consciência da pressão dos outros sobre minha liberdade, tolhendo meus movimentos; pressão essa que é grande, ainda mais agora que falo de minhas desgraças que são comuns a muitos. É como se eu entregasse os pontos aos meus inimigos. Fragilizando-me maior do que o tolerável, se se pode dizer assim, já não estou mais gostando de viver em perigo! Urgentemente tenho de encontrar uma outra boa válvula de escape, evitando confrontar os poderosos. Senão o mundo contemplará coisas piores.  Acho que devo aproveitar essas experiências para meditar e recuperar o meu equilíbrio mental já perdido há muito. Não quero mais conviver com mal entendidos e confusões. Alguma coisa ficou para trás: meu verdadeiro eu...
Claudeko Ferreira
Enviado por Claudeko Ferreira em 30/07/2013
Reeditado em 13/12/2013
Código do texto: T4411584
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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Educação pífia


Educação pífia

DIÁRIO DA MANHÃ
GÊNIO EURÍPEDES

Todos os formadores de opinião que leio sempre foram unânimes em acreditar que um País se salva primeiro pela educação. A educação foi bandeira do PT para se chegar ao poder. A maioria dos professores e dirigentes educacionais apostou fichas e sonhos na alavancagem da educação brasileira, e isso não aconteceu satisfatoriamente nestes 12 anos de governo petista. A educação desanda.
O gasto com o setor até que tem sido razoável, o que vale dizer: dinheiro a mais e gestão correta de menos. Assim, o primoroso  texto de Hélio Schwartsmam, da Folha de S.Paulo, me chamou a atenção, apesar do título forte e, de certa forma, exagerado,  porém não muito diferente ao que dou nesta abertura. Título do Hélio: “Desastre educacional”.
Portanto, peço, data venia, que seja colocado neste noticioso para análise de quem de direito. Estamos mal na foto, como admitiu o doutor Mercadante. Que saudade do Cristovam Buarque e do Paulo Renato!
“Saiu mais um Pisa, o teste internacional que avalia alunos de 15 e 16 anos em várias áreas, e o Brasil segue na rabeira. Os países que participam do exame são 65. Ficamos na 55ª posição em leitura, 58º em matemática e 59ª em ciência.
É verdade que melhoramos em matemática, mas estamos falando de um avanço da ordem de 10% em quase uma década. Nesse ritmo, levaríamos 26 anos para atingir a média dos países ricos e 57 para alcançar os chineses. Isso, é claro, no falso pressuposto de que os outros ficarão parados. Em leitura e ciência, a evolução foi ainda mais modesta.
Infelizmente, não será muito fácil mudar o quadro. O governo acena com os recursos do pré-sal como salvação da lavoura. É claro que mais dinheiro ajuda, mas está longe de ser uma garantia de sucesso. Na verdade, nosso sistema é hoje tão pouco funcional que jogar mais verbas nele será, acima de tudo, uma ótima maneira de desperdiçá-las.
Sem um plano coerente de como aplicar os recursos, os avanços tendem a ser mínimos. Um de nossos principais problemas é que não conseguimos recrutar bons professores – os países campeões do Pisa selecionam seus mestres entre os melhores alunos das faculdades; nós nos contentamos com os piores.
Mesmo que, numa rápida e improvável inversão de rumo, passássemos a contratar a elite, levaria um bom tempo até que o efeito se espalhasse pela rede, que conta hoje com mais de 2 milhões de docentes.
Isso significa que precisamos encontrar um meio de progredir com o que temos. Minha impressão é a de que o caminho passa por estabelecer um currículo detalhado e ensinar o professor exatamente o que ele deve dizer em cada aula aos alunos. Sim, estamos falando de sistemas massificados, daqueles que inibem a criatividade e outras coisas de que os pedagogos não gostam, mas não vejo muita alternativa. Afinal, estamos há muito tempo fracassando no básico”.
(Gênio Eurípedes, professor,advogado, escritor e vereador pelo PSDB de Jataí)

sábado, 7 de dezembro de 2013

A LICENÇA-PRÊMIO DO PROFESSOR E O TANQUE DE BETESDA ("A vida sem luta é um mar morto no centro do organismo universal." — Machado de Assis)


Crônica

A LICENÇA-PRÊMIO DO PROFESSOR E O TANQUE DE BETESDA ("A vida sem luta é um mar morto no centro do organismo universal." — Machado de Assis)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           O Professor efetivo terá direito à licença-prêmio de 3 meses em cada período de 5 anos de exercício efetivo e ininterrupto, sem prejuízo da remuneração. (http://www.mp.go.gov.br/portalweb/hp/10/docs/lei_n_16.378,_de_21_de_novembro_de_2008..pdf) (acessado em 13/03/2019).
          Não é assim na educação? Esse é mais um dos direitos concedidos segundo a conveniência da secretaria de educação, foi assim que me disseram: — "só um, de cada vez, pode gozar essa licença por Unidade Escolar, para não gerar gasto ou contratação". Bem, o critério da escolha de quem vai gozar é um mistério! E o professor efetivo que substituirá o licenciado não receberá pagamento pelas aulas adicionadas a sua carga horária? Então, qual seria o problema de se colocar um contrato temporário, com estas aulas, ganhando pelo que trabalhar como ganharia o efetivo que assumisse as aulas do premiado! Tantos quantos sejam, deviam honrar o direito de quem trabalhou ininterruptamente o quinquênio e servir-lhe quando ele bem desejar. Aliás, o desfrutar de direito conquistado devia ser compulsório, a partir da data de cumprimento.
          Se for da consciência de todos daquela Unidade Escolar, e, ali,  dois ou mais estiverem hábeis, com o direito devidamente conquistado, então começam uma guerra fria entre eles, e articulações políticas para garantir ao vencedor deferimento de sua licença no tempo solicitado. Sabendo disso, eu fiz tudo discretamente, não falei nada aos meus colegas concorrentes, porém, não adiantou, a professora tinha mais merecimento, ou seja, entrou primeiro.  Portanto agora só me resta uma analogia com a história bíblica do paralítico do tanque de Betesda: [Porquanto um anjo descia em certo tempo ao tanque, e agitava a água; então o primeiro que ali descia, depois do movimento da água, sarava de qualquer enfermidade que tivesse. Jo. 5:1–15]. A concorrência ali era grande e cá também, mas ainda se fala de corporativismo e a união da categoria: — Paradoxal!
         Quando um professor vocacionado que é, assíduo que seja, conhecedor das burocracias do sistema, dispões-se a pedir o usufruto da sua licença bem merecida é que ele realmente está precisando muito de um descanso da árdua tarefa da sala. Uns, mediante o sacrifício em vista, até esperam para requisitar suas licenças-prêmio acumuladas nas vésperas da aposentadoria; outro agravante é o risco de perder a vaga na unidade em que trabalhar, visto que o substituo do licenciado é agradável a diretora da escola. Mas, o irônico mesmo é morrerem antes, e o enriquecimento ilícito do sistema não ser medido. Para adubar meu conformismo, orientou-me a recepcionista do departamento pedagógico que tentasse no próximo ano, quem sabe!?! Quem sabe o quê?...Eu morra antes!
          É, converter a licença-prêmio em dinheiro deve ser mais difícil do que gerar um contrato temporário para substituir o insubstituível premiado em potencial. Nesse caso, vou ficar esperando Jesus voltar para acontecer o milagre. Qual foi mesmo o critério de Jesus para escolher o paralítico do Tanque de Betesda, visto haver muitos outros enfermos ali e não se tem relato de outras curas no incidente? 38 anos de espera? E eu vinte...! A pior ironia que tomei consciência é ter que guerrear pela paz, lutar para tomar posse do direito já conquistado!


ENCAMINHAMENTO DE PERCEPÇÃO


1 Por que, depois do dever comprido e direito conquistado, ainda temos que brigar para usufruí-lo? 

2 Se toda prática tem uma consequência, não seria a desordem do sistema e desrespeito uma consequência da desvalorização de seus componentes?

3- Quem ganha e quem perde com os exageros da causa?

4- O que falta para os eficientes burocráticos do sistema comunicar ao servidor que este ou aquele direito lhe pertence, sem que o servidor mate trabalho para correr atrás?

5- Conhecendo bem o Sistema educacional, pergunto: Por que é difícil para os órgãos públicos serem justos e transparentes para com a comunidade interna e externa da escola?
Claudeko Ferreira
Enviado por Claudeko Ferreira em 19/07/2013
Reeditado em 07/12/2013
Código do texto: T4394471
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sábado, 30 de novembro de 2013

O POVO DESAFIANDO A DEUS ("O amor é uma dor tradicional arcaica que ninguem moderniza". — Ildo Pedro Tivane)


Crônica

O POVO DESAFIANDO A DEUS ("O amor é uma dor tradicional arcaica que ninguem moderniza". — Ildo Pedro Tivane)

Por Claudeci Ferreira de Andrade



          Se os evangélicos saírem para as ruas protestando contra o casamento gay ou sobre algum assunto da fé, como estão fazendo outras categorias da sociedade, com assuntos mundanos, cada qual defendendo seus interesses aflorados, eu diria que o gigante estava dormindo dentro da igreja.
          Porém, seja onde quer que estivesse dormindo, ele não está mais em "berço esplêndido"! Vejo-o bem de perto, descendo a colina para afrontar a Deus. E o povo, por último, joga toda culpa em Deus! O Adão culpou a mulher; a mulher, por sua vez, culpou a serpente, e a serpente finalmente culpou a Deus. Quando tudo está bem: é graças a Deus. Mas, quando tudo vai mal: é tenha misericórdia!
          Agora casam-se homem com homem e mulher com mulher e a culpa é de Deus, coitadinhos são doentes! Será? Ou o doente aqui sou eu, de cultura estuprada, "quadrado" e ainda tenho de assistir tudo isso "numa boa"!? E se reclamo, sou taxado de intolerante, homofóbico, "bullyingnador" etc.! O presidente Bolsonaro postou nas redes sociais a pornografia do carnaval, criticando a vulgaridade da cultura brasileira e foi diminuído aos termos que já me adjetivaram. Em nossa idade, acho bom, meu presidente, aquietarmo-nos. Pois, ainda não há "cura gay" e nem "antifolianismo", então todos devemos praticar a tolerância para sermos bons cristãos, como se todos pudéssemos dividir a dívida da natureza. A falta de companheirismo e o crescimento populacional desequilibrado em detrimento da pureza física, mental e espiritual motivam o aparecimento das novidades desagradáveis! 
          A ciência tenta toma conta de tudo e suprir-nos com novas tecnologias! Jamais repõe. Assim, um outro gigante acordou dentro de muitas pessoas, fazendo-as sair do "armário". E agora, ao invés de "cara-metade"; "tampa e panela"; carne e unha!; etc. que encontre, para cada desafio feito, um Davi respondendo à altura, por amor ao seu Jônatas. Esses também desafiaram a Deus. Todavia, vamos sair às ruas a protestar por uma receita de autenticidade sexual? Não. Há sempre, em algum lugar próximo de nós, um Jônatas e um Davi sob o mesmo teto, em nome da desforra existencial. Ainda bem... Pois, já tem muito "Hulk" verde demais por aqui, nas passeatas, quebrando tudo que vê pela frente. Deve ser outra forma de terapia para os revoltados c(r)omo(s)somos.
Claudeko Ferreira
Enviado por Claudeko Ferreira em 09/07/2013
Reeditado em 30/11/2013
Código do texto: T4379528
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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Da pedagogia da ameaça e da punição ao cérebro ético



Da pedagogia da ameaça e da punição ao cérebro ético

Há uma prática pedagógica fundamentada no uso da ameaça e da punição, consolidada em nosso país. Descobertas da Neurociência comprovam que essa prática é improdutiva. A Educação sustentável propõe um conceito fundamentado no desertar do cérebro ético



A pedagogia brasileira adotou um modelo de ação, fundamentado no uso da ameaça e da punição, como prática educativa. É comum, na maioria das salas de aula, ouvir o professor ameaçando seus alunos ou, de alguma forma, os intimidando - temos que encarar que esse é um dos motivos da evasão escolar. É muito comum, também, ver as mães e pais ameaçando seus filhos, quando esperam deles um comportamento adequado.

De uns anos para cá, a Neurociência vem mostrando como nosso cérebro funciona como ele responde a uma série de fatores. Já está claro, por exemplo, que ameaças, intimidações, impedem a produção de neurotransmissores ligados à aprendizagem significativa. Na realidade, produzem aqueles neurotransmissores que bloqueiam, paralisam, confundem a mente do indivíduo.

A Educação Sustentável propõe o conceito de educação fundamentada na vivência dos valores universais positivos. Está propondo uma prática pedagógica, não mais fundamentada na ameaça, na intimidação – que não produz resultados satisfatórios – mas, numa prática que forma o caráter do jovem, para uma vida saudável, construtiva.

A vivência de valores ativa o circuito de recompensas no cérebro, produzindo os neurotransmissores necessários para a aprendizagem significativa. Quando isso acontece, o indivíduo tende a repetir o feito interiorizando uma forma de pensar e de agir, construtiva, que será adotada na vida social, na vida pública.

A sociedade, a vida pública adquire, automaticamente, formas de pensar e de agir, aprendidas no campo pedagógico, educacional, período de formação do caráter dos jovens. Daí a necessidade de uma educação de qualidade, prática inexistente no Brasil.

Essa forma de pensar e agir prescrita e interiorizada, durante o processo educacional – hoje violenta punitiva - se torna automática na vida social e pública, sem maiores reflexões, pelo conjunto da sociedade. Está aí a origem do aumento da violência e da corrupção, em nossa sociedade.

Urge, portanto, abandonar, o modelo que tem como base a intimidação e a punição e adotar o "despertar o cérebro ético", proposta pedagógica fundamentada na vivência dos valores universais positivos, que possibilita a construção da inteligência ética, que norteará a vida social, a vida pública, pautadas na pela ética.

Os principais benefícios seriam, primeiramente, uma educação de melhor qualidade, mas, também, a diminuição dos comportamentos e risco, potencializando um ambiente mais propício, para a construção de uma cultura de paz.
http://www.administradores.com.br/artigos/cotidiano/da-pedagogia-da-ameaca-e-da-punicao-ao-cerebro-etico/74182/

sábado, 23 de novembro de 2013

TENHA PAZ (Letra de Música)

PARA OUVIR ESSA CANÇÃO CLICK NO ÁUDIO
Áudio
TENHA PAZ - Claudeko Ferreira

Letra de Música

TENHA PAZ

Não espere um sorriso
Para ser sempre gentil,
Não se esqueça que  o doente é sempre muito frágil!

Tenha paz
Independente de elogio,
aceite seus defeitos como apenas um desvio.

Não espere a perfeição
Para então se apaixonar,
Seja sempre você mesma,
Você tem que acreditar.

Tenha paz
Independente de elogio,
aceite seus defeitos como apenas um desvio.

Não espere a sua morte
Sem antes a vida amar,
Não se esqueça do presente,
Pois tudo vai se passar!

Tenha paz
Independente de elogio,
aceite seus defeitos como apenas um desvio.



Claudeko Ferreira
Enviado por Claudeko Ferreira em 30/06/2013
Reeditado em 14/07/2013
Código do texto: T4365883
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