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sábado, 25 de abril de 2015

O QUE REALMENTE VALE A PENA? ("É muito melhor viver sem felicidade do que sem amor". -- William Shakespeare)


Crônica

O QUE REALMENTE VALE A PENA? ("É muito melhor viver sem felicidade do que sem amor". -- William Shakespeare)Por Claudeci Ferreira de Andrade


            Eu estava lendo Mario Quintana, e ele me impressionou com essa frase: "A felicidade bestializa, só o sofrimento humaniza as pessoas." Então lhe questionei sobre precisar jamais procurar o sofrimento, ele é inerente! Mas, a felicidade se procura sim! Lembrei-me do John Stuart Mill: "Aprendi a procurar a felicidade limitando os desejos, em vez de tentar satisfazê-los." Tudo em nome da humanização! Por isso, nem gosto de comer, de dormir, de "f" e tomar banho! Só o necessário, mantendo o grau de infelicidade já conseguido. Pensando nisso: como apenas o necessário, logo me privo do viver para comer; Dormir se parece muito com morrer, e isso não me agrada; "transar" é muito esforço obtendo breve prazer, o orgasmo de 5 segundos de forma alguma vale a meia hora de suor; banhar estraga a pele, os óleos naturais nos protegem de insetos picadores. E me defendo, usando as palavras de Albert Einstein: "Jamais considerei o prazer e a felicidade como um fim em si e deixo este tipo de satisfação aos indivíduos reduzidos a instintos de grupo". Por que as pessoas comuns se esforçam tanto para mostrar prazer ou desfrutando da vida? Fazem de tudo, e há aqueles que se sentam à porta da rua com uma latinha de cerveja na mão, sendo visto por muitos, que ele bebe e farreia; é o "lascadão na vida".
             Agora compreendo o filósofo, Luiz Felipe Pondé quando disse em seu texto: "Deus me livre de ser feliz": "A mania da felicidade nos deixa retardado" Preparar-se para o pior é uma forma de antecipar a qualificação própria do prazer. Depois de tudo, posso dizer que só o combate nos faz felizes. Uma luta prenuncia outra luta. Querer ser feliz é querer parar de sofrer e sem sofrimento não há viver. Então prefiro viver lutando, pois o contrário é atrofiar meus talentos. Na luta, há outra felicidade!
Klawdessy Ferreira

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Enviado por Klawdessy Ferreira em 18/04/2015
Reeditado em 25/04/2015
Código do texto: T5211388
Classificação de conteúdo: moderado

sábado, 18 de abril de 2015

TRABALHO INFANTIL NÃO É SERVENTE? ("O que não foi vivido totalmente, volta." - Fabrício Carpinejar)



Crônica

TRABALHO INFANTIL NÃO É SERVENTE? ("O que não foi vivido totalmente, volta." - Fabrício Carpinejar)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

            Os combatentes da exploração do trabalho infantil, um mal a ser erradicado, fazem-no com tanta força, parecendo-me que o mundo está se acabando em "trabalho infantil". Então, pondero: nem só a criança, mas qualquer pessoa estando submetida a quaisquer atividades prejudiciais ao físico, mental e espiritual deve ser protegida. Não devemos apoiar a escravidão. Porém, como seria o mundo sem o trabalho infantil artístico? De quem é a culpa quando uma criança se torna um marginal, desde cedo na vida? Quando a Bíblia diz sobre o ensinar as crianças no caminho que devem andar e quando forem velhas jamais sairão dele (Pv 22:6); creio, está também implícito no verso citado a ocupação da mente com coisas úteis, pois é necessário, senão mente vazia é oficina do "Capiroto"! Só se aprende a trabalhar, trabalhando; também a boa administração das economias próprias é importante; enfim, o senso de responsabilidade e organização do tempo estão divinamente ligados ao trabalho de quem quer que seja laborioso, independente da idade, vale mais a quem madruga. O trabalho dá significado à vida! Quando nos perguntamos por que existimos? O trabalho nos responde: é para sermos úteis uns aos outros. Todos os homens, existindo raríssima exceção, os quais começaram a trabalhar bem cedo na vida, tornaram-se homens de sucesso.
           Qual, de fato, é a atuação da escola no formato de substituta do trabalho, ocupando a vida das crianças, como muitos querem que seja? E quanto vale a polissemia  do Lugar-comum: "Lugar de criança é na escola!" E quando a escola se torna pai e mãe de tempo integral, pretendendo ser o lugar para se aprender a viver? Como assim? Se a socialização ali é recomendada com restrição pelos próprios pais, selecionando os amigos aos seus filhos, formando assim as ditas "panelinhas". Então, nunca se pode conviver proveitosamente em meio dos que não servem de companhia?
           Um crítico sem conhecimento de causa é apenas um "zoilo". Por isso critico e combato a ociosidade infantil, pois sempre trabalhei, desde meus dez anos de idade e hoje sou professor. Ajudar as mães, pode, são afazeres de casa e de forma alguma se configura trabalho infantil; mas, ajudar o pai na oficina mecânica, jamais, é exploração do trabalho infantil!! Assim dizem os doutores nas ciências que desconheço! Todavia, nas minhas críticas, há sempre muitas sugestões boas, depende apenas das relações intelectuais feitas por quem as lê. É uma pena! Serem privadas a analfabetos funcionais, os quais não estudaram bem, pois nem sequer trabalharam na infância, o sistema esquerdista está cheio desses. Talvez entendam isto: Para fazer melhorar, interessa o "certo", interessa também o que está "errado". Não sou um professor explorador, apenas me moldei pela maioria do passado, servindo assim aos fracos de hoje por motivo de sobrevivência. Cada coisa em seu lugar!
Klawdessy Ferreira

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Enviado por Klawdessy Ferreira em 13/04/2015
Reeditado em 18/04/2015
Código do texto: T5205806
Classificação de conteúdo: seguro