"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

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terça-feira, 31 de outubro de 2023

CRENTE SEM FANATISMO: DE CARNE E OSSO — Ensaio Teológico II(8) A Ética como Caminho para a Verdade e a Virtude

 


CRENTE SEM FANATISMO: DE CARNE E OSSO — Ensaio Teológico II(8) A Ética como Caminho para a Verdade e a Virtude

Por Claudeci Ferreira de Andrade

A ética vai além de recompensas externas ou pertencimento grupal. A Bíblia nos ensina: "Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus" (Mateus 5:9). E como Martin Luther King Jr. afirmou: "Não podemos nos tornar o que precisamos ser, permanecendo o que somos". Devemos buscar o bem de forma incondicional. Segundo Jean-Paul Sartre, "Somos condenados a ser livres".

A ética kantiana se baseia no imperativo categórico, que nos orienta a agir de acordo com a máxima que poderíamos desejar que se tornasse uma lei universal, não com interesses particulares.

Além disso, a existência não se resume a recompensas futuras. Viktor Frankl observou: "Quando não podemos mais mudar uma situação, somos desafiados a mudar a nós mesmos". O propósito se encontra no presente, na busca pela felicidade. Aristóteles afirmou: "A felicidade é a atividade da alma em conformidade com a excelência".

A bondade não é privilégio de um grupo. Bertrand Russell nos lembra: "O bom pensamento é uma coisa difícil, mas vale a pena porque dá a você a capacidade de lidar com o mundo em que está vivendo". Precisamos exercitar o pensamento crítico e não aceitar dogmas sem reflexão.

Portanto, mais valioso do que a validação externa é a conexão interior com a ética. Essa busca sincera pela sabedoria engrandece o espírito. Devemos fazer o bem por dever moral, não por recompensas. A ética centrada em princípios, não em regras, eleva a existência.

segunda-feira, 30 de outubro de 2023

CRENTE SEM FANATISMO: DE CARNE E OSSO — Ensaio Teológico II(7) Como Ser Sábio e Seguro sem Depender de Deus

 


CRENTE SEM FANATISMO: DE CARNE E OSSO — Ensaio Teológico II(7) Como Ser Sábio e Seguro sem Depender de Deus

Por Claudeci Ferreira de Andrade

A sabedoria e a proteção são valores fundamentais para a vida humana. Muitas pessoas buscam esses valores na religião, acreditando que Deus é a fonte de toda sabedoria e proteção. No entanto, será que essa é a única forma de alcançar esses objetivos? Neste ensaio, argumentarei que a sabedoria e a proteção advêm de diversas fontes, não somente da obediência divina, mas também do exercício do pensamento crítico, da compaixão e da abertura mental.

A Bíblia afirma que "o temor do Senhor é o princípio da sabedoria" (Salmos 111:10), porém também diz que devemos "examinar tudo cuidadosamente" (1 Tessalonicenses 5:21). Isso significa que não devemos aceitar tudo o que nos é dito sem questionar, mas sim buscar o conhecimento por meio da razão e da experiência. Como disse o filósofo Platão, "a vida sem exame não vale a pena ser vivida" (Apol. 38a). O pensamento crítico amplia a sabedoria, pois nos permite analisar as evidências, os argumentos e as consequências das nossas crenças e ações.

Além disso, a proteção depende mais de valores humanistas do que religiosos. Segundo Mahatma Gandhi, "não existe um caminho para a paz, a paz é o caminho". A compaixão e o respeito ao próximo geram segurança, pois promovem a harmonia e a cooperação entre as pessoas. A Bíblia também ensina que devemos "amar o nosso próximo como a nós mesmos" (Mateus 22:39). A violência e o ódio, por outro lado, geram conflitos e sofrimento, que ameaçam a nossa proteção.

A mente fechada limita a sabedoria. Disse Einstein que "a mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original". A abertura mental expande nossa compreensão, pois nos permite aprender com outras perspectivas e culturas. A Bíblia também incentiva a busca pela sabedoria em outras fontes além da própria: "Mas o Conselheiro, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ensinará a vocês todas as coisas e fará vocês lembrarem tudo o que eu disse".

(João 14:26). A diversidade enriquece a sabedoria.

Portanto, embora a religião inspire alguns, o cultivo da razão, da alteridade e da introspecção igualmente nos tornam sábios e seguros. A sabedoria e a proteção vêm de diversas fontes, que se complementam e se iluminam mutuamente. Como disse o filósofo Sócrates, "só sei que nada sei". A humildade é o primeiro passo para a sabedoria.

domingo, 29 de outubro de 2023

CRENTE SEM FANATISMO: DE CARNE E OSSO — Ensaio Teológico II(6) A sabedoria como fruto da harmonia entre fé e razão

 


CRENTE SEM FANATISMO: DE CARNE E OSSO — Ensaio Teológico II(6) A sabedoria como fruto da harmonia entre fé e razão

Por Claudeci Ferreira de Andrade

A sabedoria é uma virtude que todos os seres humanos almejam, mas que poucos conseguem alcançar. Ela envolve não apenas o conhecimento, mas também a capacidade de aplicá-lo de forma adequada e benéfica. Mas de onde vem a sabedoria? Quais são as suas fontes e os seus critérios? Neste ensaio, pretendo defender a ideia de que a sabedoria é fruto da harmonia entre fé e razão, entre a revelação divina e a investigação humana, entre a introspecção e a compaixão.

A fé é uma das fontes da sabedoria, pois nos conecta com o transcendente, com o mistério que nos envolve e nos supera. A fé nos revela o sentido da vida, o propósito da existência, o valor da pessoa. A fé nos inspira a buscar a verdade, a bondade e a beleza. A Bíblia afirma que "no temor do Senhor está o princípio da sabedoria" (Salmos 111:10), pois reconhecer a soberania de Deus é o primeiro passo para se abrir à sua vontade e ao seu amor.

No entanto, a fé não exclui a razão, mas a complementa. A razão é outra fonte da sabedoria, pois nos permite compreender o mundo, analisar os fatos, argumentar logicamente, criticar as ideias. A razão nos torna mais livres, mais responsáveis, mais criativos. A Bíblia também ensina que precisamos "examinar tudo cuidadosamente" (1 Tessalonicenses 5:21), pois Deus nos deu a inteligência para usá-la de forma racional e ética.

A harmonia entre fé e razão é essencial para a sabedoria, pois evita os extremos do fanatismo religioso e do ceticismo científico. Como disse o filósofo Pascal, "o coração tem razões que a própria razão desconhece". Ou seja, há aspectos da realidade que escapam à lógica humana, mas que podem ser acessados pela intuição espiritual. Por outro lado, há aspectos da realidade que podem ser explicados pela ciência, mas que não esgotam o seu significado.

Além da fé e da razão, há outras dimensões que contribuem para a sabedoria: a introspecção e a compaixão. A introspecção é a capacidade de olhar para dentro de si mesmo, de conhecer os seus sentimentos, pensamentos e motivações. A introspecção nos ajuda a crescer como pessoas, a superar os nossos defeitos, a desenvolver as nossas potencialidades. Nas palavras do escritor Marcel Proust, "o verdadeiro caminho é aquele que nos leva para dentro de nós mesmos". A introspecção também revela sabedoria.

A compaixão é a capacidade de olhar para o outro, de sentir o seu sofrimento, de agir em seu benefício. A compaixão nos faz mais humanos, mais solidários, mais generosos. A compaixão também gera sabedoria. Como disse Gandhi, "não há caminho para a paz, a paz é o caminho". Ou seja, a paz não é apenas um objetivo, mas uma atitude diante da vida.

Em conclusão, podemos afirmar que a sabedoria é um tesouro que se constrói com diversos instrumentos: fé e razão, introspecção e compaixão. Não há uma única fonte exclusiva ou infalível de sabedoria, mas uma combinação equilibrada e harmoniosa que nos torna verdadeiramente sábios. Devemos buscar a sabedoria com mente e coração abertos, sem dogmatismos ou preconceitos. Só assim poderemos viver de forma plena e feliz.

sábado, 28 de outubro de 2023

CRENTE SEM FANATISMO: DE CARNE E OSSO — Ensaio Teológico II(5) Sábio é Aquele que Questiona, Ama e Abraça a Humildade

 


CRENTE SEM FANATISMO: DE CARNE E OSSO — Ensaio Teológico II(5) Sábio é Aquele que Questiona, Ama e Abraça a Humildade

Por Claudeci Ferreira de Andrade

A sabedoria é um dos valores mais elevados da vida humana, mas como podemos alcançá-la? Será que existe um método infalível para obter o temor a Deus e o conhecimento divino? Neste ensaio, argumentarei que a busca pela sabedoria é uma jornada pessoal, não um processo mecânico, e que envolve questionar nossas certezas, praticar a compaixão e cultivar a humildade.

Em primeiro lugar, a sabedoria requer uma atitude de exame crítico de nossas crenças e preconceitos. Como disse o filósofo Sócrates, “uma vida sem exame não vale a pena ser vivida”. Questionar nossas certezas nos torna mais sábios do que apenas aceitá-las. A Bíblia também nos ensina a “examinar tudo e reter o que é bom” (1 Tessalonicenses 5:21). Assim, a sabedoria não é fruto de uma mera repetição ou memorização de informações, mas de uma reflexão profunda e honesta sobre elas.

Em segundo lugar, a sabedoria implica uma prática de compaixão pelos outros e por nós mesmos. A compaixão é a capacidade de se colocar no lugar do outro, de sentir sua dor e de desejar aliviá-la. Segundo o Dalai Lama, “se você quer outros felizes, pratique compaixão. Se você quer ser feliz, pratique compaixão”. A compaixão nos torna mais sábios porque nos ajuda a entender melhor as emoções e as motivações humanas, e também a superar o egoísmo e o orgulho. A Bíblia também nos exorta a “amar o próximo como a nós mesmos” (Mateus 22:39), pois esse é o segundo maior mandamento da lei divina.

Em terceiro lugar, a sabedoria envolve uma postura de humildade diante da verdade. A humildade é a virtude de reconhecer nossos limites e nossos erros, e de estar aberto à correção e ao aprendizado. Como disse o filósofo Confúcio, “o verdadeiro sábio é aquele que sabe que não sabe”. A humildade nos torna mais sábios porque nos permite crescer e evoluir, sem nos apegarmos às nossas opiniões ou aos nossos interesses. A Bíblia também nos adverte que “Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes” (Tiago 4:6), pois Ele conhece os segredos do coração humano.

Portanto, concluo que a sabedoria não é algo que se possa obter por um método infalível ou por uma fórmula mágica. A sabedoria é uma jornada pessoal, que depende da nossa disposição em questionar nossas certezas, em praticar a compaixão e em cultivar a humildade. Essa jornada fluida nos torna verdadeiramente sábios.

sexta-feira, 27 de outubro de 2023

CRENTE SEM FANATISMO: DE CARNE E OSSO — Ensaio Teológico II(4) Cultivando a Sabedoria com Leveza: Um Olhar Integral

 


CRENTE SEM FANATISMO: DE CARNE E OSSO — Ensaio Teológico II(4) Cultivando a Sabedoria com Leveza: Um Olhar Integral

Por Claudeci Ferreira de Andrade

A sabedoria é um dos valores mais almejados pela humanidade, mas nem sempre é clara a forma de alcançá-la. Muitas vezes, associa-se a sabedoria a um processo árduo e doloroso, que exige renúncia e sacrifício. No entanto, essa visão é limitante e pode impedir o desenvolvimento de uma sabedoria integral e harmoniosa. Neste ensaio, pretende-se mostrar que a sabedoria também pode ser cultivada com leveza e alegria, por meio de três aspectos: o equilíbrio, a experiência e a aceitação.

O primeiro aspecto é o equilíbrio. A sabedoria não requer uma negação total dos prazeres da vida, mas sim uma moderação e uma consciência plena deles. Como disse Epicuro, "nada é suficiente para quem o suficiente é pouco". O filósofo defendia que a felicidade consistia em evitar os desejos excessivos e viver de acordo com a natureza. Nesse sentido, o equilíbrio é uma virtude que nos torna sábios, pois nos permite desfrutar dos bens da vida sem nos tornarmos escravos deles.

O segundo aspecto é a experiência. A sabedoria não se adquire apenas com o estudo e o raciocínio, mas também com a vivência e a emoção. Como afirmou Mahatma Gandhi, "a vida não se mede pelo número de vezes que se respira, e sim pelos momentos que tiram o fôlego". O líder pacifista demonstrou que a sabedoria pode ser fruto de uma ação transformadora, que busca a justiça e a paz. Nesse sentido, a experiência é uma fonte de sabedoria, pois nos ensina lições valiosas, que transcendem as palavras.

O terceiro aspecto é a aceitação. A sabedoria não implica uma resistência à realidade, mas sim uma compreensão e uma adaptação a ela. Como disse John Lennon, "tudo ficará bem no final. Se não está bem, não é o fim". O músico expressou que a sabedoria pode ser fruto de uma atitude positiva, que busca o melhor em cada situação. Nesse sentido, a aceitação é uma manifestação de sabedoria, pois nos permite lidar com as adversidades sem perder a esperança.

Portanto, conclui-se que a sabedoria não é um fim inatingível, mas sim um caminho possível e prazeroso. A sabedoria pode ser cultivada com leveza e alegria, quando buscamos o equilíbrio entre razão e sensibilidade, entre teoria e prática, entre ideal e real. Essa busca fluida e integral nos torna verdadeiramente sábios.

terça-feira, 24 de outubro de 2023

CRENTE SEM FANATISMO: DE CARNE E OSSO — Ensaio Teológico II(3) Erros que Ensinam: A Correção como Caminho para a Sabedoria

 


CRENTE SEM FANATISMO: DE CARNE E OSSO — Ensaio Teológico II(3) Erros que Ensinam: A Correção como Caminho para a Sabedoria

Por Claudeci Ferreira de Andrade

A busca pela sabedoria é um tema recorrente na história da humanidade, e também na tradição bíblica. A Bíblia nos apresenta diversos exemplos de personagens que buscaram a sabedoria através da oração, como Salomão, que pediu a Deus um coração sábio para governar o seu povo, ou Daniel, que orou para que Deus lhe revelasse o significado dos sonhos do rei Nabucodonosor. No entanto, a Bíblia também nos ensina que a oração não é o único meio de se alcançar a sabedoria, e que ela deve ser acompanhada de outras atitudes, como o estudo, a reflexão, a experiência e a humildade.

O livro de Provérbios, por exemplo, nos exorta a buscar a sabedoria como se busca um tesouro escondido, e nos incentiva a adquirir conhecimento através da observação da natureza, do conselho dos sábios e da correção dos erros. O livro de Eclesiastes, por sua vez, nos alerta para os limites da sabedoria humana, e nos convida a reconhecer que há mistérios que só Deus conhece. O livro de Tiago, por fim, nos mostra que a verdadeira sabedoria se manifesta através de uma conduta pacífica, gentil e imparcial.

Essas lições bíblicas estão em consonância com o pensamento de muitos filósofos que refletiram sobre a natureza e o valor da sabedoria. Platão, por exemplo, afirmou que "a verdadeira jornada de crescimento começa quando aplicamos o conhecimento com sabedoria", e que "uma vida não examinada não merece ser vivida". Aristóteles, por sua vez, definiu a sabedoria como "a ciência das coisas mais elevadas", e destacou a importância da prudência como uma virtude que orienta as nossas escolhas. Kant, por fim, propôs que "a sabedoria é o conhecimento do bem supremo", e que "a felicidade é o estado de um ser racional no mundo, ao qual em todo o seu existir tudo acontece segundo sua expectativa e vontade".

Em suma, a busca pela sabedoria é uma jornada complexa e desafiadora, que envolve tanto a oração quanto o aprendizado ativo. A oração pode nos ajudar a entrar em contato com Deus e com nós mesmos, mas não pode substituir o esforço pessoal e o engajamento com a realidade. A sabedoria é uma qualidade que se desenvolve ao longo do tempo, através da combinação de conhecimento teórico e prático, de raciocínio crítico e sensível, e de experiência pessoal e coletiva. A sabedoria é também uma qualidade que se expressa através de uma conduta ética e virtuosa, que busca o bem comum e a felicidade pessoal.

sexta-feira, 20 de outubro de 2023

CRENTE SEM FANATISMO: DE CARNE E OSSO — Ensaio Teológico II(2) Submissão e Paixão: A Jornada da Sabedoria

 


CRENTE SEM FANATISMO: DE CARNE E OSSO — Ensaio Teológico II(2) Submissão e Paixão: A Jornada da Sabedoria

Por Claudeci Ferreira de Andrade

A sabedoria é um dos valores mais elevados da humanidade, pois implica em um conhecimento profundo e aplicado da realidade. A Bíblia afirma que "o temor do Senhor é o princípio da sabedoria" (Salmos 111:10) e que "a sabedoria é mais preciosa do que rubis" (Provérbios 8:11). No entanto, como podemos alcançar a sabedoria? Quais são os requisitos e os obstáculos para essa busca? Neste ensaio, pretendo analisar a relação entre a submissão e a sabedoria, considerando os aspectos positivos e negativos dessa atitude.

A submissão pode ser entendida como a disposição para ouvir e amar, bem como a paixão pelo conhecimento. Essa abordagem exige humildade, dedicação e abertura para aprender com os outros. A história está repleta de exemplos em que a falta de ouvir resultou em consequências negativas, seja no caso de Israel desobedecendo aos profetas ou no cenário contemporâneo. Como disse o filósofo Sócrates, "só sei que nada sei", indicando a necessidade de reconhecer a própria ignorância e buscar a verdade.

No entanto, a submissão também pode ter um lado negativo, quando se torna cega ou sentimental. A sabedoria não se alcança pela aceitação passiva ou acrítica das opiniões alheias, mas pelo questionamento e pela análise rigorosa. Como disse Albert Einstein, "aprender sem pensar é trabalho perdido". O verdadeiro conhecimento requer raciocínio lógico e evidências empíricas. E colocar as "afeições" em algo externamente imposto limita nossa liberdade intelectual. Como afirmou Bertrand Russell, "o que mais me causa espanto é que as pessoas aceitem opiniões por tradição, convenção ou autoridade".

Além disso, a sabedoria não se resume ao conhecimento intelectual, mas também envolve o aspecto moral e espiritual. A sabedoria sem compaixão é vazia e inútil. Nas palavras de Lao Tsé, "ser compassivo com os outros traz paz interior". Devemos cultivar benevolência, não condenação. A Bíblia também ensina que "o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio" (Gálatas 5:22-23). Essas virtudes são essenciais para uma vida sábia e feliz.

Portanto, concluo que a submissão à sabedoria não é simplesmente uma questão de aceitar instruções verbais, mas de adotar uma mentalidade dedicada à busca de entendimento. Essa busca deve ser equilibrada, considerando os aspectos cognitivos, afetivos e éticos da sabedoria. A submissão deve ser acompanhada de crítica, liberdade e compaixão. Essa abordagem nos torna verdadeiramente sábios e nos aproxima de Deus, que é a fonte de toda sabedoria.