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sexta-feira, 8 de julho de 2016

SENTINDO-ME AGRADECIDO (“Dad gracias en todo, porque esta es la voluntad de Dios para con vosotros en Cristo Jesús.” 1 Tesalonicenses 5:18).



Crônica

SENTINDO-ME AGRADECIDO (“Dad gracias en todo, porque esta es la voluntad de Dios para con vosotros en Cristo Jesús.”-1 Tesalonicenses 5:18).

Por Claudeci Ferreira de Andrade


           Hoje é outro dia certamente, porém ontem foi assim: diversão, contato com amigos, e pessoas próximas coloriram meu dia. Novidades boas e informações quentes chegaram através do ambiente. Boas notícias trouxeram também esperanças e mais fé. Usei minhas habilidades naturais para responder à altura. Aprendizado em alta! Após o frisson do dia 7 de julho, meu aniversário, vi o quanto as pessoas - chave de minha vida - deitaram e rolaram nas expressões fortes, sentimentais e as mais diversas possíveis. Os amigos da internet falavam como se elas fossem verdadeiras, mas muitas delas são apenas frutos virtuais! Ainda bem que atrás do computador, pelos menos, são corajosas e espontâneas, deviam ser mais responsáveis no uso das palavras, pois se mentiram para mim, produziram em mim uma felicidade sem necessidade, daquelas que não fazem bem. Nunca saberei o que eles sentem sinceramente por mim. O melhor é que ainda estou feliz de verdade, fez-me muito bem! Foram mais de duzentas felicitações de parabéns no Facebook. Respondi a todas com a melhor apresentação que pude. E ainda hoje, obrigado! “Dad gracias en todo, porque esta es la voluntad de Dios para con vosotros en Cristo Jesús.”- (1 Tesalonicenses 5:18).
           Todavia quero destacar aqui, duas pessoas tóxicas que me chamaram de arrogante. Aferi por isso o seguinte significado: Etimologicamente, o termo “arrogante” se originou a partir do latim "adrogare", que significa “para exigir”, ou seja, utilizado para definir a personalidade de alguém que se achava no direito de exigir um reconhecimento do mundo que, na realidade, não merece. Então, se estou lhes considerando tóxicas, seriam merecedores também do veneno que destilo? Estou apenas exigindo que cada um se mereça por eu estar grávido de seus exemplos. Por que não podemos ser vice-versa honrosamente? Como posso merecer ser importante para vocês?! Já que a etimologia da palavra importante é o que foi importado para dentro.
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 08/07/2016
Reeditado em 08/07/2016
Código do texto: T5691210
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sábado, 2 de julho de 2016

DOMÍNIO DE CLASSE X DOMÍNIO DE CONTEÚDO ("Tome um rumo diferente do de costume, e quase sempre estará certo." Jean-Jacques Rousseau)



Texto

DOMÍNIO DE CLASSE X DOMÍNIO DE CONTEÚDO ("Tome um rumo diferente do de costume, e quase sempre estará certo."
Jean-Jacques Rousseau)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

            Sou um professor tachado de "sem domínio de classe". Colegas e superiores fazem-me sentir, por isso, sujo e imundo, inadequado; sendo diferente da maioria e sem nenhum elogio de coordenador algum.
            Analisando a palavra DOMÍNIO, concluí; está sendo ela, e especialmente nesse caso, inadequada para o meio promissor de uma boa metodologia educacional, ela coisifica os alunos. Mesmo assim, que impregne quem quer que seja, menos a mim! Pois, é uma palavra doce na boca de muitos administradores sem conteúdo, que não querem fazer a parte correta de seu trabalho. Segundo o Google, diz-se dela: "supremacia em dirigir e governar as ações de outrem pela imposição da obediência; dominação, império. 2. direito ger. reconhecido de propriedade e supremacia de um indivíduo ou indivíduos sobre outro(s)." Para esses, o ideal seria lecionar às cadeiras vazias, porque não se movimentam e podem ser arrastadas. Aqui, estou preferindo o sentido poético da palavra: "domínio"! Como disse Clarice Lispector: "A palavra é meu domínio sobre o mundo".                 Na minha licenciatura, não me ensinaram a dominar aluno e nem controlar classe alguma, não existia essa doutrina. Tudo que aprendi no meu curso superior foi dominar, sim, os conteúdos da matéria pertinente. E quero crer que faculdade nenhuma tem como preocupação primeira preparar professores com domínio de classe. Todavia, com o passar do tempo fui percebendo que os alunos não queriam conteúdo, viciados na parte mais fácil: "seguir vendados a formatação". Com isso, fui também me desculpando, e entendi ainda o comportamento de alguns colegas que usam a fórmula mágica de entregar "boas aulas": "domínio de classe". Para isso, os professores, de forma geral, passam uma grande parte do tempo de uma aula — estatísticas oficiais estimam uma média de 20% — impondo  silêncio, ou melhor, tentando o controle da classe. Cobrar do professor domínio de classe é, no mínimo, culpá-lo de atrapalhador do trabalho da coordenadora de indisciplina. Faz o professor, mais uma vez, se sentir como descompromissado em lugar do aluno irreverente. E se ele reprovar esse aluno e mais outros, em um bimestre, na tentativa de controlá-los pela ameaça da nota, também é recebido como afronta ao sucesso do coordenador e da escola toda, podem despencar os índices de aprovação.
            Cada vez mais se aprende menos nas classes superlotadas das escolas públicas, e a secretaria de educação insiste em fechar salas que não seguram, pelo menos, vinte alunos, isto é, quando não une as turmas. A verdade é que a indisciplina e o mau comportamento dos alunos impedem a transmissão dos saberes da matéria que devia ser a vida da escola. Para o médico, não lhe importa mais a avaliação do CRM, feita por superiores, interessa-lhe a do cliente que paga a consulta. Para o professor, quem é mais importante? No caso, parece ser o emprego. Porque quando funde as salas de poucos alunos, o professor perde sua carga horária, e o coordenador pedagógico não tem nada a ver com isso!
            O domínio de classe não tem a bênção do filósofo Platão que nos aconselha ensinar, valorizando a liberdade dos aprendizes, dando-lhes o direito para disputarem positivamente colocações melhores e não uniformizando-os: "Não eduques as crianças nas várias disciplinas recorrendo à força, mas como se fosse um jogo, para que também possas observar melhor qual a disposição natural de cada um." (Platão). Parece-me que o melhor método não é "cortar as asas, mas direcionar o voo dos pássaros". Não é possível que os grandes filósofos estejam errados em detrimento da nova pedagogia, quando questionam a eficiência dela: "É por isso que se mandam as crianças à escola: não tanto para que aprendam alguma coisa, mas para que se habituem a estar calmas e sentadas e a cumprir escrupulosamente o que se lhes ordena, de modo que depois não pensem mesmo que têm de pôr em prática as suas ideias." (Immanuel Kant).
            É por essa razão e outras mais, estarei sempre errado, enquanto a escola estiver interessada apenas em quantidade! Assim, o lanche gostoso da escola atrai só estômagos vazios, as mentes e os cérebros férteis dos jovens sedentos do aprender são postos de lado.  A maior denúncia de que o conforto do silêncio manipulado é prejudicial, está na presença legalizada de alunos analfabetos, os quais não sabem assinar seu próprio nome, no sexto ano fundamental.
           Professores pressionados a pressionar, esquecem-se de estudar sua disciplina de formação para treinar técnicas de controle de comportamento. E no pouco tempo que lhes resta, colocam os alunos para copiar do livro na ânsia, ou esperança de obter a calma deles. Mas, o que aprendem alunos que só copiam as páginas do livro? Ou o que ensinam os professores que só enchem o quadro, copiando do livro coisas... para os alunos copiarem. Cidadania é saber fazer silêncio voluntariamente para aprender o que o mestre ensina. Contudo, hoje, os alunos não veem mais em seus professores alguém depositário de conhecimento, porém só mais um copista com a letra bonita. Esse método também não funciona mais, o professor se esforça para encher o quadro e os alunos conversando, terminando ele; aqueles só tiram uma foto da lousa. Esse tipo de educador detesta aparelho celular na sala, diga se de passagem. Aulas expositivas de reflexão são encaradas como enrolação. No noturno, tive a seguinte orientação, para manter os alunos sentados na última aula, pois eles põem a mochila nas costas dez minutos antes, tencionando a antecipação do término, encher o quadro com textos, mesmo todos sabendo que não resolve, eles saem assim mesmo, ignorando o conteúdo escrito. E os que saem justificam-se à coordenadora: — "Aquele professor não está passando nada, não!" O pior é que elas acreditam, pois cobram as mesmas medidas em todas as reuniões pedagógicas: — "tem professor aqui que os meninos não param na sala de aula..." Nesse momento, eu sempre penso que elas estão falando sobre mim.
           Os alunos que ficam fora da sala, na hora da aula, sempre conseguem seus intentos: fazer a coordenadora brigar com o professor... Mas, a mesma coordenadora obriga o dito professor a dar-lhe uma segunda chance para fazer as atividades que eles se recusaram a fazer nas aulas normais. Então, "Há um velho ditado assim: 'O cachorro volta ao que vomitou, e o porco é lavado apenas para voltar e revolver-se de novo na lama' (...)" - II Pd 2:22 BV).
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 28/06/2016
Reeditado em 30/06/2016
Código do texto: T5681699
Classificação de conteúdo: seguro

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