"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

Pesquisar neste blog ou na Web

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Disciplina, o princípio da educação - DM.com.br


Disciplina, o princípio da educação

DIÁRIO DA MANHÃ
AGUINALDO SABINO ESPECIAL PARA DIÁRIO DA MANHÃ
“Não sou especialista em educação, parta tecer tais críticas. Talvez isso pese mais ainda o fato de que, não precisa ser especialista para enxergar o óbvio.”
Banalização da educação ou um sistema falho?
Nunca se falou tanto em “Ideb”, metas a serem atingidas pelas escolas, mudanças meritocracia e outras inovações. O sistema educacional prioriza números. Seria o caso de perguntar: números indicam o alcance, o sucesso e a aprendizagem de fato? Uma nota alta é a meta do governo. Para isso aboliu-se quase que totalmente a reprovação escolar. Hoje, existem vários mecanismos a serem utilizados pelas escolas, no sentido de “facilitar” a vida do aluno e consequentemente sua aprovação, independente se houve ou não, o aprendizado real e necessário. Se não há reprovação, logicamente esta nota se eleva, aumentando o “Ideb” e proporcinando assim elevação nos índices e metas. Mas será que “passar” o aluno a qualquer preço; facilitar sua aprovação, visando apenas números, é a solução para um país carente de educação? Essa educação oferecida é de qualidade ou fachada? Nosso aluno está aprendendo ou sendo adestrado?
É um caso a se pensar se-riamente. Um sistema que prevê e prioriza elevação de notas e índices, usando para tal, meios nada avaliativos, mascarando a realidade e a ineficiência existentes, realmente está contribuindo para a melhoria na qualidade do ensino, ou forjando uma educação falha, que chega ao ponto de enaltecer as inverdades?
Acredito como cidadão, que é chegado o momento de revermos conceitos e prioridades e nos preocuparmos mais com o processo ensino-aprendizagem; cobrarmos mais de nossos alunos ao mesmo tempo que passemos a lhes oferecer uma educação de qualidade; proporcionando aos professores uma valorização e incentivos mais dignos;
formarmos cidadãos conscientes, sabedores de sua capacidade, seres pensantes e questionadores, sabedores de suas limitações e conhecimentos. O ensino levado à sério, e não esse amontoado de facilitações visando números e metas, enquanto se fecha os olhos ao conhecimento real e as prioridades que se fazem necessárias. É urgente que se repense a educação de forma mais coerente e justa, deixando de lado essa “máscara” e atentando para a qualidade e não a quantidade. Um País se mede pela sua educação, e esta não pode ser baseada em tabelas e números, mas sim, oferecida com respeito, seriedade e qualidade, o que resulta automaticamente em uma real aprendizagem pelo cidadão que passará a ser crítico e pensante, podendo melhor atuar no futuro e destino de seu país.
A educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces.
“Aristóteles”
(Aguinaldo Sabino Alves, poeta, escritor e membro da Academia de Letras do Brasil seccional– Anápolis)

sábado, 20 de dezembro de 2014

ESQUECIMENTO, PECADO E MORTE (Isaías 49.15 - "Acaso pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama...?")


Crônica Filosófica

ESQUECIMENTO, PECADO E MORTE (Isaías 49.15 - "Acaso pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama...?")

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Estes tempos contradizem até a Bíblia! Como pode uma mãe esquecer-se do próprio filho dentro de um carro, exposto a um sol de rachar mamona, por quatro horas a fio? Se fosse um caso isolado seria fácil de perdoar, mas está muito frequente, morte de vários bebês esquecidos por alguém que deveria estar bem atento.
           Quem muito decora e pouco usa comete abundantemente o pecado do esquecimento. Digo pecado, porque o esquecimento traz consequências nefastas. Existe ainda uma teoria no meio educacional, pregando o não "decoreba"! Talvez, assim se tenha poucas coisas para esquecer. Mas, o recusar-se aprender, ignorando as boas oportunidades, também é pecado. Ou, de forma alguma, traz consequências, também, desastrosas à ignorância proposital? Como pode um cantor esquecer a letra da canção em execução? Como um professor reproduzirá sua aula sem ter nada na memória? Portanto, como todo esquecimento nunca fica impune, então verdadeiramente os "santarrões" e "evoluídos" precisam se preocupar mais com as responsabilidades, e aqui digo: todos nós somos responsáveis pelo aprendido. Aliás, a benção da preocupação é a atividade cerebral renovada, relacionada e produzindo supostas soluções que não deixam as coisas caírem no esquecimento. Já disse sabiamente Alison Aparecido Ferreira: "A prática é a mãe da memorização e concretização do conhecimento." Quer decorar, quem repete insistentemente a prática.
           Poderiam as crianças, esquecidas nos carros, para morrer, esquecer-se de morrer? Mas, a natureza não se esquece de suas funções e obrigações por mais cruéis que sejam ao ser humano! Porém, se dermos grande importância às coisas memorizadas, jamais as esqueceremos. Frutífero é preocupar-se constantemente com aquilo altamente desejado, pretendendo usar iminentemente. O que leva uma pessoa se esquecer de outra? O que leva um estudante esquecer-se de sua lição? O que leva um professor desestimular a memorização, expressando-se pejorativamente sobre o fato, usando o termo: "decoreba"?
           Sem contudo, deixar de fora o lado bom do esquecimento.  Devemos esquecer, sim, de propósito, todo  embaraço para atrapalhar nosso progresso. E a consequência deste esforço é outro esforço em selecionar o que não presta e substitui-lo por informações úteis. Em nome desse bem, não é preciso se esquecer de nada, basta reorganizar em círculo tudo que se tem decorado, de forma a contemplar em todo instante o que nos custou caro para obter e manter na mente.
           Será se brasileiro tem a fama de memória curta porque tem preguiça de decorar e usar? Não nos esqueçamos que só podemos dar se for nosso.
Claudeko Ferreira

Comentários

Enviado por Claudeko Ferreira em 18/12/2014
Reeditado em 20/12/2014
Código do texto: T5073580
Classificação de conteúdo: seguro

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original (autoria de Claudeci Ferreira de Andrade,http://claudeko-claudeko.blogspot.com). Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.

sábado, 6 de dezembro de 2014

PIA NOVA(MENTE) (Período de Intensificação da Aprendizagem)


Crônica
             Eu jamais soube quem foi o inventor do tal PIA (Período de Intensificação da Aprendizagem), Talvez um pedagogo qualquer, esforçando-se para mostrar serviço e merecer seu salário; aliás nem quero saber, mas essa "desgraça" jamais funciona!!! Atrapalha a vida de todo mundo no colégio, e o fim é bem simples: passar todos os alunos de série. Se qualquer aluno não atingir a nota desejável, terá de  PIAr; isso faz do professor o incompetente da história toda, alvo de vingança! E, por tabela, adivinha quem vai ajudar pagar essa conta: O aluno bom, dedicado e estudioso que vai com média 8,0; assistiu todas às aulas e, não precisando recuperar a nota, por estar na média, fica com essa nota mesmo. Todavia, "o lambança" perturbou nas aulas normais, então é obrigado a ficar no PIA. Agora, assiste esporadicamente às aulas da misericórdia, recupera a nota e vai no histórico dele 10,0! Essa pedagogia das trevas, detonando meu cristianismo, ou melhor, minha espiritualidade, nasceu nesse governo e vai morrer em outros futuros;  reeleitos, também, pelos os professores!!! É um mal reincidente, mudando só de roupagem. INDIGNADO estou: agastado, abespinhado, agoniado, amofinado, encolerizado, enfadado, enraivecido, espinhado, estomagado, indisposto, iracundo, irritado ... E meu ano letivo acaba assim!!! O silogismo é simples: Se o professor é culpado pela improdutividade do aluno, e a quantidade de aluno gera verbas para a escola, logo o professor paga a existência da escola enfeitando as estatísticas. Por isso, faz muito sentido, o professor zerar a reprovação de suas turmas, promovendo os quais nem sabem a matéria, dando-lhes nota máxima!  
            A todos os alunos é permitido fazer o PIA; logo, o professor fica indesculpável, mesmo aprovando os reprovados. Veja o exemplo: Um deles ficando com média abaixo da mínima em 6 matérias, apesar dos desestímulos de alguns professores, para se ver livre dele, ele persistiu e, no final das duas semanas de PIA, alcançou boa nota em todas. Pergunto: como um indivíduo desse, sem  conseguir, no ano todo, eleva seu status do "dia para a noite"? Que argumento o colégio vai usar, querendo reter o aluno tecnicamente reprovado e fazê-lo repetir a série, de fato? E assim, diante de suas boas notas conseguidas por trabalhinhos facilitados de PIA, foi aprovado! "Uma mente sem conhecimento se torna vulnerável a enganação" (Eliclif Viana).
            A correria dos alunos intensifica nesses dias, um dribla atrás do outro em busca dos resultados, um professor dá um resultado, a coordenadora outro, e os boletins mostram outro, a propósito, pois jamais se pode dispensar alunos antes da hora. Se souberem sobre nem precisar de nenhuma complementação, nunca permanecerão até o término dos dias letivos. Superiores ameaçam-nos com lista de chamada, e o tumulto é acirrado pelo transitar de muitos que vêm só bagunçar. Sabe por quê? Decidiram não fazer mais nada! Ai, dão o lanche mais cobiçado (galinhada), tudo é usado como isca. De certa forma, os alunos ainda têm razão em se evadir mais cedo no final do ano letivo, considerando as palavras de Carlos Drummond de Andrade: "Perder tempo em aprender coisas que não interessam, priva-nos de descobrir coisas interessantes." E mais, "Comete fraude todo aquele que se aproveita da ignorância do outro para o prejudicar" (Código Penal). 

           Será se os mil favores prestados aos maus alunos, fazendo número na escola, não defraudam os bons e esforçados?

Claudeko Ferreira


Comentários

Enviado por Claudeko Ferreira em 04/12/2014
Reeditado em 06/12/2014
Código do texto: T5058630
Classificação de conteúdo: seguro

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original (autoria de Claudeci Ferreira de Andrade,http://claudeko-claudeko.blogspot.com). Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.

sábado, 15 de novembro de 2014

AULA SHOW E PANDEMIA ("O show já terminou/Vamos voltar à realidade/Não precisamos mais/Usar aquela maquiagem/Que escondeu do nós/Uma verdade que insistimos em não ver" - Roberto Carlos)



Crônica

AULA SHOW E PANDEMIA ("O show já terminou/Vamos voltar à realidade/Não precisamos mais/Usar aquela maquiagem/Que escondeu do nós/Uma verdade que insistimos em não ver" - Roberto Carlos)

Por Claudeci Ferreira de Andrade


           Quem é o professor show? Seria o ministrante de aula show? É o sonho de todo coordenador pedagógico ter na sua unidade escolar só professores show, do tipo a fazer aulas criativas e atraentes, como aquelas dos profissionais dos cursinhos para vestibular! Uma pena, apesar dos professores quererem tanto estar na mídia, mas não é possível fazer de todas as aulas um show. A culpa é do próprio sistema engendrado pelos pedagogos administradores e técnicos atrás do seu próprio show, amassando barro e assediando os seus dependentes, subjugando-os com metodologias estranhas ao verdadeiro papel da escola, pois lhe importa o controle. A maleabilidade do pobre servidor é um forte indicador de seu sucesso: "o bife que nos alimenta, quanto mais apanha, mais macio e gostoso fica"! (não do ponto de vista do bife).
           Não é possível tornar todas as aulas de Língua Portuguesa numa peça teatral, a menos que eu de forma alguma tenha compromisso em cumprir o currículo mínimo, adotado e recomendado pela Secretaria de Educação. Pois, alguns momentos preciosos dos 50min da aula é tomado, todos os dias, fazendo chamada de aluno no jeito tradicional. Toma-se outra parte do tempo com facção e verificação das atividades em classe atribuindo nota, tarefa para casa jamais, a maioria do alunado público já está no mercado de trabalho, e a única forma de promoção é facilitada. A distribuição do lanche na sala vai além do tempo do recreio. E sequer tenha um dia sem as interrupções variadas de propagandistas de produtos incompatíveis com o ambiente escolar. Somam-se ainda as visitas da administração da unidade em sala, trazendo avisos e distribuição de bilhetes, também demandando o tempo da aula e a atenção dos alunos. Os alunos da sala vizinha vêm pedir coisas emprestadas e é permitido, pois os livros e lápis são escassos, sem falar do Grêmio Estudantil. Essa movimentação diversificada talvez seja a aula show tão esperada, e eu nem estou vendo debaixo de meu nariz, chego a pensar isso, pelos favorecimentos e naturalidade com que acontece.
           O aluno, cliente do show, gosta, porque nunca tem de fazer nada é só assistir ao espetáculo, o mestre faz seu show(zinho) e se algum estudante quiser aprender alguma coisa útil, se vire! Vejam a participação da classe  nesta aula modelo: (https://www.youtube.com/watch?v=fgjmGPO6qww) (acessado em 27/05/2020). Será ser esta "palhaçada" que o sistema educacional precisa para vencer o caos?  Nesse caso, o professor deve ser um compositor; logo então, o Estado terá de contratar só músicos, mágicos, dançarinos, palhaços e atores para dar aulas, pois sendo só professor não servirá. E assim os alunos serão tão cultos como são espirituais, os quais ouvem e cantam música gospel e usufruindo do mundo! Lembrando que pelas minhas tentativas, ainda sim, meu show é ruim, alguns se atreveram a me apelidar de professor "Girafales". E no final será como canta o Rei Roberto Carlos: 
"O show já terminou
Vamos voltar à realidade
Não precisamos mais
Usar aquela maquiagem
Que escondeu do nós 
Uma verdade que insistimos em não ver".           
Claudeko Ferreira

Comentários

Enviado por Claudeko Ferreira em 09/11/2014
Reeditado em 15/11/2014
Código do texto: T5028657
Classificação de conteúdo: seguro

sábado, 1 de novembro de 2014

"SERÃO COMO DEUS" (Uma forma de ser Deus é criar um Deus e obrigar que os outros o respeitem)



Crônica Filosófica

"SERÃO COMO DEUS" (Uma forma de ser Deus é criar um Deus e obrigar que os outros o respeitem)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

            O "penso logo existo" de Descarte, leva-me a concluir sobre meu pensar ser meu criador, porque já criara meu Deus! isso só prova que o Deus das igrejas é aplacável assim, por ter sido concebido pelo homem! Se não, por que gosta de adoração como homens? Por que precisa de meus préstimos humanos? Então, disse Ferreira Gullar: "Em face da imprevisibilidade da vida, inventamos Deus, que nos protege da bala perdida". Só Lhe criamos formas de adoração e palavras de louvor se soubermos conceituá-Lo positivamente, logo nomeamos e conceituamos coisas conhecidas E Dominadas, portanto o Deus que criamos para adorar nos representa devidamente. Nos espelhamos no ideal que queremos, saciando a nossa sede de divindade. Disse a serpente à mulher: "Certamente não morrerão! Deus sabe que, no dia em que dela comerem, seus olhos se abrirão, e vocês serão como Deus, conhecedores do bem e do mal". (Gênesis 3:4-5). Uma forma de ser Deus é criar um Deus para si, humanizado e obrigar os outros respeitá-Lo e, por tabela, as pessoas respeitar-lo-ão também. Isso é notório quando, cumprimentam-se os irmãos de uma comunidade com a expressão: "paz do senhor, irmão"! Porém, só é digno, quem comunga da mesma fé! Manipulam-se a muitos pelo o seu Deus. Por que um mundano nem mereceria tal saudação?
           Outra maneira de ser Deus é brincar de fazer leis. Todas as leis que o universo precisa já foram estabelecidas. Nascemos com elas no DNA e ´posteriormente na consciência. Mas, há quem tenciona manipular seu semelhante com normas morais, culturais e de usos e costumes, escravizando e tornando a vida penosa e dependente dos maiorais, ou melhor, essas emendas servem para fazer os grandes e poderosos mais ainda. Já dizia Sólon: "As leis são como as teias de aranha que apanham os pequenos insectos e são rasgadas pelos grandes." Esse pensamento é verdadeiro quando se trata de leis feitas por homens ambiciosos. Parece-me que foi o Pr. Caio Fábio quem disse: "...Portanto, quanto mais Lei, mais transgressão, e mais culpa." Talvez seja por isso, em todas as tardes, depois de lecionar em minhas classes, estou sempre com a consciência culpada, sentindo uma sensação de desconforto, um mal-estar mental. As regras humanas nos sobrecarregam, minando nossa disposição a cumprir as Divinas.
           Por que não? Como explicar a miséria do mundo com tanta igreja  e tantos "adoradores ideais", e dádivas, e sacrifícios dispendiosos como o fez a Igreja Universal, construindo o "Templo de Salomão"? Um monumento pomposo realmente digno de adoração, e a quaisquer coisas que ali se agreguem torna-se-ão abençoadas: adoradas e adoradoras! Feitos por mãos homanas altares para honrar os  vinculados, contudo jamais é capaz de fazer cair os índices de violência nos seus arredores. Nessa casa, Deus é um luxo! Em outra casa, Jesus se disse Deus, sendo homem sem luxo algum; eu também sou Deus em minha esfera ou Demônio de mim mesmo, consoante aos meus ideais, os mesmos transferíveis aos meus adorados ídolos, construídos por mim, depois de condensados em uma Divindade cristalizada, também posso lhe vendê-los, se eu quiser.
            Seu Deus, fanático, é exatamente a sua representação. Por que os meus piores alunos se dizem Evangélicos, sem consequência alguma? Então me arrisco dizer, há sim um verdadeiro Deus o qual talvez seja uma força geradora que existiu antes do nada, Aquela que estava em lugar nenhum antes do "Big-Bang" e o fez acontecer. Porque é impossível está ausente dEle, e ninguém O conhece e nem O conhecerá, por isso não sei absolutamente nada dEle, apena sei de mim, como uma célula sem mesmo a noção das dimensões fruitivas do corpo o qual pertence. E, como eu, saudáveis células recebem seu alimento (físico, mental e espiritual) do meio sensível e sensorial, por contatos conhecidos e desconhecidos. Assim, procede meu Deus. Oxalá meu comportamento condiga com Ele, pois a minha coincidência sempre foi providencial! Portanto, minha religião é viver e seguir, por determinação, as evidências naturais, ou seja, seguir as leis naturais, ainda que não me dê o céu, dar-me-á o inferno, por um julgamento justo e autônomo, e o meu louvor nada Lhe serve, minhas orações são meras repetições do que Ele já sabe, apenas me confortam com ilusões de mim para mim mesmo. Sei também que os donos do Deus Igrejeiro criam leis e normas e põem seu Deus para vigiá-las e atribuir consequências a quem quer que transgredi-las. Ao contrário, Cumpro leis essenciais. Por isso, digo como Napoleão Bonaparte: "A religião é aquilo que impede os pobres de matarem os ricos". Inegável mesmo é a comprovação cristã que os pobres matam os pobres, e os ricos matam os ricos e pobres! 
Claudeko Ferreira

Comentários

Enviado por Claudeko Ferreira em 26/10/2014
Reeditado em 31/10/2014
Código do texto: T5012380
Classificação de conteúdo: seguro

sábado, 25 de outubro de 2014

COORDENADAS ADITIVAS (SE NINGUÉM NÃO TE ESCOLHEU PARA NADA, É PORQUE NÃO TENS TALENTO ALGUM! )



Crônica

COORDENADAS ADITIVAS (SE NINGUÉM NÃO TE ESCOLHEU PARA NADA, É PORQUE NÃO TENS TALENTO ALGUM! )

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Nem sempre ensina quem sabe mais, mas também os que nem sabem estão ensinando!!! Sempre mesmo, é o tolo lutando com suas tolices, pois nem sabe que não sabe. Todavia, nunca se admite aprender por orgulho e se esquiva por medo, ele jamais quer responsabilidade.
           Eu queria entender a voz das igrejas: "de quem sabe mais, mais lhe será cobrado". Penso não ser justo que um mesmo objeto necessário a todos seja vendido caro para quem tem muito dinheiro e barato a quem tem pouco dinheiro. Como se aplica a ideologia da injustiça: "dois pesos e duas medidas", tão condenada pela Bíblia?
           Talvez seja assim como dita o provérbio chinês: "Se dois homens vêm andando por uma estrada, cada um com um pão, e, ao se encontrarem, trocarem os pães, cada um vai embora com um. Se dois homens vêm andando por uma estrada, cada um com uma ideia, e, ao se encontrarem, trocarem as ideias, cada um vai embora com duas." Ensinar é um somar de conhecimentos, nunca eu mando, e você aprende o que eu quero. Eu apenas lhe apresento minhas ideias sem anular as suas. 
           Se você é de nada, não lhe convidam a ensinar nada! Talvez o chame com a finalidade apenas de ser aluno! SE NINGUÉM LHE ESCOLHEU PARA NADA, É PORQUE Nunca Teve TALENTO ALGUM! POIS, TALENTO ENTERRADO É TALENTO MINADO!!!! Fingir-se talentoso, e ainda, sem ninguém o chamar, oferece-se, será pois somente desprezado ou escravizado, por prestar uma laboriosidade sem qualidade. Qualifique-se, faça a diferença; leia os livros lidos pelos seus heróis! Se não descobriu ainda o que eles leram, então procure outros heróis, esses estão sendo mau exemplo, pois todos os famosos foram convidados a subir à escada do sucesso e jamais apagaram seus rastros. E esses rastros o convida a subir também. Confirmamos usando as palavras de Salomão:" Viste o homem diligente na sua obra? Perante reis será posto; não permanecerá entre os de posição inferior." (Pv 22:29). Também concordo com Michel de Montaigne: "O lucro do nosso estudo é tornarmo-nos melhores e mais sábios".
Claudeko Ferreira

Comentários

Enviado por Claudeko Ferreira em 29/09/2014
Reeditado em 25/10/2014
Código do texto: T4981378
Classificação de conteúdo: seguro

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original (autoria de Claudeci Ferreira de Andrade,http://claudeko-claudeko.blogspot.com). Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.

sábado, 18 de outubro de 2014

DÚVIDA DE PROFESSOR, SERÁ? ("A primeira fase do saber, é amar os nossos professores." – Erasmo de Rotterdam, teólogo.)



Crônica

DÚVIDA DE PROFESSOR, SERÁ? ("A primeira fase do saber, é amar os nossos professores." – Erasmo de Rotterdam, teólogo.)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Os alunos quietos e comportados em sua aula são os mesmos indisciplinados na minha. Eles são apenas o que fizeram deles! Apenas dou-lhes liberdade, e eles não sabem usar promissoramente. Será se eles querem de você a melhor aparência, puxando meu tapete? Ou eles mesmos querem provar essa diferença nos colocando uns contra os outros? Mas, afirmo-lhe, colega, jogar "Pérolas aos porcos" não é tão ruim assim, quando é em nome do delicioso e crocante torresmo. Ruim mesmo é a lama do chiqueiro, inevitável sujeira, fétida, sempre compartilhada pelo o pior deles. Fingem ser nossos amigos, no entanto, ao nos fragilizar, depois derrubam-nos mais facilmente no escorregadio de suas próprias fezes. Por que havemos de brigar por causa deles? Eles mentem ao nosso respeito para nos aumentar vergonhas, empretejando assim as nodoas respingadas em nosso jaleco branco! SERÁ por que o aluno de nota vermelha em quase todas as disciplinas denuncia os seus professores, ao invés de recorrer às atividades das matérias, recuperando as suas notas! Mas, insistem por coisas sujas, evidenciando desespero, em agredir físico e moralmente seus professores. E o mestre sofre por que ainda não aprendeu a trabalhar com as "sacanagens" deles? Sofro como sofria Victor Hugo: “Quem poupa o lobo, sacrifica a ovelha”. A meritocracia é funcional quando há justiça.
            A Educação valoriza demais a "Disciplina" (Matéria de ensino), e a equipe gestora valoriza demais a Disciplina (comportamento), logo, uma coisa jamais vive bem sem a outra, a equipe gestora está a favor da Educação, o esperado, mas, talvez, por um falso conforto, nunca há disposição para a busca de solução inovadora e metódica do conhecimento, também pequei nisso. E qual professor ficaria sem lançar mão de qualquer coisa favorável ao cumprir seu dever? 
            Depois de corrigir as redações de meus alunos, constatando os mais primários erros, não posso nem compartilhar as desditas, "pérolas", na sala dos professores  para exemplificação, que logo aparece um acusador e promotor do comportamento discente e me culpar também. O professor de português sempre "paga o pato".
           Por que a educação escolar não se garante por si só? É preciso estratégias capciosas e arriscadas, procurando quem queira estudar! Então, vêm as iscas com aparência de benefícios. E todos usam de sua malícia e maldade, fazendo o máximo possível para usufruir. O mal está na demonstração de maior interesse que o aluno estude, do que ele mesmo se alimenta. "Chato... Indivíduo que tem mais interesse em nós do que nós temos nele." (Millôr Fernandes). "Mestre que não é amado pelos seus discípulos é um mau mestre." (Paolo Mantegazza) E ... "Em toda a parte só se aprende com quem se gosta." (Johann Goethe). E... "A primeira fase do saber, é amar os nossos professores." – Erasmo de Rotterdam, teólogo.)
          Se, possivelmente, talvez, o sucesso cobrasse o conhecimento ensinado pela escola, ela seria desejada!!! Porém, de tantas denúncias e represálias, fiquei assim: amargo e azedo! Mas, eu não sou a escola! E digo ao alunado que SE VIRAR AS COSTAS PARA SEU MESTRE, SE DISTANCIARÁ DELE! ASSIM COMO É RECÍPROCO "...RESISTI AO DIABO, E ELE FUGIRÁ DE VÓS!!!"
Claudeko Ferreira

Comentários

Enviado por Claudeko Ferreira em 23/09/2014
Reeditado em 18/10/2014
Código do texto: T4973212
Classificação de conteúdo: seguro

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original (autoria de Claudeci Ferreira de Andrade,http://claudeko-claudeko.blogspot.com). Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

O OSSO DURO DE ROER ("Por mais que o osso esteja duro de Roer... Tem sempre alguém querendo tomar ele de você!— Matheus Carreiro)



Crônica

O OSSO DURO DE ROER ("Por mais que o osso esteja duro de Roer... Tem sempre alguém querendo tomar ele de você!— Matheus Carreiro)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           O sistema educacional brasileiro público, sobretudo em Goiás com seu IDEB  campeão no país, é, na verdade, um defunto. Vamos confirmar isso, agora, depois da pandemias. E o futuro é previsível, imagine um defunto, o qual os seus familiares relutam em enterrar. Apenas embalsamam e usam maquiagem, Apesar do tudo o mais, o mau cheiro já denuncia a deterioração. Todavia, só acreditarei em ressurreição, se os filhos dos professores começarem a estudar nas escolas onde eles lecionam! É difícil achar um professor que rejeitou outras opções, priorizando o magistério, quase todos o são por falta delas. Depois se encontram em um ambiente tão morno, ficando difícil sair do caldeirão da bruxa. Uma vez cozido, vira comida preciosa de políticos! É como já disse Luigi Pirandello: "A educação é inimiga da sabedoria, porque a educação torna necessárias muitas coisas das quais, para sermos sábios, nos deveríamos ver livres."
           Depositei a gota d'água, quando tentei me mostrar zeloso pela língua, então escrevi lá: " Quero votar em um candidato a presidente, pois nunca suportei a palavra "PRESIDENTA". Devem ter me achado machista demais, mas eu de forma alguma defendi a palavra "DENTISTO", só não queria mais transtornos linguísticos.
           Sou um semelhante a muitos outros da educação, eu nunca quis sair do Grupo: "Mobilização dos professores de Goiás" (Facebook). Pelo contrário, sempre pensei que tínhamos algo em comum. Mas, de tanto postar perguntas reflexivas e receber afrontas de professores como respostas, fui, cada vez mais, provocando e provocado, e eles, dessa vez, reagiram radicalmente, banindo-me do seu meio virtual, então não posso postar mais nada e nem comentar nada aos seus 20.000 membros, supus ser meus colegas de profissão, os tais que só pensam em salário, talvez, todos bem intencionados. Lembrando que, nem sempre, colega é amigo, o sistema se fez assim, por dentro e por fora, de perto e de longe. Antigamente, os incomodados se retiravam, porém hoje são os incomodadores retirados. Será se a verdade incomoda os da zona de conforto? Ainda nem sei o que poderia ser confortável ao derredor do cadáver, evitando a hora de sepultamento! Já fede! Então, continuarei procurando uma razão suprema para a frase: "Os iguais se protegem".   
Claudeko Ferreira

Comentários

Enviado por Claudeko Ferreira em 18/09/2014
Reeditado em 10/10/2014
Código do texto: T4967171
Classificação de conteúdo: seguro

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original (autoria de Claudeci Ferreira de Andrade,http://claudeko-claudeko.blogspot.com). Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.

sábado, 4 de outubro de 2014

A VULGARIDADE DE UMA SALA DE AULA ("Um pai vale mais do que uma centena de mestres-escola". — George Herbert)



Crônica

A VULGARIDADE DE UMA SALA DE AULA ("Um pai vale mais do que uma centena de mestres-escola". — George Herbert)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Refugiados no direito, querem obrigar o professor a explicar o conteúdo tantas vezes os alunos perguntarem, assim desperdiçam o melhor de um novo conteúdo: a introdução. Todo começo de aula é tumultuado, eles pensam que se o clima não for propício ao professor, este atrasará o início, porém o forte e determinado mestre começa mesmo assim, então quando percebem o andamento da aula, e uns poucos fazendo atividade valendo "visto", tomados pela curiosidade,  alguns dos atrasadores do progresso começam formalizar as interrupções infrutíferas objetivando quebrar o andamento. Por que jamais conseguem entender perfeitamente? Perderam a base de tudo. Por isso, pedem repetições, forçando o "amassar barro". Os espertos se mancam e interrompem com modéstia: — "Prossô, posso ir no banheiro beber água?" – beba toda água por lá, contanto que demore voltar. Outros insistem em pedir aula particular e na atenção individualizada, chamando o professor insistentemente à sua carteira. Como se fosse o dono do professor! Mas, a maioria continuam fazendo barulho, conversando bobagens a fim de atrapalhar o empenho dos poucos ainda responsáveis. Eu chamo isso de socialização de baixo nível. Tenho visto o sucesso de aluno, provando a inutilidade da escola, esses precisaram dela só para atrapalhar as aulas dos outros. hoje são profissionais dos serviços que ninguém quer fazer, porém ganha muito dinheiro. "Os tolos são muitas vezes promovidos a grandes empregos em utilidade e proveito dos velhacos, que melhor os sabem desfrutar".(Marquês de Maricá).
           Outro comportamento banalizador, enfeitado com uma boa desculpa, é o comportamento dos retardatários de todos os dias, quando chegam, arrastam cadeiras por dez minutos até se convencerem que foram vistos e se impuseram.
           Há uns tais depravados usando o "Num vim", nunca fazem nada, alegando nem ter vindo ontem. Estão, querem atribuir a culpa ao professor? Por que eles não fizeram as atividades atrasadas? Estes buscam a ajuda da coordenação, e justos pressionam o professor por novos favores, também estão sempre bem amparados com atestados de dentistas e bilhetes assinados pelos pais para lograr atividades posteriores e facilitadas.
           O mais ridículo e aviltante comportamento é o dos alunos mascarados de bom e cobram do professor a ordem na sala, por que eles se acham merecedores de uma boa aula, pela eficácia de dua hipocrisia, mas só fingem serem alunos "dedicados", e o professor gosta é assim! Mas, estes, aparentes justos, fazem as atividades e emprestam o caderno para queles bagunceiros copiarem, alimentando seu vício. Os irreverentes plagiam conseguindo a mesma nota e ai do professor se não as desse, será taxado de discriminador: A solidariedade do suicídio. Por que os bons nunca se unem ao professor na discriminação do mal comportamento?
            Enfim, o sistema ( ou sei lá quem) dá sua maior parcela de trivialidade, quando pressiona a escola, e esta por sua vez, na pessoa da diretora, com pudor nenhum, coage o professor a aprovar todos os seus alunos, em nome das bonitas estatísticas para assegurar o emprego de muitos. 
           Qualquer coisa de graça tampouco tem valor. Talvez por isso, o alunado de forma nenhuma valoriza o sistema paternalista como está. E o termômetro do descaso é o quanto eles se importam com o livro didático ganhado do governo! Este também é um comportamento mediocrizador da aula: O professor propõe uma atividade da página tal, evitando o gasto com a xérox cara, eles dizem: — "num truce, o livro pesa". Isto é, quando não jogam a culpa no professor, dizendo: — "o sinhô não avisô que era para trazer o livro!" Cortar palavras das revistas e jornais, como uma didática fácil e barata, formando poemas visuais e concretos, também nunca querem fazer porque nem cai em vestibular algum, é assim que incentivam minha criatividade e eu a deles: Pelos atalhos. Esta é uma sociedade vulgar, em que as pessoas cada vez mais se apegam às futilidades, então só resta a escola oferecê-las.
Claudeko Ferreira

Comentários

Enviado por Claudeko Ferreira em 04/09/2014
Reeditado em 03/10/2014
Código do texto: T4949811
Classificação de conteúdo: seguro