"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

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sábado, 25 de outubro de 2014

COORDENADAS ADITIVAS (SE NINGUÉM NÃO TE ESCOLHEU PARA NADA, É PORQUE NÃO TENS TALENTO ALGUM! )



Crônica

COORDENADAS ADITIVAS (SE NINGUÉM NÃO TE ESCOLHEU PARA NADA, É PORQUE NÃO TENS TALENTO ALGUM! )

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Nem sempre ensina quem sabe mais, mas também os que nem sabem estão ensinando!!! Sempre mesmo, é o tolo lutando com suas tolices, pois nem sabe que não sabe. Todavia, nunca se admite aprender por orgulho e se esquiva por medo, ele jamais quer responsabilidade.
           Eu queria entender a voz das igrejas: "de quem sabe mais, mais lhe será cobrado". Penso não ser justo que um mesmo objeto necessário a todos seja vendido caro para quem tem muito dinheiro e barato a quem tem pouco dinheiro. Como se aplica a ideologia da injustiça: "dois pesos e duas medidas", tão condenada pela Bíblia?
           Talvez seja assim como dita o provérbio chinês: "Se dois homens vêm andando por uma estrada, cada um com um pão, e, ao se encontrarem, trocarem os pães, cada um vai embora com um. Se dois homens vêm andando por uma estrada, cada um com uma ideia, e, ao se encontrarem, trocarem as ideias, cada um vai embora com duas." Ensinar é um somar de conhecimentos, nunca eu mando, e você aprende o que eu quero. Eu apenas lhe apresento minhas ideias sem anular as suas. 
           Se você é de nada, não lhe convidam a ensinar nada! Talvez o chame com a finalidade apenas de ser aluno! SE NINGUÉM LHE ESCOLHEU PARA NADA, É PORQUE Nunca Teve TALENTO ALGUM! POIS, TALENTO ENTERRADO É TALENTO MINADO!!!! Fingir-se talentoso, e ainda, sem ninguém o chamar, oferece-se, será pois somente desprezado ou escravizado, por prestar uma laboriosidade sem qualidade. Qualifique-se, faça a diferença; leia os livros lidos pelos seus heróis! Se não descobriu ainda o que eles leram, então procure outros heróis, esses estão sendo mau exemplo, pois todos os famosos foram convidados a subir à escada do sucesso e jamais apagaram seus rastros. E esses rastros o convida a subir também. Confirmamos usando as palavras de Salomão:" Viste o homem diligente na sua obra? Perante reis será posto; não permanecerá entre os de posição inferior." (Pv 22:29). Também concordo com Michel de Montaigne: "O lucro do nosso estudo é tornarmo-nos melhores e mais sábios".
Claudeko Ferreira

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Enviado por Claudeko Ferreira em 29/09/2014
Reeditado em 25/10/2014
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sábado, 18 de outubro de 2014

DÚVIDA DE PROFESSOR, SERÁ? ("A primeira fase do saber, é amar os nossos professores." – Erasmo de Rotterdam, teólogo.)



Crônica

DÚVIDA DE PROFESSOR, SERÁ? ("A primeira fase do saber, é amar os nossos professores." – Erasmo de Rotterdam, teólogo.)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Os alunos quietos e comportados em sua aula são os mesmos indisciplinados na minha. Eles são apenas o que fizeram deles! Apenas dou-lhes liberdade, e eles não sabem usar promissoramente. Será se eles querem de você a melhor aparência, puxando meu tapete? Ou eles mesmos querem provar essa diferença nos colocando uns contra os outros? Mas, afirmo-lhe, colega, jogar "Pérolas aos porcos" não é tão ruim assim, quando é em nome do delicioso e crocante torresmo. Ruim mesmo é a lama do chiqueiro, inevitável sujeira, fétida, sempre compartilhada pelo o pior deles. Fingem ser nossos amigos, no entanto, ao nos fragilizar, depois derrubam-nos mais facilmente no escorregadio de suas próprias fezes. Por que havemos de brigar por causa deles? Eles mentem ao nosso respeito para nos aumentar vergonhas, empretejando assim as nodoas respingadas em nosso jaleco branco! SERÁ por que o aluno de nota vermelha em quase todas as disciplinas denuncia os seus professores, ao invés de recorrer às atividades das matérias, recuperando as suas notas! Mas, insistem por coisas sujas, evidenciando desespero, em agredir físico e moralmente seus professores. E o mestre sofre por que ainda não aprendeu a trabalhar com as "sacanagens" deles? Sofro como sofria Victor Hugo: “Quem poupa o lobo, sacrifica a ovelha”. A meritocracia é funcional quando há justiça.
            A Educação valoriza demais a "Disciplina" (Matéria de ensino), e a equipe gestora valoriza demais a Disciplina (comportamento), logo, uma coisa jamais vive bem sem a outra, a equipe gestora está a favor da Educação, o esperado, mas, talvez, por um falso conforto, nunca há disposição para a busca de solução inovadora e metódica do conhecimento, também pequei nisso. E qual professor ficaria sem lançar mão de qualquer coisa favorável ao cumprir seu dever? 
            Depois de corrigir as redações de meus alunos, constatando os mais primários erros, não posso nem compartilhar as desditas, "pérolas", na sala dos professores  para exemplificação, que logo aparece um acusador e promotor do comportamento discente e me culpar também. O professor de português sempre "paga o pato".
           Por que a educação escolar não se garante por si só? É preciso estratégias capciosas e arriscadas, procurando quem queira estudar! Então, vêm as iscas com aparência de benefícios. E todos usam de sua malícia e maldade, fazendo o máximo possível para usufruir. O mal está na demonstração de maior interesse que o aluno estude, do que ele mesmo se alimenta. "Chato... Indivíduo que tem mais interesse em nós do que nós temos nele." (Millôr Fernandes). "Mestre que não é amado pelos seus discípulos é um mau mestre." (Paolo Mantegazza) E ... "Em toda a parte só se aprende com quem se gosta." (Johann Goethe). E... "A primeira fase do saber, é amar os nossos professores." – Erasmo de Rotterdam, teólogo.)
          Se, possivelmente, talvez, o sucesso cobrasse o conhecimento ensinado pela escola, ela seria desejada!!! Porém, de tantas denúncias e represálias, fiquei assim: amargo e azedo! Mas, eu não sou a escola! E digo ao alunado que SE VIRAR AS COSTAS PARA SEU MESTRE, SE DISTANCIARÁ DELE! ASSIM COMO É RECÍPROCO "...RESISTI AO DIABO, E ELE FUGIRÁ DE VÓS!!!"
Claudeko Ferreira

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Enviado por Claudeko Ferreira em 23/09/2014
Reeditado em 18/10/2014
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sexta-feira, 10 de outubro de 2014

O OSSO DURO DE ROER ("Por mais que o osso esteja duro de Roer... Tem sempre alguém querendo tomar ele de você!— Matheus Carreiro)



Crônica

O OSSO DURO DE ROER ("Por mais que o osso esteja duro de Roer... Tem sempre alguém querendo tomar ele de você!— Matheus Carreiro)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           O sistema educacional brasileiro público, sobretudo em Goiás com seu IDEB  campeão no país, é, na verdade, um defunto. Vamos confirmar isso, agora, depois da pandemias. E o futuro é previsível, imagine um defunto, o qual os seus familiares relutam em enterrar. Apenas embalsamam e usam maquiagem, Apesar do tudo o mais, o mau cheiro já denuncia a deterioração. Todavia, só acreditarei em ressurreição, se os filhos dos professores começarem a estudar nas escolas onde eles lecionam! É difícil achar um professor que rejeitou outras opções, priorizando o magistério, quase todos o são por falta delas. Depois se encontram em um ambiente tão morno, ficando difícil sair do caldeirão da bruxa. Uma vez cozido, vira comida preciosa de políticos! É como já disse Luigi Pirandello: "A educação é inimiga da sabedoria, porque a educação torna necessárias muitas coisas das quais, para sermos sábios, nos deveríamos ver livres."
           Depositei a gota d'água, quando tentei me mostrar zeloso pela língua, então escrevi lá: " Quero votar em um candidato a presidente, pois nunca suportei a palavra "PRESIDENTA". Devem ter me achado machista demais, mas eu de forma alguma defendi a palavra "DENTISTO", só não queria mais transtornos linguísticos.
           Sou um semelhante a muitos outros da educação, eu nunca quis sair do Grupo: "Mobilização dos professores de Goiás" (Facebook). Pelo contrário, sempre pensei que tínhamos algo em comum. Mas, de tanto postar perguntas reflexivas e receber afrontas de professores como respostas, fui, cada vez mais, provocando e provocado, e eles, dessa vez, reagiram radicalmente, banindo-me do seu meio virtual, então não posso postar mais nada e nem comentar nada aos seus 20.000 membros, supus ser meus colegas de profissão, os tais que só pensam em salário, talvez, todos bem intencionados. Lembrando que, nem sempre, colega é amigo, o sistema se fez assim, por dentro e por fora, de perto e de longe. Antigamente, os incomodados se retiravam, porém hoje são os incomodadores retirados. Será se a verdade incomoda os da zona de conforto? Ainda nem sei o que poderia ser confortável ao derredor do cadáver, evitando a hora de sepultamento! Já fede! Então, continuarei procurando uma razão suprema para a frase: "Os iguais se protegem".   
Claudeko Ferreira

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Enviado por Claudeko Ferreira em 18/09/2014
Reeditado em 10/10/2014
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sábado, 4 de outubro de 2014

A VULGARIDADE DE UMA SALA DE AULA ("Um pai vale mais do que uma centena de mestres-escola". — George Herbert)



Crônica

A VULGARIDADE DE UMA SALA DE AULA ("Um pai vale mais do que uma centena de mestres-escola". — George Herbert)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Refugiados no direito, querem obrigar o professor a explicar o conteúdo tantas vezes os alunos perguntarem, assim desperdiçam o melhor de um novo conteúdo: a introdução. Todo começo de aula é tumultuado, eles pensam que se o clima não for propício ao professor, este atrasará o início, porém o forte e determinado mestre começa mesmo assim, então quando percebem o andamento da aula, e uns poucos fazendo atividade valendo "visto", tomados pela curiosidade,  alguns dos atrasadores do progresso começam formalizar as interrupções infrutíferas objetivando quebrar o andamento. Por que jamais conseguem entender perfeitamente? Perderam a base de tudo. Por isso, pedem repetições, forçando o "amassar barro". Os espertos se mancam e interrompem com modéstia: — "Prossô, posso ir no banheiro beber água?" – beba toda água por lá, contanto que demore voltar. Outros insistem em pedir aula particular e na atenção individualizada, chamando o professor insistentemente à sua carteira. Como se fosse o dono do professor! Mas, a maioria continuam fazendo barulho, conversando bobagens a fim de atrapalhar o empenho dos poucos ainda responsáveis. Eu chamo isso de socialização de baixo nível. Tenho visto o sucesso de aluno, provando a inutilidade da escola, esses precisaram dela só para atrapalhar as aulas dos outros. hoje são profissionais dos serviços que ninguém quer fazer, porém ganha muito dinheiro. "Os tolos são muitas vezes promovidos a grandes empregos em utilidade e proveito dos velhacos, que melhor os sabem desfrutar".(Marquês de Maricá).
           Outro comportamento banalizador, enfeitado com uma boa desculpa, é o comportamento dos retardatários de todos os dias, quando chegam, arrastam cadeiras por dez minutos até se convencerem que foram vistos e se impuseram.
           Há uns tais depravados usando o "Num vim", nunca fazem nada, alegando nem ter vindo ontem. Estão, querem atribuir a culpa ao professor? Por que eles não fizeram as atividades atrasadas? Estes buscam a ajuda da coordenação, e justos pressionam o professor por novos favores, também estão sempre bem amparados com atestados de dentistas e bilhetes assinados pelos pais para lograr atividades posteriores e facilitadas.
           O mais ridículo e aviltante comportamento é o dos alunos mascarados de bom e cobram do professor a ordem na sala, por que eles se acham merecedores de uma boa aula, pela eficácia de dua hipocrisia, mas só fingem serem alunos "dedicados", e o professor gosta é assim! Mas, estes, aparentes justos, fazem as atividades e emprestam o caderno para queles bagunceiros copiarem, alimentando seu vício. Os irreverentes plagiam conseguindo a mesma nota e ai do professor se não as desse, será taxado de discriminador: A solidariedade do suicídio. Por que os bons nunca se unem ao professor na discriminação do mal comportamento?
            Enfim, o sistema ( ou sei lá quem) dá sua maior parcela de trivialidade, quando pressiona a escola, e esta por sua vez, na pessoa da diretora, com pudor nenhum, coage o professor a aprovar todos os seus alunos, em nome das bonitas estatísticas para assegurar o emprego de muitos. 
           Qualquer coisa de graça tampouco tem valor. Talvez por isso, o alunado de forma nenhuma valoriza o sistema paternalista como está. E o termômetro do descaso é o quanto eles se importam com o livro didático ganhado do governo! Este também é um comportamento mediocrizador da aula: O professor propõe uma atividade da página tal, evitando o gasto com a xérox cara, eles dizem: — "num truce, o livro pesa". Isto é, quando não jogam a culpa no professor, dizendo: — "o sinhô não avisô que era para trazer o livro!" Cortar palavras das revistas e jornais, como uma didática fácil e barata, formando poemas visuais e concretos, também nunca querem fazer porque nem cai em vestibular algum, é assim que incentivam minha criatividade e eu a deles: Pelos atalhos. Esta é uma sociedade vulgar, em que as pessoas cada vez mais se apegam às futilidades, então só resta a escola oferecê-las.
Claudeko Ferreira

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Enviado por Claudeko Ferreira em 04/09/2014
Reeditado em 03/10/2014
Código do texto: T4949811
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