"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

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sábado, 29 de setembro de 2012

SEM CONCURSO, OU EXAME, OU ESCRÚPULO (Minicrônica - 140 caracteres)



Crônica da vida escolar

SEM CONCURSO, OU EXAME, OU ESCRÚPULO (Minicrônica - 140 caracteres)

Por Claudeci Ferreira de Andrade 

         A montanha foi a Maomé;  a universidade, ao Lula; a escola,  ao analfabeto. Deus dá o frio conforme o cobertor. Eu cronista honoris causa. Em nome da contribuição social.
Claudeko
Enviado por Claudeko em 06/05/2012
Reeditado em 28/09/2012
Código do texto: T3652662
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sábado, 22 de setembro de 2012

LIBERDADE DE MAIS PREJUDICA (Liberdade significa responsabilidade. É por isso que tanta gente tem medo dela. — George Bernard Shaw)



Crônica da vida escolar

LIBERDADE DE MAIS PREJUDICA (Liberdade significa responsabilidade. É por isso que tanta gente tem medo dela. — George Bernard Shaw)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

          Com a lei Maria da Penha, Lei da Palmada, Condenação por Abandono Intelectual, indenização por Abandono Afetivo, casamento gay, cadeia para inadimplente com a Pensão alimentícia e salário reclusão, assim como a escola pública fornecendo tudo de graça para todos. Isso faz das famílias brasileiras, sem responsabilidade alguma, verdadeiras fábricas de criminosos gratuitos. E a escola garante a aprovação desses por medo deles! Como o estado gostaria de combater a criminalidade infantil? Se Deus criou a família, quem criou os infantis desrespeitadores das leis divinas? Parece que estes itens não têm nada a ver, um em relação ao outro, todavia eles corroboram em desbancar as autoridades maternalistas.
          Mas, eu não sei o que fazer, todas as vezes quando entro em uma sala, para começar minha aula,  encontro um aluno folgadamente sentado à mesa do professor. É difícil pedir licença, pois ele não quer sair. É só virar as costas, e terei de pedir licença de novo. Porém se pergunto a esse tipo de aluno se quer ser professor, ele diz: "Deus me livre!" Ele gostaria apenas da representação momentânea de poder. Tomo as dores da escola, por ser ela a responsável, se propondo a ensinar o equilíbrio, no entanto, cada final do período, estou eu sentindo uma sensação esquisita: feliz por ter rompido mais uma etapa, porém não, sem aquela sensação gostosa do dever cumprido. Entra dia e sai dia e o mundo piora nesse assunto da libertinagem. Como moldaram pervertidamente a consciência do ser humano?
             Que país é esse cheio de instituições educacionais, com tanta facilidade para cursar, mas não é exigido o maior grau de escolaridade para presidente? Ou então a escola perdeu a credibilidade! Os pais pobres têm que obedecer esta corja de analfabetos funcionais ao matricular os filhos nas escolas públicas sem qualidade. Por quê? "Se os tubarões fossem homens...Naturalmente também haveria escolas nas grandes caixas. Nessas aulas, os peixes pequenos aprenderiam como nadar para a garganta dos tubarões" (Bertold Brecht). Agrande questão aqui não é só o aprender ou não aprender é o exercício da liberdade se ambas as partes sem responsabilidades.
Claudeko
Enviado por Claudeko em 03/05/2012
Reeditado em 22/09/2012
Código do texto: T3647781
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sábado, 15 de setembro de 2012

LEIS CONVENIENTES E PARCIAIS ("Quanto maior o número de leis, tanto maior o número de ladrões." — Lao-Tsé)



Crônica da vida escolar

LEIS CONVENIENTES E PARCIAIS ("Quanto maior o número de leis, tanto maior o número de ladrões." — Lao-Tsé)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

          Ao ler o pensamento de Barão de Montesquieu: "As leis inúteis debilitam as necessárias". Então, logo, vinculei a esse fenômeno o insucesso da maioria dos gestores escolares eleitos, dando lugar para os interventores estaduais. Mas, agora acho que é a má escolha de seus coordenadores, porque a conveniência individual gera inconveniência geral! E os iguais se protegem.
          Por aqui, não se pode vender iguarias e guloseimas nas dependências da escola pública. E Justificam sua CONDUTA, dizendo: — "É lei, vem de cima". Esse tipo de proibição geralmente desfigura muitas simpatias, motivando  os comuns a muitas denúncias. Assim, os superiores imediatos são obrigados a criarem outras leis para coibir, forjando consequências para quem transgredir as normas maiores. 
          Todavia, foi isto mesmo que me disse a diretora, por não declararem sua isenção à Receita Federal, as escolas entraram em dívida. Será se a culpa foi da unidade ESCOLAR? Não importa, então, ela deve pagar! Para isso, já foi formulada uma exceção na lei, dando à escola o direito, dela mesma, vender quaisquer bugigangas arrecadando dinheiro de qualquer lugar. Eu fui obrigado a vender ingressos de "sorvetada", e a estrategia usada foi do mesmo nível, dei um ponto em português ao aluno comprador, a fim de não pagar os ingressos do meu bolso. Também todos os professores estavam vendendo os tais com estrategias mil. Logo posso, já que outrora as coordenadoras nos autorizaram a dar nota em troca de frutas para "o café da manhã das mães". Agora, interessamos apenas em sanar a dívida! Minha maior preocupação aqui não é o vender ou deixar de vender, seja qual for a coisa, mas as leis inúteis do sistema educacional, homologadas a atender particularidades próprias da exploração. Quanto mal fazia o vender os docinhos na escola que não faz mais? Meus "Vales-transportes" se atrasaram este mês, será se foram incluídos no "vale-tudo"? Quando se trata da confecção do diário eletrônico, ora somos orientado digitar quatro avaliações no resumo final, ora só três, um bimestre é uma coisa, outro bimestres, outras diretrizes. E por essa falta de uma legislação firme, o professor morre de velho e não aprende fazer autônomo e corretamente o diário de classe. A propósito, para quem não sabe aonde ir, qualquer caminho está correto. 
          Outras bobagens acontecem, aliás é difícil descobrir uma norma ESCOLAR útil, por serem elas mais transgredidas que obedecidas. No entanto, o sistema vai de vento em popa: paradoxal, heim! Qual eficácia tem uma norma cheia de derivações e exceções? Não se pode "subir aula" de forma alguma, o professor não é dois, o aluno ir para casa mais cedo nem pensar. Porém, ao pagar aulas de greve, pode tudo, qualquer negociação, trabalhos quaisquer, e até aos sábados e feriados, nesse caso, a conveniência parcial impera. Uma lei pedindo a ser burlada é inútil. pois não atende a justiça geral. Se o público alvo não compreendeu o benefício da proibição, não tem disposição para se submeter. Alguém já tinha dito: "a BOA lei nasce do meio do povo".
          Uma administração que vive "apagando fogo", como diz o ditado, não cumpre um bom mandato. Os imprevistos são os furos da lei, ou prova de sua inutilidade. Exemplificamos com os fenômenos do tempo, regidos por leis naturais perfeitas, diga-se de passagem, porém, lidas por critérios imperfeitos - "subleis" - dos meteorologistas. Se não choveu no dia previsto e da forma prevista pelos noticiários, nesse caso, não foi incompetência das leis naturais, mas de quem as lera, ou melhor, das derivadas. Existem problemas inúteis, frutos de atividades desnecessárias. O mal necessário é aquele que direciona as leis necessárias!
          Um chefe legislando em causa própria e com leis parciais é frágil demais, porque não atende os interesses da maioria alvo. Assim, tais leis pedem para ser quebradas, e a quebra de uma leva a anarquia de outras. O "manda quem pode e obedece que tem juízo" já era. Quem não tem  juízo ordena o que lhe é conveniente, e a conveniência da escola quase sempre não a é a mesmo da comunidade geral. PROIBIÇÕES INFUNDADAS ENFRAQUECEM O CÓDIGO DE BOA CONDUTA. Indisciplina é falta de rumo e, improdutividade, não basta apenas estar no caminho certo, tem de rumar da maneira certa e no lado testado!!! A bússola sempre está firmemente apontando para o norte. 
Claudeko
Enviado por Claudeko em 29/04/2012
Reeditado em 14/09/2012
Código do texto: T3639409
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sábado, 8 de setembro de 2012

FAZER AMOR: TÃO POBRE AMOR! ("Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal." — Friedrich Nietzsche)



Crônica

FAZER AMOR: TÃO POBRE AMOR! ("Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal." — Friedrich Nietzsche)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           A expressão " fazer amor" é um eufemismo para a "pratica do  sexo" e, também, um indicador da hipocrisia, enfeite da falsa moralidade social. As feministas dizem, para seduzir seus parceiros: — "as mulheres fazem amor e os homens, sexo". Depois, ao defender sua opção sexual, dizem que, em questão de amor, ninguém manda em seu próprio coração. Então, devem estar fazendo alguma coisa estranha sem querer, chamando-a de amor! Ou me responda, por que, às escondidas, todos demonstram esses sentimentos naturais, usando os impulsos sexuais? Em seguida, fica tudo bem, depois se banham como quem come e escova os dentes e sorrindo faz de conta que nada aconteceu: é como um trabalho qualquer!
          Eu na qualidade de cliente, não quero nada com "amor". Se o dinheiro compra tudo que o amor pode me dar, basta-me o prazer do poder. A prisão social, causada pela falta de condição, desvirtua os puros sentimentos, ou melhor, só há saúde psicológica com autonomia, sem a exigência de quem eu prometi fidelidade até a morte. Então, "fazer amor" é uma fantasia absurda dos devassos, os ricos compram pronto o amor e seus atributos. "Amor (verdadeiro) só dura em liberdade". O resto é compromisso e obrigações impostas. 
          Sim, esse amor imposto é "tão pobre amor", como disse o músico Raul Seixas, na canção: "A Maçã". Jamais o quero para mim. A maior perversidade sexual é o esforço exercido na manutenção da aparência de quem nunca usa dele. Mas, se não fosse assim, nada fluiria em uma sociedade ensinada a hipocrisia. Chamem-no de qualquer coisa, todos são passivos da motivação: "crescei e multiplicai". Por isso dar prazer o fazer amor, bem como praticar sexo. O que seria a intensão de multiplicar se não fosse a intensão do orgasmo? Qual é o prazer do criar filho?  Fazer amor ou sexo termina sendo a mesma coisa quando apenas se visa o lucro? "Passei a ocupar meus dias pensando sobre o que, afinal, é isso que todo mundo enche a boca pra chamar de amor" (Martha Medeiros). 
Claudeko
Enviado por Claudeko em 29/04/2012
Reeditado em 08/09/2012
Código do texto: T3639363
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sábado, 1 de setembro de 2012

QUEM ELES PENSAM QUE SÃO? (As relações mais felizes são aquelas baseadas na mútua incompreensão." — François La Rochefoucauld).



Crônica da Vida Escolar

QUEM ELES PENSAM QUE SÃO? (As relações mais felizes são aquelas baseadas na mútua incompreensão." — François La Rochefoucauld).

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Um homem não respeita o outro mais do que respeita os seus próprios pais. Assim seria ousadia demais, eu querer respeito de meus alunos, se eles nem experimentam isso em sua família. Eles nem sequer me deixam cumprir meu dever sobre si, com tanto, só querem o cumprimento de seus desejos. "O respeito pelos pais só resiste enquanto os pais respeitem o interesse dos filhos."(Raul Brandão). Tampouco sou um desrespeitador eficaz, apenas sou uma vítima eficaz! Pois descobri uma coisa: a atitude respeitosa brota de dentro para fora, nunca é imposta de fora para dentro, se assim, por último o for, não será virtude.  Eu sofro muito, ouvindo desacatos deles e mais ainda, vendo meu contrato pedagógico ser pisoteado (uma coisa leva à outra). O único contrato válido ali é a imposição deles. 
          Hoje os professores precisam se especializar em refutar objeções de alunos farristas. Pois, na aula toda, o mestre se debruça em controlar a sala querendo ter o ouvinte, do qual precisa muito, para aplicar o conteúdo técnico do currículo do curso. Porém, os alunos descompromissados se limitam em reclamar de tudo, apelar pelo caminho mais fácil. E não sei porque, eles, de modo algum, valorizam o governo que lhes dar tudo de graça!!! Vou endossar aqui as palavras do Professor Flávio José, exemplificando as estratégias deles para se dar bem: "Em conselho de classe, teve um fato em que o aluno, péssimo aluno por sinal, trouxe uma caixa de bombom para a professora, a partir daquele momento, a professora não mais falou mal do aluno, com certeza foi intimidada e a presença do aluno ali fez com que os demais professores mudassem o discurso, emfim o aluno foi aprovado pelo conselho!!! Dizer o quê?"
          Se a benção do meu ensinar repousa sobre aqueles merecedores da prosperidade, por visualizar o caminho certo; minha maldição do não ensinar castiga os que cavaram para si as consequências por serem o estorvo frequente de minha vida, e na vida de outros desmotivando-os ao bem.
          Meu recado poético aos meus desrespeitadores:
"Aprende hoje com o silêncio, gritar não traz respeito, e o ouvir ainda é melhor que o muito falar, e em respeito a você, eu me calo, não à sua ignorância."
Claudeko
Enviado por Claudeko em 19/04/2012
Reeditado em 01/09/2012
Código do texto: T3622298
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