"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

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sábado, 27 de janeiro de 2018

RE(PUT[A)ÇÃO] ("Mas se ninguém é perfeito, porque minha imperfeição chama tanta atenção?" — Leonardo Lopes)



Crônica

RE(PUT[A)ÇÃO] ("Mas se ninguém é perfeito, porque minha imperfeição chama tanta atenção?" — Leonardo Lopes)

            Não julgue os outros, pois quem maltrata a reputação dos outros contamina a sua própria. Fortaleça seus valores em vez de se envolver na maldade alheia. A influência silenciosa é poderosa e produz ruído apenas quando inspirando para uma realização maligna. Coma o cérebro das pessoas, não suas fezes, e assim estará fazendo algo de bom por você e pelos outros.
           Há quem diga que aprendemos com os erros dos outros, embora seja importante aprender com os erros dos outros, devemos nos concentrar em encontrar as lições positivas mais difíceis de aprender. Apesar de ser próprio do ser humano se concentrar nos aspectos negativos das coisas, é importante lembrar que existem muitos aspectos positivos que muitas vezes passam despercebidos. Focar apenas nos aspectos negativos pode levar a uma visão pessimista e limitada da realidade. "Numa grande alma, tudo é grande". — Blaise Pascal. 
             O professor influencia e deve ser um exemplo ético e responsável, valorizando suas ações e palavras. Deve escrever antes de exigir bons textos de seus alunos, ler para ser lido e aprender com perspectivas diferentes. Assim, pode inspirar um ambiente positivo e melhorar aqueles ao seu redor.
           Para exercer a dignidade humana, é importante doar favores em vez de apenas recebê-los. Ser uma boa pessoa não significa ser perfeito, mas dar bom exemplo apesar de suas imperfeições. Os líderes são líderes mais através do exemplo do que através do poder, como afirmou Tácito. Portanto, presentes de "amigo secreto" não são satisfatórios para exercer a dignidade humana.
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 10/09/2009

Reeditado em 27/01/2018
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sábado, 20 de janeiro de 2018

JOGANDO LIXO NO QUINTAL ALHEIO ("A magnificência de um relacionamento sagrado se despedaça nos recifes dos conflitos egocêntricos triviais." — Deepak Chopra)



Crônica

JOGANDO LIXO NO QUINTAL ALHEIO

 ("A magnificência de um relacionamento sagrado se despedaça nos recifes dos conflitos egocêntricos triviais." — Deepak Chopra)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

            Esta crônica discute o problema do lixo jogado no terreno de outras pessoas, seja por falta de consciência, preguiça de acessar o serviço de coleta de lixo, ou como forma de desafio. Eu reconheço a possibilidade de tomar medidas legais junto à justiça, mas também entendo que alguns indivíduos têm falta de caráter e sensatez. Portanto, não quero ser inflexível e admito que algumas pessoas podem não ter muito a oferecer além do lixo.
           Os violadores de propriedade alheia, geralmente são vizinhos sem formação acadêmica. Mas, existem várias razões que podem levar uma pessoa a jogar lixo no lote dos outros. Alguns indivíduos podem não ter um senso de responsabilidade social e podem não se importar com os outros ou com o meio ambiente. Além disso, eles podem não saber que esse comportamento é inadequado. Outros podem não ter conhecimento ou compreensão dos impactos negativos do descarte inadequado de resíduos. Há também aqueles que podem agir dessa maneira como uma forma de provocação ou vingança: os sem caráter. É importante abordar o problema e tentar encontrar uma solução construtiva para evitar esses comportamentos prejudiciais. 
          Sei que posso  mover ação comunitária, pelo JEC Juizado Especial Cível (pequenas causas e sem advogado) e fotografias e testemunhas são provas válidas para o processo que mencionei, seria muito fácil, porém o que eu devo reconhecer e determinar aqui é a falta de Caráter das pessoas que não assumem o compromisso social, são manipuladoras, arrogantes, hipócritas, discriminatórias, sem obrigação com as dívidas, traidoras; por último, são pessoas falsas. O que eu não vou fazer é tomar o veneno que elas me dão, e agir cuidadosamente para não exigir demais de quem não tem muito a oferecer, apenas damos o que possuímos de mais importante para as pessoas: Uns só tem Lixo para oferecer aos vizinhos! 
            Não quero ser mais um de personalidade forte, intransigente... E não me venham, os mal-intencionados, com sua contribuição social recusável: Mais LIXO. 
            Cuidar da saúde e cuidar do planeta são dois desafios importantes e interconectados. Da mesma forma, as escolhas que fazemos em relação à preservação dos recursos naturais, redução de resíduos, uso de energia limpa e transporte sustentável também podem ter um impacto positivo na nossa saúde e bem-estar, bem como no de outras espécies que habitam o planeta conosco. É importante lembrar que cuidar do planeta também significa cuidar de nós mesmos e das gerações futuras. (CiFA
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 04/11/2016
Reeditado em 20/01/2018
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sábado, 13 de janeiro de 2018

EU, CONSELHEIRO DE MIM MESMO! ("Tornei-me conselheiro dos humildes e desprezado fui por todos aqueles que se dizia ser sábios. Eis o destino e a sina de um conselheiro." — Miguel Westerberg)



Crônica

EU, CONSELHEIRO DE MIM MESMO! ("Tornei-me conselheiro dos humildes e desprezado fui por todos aqueles que se dizia ser sábios. Eis o destino e a sina de um conselheiro." —  Miguel Westerberg)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

             Sou um conselheiro sem valor, lidando com influências negativas, buscando reconhecimento e fornecendo orientação para aqueles que não a querem. Enfrentando dificuldade em contornar diferenças ideológicas e, por cima, cuidando para evitar a aparência do mal. Ser professor ainda é gratificante?
           Minhas semanas têm sido movimentadas, não cheias de diversão, mas estou sempre repensando projetos que fracassaram, na escola é um projeto atrás do outro... ali, estou sempre lidando com agressores da minha reputação. Busco reconhecimento e forneço orientações, mas eu mesmo sou quem precisa de conselho. Será que ainda há esperança para mim?
            Minhas esperanças e expectativas estão diminuindo. É difícil dedicar-me com empenho total ao trabalho, devido impedimentos alheios; fico o tempo todo tentando aprender a crescer, mas com pouca esperança de sucesso, eles são muitos. Será que vale a pena recuperar minha credibilidade social? 
           Então um Anjo de luz me disse no meio da noite: para recuperar a credibilidade, inclue buscar ativamente feedback e críticas construtivas, estar disposto a aprender e crescer, e fazer um esforço consciente para se comunicar de maneira clara e eficaz com as pessoas. Também é essencial focar em desenvolver relacionamentos positivos com aqueles ao seu redor e manter uma ética de trabalho forte. Continue avançando em direção aos seus objetivos sem desistir! 
             "Se conselho fosse bom não se dava, vendia." 
            
            
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 04/11/2016

Reeditado em 13/01/2018
Código do texto: T5813108 
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domingo, 7 de janeiro de 2018

POPULARIDADE NÃO É PODER ("A fama é um vapor, a popularidade um acidente e a riqueza tem asas. Eterno mesmo, somente o caráter." — Horace Greeley)



Crônica

POPULARIDADE NÃO É PODER ("A fama é um vapor, a popularidade um acidente e a riqueza tem asas. Eterno mesmo, somente o caráter." — Horace Greeley)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

O cheiro de pipoca e quentão pairava no ar quando saí de casa naquela manhã de junho. Vestia minha calça xadrez, típica das festas juninas, com um misto de nostalgia e expectativa. Era o aniversário de Senador Canedo, minha cidade, e eu, como professor, tinha um papel a desempenhar na parada cívica. Enquanto caminhava pelas ruas enfeitadas com bandeirinhas coloridas, meus pensamentos vagavam entre a alegria da celebração e uma melancolia que vinha se instalando em mim há algum tempo.

O mundo ao meu redor parecia o mesmo, mas eu o enxergava sob uma nova perspectiva, como se cada detalhe carregasse um significado oculto. As ruas familiares se transformavam num campo de batalha repleto de desafios invisíveis. As palavras de Mário Quintana ecoavam em minha mente: "Não tenho vergonha de dizer que estou triste, não dessa tristeza ignominiosa dos que, em vez de se matarem, fazem poemas: Estou triste porque vocês são burros e feios e não morrem nunca..."

Chegando à avenida principal, fui recebido com sorrisos e cumprimentos. "Professor, que bom vê-lo!" Acenei de volta, sentindo um breve lampejo de orgulho profissional. No entanto, por trás dos sorrisos, percebia algo diferente, uma mudança sutil nas expressões, nos olhares. O convívio com familiares, amigos e conhecidos me trouxe um alívio momentâneo, mas logo a realidade se impôs novamente.

À medida que a parada avançava, meus pensamentos se tornavam mais sombrios. A felicidade que eu via nos rostos ao meu redor parecia inalcançável. Eu me perguntava: seria o dinheiro a chave para essa alegria? Ou seria o conhecimento, as interações sociais? Minha carreira de baixa remuneração pesava em meus ombros como um fardo invisível. Eu sabia da importância de estar aberto a novas ideias, de buscar ampliar meus horizontes, mas naquele momento, tudo parecia uma tarefa hercúlea.

Ao final da parada, enquanto as pessoas se dispersavam para as barracas de comidas típicas e brincadeiras, eu me vi sozinho, amarrado por cordas invisíveis de desânimo. Minha alma procurava desesperadamente uma saída, uma cura, um subsídio para essa crise existencial que me consumia. Observei os grupos de amigos e famílias rindo e se divertindo. Percebi que o que eu mais precisava naquele momento não eram coisas materiais, mas sim um amigo, um conselho, uma mão estendida.

Naquele instante, compreendi que meu senso de individualidade estava exacerbado, me isolando do mundo ao meu redor. Precisava desatar os nós que me prendiam a essa tristeza, abrir-me para o coletivo, para a colaboração. A felicidade que eu tanto buscava parecia estar ali, bem diante dos meus olhos, na simplicidade das relações humanas.

Enquanto as primeiras notas do forró começavam a tocar ao longe, tomei uma decisão. A partir daquele dia, buscaria uma nova perspectiva. Não ignoraria minha tristeza, mas a usaria como combustível para a mudança. Afinal, as festas juninas são sobre renovação, sobre acender fogueiras que iluminam novos caminhos.

Caminhei em direção às barracas, decidido a me juntar à celebração. Talvez, pensei, a felicidade não esteja em ter dinheiro ou conhecimento, mas em saber dançar conforme a música, mesmo quando a vida nos apresenta uma quadrilha desafinada. Percebi que a verdadeira felicidade não está apenas nos bens materiais ou no reconhecimento alheio, mas em cultivar o bem dentro de nós mesmos e nas pessoas ao nosso redor.

E assim, com o coração mais leve e um sorriso tímido nos lábios, me permiti ser envolvido pela magia da noite de São João. Decidi que, a partir de amanhã, serei mais cauteloso em minhas "capturas", buscando as virtudes escondidas nas aparências do cotidiano. Afinal, a verdadeira aventura está em viver com justiça e integridade, encontrando a paz interior que tanto desejo.

Sigo em frente, um dia de cada vez, buscando sempre a justiça e a vida que ela promete, lembrando que, às vezes, é preciso passar pelo fogo para renascer das cinzas. No fim, espero que as pequenas mudanças diárias façam a diferença na grande jornada da vida.

Questões Discursivas:

1. O texto apresenta uma reflexão profunda sobre a felicidade, abordando temas como a busca por significado, a melancolia, o papel do dinheiro e do conhecimento, e a importância das relações humanas. De que forma a experiência do personagem na festa junina contribui para o desenvolvimento dessa reflexão?

2. O personagem vivencia um momento de crise existencial, sentindo-se isolado e incapaz de alcançar a felicidade. Como ele supera essa crise e encontra um novo caminho para a felicidade autêntica?

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