"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

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sábado, 22 de dezembro de 2018

CRESCIMENTO É RENOVAÇÃO ("Toda estabilidade desgasta, morre e mata. Eu diria que até o amor enjoa de amar sempre da mesma forma." — CiFA



Crônica

CRESCIMENTO É RENOVAÇÃO ("Toda estabilidade desgasta, morre e mata. Eu diria que até o amor enjoa de amar sempre da mesma forma." — CiFA

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Ainda me lembro da primeira vez que a vi, minha então ex-esposa. Não, ela não está morta, mas presa em uma cadeira de rodas. O medo, que muitos veem como uma fraqueza, faltou-lhe. O medo que, paradoxalmente, nos impulsiona ao crescimento e nos concede a verdadeira liberdade. As palavras do Rei Roberto Carlos, da canção "Fera Ferida", ecoam em minha mente:

```

"Animal arisco

Domesticado esquece o risco...

Eu andei demais

Não olhei pra trás

Era solto em meus passos

Bicho livre, sem rumo, sem laços..."

```

Amo-a como se não fosse minha prisão sentimental, porque será minha última paixão, pois é o mínimo que posso retribuir! Ela é minha fã, e diz que me admira por minha inteligência. Só os inteligentes apreciam a inteligência, por isso também sou seu fã. Mas, antes oprimidos pelo jugo do casamento, algo nos impedia de trocar elogios... Que se dane quem nunca viu ex-cônjuges se elogiarem.

Quando me perguntam por que não estou mais casado com ela, é porque hoje sei, nascemos para ser livres, artistas precisam ser livres. A arte, ah, a arte! Como disse Oscar Wilde, "A arte começa onde a imitação acaba". Neste meu caso, uma esposa convencional me atrapalharia muito pela imposição social. Seria promissor só se fosse "doida" como eu sou pela solidão! "O matrimônio não é a loteria. Na loteria algumas vezes ganha-se." (George Bernard Shaw).

Escrevo esta crônica como quem se encontra num momento de procura. E é verdade, quero entender o comportamento amoroso das mulheres. Quem sabe eu compreenda também o porquê se entregam a um dono! Disse Maquiavel: "Como é perigoso libertar um povo que prefere a escravidão!" Inspirado vou, "Caminhando e cantando" o doce pecado do adultério para confirmação da liberdade. "Há pecados tão agradáveis que, se os confessasse, cometia o pecado do orgulho." (Sophie Arnould).

Eu confesso: não nasci para viver "amarrado", já experimentei a vida de casado, por duas vezes, era fatigante, eu me completo com a diversidade. O que ganhei já me basta: a certeza que só há uma diferença da prostituta para a mulher casada, esta é mais cara que aquela. Contudo ou por tudo, as experiências em si nunca são de todas más, servem para enriquecer as escolhas vanguardistas e não sei o que diabos é machismo! Para mim, essa acusação é apenas a expressão moderna do nobre vitimismo feminista, elas são livres para serem novidades todos os dias, por que me ignoram e me condenam?

Deus seria injusto demais, vinculando a felicidade das pessoas somente à família, sendo ainda os marginais também filhos de família! O amor verdadeiro substitui perfeitamente a família. Será se quem não tem família está proibido de ser feliz ou precisará se registrar em uma, para tanto? Deus me livre de ser feliz então, se não existissem outras formas novas. Que você não me ache infeliz, sugerindo-me seus métodos de sê-lo. Por que não me ajuda da forma que me faça melhor? Nossos modelos não devem ser duradouros, aliás, eterna felicidade não existe, só momentos alegres. Tudo é rotativo e até devemos duvidar de nossas certezas para haver uma renovação dos conceitos: isso é crescimento e liberdade de expressão verbal e existencial. Se todas as coisas estão em constante renovação, não é necessário a conservação de algumas. Salvação não tem sentido, só a morte...! "O segredo de um relacionamento feliz é cada um ter sua própria individualidade, liberdade, sua independência." (Aurilene Damaceno).

Toda a estabilidade desgasta, mata e morre. Eis a generalização que fugiu da regra! O Senhor tem mais poderes do que os Demônios. Ele nos instrui como usufruir do nosso destino da melhor forma, antecipando e intensificando os prazeres, talvez adiando o sofrimento: a carne é fraca, o Diabo atenta; mas, a vida de solteiro é boa! Eu diria que até o amor enjoa de amar sempre da mesma forma. "O fim da vida não é a felicidade, mas o aperfeiçoamento." — Madame de Staël.

ALINHAMENTO CONSTRUTIVO

1. Liberdade e Prisão Sentimental: Uma Contradição em Busca de Respostas?

O autor narra a complexa relação com sua ex-esposa, presa em uma cadeira de rodas. A liberdade, por ele vista como essencial, contrapõe-se à "prisão sentimental" do casamento. Como a sociologia pode nos ajudar a compreender essa dicotomia entre liberdade e amor, considerando as expectativas sociais e as experiências individuais?

2. A Arte Como Símbolo de Liberdade: Uma Fuga da Realidade Conjugal?

O autor cita Oscar Wilde ("A arte começa onde a imitação acaba") e George Bernard Shaw ("O matrimônio não é a loteria. Na loteria algumas vezes ganha-se.") para justificar sua busca pela liberdade através da arte. Como a sociologia pode analisar a relação entre arte e liberdade, considerando o papel da arte na expressão individual e na crítica social?

3. O Comportamento Amoroso das Mulheres: Uma Busca por Compreensão ou Uma Justificativa para o Adultério?

O autor questiona o comportamento amoroso das mulheres, citando Maquiavel ("Como é perigoso libertar um povo que prefere a escravidão!"). Como a sociologia pode nos auxiliar a compreender as diferentes formas de amor e relacionamento, combatendo estereótipos de gênero e promovendo a igualdade de direitos entre homens e mulheres?

4. Felicidade e Família: Uma Relação Necessária ou Uma Vínculo Limitante?

O autor questiona a ideia de que a felicidade está necessariamente ligada à família, citando Deus ("Deus seria injusto demais, vinculando a felicidade das pessoas somente à família"). Como a sociologia pode nos ajudar a repensar o papel da família na sociedade contemporânea, considerando a diversidade de estruturas familiares e a busca individual por felicidade?

5. Modelos Não-Duradouros e a Busca por Felicidade Eterna: Uma Utopia ou Uma Realidade Possível?

O autor propõe a ideia de que modelos não devem ser duradouros e que a felicidade eterna não existe. Como a sociologia pode nos auxiliar a analisar essa visão crítica dos modelos sociais tradicionais e da busca por felicidade constante, considerando os desafios e as possibilidades da vida em sociedade?

Bônus:

6. A Crônica como Reflexo da Sociedade: Uma Análise Sociológica das Relações Humanas

Realize uma análise sociológica da crônica como um todo, considerando as relações interpessoais, os valores sociais, os desafios da vida em casal e a busca por felicidade individual. Como essa crônica contribui para a compreensão das complexas relações humanas na sociedade contemporânea?

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domingo, 16 de dezembro de 2018

ALUNOS DO NOTURNO OU DAS TREVAS?( "Quanto pior for a qualidade da educação, mais relevante será o papel da psiquiatria no terceiro milenio..." — Augusto Cury)



Crônica

ALUNOS DO NOTURNO OU DAS TREVAS?( "Quanto pior for a qualidade da educação, mais relevante será o papel da psiquiatria no terceiro milenio..." — Augusto Cury)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Agora, todo o ensino médio noturno se tornou "EJA". É muito fácil pegar o atalho, basta ficar para trás na vida escolar. Quando todos estiverem à frente, os retardatários recorrem às brechas da lei, chegam primeiro e, diga-se de passagem, com notas melhores! Seria isso o tal dos dois pesos e duas medidas que a Bíblia tanto condena?

Quando trabalhei na EJA, me diziam que essa modalidade acabaria quando a demanda findasse, era emergencial, mas se oficializou. Não acaba nunca, todo mundo quer se transferir para o turno noturno! Por que fomentar essa concorrência desleal com os tradicionais? O currículo técnico da EJA não é o problema, até curso por correspondência convém, quando é cumprido profissionalmente. Porém, o problema sempre foi atender aqueles que já estão acostumados a não valorizar a academia! Os alunos da EJA não só requerem atenção diferenciada, como fazem questão de mostrar que estão se dando bem, comportando-se arrogantemente fingindo-se de espertos. Esse espírito até seria justificável se houvesse uma seleção rigorosa para ingresso na EJA. Porém, fizeram o que fizeram quando tinham a idade compatível às séries da modalidade regular e agora incorporam oficialmente essa atitude indicadora de aparente inteligência, quando na verdade é só "esperteza". "Não há nada tão estúpido como a inteligência orgulhosa de si mesma" - (Bakunin). E uma grande maioria não se cansa de abusos. Se aproveitam que as trevas oferecem maior segurança para os baderneiros, a iluminação é precária no espaço físico da escola, o horário contribui para o uso de drogas e o comércio ilícito.

Nunca devemos esquecer do que disse Ralph Waldo Emerson: "Nenhum grande homem se queixa de falta de oportunidades". Isso é verdadeiro, eu nunca vi faltar vaga de trabalho para "professor"! Porém, já vi muitos alunos que não respeitaram seus professores e nem a escola, não valorizaram seus estudos e hoje continuam sendo mão de obra barata. Mais tarde voltam para a EJA acusando o sistema, dizendo que não tiveram oportunidade, são vítimas da sociedade! Ou ...levianos sociais?

Que se unifique tudo na modalidade regular com deveres e direitos iguais. Senão o fiel da balança ficará sempre torto. Mesmo porque, ao fazer um concurso, a circunstância é igual para todos portadores do diploma exigido.

Há quem pense que essa reformulação do sistema atual se faz necessária devido à singularidade dos estudantes do período que requer mais maturidade e compromisso. Engano, fui professor tanto do matutino quanto do noturno, e a maioria dos da noite se faz mais difícil de trabalhar, não cumprem nem as atividades em classe, têm comportamento mais indisciplinado do que os adolescentes do matutino: ficam fora da sala, faltam muito, conversas paralelas na hora das aulas, fone de ouvido, se ofendem mais e se opõem mais brutalmente às correções do professor, guardam rancor. Enfim, nunca têm tempo para desempenhar os projetos culturais da unidade escolar. Não deveriam ter um atendimento especializado só porque são alunos diferentes em termos de responsabilidade social. Por último, o diploma da EJA deveria ser caracterizado.

Dezoito por cento dos jovens com idade de ensino médio estão fora da escola, diz a mídia. Estariam eles provavelmente, esperando completar a idade requisito da EJA para cumprirem a lei do menor esforço, ou o "jeitinho brasileiro"? Considerando que os professores não ganham o adicional periculosidade ou insalubridade (artigo 193 ou 189 da CLT), o ensino noturno nem deveria existir nas redes públicas, a solução é abrir mais escolas, ainda que estudar é considerado trabalho e não se deve trabalhar três turnos, pois já trabalharam o dia todo.

"Mentes criativas são conhecidas por resistirem a todo tipo de maus tratos". (Anna Freud)

ALINHAMENTO CONSTRUTIVO

1. EJA: atalho ou oportunidade?

O autor critica a ideia de que a EJA seja um "atalho" para o ensino médio. Quais são seus argumentos contra essa visão?

De acordo com o texto, como a EJA pode ser vista como uma oportunidade para os alunos que não concluíram seus estudos na idade regular?

Você concorda com a crítica do autor à facilitação do ingresso na EJA? Por quê?

2. Desafios do ensino noturno:

O autor apresenta diversos desafios enfrentados no ensino noturno, como falta de disciplina, desvalorização dos estudos e infraestrutura precária. Quais são as causas desses problemas, na sua opinião?

Como esses desafios afetam o processo de ensino-aprendizagem dos alunos da EJA?

Que medidas poderiam ser tomadas para melhorar a qualidade do ensino noturno?

3. EJA e o "fiel da balança torto":

O autor defende a unificação da EJA com o ensino regular, argumentando que isso tornaria o sistema mais justo e equilibrado. Explique essa ideia com suas palavras.

Que desafios precisariam ser superados para implementar essa unificação?

Você acredita que a unificação da EJA com o ensino regular seria benéfica para todos os envolvidos? Por quê?

4. Responsabilidade individual e social:

O autor critica a postura de alguns alunos da EJA que culpam o sistema por suas dificuldades. Qual a sua opinião sobre essa crítica?

De que forma a sociedade pode contribuir para a inclusão e o sucesso dos alunos da EJA?

Que papel os próprios alunos da EJA podem ter na superação dos desafios que enfrentam?

5. O futuro da EJA:

O autor questiona a necessidade do ensino noturno nas redes públicas, defendendo a abertura de mais escolas em horário integral. Quais são os argumentos a favor e contra essa proposta?

Que outras medidas poderiam ser tomadas para fortalecer a EJA e garantir o direito à educação para todos?

Como você imagina o futuro da EJA no Brasil?

Dicas para responder às questões:

Leia o texto com atenção e identifique os pontos principais.

Releia os trechos que abordam os temas das questões.

Utilize suas próprias palavras para responder às perguntas, de forma clara e concisa.

Fundamente suas respostas com exemplos do texto e, se possível, com outras fontes de conhecimento.

Bônus:

Você já teve contato com a EJA, seja como aluno, professor ou familiar de alguém que frequentou essa modalidade de ensino? Se sim, compartilhe sua experiência.

O que você acha que pode ser feito para tornar a EJA mais eficaz e inclusiva?


sábado, 8 de dezembro de 2018

DEPRECIAÇÃO ("O desmerecimento é a forma mais medíocre e consoladora que o ignorante encontra para se iludir que diminuiu o sábio".— Heitor Leandro)



Crônica

DEPRECIAÇÃO ("O desmerecimento é a forma mais medíocre e consoladora que o ignorante encontra para se iludir que diminuiu o sábio".— Heitor Leandro)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Era uma sexta-feira qualquer quando me dirigi à escola para mais uma aula de literatura. Enquanto caminhava pelos corredores, podia sentir a energia inquieta dos alunos, ansiosos pelo fim de semana. Ao entrar na sala, deparei-me com a usual cena de desinteresse e indisciplina. Em meio a um mar de rostos jovens, cada um com seus próprios sonhos e desejos, mas unidos por uma apatia comum em relação ao aprendizado. A falta de perspectiva para o futuro da educação não estava na minha metodologia ou na minha aparência desalinhada, mas sim no comportamento e nas conversas inconvenientes dos alunos.

Lembro-me de uma vez, quando tentei despertar o interesse deles pelo Romantismo brasileiro e as questões machistas, através de um filme literário, "Inocência", dirigido por Walter Lima Junior, um renomado cineasta brasileiro. No entanto, mesmo com a promessa de questões da prova baseadas no filme, nada parecia tirá-los da letargia.

Naquele dia, durante o intervalo, foi servida canjica. Lembro-me do balde de devolução, cheio de copos ainda cheios que iam para o lixo. Aproveitei a oportunidade para falar sobre a gratidão e o valor das coisas, mas as palavras pareciam cair em ouvidos surdos. A indiferença deles me deixava também apático, sem novas ideias para chamar a atenção.

Eles aproveitavam o tumulto da distribuição do lanche para sair da sala, um truque comum para criticar o professor. Mas, se eles nem sabem ser alunos, como poderiam saber o que é ser um bom professor? Esse comportamento é típico de um aluno relapso, irresponsável e inconsequente. Eles precisam se mostrar, ficam na porta da sala o máximo que podem, crendo que a coordenadora vai aparecer para repreender o professor: — "Professor, o que eles fazem aqui fora?"

Por revolta, eu me esqueço deles. Sempre fiquei revoltado com o marginal disfarçado de aluno. Mas, adoro meus bons alunos! E vi muitos com saudades da escola. Sempre dizem que era um tempo muito bom. Os outros nem parecem, não se importam em reviver as causas dos atuais sofrimentos! Já se acostumaram tanto que os calos fizeram-nos felizes por serem infelizes conscientes.

Agora, olhando para trás, vejo que a educação é um reflexo da sociedade. Se queremos mudar a educação, precisamos primeiro mudar a sociedade. E para mudar a sociedade, precisamos começar por nós mesmos. Afinal, quem desfaz, não constrói. E a construção de um futuro melhor começa com a educação. É um movimento cíclico.


ALINHAMENTO CONSTRUTIVO


1. A Indiferença como Obstáculo à Aprendizagem:

Quais são os fatores que contribuem para a apatia e o desinteresse dos alunos em sala de aula?

Como o contexto socioeconômico e cultural pode influenciar a motivação dos alunos?

Que estratégias podem ser utilizadas para despertar a curiosidade e o engajamento dos alunos no processo de aprendizagem?


2. A Busca por Soluções Inovadoras:

Como podemos repensar a metodologia de ensino para torná-la mais dinâmica e interessante para os alunos?

Que ferramentas e recursos tecnológicos podem ser utilizados para promover uma aprendizagem mais interativa e personalizada?

Como podemos criar um ambiente de sala de aula mais positivo e acolhedor, onde os alunos se sintam seguros e motivados para aprender?


3. A Responsabilidade Compartilhada:

Qual o papel da família, da escola e da sociedade na formação dos alunos?

Como podemos fortalecer o diálogo e a colaboração entre esses diferentes agentes para construir uma educação de qualidade para todos?

Como podemos incentivar a participação dos alunos na construção do seu próprio processo de aprendizagem?


4. A Necessidade de Transformação Social:

Como a educação pode ser um instrumento de transformação social?

Que medidas podem ser tomadas para garantir o acesso à educação de qualidade para todos os cidadãos?

Como podemos promover uma educação mais justa e inclusiva, que valorize a diversidade e prepare os alunos para os desafios do mundo contemporâneo?


5. Otimismo e Esperança no Futuro:

Apesar dos desafios, quais são as perspectivas para o futuro da educação?

Que exemplos de práticas inovadoras podem nos inspirar a construir uma educação melhor?

Como podemos manter a esperança e a convicção de que a educação é a chave para um futuro mais justo, próspero e sustentável?


Lembre-se: A educação é um processo complexo e multifacetado que envolve diversos fatores. A busca por soluções para os desafios da educação exige um esforço conjunto de todos os agentes sociais. Através do diálogo, da colaboração e da busca por inovações, podemos construir uma educação de qualidade para todos, capaz de promover o desenvolvimento individual e coletivo e transformar a sociedade.


Dicas para responder as questões:


Leia o texto com atenção e reflita sobre os temas abordados.

Utilize o texto como base para suas respostas, mas não se limite a ele.

Busque outras fontes de informação para enriquecer seus argumentos.

Seja criativo e original em suas respostas.

Apresente seus argumentos de forma clara e concisa.

Fundamente suas ideias com exemplos e dados concretos.


sábado, 1 de dezembro de 2018

DESVENDANDO O LABIRINTO DA EDUCAÇÃO ("O primeiro método para estimar a inteligência de um governante é olhar para os homens que tem à sua volta." — Maquiavel)




DESVENDANDO O LABIRINTO DA EDUCAÇÃO ("O primeiro método para estimar a inteligência de um governante é olhar para os homens que tem à sua volta." — Maquiavel)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Era um dia comum, como qualquer outro, na sala de aula. Eu, professor, estava diante de uma turma de alunos ansiosos, quando um deles, insatisfeito com a nota de sua redação, questionou meus critérios de avaliação. Achei ousado, mas não inesperado. "Quem não sabe fazer um bom texto, vai saber avaliar os meus critérios de correção?", ele perguntou desafiadoramente.

Em meio à confusão, a questão era por que eu dei nota máxima ao outro aluno, cuja caligrafia era quase indecifrável, e a ele não. Expliquei-lhe que o outro aluno preencheu todas as trinta linhas de sua redação, demonstrando esforço e dedicação. — "E se ele for um gênio incompreendido, com uma cultura tão avançada que eu não consigo entender?", ironizei, tentando aliviar a tensão.

Nesse momento, uma colega de trabalho que estava na sala, levantou-se em minha defesa: "Verdade, valorizar é estímulo para evoluir, parabéns mestre!". Esses dois extremos me fizeram pensar nos eleitores da esquerda, dependentes dos programas sociais do governo manipulador. Como disse Orson Scott Card, "Se os porcos pudessem votar, o homem com o balde de comida seria eleito sempre, não importa quantos porcos ele já tenha abatido no recinto ao lado."

Hoje, conheci o novo Ministro da Educação do governo Bolsonaro. Ele defende a “preservação de valores tradicionais" da família e das crianças, com foco na aprendizagem. Antiesquerda, anticotas e pela a escola sem partido. Gostaria de dizer-lhe que, antes de embarcar em qualquer empreendimento, é fundamental fazer uma avaliação bem elucidada das perdas, e dos ganhos, e das possíveis afrontas.

A direita retomou o poder pelas mãos da democracia, como nunca antes, selou tudo com o aval da maioria. Como disse Manoel de Barros, "Desfazer o normal há de ser uma norma." Sou brasileiro e ainda não perdi meu amor próprio. Mas, também, terei o cuidado para não me deixar dominar pelo orgulho...

A esquerda ainda reclama e bafora como é de costume aos perdedores. Parece-me que eles não querem o crescimento, pois não há outra forma de desenvolvimento sem mudança. "A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida, é a própria vida.", como disse John Dewey.

E assim, nesse dia comum, na sala de aula, aprendi mais uma vez que a educação é um espelho da sociedade, um diálogo constante entre professor e aluno, entre o velho e o novo, entre o conhecido e o desconhecido. E que, no final das contas, todos nós somos aprendizes nessa grande escola chamada vida.

ALINHAMENTO CONSTRUTIVO

1. O Desafio da Avaliação e a Busca por um Sistema Justo:

A crítica do aluno à avaliação de sua redação levanta quais questionamentos sobre a prática avaliativa na educação?

Como garantir que a avaliação seja um instrumento de aprendizado e não apenas de mensuração?

Que medidas podem ser tomadas para construir um sistema de avaliação mais justo e eficaz?

2. O Dilema da Caligrafia Ilegível e o Valor da Expressão Individual:

Qual a importância de valorizar a expressão individual, mesmo em meio a dificuldades como a caligrafia ilegível?

Como podemos incentivar a criatividade e o desenvolvimento individual, considerando as diferentes formas de comunicação?

Que estratégias podem ser utilizadas para auxiliar alunos com dificuldades de caligrafia?

3. Manipulação Política e o Papel da Educação na Formação de Cidadãos Críticos:

Como a manipulação política pode se manifestar no contexto educacional?

Qual o papel da educação na formação de cidadãos críticos e conscientes, capazes de discernir informações e tomar decisões autônomas?

Que medidas podem ser tomadas para fortalecer a educação crítica e evitar a manipulação política nas escolas?

4. O Novo Governo e os Desafios para a Educação Brasileira:

Quais os principais desafios que o novo governo enfrenta na área da educação?

Como conciliar a defesa de "valores tradicionais" com a necessidade de promover a inclusão e a diversidade na educação?

Que medidas podem ser tomadas para garantir o acesso à educação de qualidade para todos os brasileiros?

5. A Importância do Diálogo e da Mudança para o Progresso da Educação:

Qual a importância do diálogo entre diferentes correntes de pensamento para o desenvolvimento da educação?

Como superar a polarização política e construir um ambiente propício ao debate construtivo sobre a educação?

Que medidas podem ser tomadas para promover a mudança e o progresso da educação brasileira?

Dicas para responder as questões:

Leia o texto com atenção e reflita sobre os temas abordados.

Utilize o texto como base para suas respostas, mas não se limite a ele.

Busque outras fontes de informação para enriquecer seus argumentos.

Seja criativo e original em suas respostas.

Apresente seus argumentos de forma clara e concisa.

Fundamente suas ideias com exemplos e dados concretos.

Lembre-se: A educação é um campo complexo e multifacetado. É importante ter uma visão crítica e abrangente do tema, considerando as diferentes perspectivas e os diversos fatores envolvidos.


sábado, 24 de novembro de 2018

Nos Braços da Solidão ("Igualdade de valor jamais deveria ser confundido com similaridade de naturezas. Homem e mulher são seres distintos e complementares; não iguais!"—Reinaldo Ribeiro - O Poeta do Amor)




Nos Braços da Solidão ("Igualdade de valor jamais deveria ser confundido com similaridade de naturezas. Homem e mulher são seres distintos e complementares; não iguais!"—Reinaldo Ribeiro - O Poeta do Amor)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Aqui estou eu, perdido na multidão, com meus olhos navegando como um navio em busca de um porto seguro. Um rosto familiar, um sorriso cúmplice, um olhar que reflita a sintonia que tanto almejo. A busca por uma alma gêmea é como uma jornada pelo deserto, onde cada oásis encontrado é um vislumbre de esperança: Mesmo que seja no aconchego dos braços de uma postituta conquistada com o reforço do dinheiro.

Marcel Proust uma vez disse: "O que reúne e atrai as pessoas não é a semelhança ou identidade de opiniões, senão a identidade de espírito, a mesma espiritualidade ou maneira de ser e entender a vida." Essas palavras ressoam em mim como um mantra, guiando-me em minha busca: Mesmo que seja no aconchego dos braços de uma postituta conquistada com o reforço do dinheiro.

Cada encontro é uma aventura, uma dança delicada entre a esperança e a frustração. Cada aperto de mão, cada palavra trocada, carrega o potencial de um novo começo, de uma conexão profunda que desafia o tempo e o espaço: Mesmo que seja no aconchego dos braços de uma postituta conquistada com o reforço do dinheiro.

Em momentos de desânimo, busco refúgio nas águas turbulentas do amor e do romance. Mergulho na intensidade dos sentimentos, buscando na paixão a força criadora que me impulsiona. É nesses momentos que me sinto mais conectado com minha essência, com a fonte da minha inspiração: Mesmo que seja no aconchego dos braços de uma postituta conquistada com o reforço do dinheiro.

Sinto saudades de um tempo em que a união era genuína, baseada na amizade, no amor e na compatibilidade. Saudades de um tempo em que as ideologias não eram vazias, mas cheias de significado e propósito: Mesmo que seja no aconchego dos braços de uma postituta conquistada com o reforço do dinheiro.

Minha vida, por vezes, parece um palco sem graça, um roteiro repetitivo que anseia por novos personagens, por reviravoltas inesperadas. É nesses momentos que sinto a necessidade de fertilidade, de intuições poderosas e de ligações profundas: Mesmo que seja no aconchego dos braços de uma postituta conquistada com o reforço do dinheiro.

A insegurança, meu maior demônio, se disfarça de conflito de interesses, travando uma batalha interna que só a democracia, com seus princípios de igualdade e liberdade, pode vencer: Mesmo que seja no aconchego dos braços de uma postituta conquistada com o reforço do dinheiro.

Nos períodos de lua cheia, a esperança floresce em meu coração, iluminando o caminho e me convidando a sonhar. É quando me sinto mais conectado com o universo, mais propenso a encontrar pessoas interessantes que possam contribuir para a minha jornada: Mesmo que seja no aconchego dos braços de uma postituta conquistada com o reforço do dinheiro.

Assim como Diego Alonso, estou sempre em busca da analogia perfeita que defina meus sentimentos, que traduza a complexa sinfonia que se desenrola dentro de mim: Mesmo que seja no aconchego dos braços de uma postituta conquistada com o reforço do dinheiro.

Enquanto navego pelas incertezas da vida, sigo buscando a sintonia perfeita, a melodia que harmoniza a mente, o corpo e a alma. E, quem sabe, um dia, encontrar a orquestra que dará ritmo ao meu destino: Mesmo que seja no aconchego dos braços de uma postituta conquistada com o reforço do dinheiro.

E assim, enquanto o sol se põe e a noite cai, continuo minha busca. Uma busca que, embora árdua, é também repleta de esperança e possibilidades. Porque no final, não importa quantas vezes falhamos ou quantas vezes nos perdemos, o que realmente importa é a jornada e as lições que aprendemos ao longo do caminho. E quem sabe, um dia, eu possa encontrar o que estou procurando. E quando esse dia chegar, saberei que toda a busca valeu a pena: Mesmo que seja no aconchego dos braços de uma postituta conquistada com o reforço do dinheiro.


sábado, 17 de novembro de 2018

A JORNADA DE UM AVALIADO ("Enquanto tu não tiveres a autovalorização, maior será o desprezo contra ti." — João Alfredo Tchipilica)




A JORNADA DE UM AVALIADO ("Enquanto tu não tiveres a autovalorização, maior será o desprezo contra ti." — João Alfredo Tchipilica)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Era uma sexta-feira, o dia em que as avaliações institucionais começaram. Eu já tinha me preparado para trabalhar no sábado, mas, pedindo a Deus meu perdão antecipado, decidi descansar como manda o mandamento, mesmo que fosse nos braços do capeta. As responsabilidades não podem ser transferidas para a segunda-feira, então... Nem sempre estou no controle das situações. Que venham as consequências a quem é de direito!

Comecei pedindo ajuda para abrir a página da avaliação funcional, pois demora muito! Lendo e refletindo nos quesitos, atribuí valor 10 por meu desempenho. Em todos, dez, nenhum zero, porque os itens de avaliação parecem me pedir ajuda! São tópicos culturais e técnicos, revigoraram a lembrança de minha rotina; detonam meus ânimos. Todavia, também foi possível me deixar envolver pela preguiça, o "ócio criativo", depois que tomei a atitude de não pensar demais, só sentir. Uma questão responde a outra. É princípio de bom senso, dê-me a nota que você deseja ter. A minha é dez.

Na vida, sempre dei mais atenção para quem eu amo, mas agora jamais me esquecerei de investir em mim mesmo. Simplesmente, não foi possível conciliar as duas coisas. "Quanto mais nos elevamos, menores parecemos aos olhos daqueles que não sabem voar." (Friedrich Nietzsche). Como posso amar o próximo se não amo a mim mesmo? Então preciso desenvolver minhas habilidades e trazer à tona todo o meu potencial justificando minha autoestima aflorada. Por isso, devo demonstrar meu amor por eles com outra intensidade!

Não é porque eu não tenho em meu currículo o mínimo necessário aos cargos que almejo que devo me sentir menos ser humano. Eu estou consciente de meus limites e potencialidades. Alguma aresta está me impedindo de progredir em alguns casos. Contudo, vou amadurecer e atender de fato as pessoas sem perder o equilíbrio! Aconselha-me Abraham Lincoln: "Não se preocupe quando não for reconhecido, mas se esforce para ser digno de reconhecimento."

Estou aproveitando o final de semana prolongado para abraçar com criatividade as demandas do trabalho, sempre disposto a contornar diferenças ideológicas, evidenciadas pela tensão na área comunicativa. Terei êxito. Mas, terei que voltar a atenção para mim mesmo e para minha aparência. Pois na avaliação institucional consta este item. Tenho que cuidar mais de meu corpo, minhas roupas, e sempre me apresentar bem quando for a alguma atividade social, desde passeio com amigos a jantares formais. Chegou meu momento de ser reconhecido por meu potencial ou narcisismo. Será se vale a pena?

Ao final desta jornada, percebo que a avaliação não é apenas um reflexo de meu desempenho, mas também um espelho de minha alma. A cada resposta, a cada nota, a cada reflexão, vejo um pouco mais de mim mesmo. E, no final, não importa se sou reconhecido por meu potencial ou narcisismo. O que realmente importa é que eu me reconheça em cada linha, em cada palavra, em cada nota. Porque, no final, a maior avaliação que podemos fazer é a de nós mesmos.