"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

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sábado, 1 de julho de 2023

VALORIZANDO O PROFESSOR NASCE A ESCOLA IDEAL ("Quem não valoriza nosso conhecimento e nossas ideais não merece recebê-las de graça." — Bruno Olhares)

 


VALORIZANDO O PROFESSOR NASCE A ESCOLA IDEAL ("Quem não valoriza nosso conhecimento e nossas ideais não merece recebê-las de graça." — Bruno Olhares)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Existe um lugar mágico chamado Escola, onde as pessoas recebem diplomas bem merecidos. Antigamente, a escola era um local cheio de sede por conhecimento, onde os alunos ansiavam por aprender e saciar sua curiosidade. Porém, nos dias de hoje, algo mudou. A escola se transformou em um ambiente onde a busca incessante por lanches substituiu essa fome por conhecimento.

Cada sala de aula parece ser apenas mais um negócio, um pequeno mundo onde o objetivo principal é gerar lucro para a própria escola. Os alunos, que antes estavam ávidos por aprender, agora estão mais preocupados em satisfazer sua fome momentânea com um lanche.

Infelizmente, nesse contexto, o professor, que deveria ser o protagonista da educação, tornou-se um personagem secundário e descartável. A escola parece mais interessada em aumentar o número de alunos, como se fossem troféus de sua popularidade, do que em valorizar e cuidar daqueles que dedicam suas vidas ao ensino. É como se o professor fosse tratado como um objeto substituível, alguém que possa ser facilmente substituído por qualquer pessoa habilidosa em política, alguém que saiba se relacionar para alcançar seus próprios interesses.

Essa triste realidade me entristece profundamente. Eu acredito que o papel do professor vai muito além de transmitir conhecimento. Eles são guias, mentores, aqueles que conduzem os alunos em sua jornada de aprendizado. Assim como um lanche mata a fome momentânea, o professor sacia a sede de conhecimento, alimentando as mentes dos alunos com sabedoria e orientação.

A partir dessa reflexão, cheguei à conclusão de que é necessário mudar essa realidade. Os professores merecem ser valorizados e reconhecidos como pilares fundamentais da educação. Eles dedicam horas preciosas do seu tempo para preparar aulas, tirar dúvidas e inspirar os alunos a alcançarem seus sonhos.

Essa mudança não pode acontecer somente por parte dos professores. As escolas e toda a sociedade precisam abraçar essa transformação. É fundamental valorizar os professores, oferecendo-lhes melhores condições de trabalho e respeitando sua expertise. Além disso, os alunos também têm um papel crucial nessa jornada. É necessário que eles reconheçam a importância do professor em suas vidas educacionais, valorizando cada ensinamento recebido e demonstrando dedicação e respeito.

Se todos nós, como sociedade, pudermos abraçar essa mudança, construiremos um futuro onde a educação será verdadeiramente valorizada. Um futuro onde os professores serão tratados com o devido reconhecimento e onde os alunos poderão florescer em um ambiente de aprendizado harmonioso.

Que essa crônica seja um chamado para todos nós refletirmos sobre a importância do professor e a necessidade de valorizarmos aqueles que dedicam suas vidas ao ensino. Que possamos promover uma mudança significativa em nossa sociedade, reconhecendo o poder transformador da educação e construindo um mundo onde cada aluno tenha a oportunidade de se tornar a melhor versão de si mesmo.

sexta-feira, 30 de junho de 2023

ENTRE FUGAS E APRENDIZADOS ("Errar é humano. Culpar outra pessoa é política." — Hubert H. Humphrey)

 


ENTRE FUGAS E APRENDIZADOS ("Errar é humano. Culpar outra pessoa é política." — Hubert H. Humphrey)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Era uma manhã de sexta-feira na escola. As aulas estavam em pleno vapor, mas algo não parecia estar certo. Os alunos saíam e entravam nas salas a qualquer momento, desafiando o professor e a si mesmos. Uns pediam para ir ao banheiro, outros aproveitavam para bagunçar pelos corredores. Era como se todos estivessem tentando fugir do compromisso de assistir às aulas.

Nesse meio tempo, a coordenadora lutava para reunir os alunos e trazê-los de volta às salas. Em seu rosto, era visível a frustração, como se estivesse presa em um labirinto de desafios que a impediam de cumprir sua missão. E para piorar, ela parecia atribuir a culpa a mim, como se eu tivesse falhado em manter os alunos sob controle na sala.

Confesso que me senti desafiado com essa situação. Afinal, os alunos escapavam sem pedir permissão, como se fossem peixes escapando de uma rede. Mas será que eles agiam assim sem motivo? Será que a culpa realmente recaía sobre o professor?

Enquanto ponderava sobre isso, percebi que havia uma lição importante a ser aprendida. Aquela falta de harmonia entre a coordenadora, eu e os alunos revelava que era necessário compreender uns aos outros e colaborar. A escola não era apenas um lugar para aprender matérias, mas também para aprender a conviver e respeitar uns aos outros.

A vida nos coloca em situações desafiadoras, onde precisamos encontrar maneiras de conviver em harmonia. A experiência na escola me ensinou que é preciso enxergar além das aparências e buscar o diálogo, a empatia e o respeito mútuo.

A verdadeira harmonia não é algo que se impõe, mas sim uma conquista coletiva que exige esforço e compreensão de todas as partes envolvidas. Somente quando estabelecemos regras justas e impomos consequências para aqueles que as desrespeitam, podemos criar um ambiente verdadeiramente harmonioso.

Que possamos aprender com essas experiências e buscar a compreensão e união não apenas na escola, mas em todas as áreas de nossas vidas. Pois é assim, juntos e respeitando uns aos outros, que construiremos um futuro melhor, onde a harmonia prevalecerá sobre o caos.

quinta-feira, 29 de junho de 2023

O VOO DA ALMA ("Mas onde se deve procurar a liberdade é nos sentimentos. Esses é que são a essência viva da alma." — Johann Goethe)

 




O VOO DA ALMA ("Mas onde se deve procurar a liberdade é nos sentimentos. Esses é que são a essência viva da alma." — Johann Goethe)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Fui visitar minha ex-escola primária, por ocasião das férias, quando me deparei com uma frase enigmática na porta da capela: "A alma deixa o corpo como um aluno saindo pela porta da escola, de repente com alegria". Aquelas palavras misteriosas me intrigaram profundamente. Fechei meus olhos e me imaginei na escola daquele tempo, no exato momento da saída.

O sinal tocou, ressoando pelos corredores, e a porta se abriu de repente. Uma avalanche de risos e passos apressados tomou conta do mundo lá fora, os alunos ansiosos para explorar o restante do dia. Era uma sensação de liberdade e alegria contagiante.

Foi nesse instante que a conexão com a frase se tornou clara para mim. A alma, essa parte invisível e misteriosa que nos define, deixa o corpo para trás. Assim como os estudantes se despedem da escola, a alma se despede do corpo, desvencilhando-se dele com uma euforia inexplicável.

Imaginar essa sensação foi como flutuar em um mar de emoções. A alma, ao se libertar do corpo, sente-se leve e cheia de energia. É como se fosse uma borboleta emergindo do casulo, pronta para desbravar horizontes desconhecidos.

Contudo, ao refletir sobre essa experiência, percebi que a frase vai além de uma simples metáfora. Ela nos lembra que somos mais do que meros corpos físicos. Possuímos uma essência interior, uma alma que anseia por liberdade e alegria.

Compreendi que devemos cuidar tanto de nosso corpo quanto de nossa alma. Assim como aprendemos e nos desenvolvemos na escola, também precisamos alimentar nossa alma com experiências positivas, momentos de reflexão e conexão com o mundo ao nosso redor. Afinal, é nessa jornada que nos tornamos seres humanos melhores, prontos para abraçar a vida com entusiasmo e compreender a verdadeira essência da felicidade.

Portanto, meu caro leitor, lembre-se de nutrir sua alma, permitindo que ela voe livremente pelos caminhos da existência. Assim, você descobrirá que a alegria está presente em cada porta que se abre quando nos libertamos para viver plenamente.

quarta-feira, 28 de junho de 2023

E SE A PANDEMIA VOLTAR? ("Conta-me o teu passado e saberei o teu futuro." — Confúcio)

 


E SE A PANDEMIA VOLTAR? ("Conta-me o teu passado e saberei o teu futuro." — Confúcio)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

E se a pandemia de Covid voltar? Como seria o desenrolar dessa história no futuro? Transporto-me para um mundo onde uma nova batalha silenciosa toma forma nos bastidores da educação, um cenário complexo que se prolonga. Famílias e escolas, outrora aliadas, se encontram em um terreno incerto. As fronteiras entre seus papéis se turvam e as tensões atingem um patamar alarmante. As câmeras invadem lares e salas de aula, espelhando a fragilidade de uma sociedade dividida.

Os mais privilegiados enfrentam o desafio de administrar espaços e aplicativos, buscando equilibrar trabalho e educação dos filhos em meio à crise econômica. Porém, os menos favorecidos sofrem ainda mais. A ligação entre família e escola se aprofunda, acentuando a desigualdade. A violência doméstica, a fome e o abandono se fazem presentes, enquanto a escola parece uma lembrança distante.

No contexto brasileiro, essa situação é agravada pela divisão da sociedade. A falta de consenso e o medo alimentam feridas em um cenário já devastado. A relação turbulenta entre famílias e escolas reflete disputas políticas e sociais, prejudicando a aprendizagem. O abismo se aprofunda, com maior absenteísmo e evasão escolar. O futuro das crianças está em jogo, enquanto a reorganização necessária enfrenta obstáculos.

Entretanto, devemos manter a esperança. Se as escolas puderem abrir novamente, talvez surja uma reconciliação, uma nova compreensão nascida da saudade compartilhada. Em meio às adversidades, lições positivas são extraídas da pandemia. É preciso lutar por propostas claras e mobilizadoras, valorizar os professores e trilhar um caminho de esperança. Ainda há um futuro a ser construído, mesmo diante dos desafios.

terça-feira, 27 de junho de 2023

"DEUS TE AJUDA"; "VAI COM DEUS"; "DEUS TE ABENÇOA" ("Se acenardes para mim e eu não vos cumprimentar, não crerdes que sou arrogante, mas míope." — Luca Jordão)

 


"DEUS TE AJUDA"; "VAI COM DEUS"; "DEUS TE ABENÇOA" ("Se acenardes para mim e eu não vos cumprimentar, não crerdes que sou arrogante, mas míope." — Luca Jordão)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Ao me deparar com as expressões divinas que ecoam em meu caminho, ditas por pessoas que nem gostam de mim, um lampejo de entendimento se acende em minha mente. É como se um mistério se revelasse diante dos meus olhos: "Deus te ajuda", "vai com Deus", "Deus te abençoa"... palavras que vão além do simples ato de falar, carregando consigo um peso de infortúnio, soando como maldições lançadas ao vento. Fico intrigado, pois percebo que aqueles que as proferem são prisioneiros de uma existência repleta de desgraças.

No entanto, como um viajante experiente das histórias da vida, não me deixo enganar por essas manifestações excessivas de fé. Olho além da superfície e questiono: será que essas expressões são apenas vazias ou possuem um significado oculto a ser desvendado? Elas se escondem sob um manto de falsidade, cobrindo suas verdadeiras intenções.

Adentro o reino dos fracassos, onde cada indivíduo que experimentou a derrota carrega consigo um arsenal de conselhos, articulados com palavras como pétalas de flores murchas, enfeitando o jardim das adversidades. Mas, me pergunto, em meio aos destroços da desesperança, ainda existe um fio de esperança a ser encontrado? Será que essas expressões religiosas podem revelar um significado profundo e transformador?

Convido a todos a compartilharem suas experiências acerca das palavras e ações que se apresentam em meio às dificuldades, como faróis luminosos em um cenário de incertezas, mas sempre com sinceridade genuína. Nessa jornada de reflexões, a escrita se transforma em uma ponte entre o narrador desta história e o mundo, entrelaçando uma rica tapeçaria de ideias e emoções. Portanto, desvendem o livro de suas vidas e permitam que as palavras se unam em um mosaico de sentidos, revelando a verdade oculta nas entrelinhas.