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domingo, 2 de maio de 2010

Segurança no Amor de Mãe (Memórias de minha mãe: Maria José Ferreira de Andrade)




Homenagem

Segurança no Amor de Mãe (Memórias de minha mãe: Maria José Ferreira de Andrade)

domingo, 2 de maio de 2010
Por Claudeci Ferreira de Andrade

            Minha mãe amou-me de tal maneira que não me deu apenas uma segunda chance, mas várias, então eu devia aceitar a vida assim como é. Nunca ela perdeu uma oportunidade sequer afim de encher-me de carinhos e favores. Fazia bolinhos fritos, e eu os vendia, na porta da escola, assim me educava para o mercado com honestidade.
            Às vezes, os seus castigos e repreensões pareciam-me uma separação ou abandono! E por mais indigno que eu fosse, desmerecedor de seu amor, ainda não era tratado como tal. O meu coração até hoje acusa-me, há “brasas ardendo sobre minha cabeça”. Sobretudo, nunca conformei com a despedida eterna de minha mãe. Apenas tenho suas orientações por meio subliminares.  Tantas vezes, tivera lhe maltratado com palavras! Por que o fiz? Por que ela não me abandonou antes? Pelo contrário, em seus braços me sentia o Menino Jesus, pois neles estava o acolhimento da manjedoura e no nome dela, a expressão completa da família Sagrada: Maria José, tendo por sobrenome Ferreira de Andrade, alguém consertador com ferro e madeira. Não se impressione, sou uma extensão, também, do seu nome!
            É! Minha mãe era uma mãe de verdade, apesar de suas muitas limitações. Ela procurava de todas as formas me corrigir, com a finalidade de me treinar à obediência e me fazer trilhar os caminhos místicos do bem supremo da justiça: Deus. Assim entendi: Ninguém, a não ser eu mesmo podia me separar do coração de minha mãe. Seus cuidados e até seu cheiro apelavam continuamente ao meu coração pródigo. Sei de seu amor, jamais se acabará. Eternamente forte, inesgotável fluindo para sempre de onde quer que esteja.

            Lembro-me dela vivamente mas com certeza ela também me tem quando penso nela! Agora do além, vive em mim quando absorvo suas energias etéreas e vivo do jeito que ela desejaria, assim esse amor é meu toda vida por meios espirituais.
            No Brasil, o Dia das Mães é celebrado no segundo domingo de maio, conforme decreto assinado em 1932 pelo presidente Getúlio Vargas. Mas, independente da oficialização de uma homenagem às mães, todos reconhecemos o amor de mãe, uma corrente viva que nasce no íntimo de Deus e chega até nós todos os dias!


Claudeko
Publicado no Recanto das Letras em 02/05/2010
Código do texto: T2232300

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