"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

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sábado, 2 de março de 2019

ACOMODAÇÃO ("Alienação! Caminho da servidão." — Antonio Gomes Lacerda)



Crônica

ACOMODAÇÃO ("Alienação! Caminho da servidão." — Antonio Gomes Lacerda)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Hoje, terça feira de carnaval, está sendo exatamente como eu havia previsto. Já passei por um momento de humilhação quando recusei um convite para farrear, agora superado com a humildade, depois do "banquete de fezes", o banho ou a higienização. Confiança e estabilidade. É hora de tomar uma pílula de revolução, turbinando os meus padrões emocionais, limpando memórias condicionadas e colecionando experiências embrulhadas com novos sentimentos. Sim, minha capacidade de concentração traz-me harmonia interior, apesar de minha distância das pessoas. Mas não estou isolado. Diga-se de passagem. "Quem subordina sua inteligência a teus sentimentos acaba se passando por trouxa" (Gu Sturion).

           Hoje, ainda lutando por autonomia, mas já cansado, não tem jeito, continuo dependendo dos outros, tanto no íntimo como no profissional. "O mais belo estado da vida é a dependência livre e voluntária: e como seria ela possível sem amor?" (Johann Goethe). Não tem como fugir disso, estou no mundo. Vou contribuir com minha criatividade e sagacidade quem sabe teremos conquistas importantes. Meu esforço, de agora, é procurar me associar a outras pessoas com talentos similares, pois as parcerias elevam as possibilidades de êxito. "Todo mundo age não apenas movido por compulsão externa, mas também por necessidade íntima" (Albert Einstein)
           Porém não posso negar que estou só e excluído entregue a minha própria sorte, senti-me pressionado pela libido. "A solidão liberta-nos da sujeição das companhias." (Marquês de Maricá). Talvez devo reformular métodos de lazer ou reconsiderar a data. O momento é promissor para rever rotina e hábitos, ajudando-me a romper com padrões que estejam deixando meus dias cansativos e sem graça. Fazendo o balanço dos acontecimentos, vi-me nas circunstâncias de Elias. A Bíblia nos diz: “Ele ficou com medo.” Será que Elias pré-visualizou a morte terrível que Jezabel planejava para ele? Se ele ficou pensando nisso, não é de admirar que tenha sentido medo. Seja como for, Elias ‘foi embora pela sua alma’ — ele fugiu para salvar a vida. — 1 Reis 18:4; 19:3."Todo mundo age não apenas movido por compulsão externa, mas também por necessidade íntima" (Albert Einstein).
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 26/07/2017

Reeditado em 02/03/2019
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sábado, 23 de fevereiro de 2019

AS AGRESSÕES NOSSAS DE CADA DIA ("Quem deseja ver o arco-íris, precisa aprender a gostar da chuva". {O Aleph} Paulo Coelho)



Crônica

AS AGRESSÕES NOSSAS DE CADA DIA ("Quem deseja ver o arco-íris, precisa aprender a gostar da chuva". {O Aleph} Paulo Coelho)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Faltou a professora, e a sala ociosa distribuiu perturbações pela escola toda. Era a segunda aula, daquela tarde, no 8º ano, e tive de brigar com alunos de outra sala na porta de minha aula. E uma aluna atrevida e sem princípios familiares adentrou minha sala sem nem pedir permissão, então implorei por sua saída, mas ela se aproximou de mim e me deu um chute na canela. Chamei a coordenadora e pedi que suspendesse a aluna como penalidade, pois eu sabia da escola jamais poder expulsá-la, a secretaria de educação não deixa, e o conselho tutelar a protege. Já tivemos o caso recente de outra aluna que xingou a diretora de todos os nomes feios aprendidos em casa, foi expulsa, a mãe recorreu, e o representante do sistema obrigou a escola matriculá-la novamente. E, diga-se de passagem, essa aluna foi promovida, já está no 9º ano, e continua se comportando desrespeitosamente como antes: O segredo para as conquistas escolares é trazer a família e fazer "barraco" na escola?
            Quando os colegas souberam de minha humilhação, todos me ordenaram ir registrar queixa na polícia. Resisti veemente, tendo descoberto que eles zelavam pela honra própria e não a minha. Queriam intimidar os outros tantos marginais em potencial da escola, já anunciando o resultado de quem agride professor. Todavia, qual penalidade a polícia tem a uma adolescente de 14 anos? Então, esclareci-lhes sobre o eu ir à polícia; pois, se fosse, seria para denunciar, sim, mas a escola e a secretaria de educação por nos submeter à situação de risco constante, acoitando marginais declarados, talvez reponham meus danos morais, espirituais e físicos! Alegam que eles de modo algum podem ficar na rua. Porém, lugar de infrator é na cadeia e se dê escola para eles lá em condições adequadas.

           Quanto valor tem a assinatura de uma aluna de 14 anos em uma advertência escrita? E qual é a importância dessa advertência sem a assinatura da menor de idade? Então vem à tona o prejuízo moral da coordenadora quando pede para a "de menor" assiná-la, e ela se recusa! Tudo isso tem tanto valor quanto as palavras da referida aluna, quando disse soletradamente que ia fazer de tudo, obrigando a sua mãe tirá-la dessa escola. Nesse caso, a escola perdeu a função social. E o professor um "traste" perante a pedagogia da falsa "inclusão". As pessoas só aprendem o que querem aprender, então cabe à escola acompanhar a evolução. "Perder tempo em aprender coisas que não interessam, priva-nos de descobrir coisas interessantes." (Carlos Drummond de Andrade).  
Kllawdessy Ferreira


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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 23/02/2019

Reeditado em 23/02/2019

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sábado, 16 de fevereiro de 2019

SINGULARIDADE ("Quanto mais inteligente um homem é, mais originalidade encontra nos outros. Os medíocres acham que todos são iguais." — Blaise Pascal).



Crônica

SINGULARIDADE ("Quanto mais inteligente um homem é, mais originalidade encontra nos outros. Os medíocres acham que todos são iguais." — Blaise Pascal).

Por Claudeci Ferreira de Andrade

            Um homem globalizado é inútil por ser diluído em muitas vertentes, Tem-se de ter um ponto forte para ser procurado por ele. "O ar tinha gosto de sábado. E de súbito os dois eram raros, a raridade no ar. Eles se sentiam raros, não fazendo parte das mil pessoas que andavam pelas ruas. Os dois às vezes eram coniventes, tinham uma vida secreta porque ninguém os compreenderia. E mesmo porque os raros são perseguidos pelo povo que não tolera a insultante ofensa dos que se diferenciavam." (Clarice Lispector).  Pela raridade, o preço aumenta!

           Há uma discriminação que é saudável, aquela que valoriza as diferenças. Eu sou um discriminador assim, e gostaria de ser discriminado para fazer parte da preciosa diversidade. "A preciosidade humana se revela no olhar, nos valores, nos pensamentos, nos sentimentos, no caráter."(Eduardo Marinho).
            Foi sugerida uma dinâmica: O presente! A equipe gestora fazendo a recepção dos professores no primeiro dia do calendário letivo. Mas, essa dinâmica era a prática da outra discriminação, a deprimente.  A mesma consistia no disfarce em reconhecer as virtudes e as qualidades das pessoas. Então, o presente passava-se para quem... o de posse do mesmo achava o mais alegre do grupo. Este, por sua vez, recebia o pacote em meio aplausos e passava para quem ele achava o mais inteligente. Este, por sua vez, também, dava continuidade ao ritual macabro, passando-o para quem lhe transmitia paz. E o presente rodou por quem achavam amigo; dinâmico; solidário; elegante; otimista; competente; amoroso; prestativo; fervoroso; líder; justo. Eu já estava desesperado, era um grupo pequeno e o presente já passou pela mão de todos e nada de acharem alguma qualidade em mim. Até que enfim, uma funcionária da limpeza, com quem não tinha muito contato, queria passar o presente para mim, quando a dirigente gritou que ela devia passá-lo para quem achasse ser artista. Finalmente, pude tocá-lo! Então encaminhei, segundo a ordem, quando a dirigente da dinâmica pediu-me que procurasse quem mais tinha fé ali. Não que eu tenha algum termômetro de medir fé, baseei-me na amizade. Depois disto concluí que não devia ficar triste, pois não se vê qualidade em quem a gente não gosta. E o meu problema ali era falar "muito". Lembrei-me de Martin Luther King: "Para ter inimigos, não precisa declarar guerra, apenas diga o que pensa." Confortei-me com a certeza de que ninguém é totalmente desprezível, conferindo as palavras de Albert Einstein: "A única coisa de que tenho certeza é da singularidade do indivíduo."
            Reconheça quem já conhece.
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 03/07/2017

Reeditado em 16/02/2019
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sábado, 9 de fevereiro de 2019

DESISTÊNCIA PRODUTIVA ("A suspensão, remoção ou cessão de um grave mal são reputados pelo paciente como um grande bem: deixar de sofrer é também gozar."— Marquês de Maricá)



Crônica

DESISTÊNCIA PRODUTIVA ("A suspensão, remoção ou cessão de um grave mal são reputados pelo paciente como um grande bem: deixar de sofrer é também gozar."— Marquês de Maricá)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

            Chamam de evadidos para humilhar os que sabiamente desistiram. Quem desiste precisa ser honrado por possuir força da escolha e a capacidade de domínio próprio. "Há mais pessoas que desistem, do que pessoas que fracassam!" (Henry Ford).  Menos mal! Eu sempre digo aos meus alunos que é melhor desistir do que fracassar, este é vergonhoso, aquele apenas mostra o cansaço. E a vaga será oferecida a outro que quer estudar, deixando os professores tranquilos para lecionar a quem quer aprender. O fracassado continua inutilizando a vaga. Deveria devolver o dinheiro público infrutiferamente investido nele. A maior fraqueza está em não ouvir o não de Deus e continuar insistindo. O caminho mais certo de vencer é desistir na hora certa. "O sábio não se exibe e vejam como é notado. Renuncia a si mesmo e jamais é esquecido." (Lao-Tsé).
            Sabemos que As pessoas são hábeis para determinadas funções sociais, podendo elas entender que nem todos nasceram para estudar. Mas, os aproveitadores e abusadores dos "de menor" insistem em colocá-los forçadamente em contato com a composição sadia. Aprender ler e escrever é importante, porém só aprende quem quer aprender. O estupro é exatamente isso: colocarem dentro de nós o que não os permitimos. "...o leopardo não pode limpar suas manchas..." e se alguém o fizer por ele, então ele não se reconhecerá leopardo. E deixará de ser predador de veado  aveadando-se. "O fardo é proporcional às forças, como a recompensa será proporcional à resignação e à coragem." (Allan Kardec).
            Quantas pessoas nunca fizeram o Ensino Médio, e são pessoas de bem, produzindo para uma sociedade melhor. "O que mata um jardim não é o abandono. O que mata um jardim é esse olhar de quem por ele passa indiferente." (Mario Quintana). Abandonar o que não nos faz bem é ganhar tempo e dar oportunidade para outros crescerem. "Tudo que você mais quer para o futuro, geralmente exige a abdicação e sacrifício de tudo que você quer para o presente." (Ocimara).
            Sou um acumulador compulsivo, sempre guardando coisas que acho precisar no futuro. Mas, minha casa tornou-se um lixão cheia de coisas que nunca utilizei e nem vou precisar. Agora o que peço a Deus é a sabedoria para perceber o que não me presta. e forças para desistir delas. Eu não aceito o fracasso. Portanto me encaixo neste personagem de Santo Agostinho: "Para muitos a abstinência total é mais fácil do que a moderação perfeita."
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 19/06/2017
Reeditado em 09/02/2019
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sábado, 2 de fevereiro de 2019

SE A MÁSCARA CAÍSSE! ("Eu quero festa eu quero farra dia e noite, noite e dia aqui a tristeza pula de alegria!" —Tarcísio Araújo)



Crônica

SE A MÁSCARA CAÍSSE! ("Eu quero festa eu quero farra dia e noite, noite e dia aqui a tristeza pula de alegria!" —Tarcísio Araújo)

Por Claudeci Ferreira de Adrade

             A escola cansada, desgastada, usada, velha, rota, batida, surrada, puída, deteriorada, acabada tem se valido dos eventos festivos para aparecer, manifestar-se, revelar-se, assomar, patentear-se. E as fotos de quadrilhas inundam as redes sociais legendadas com um bom trabalho! São muitas as datas para lembrar as pessoas que podem ser felizes (Dia das Mães, Pais, Crianças, Indígenas etc) e fatos históricos (Descoberta do Brasil, Proclamação da República, Independência, Bandeira). Sem contar eventos de importância regional. A escola é invadida por cucas e sacis, Quem participa com alguma coisa ganha nota dez.
           Hoje, minha sexta feira foi mais uma festa, nós antecipamos as celebrações do Dia do Professor. São nesses momentos que percebemos que os prazeres da vida estão mais presentes do que pensamos, e até mesmo as responsabilidades são vistas como agentes de estabilidade e bem-estar. Com tantos lanches gotosos e na companhia de tantas pessoas agradáveis, muito serviu para me estimular a criatividade. Agora creio que estou passando por uma revolução emocional. E estou certo que minha privacidade irá sofrer uma nova configuração. Pode me incomodar com sua alegria...
           A empolgação toma conta! "O problema é que muitas vezes a escola usa o precioso tempo das aulas para organizar comemorações relacionadas a essas efemérides. O aluno é levado a executar tarefas que raramente têm relação com o currículo. Muitos professores acreditam que estão ensinando alguma coisa sobre a questão indígena no Brasil só porque pedem que a turma venha de cocar no dia 19 de abril - o que, obviamente, não funciona do ponto de vista pedagógico. " https://gestaoescolar.org.br/conteudo/789/10-erros-mais-comuns-nas-festas-escolares. Acessado em 28/01/2019.
            Se é quadrilha na escola, as pessoas vão vestidas de palhaço, se é evento cultural, vão nos mesmos trajes; se é mutirão de limpeza, também; onde está a graça de minha calça xadrez em sala de aula? O circo não pode faltar, mas qual é o foco mesmo? "Um dos maiores império do mundo acabou porque eles acreditava numa palhaçada." (Cello Vieira). Então compreendi, por que foram proibidos meus ensaios de peças literárias, pois estavam sem efeito geral, O sarau de poesia é muito culto. Porém quando a farra beneficia a todos, os professores e a comunidade agradece. E a cegueira branca, impede-me de ver a saída.
"Estou tomando café sem açúcar, em comemoração a vida." (Kléber Novartes).
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 15/06/2017
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sábado, 26 de janeiro de 2019

DISPERSÃO ("Dispersão. Ela ainda me engole e faz digestão. Permito-me um gole." — Camila Custodio)



Crônica

DISPERSÃO ("Dispersão. Ela ainda me engole e faz digestão. Permito-me um gole." — Camila Custodio)

          "Eu vim para os meus, e eles Me rejeitaram", disse Jesus. As coisas simples vem geralmente aos simples com a maior facilidade, mas muitas pessoas são cegas, que nunca querem ver. Certamente você já não é MAIS uma delas, até porque está lendo e refletindo neste simples pensamento que julgo ser um bem. Lance um olhar sábio sobre a natureza, e se demore nas coisa simples desta vida e ativará a essência do bem dentro de você.
          "Do que adianta, Jesus nascer um milhão de vezes lá na manjedoura de Belém, se ainda não nasceu dentro de você, no seu coração?" Isso é sentimento para todo dia.
          Ouço tiros, muitos tiros, em louvor ao nascimento de Jesus neste 25 de dezembro. Quantos deles deixaram de se alimentar a fim de comprar os fogos, só tendo em conta a ostentação! Como são farristas os irreflexivos, vejo aqui a alegria carnavalesca, sem causa. Quão fácil é pintar a religiosidade imposta com o fútil brilho dos fogos! Eles, os antediluvianos modernos, acreditam mais no Papai Noel e Rei Momo do que nas evidências da destruição prevista para 2019. Pode não ser o fim do mundo agora, mas devido esta certeza, será mais um alerta. Entre a Manjedoura e o Sambódromo há um Meio Ambiente depredado!
            DESEJO-LHE UM DIA DE CADA VEZ EM 2019 e talvez o tempo passe mais lento à vista dos entediados! Se quiser valorizar, e planejar o ano novo, e profetizar, fará do seu tempo um caso perdido também, a fim de que o tédio o faça longo e cansativo. Maldito todos os dia de uma só vez. É portanto um valor não percebido por eles: o dia da vez. "Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver." (Dalai Lama).
            Hoje, é o dia de caprichar, vocês me dão coragem nesta direção. Mesmo ainda precisando de ter ousadias calculadas, vou fazendo rastros na areia solta. Sei muito bem sobre minha naturalidade e, poder chamar a atenção de pessoas diferentes é maravilhoso, por isso vou aproveitar o irrecuperável dia em prol de conhecer pessoas interessantes. Por que eu estou cheio de esperança e planos não para o futuro, mas para hoje. E pensando em nós, terei de adequar muitas das minha ideias à realidade presente. Não posso desanimar de novo, jamais!
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 11/06/2017
Reeditado em 26/01/2019
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sábado, 19 de janeiro de 2019

CONCORRÊNCIA ("A rivalidade começa, em muitas circunstâncias, quando admiramos alguém e não conseguimos ser como ele."— Lourdes Catherine)



Crônica

CONCORRÊNCIA ("A rivalidade começa, em muitas circunstâncias, quando admiramos alguém e não conseguimos ser como ele."— Lourdes Catherine)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

             Está terminando o ano, estou me preparando para viver momentos de tristeza, lembrando da concorrência! "Eu gosto do impossível porque lá a concorrência é menor." (Walt Disney). POR ESTA época, a minha profissão não é apenas ensinar, é também dar uma nota para o aluno, por isso preciso redobrar o meu cuidado com as tarefas de trabalho, para não ser erradamente acusado de erro. Mesmo assim, a difamação profissional é frequente. Como disse Alexandre Herculano: "Das definições possíveis do homem, uma só é verdadeira: o homem é o animal que disputa.".Sendo assim a única preparação que preciso é abandonar a vaidade e "ser fera".
          Hoje é mais um dia que nem vou dormir, lembrando desse TAL diário eletrônico! Tenho de confessar a vocês que estou passando por uma forte transformação emocional: uma mistura de insatisfação e esperança, isso não é fácil de lidar, mas há uma luz no final do túnel dizendo que ainda posso acreditar no amor. A esperança nas próximas férias, faz-me sonhar e criar uma bela obra. Eu vou viajar, aprender coisas novas, me inspirar... porque essa lamúria me cansa mais ainda.
            Logo começarão as férias, e presumo que estas últimas segundas-feiras de trabalho serão um banquete de caras estranhas e grotescas, bem como travessas vazias, terei desilusões para as quais eu já estou esperando. Um misto de alegria e tristeza já incha meu coração, sabemos que todo final de festa é triste. Praticamente acabou o ano letivo! Aos que não gostam de me ver feliz, fica esse aviso cósmico, não endureçam as convenções e as regras de engajamento por que uma criança chora muito quando lhe tiram o pirulito da boca. É um choro gritado e perturbador. Lidar com humor instável pode ser desgastante, e a ausência de diálogo agrava esta situação, mas vou dar o meu melhor para reverter esse quadro. "A alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento envolvido e não na vitória propriamente dita." (Mahatma Gandhi).
            Estou com este pressentimento, porque na noite passada, sonhei com insetos rastejando na minha pele, senti-me envolvido em muitos problemas. Os oponentes me fizeram desconfortável. Meu cheiro os atraiu. Fui bastante espontâneo com os seres estranhos que me espiavam de longe, ameaçando um ataque; estavam trajando armaduras como se fossem os "deuses da guerra". De repente, apareceram, ao meu redor,  grandes gafanhotos vermelhos, um tipo de proteção que me deixou mais confortável.
           Então, recebi este sonho como uma revelação de que nesse momento minha vida social fica mais intensa, até porque eu me abro alegremente às oportunidades de competição. E saiba que tenho toda proteção corajosa possível.
Kllawdessy Ferreira


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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 10/06/2017
Reeditado em 19/01/2019
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domingo, 13 de janeiro de 2019

A CRÔNICA DO ESTUDANTE NOTURNO ("Mudar algo por fora esconde o entulho do desmoronamento que há por dentro."— Douglas Rodrigues da Silva).



Crônica

A CRÔNICA DO ESTUDANTE NOTURNO ("Mudar algo por fora esconde o entulho do desmoronamento que há por dentro."— Douglas Rodrigues da Silva).

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Era quase meia-noite quando me sentei à mesa da cozinha, o caderno de anotações aberto à minha frente. As palavras pareciam dançar diante dos meus olhos, uma valsa de letras e números que zombava da minha exaustão. Ergui o olhar para o relógio na parede - eram quase 23h. Suspirei profundamente, lembrando-me de como havia chegado àquela situação.

Tudo começou quando decidi abandonar os estudos regulares pela manhã ou à tarde. A "farra do boi", como costumavam dizer, havia me seduzido com suas promessas de liberdade e descompromisso. Afinal, pensei, seria mais vantajoso esperar até atingir a idade mínima requerida e, então, retornar à escola noturna para concluir o Ensino Médio rapidamente. Um tropeço, como dizia Thomas Fuller, poderia evitar uma queda maior.

Ah, como fui ingênuo! Não demorou muito para que eu percebesse o quão árduo era conciliar os estudos com o trabalho. As noites se arrastavam intermináveis, enquanto eu lutava para manter os olhos abertos diante de equações e textos infindáveis. Meus colegas de turma, uma coletânea de almas cansadas e sonhadoras, compartilhavam do mesmo fardo.

Lembro-me de um deles, José, um rapaz cuja paixão pela mecânica o impulsionava adiante. Ele me confidenciou certa vez: "É melhor pingar que faltar, meu amigo. Cada gota de suor hoje é uma gota de liberdade amanhã." Suas palavras ecoavam em minha mente, uma lembrança constante de que o sacrifício presente traria recompensas futuras.

No entanto, não pude deixar de questionar o sistema que nos colocava nessa situação. Educação de Jovens e Adultos (EJA) até mesmo os Simulados ofereciam atalhos tentadores, mas eu não pude evitar de perguntar: será que esses esquemas realmente nos preparavam para a vida? Ou seriam apenas bandeiras brancas erguidas por uma sociedade que negligenciava sua própria juventude?

À medida que os meses passavam, comecei a perceber as rachaduras no sistema educacional. Políticopedagogos, embora bem-intencionados, careciam do conhecimento técnico necessário para guiar nossas vidas acadêmicas. E aqueles que deveriam zelar pelo nosso bem-estar muitas vezes pareciam mais preocupados em "tapar buracos" do que construir um futuro sólido.

Foi então que as palavras de François Rabelais ressoaram em minha mente: "Ciência sem consciência não passa de ruína da alma." E José Octávio Alves Ferreira Fantinato, com sua sabedoria crua, acrescentou: "Inversão de valores antes. Valorização do invalorizável agora. Involução em breve."

Enquanto folheava as páginas gastas do meu caderno, percebi que essa jornada não era apenas um desafio acadêmico, mas uma luta por valorização e respeito. Nós, os estudantes noturnos, éramos os guerreiros silenciosos, lutando contra a maré da negligência e da incompetência.

E, no final das contas, talvez essa fosse a maior lição de todas: a educação não é apenas um meio de adquirir conhecimento, mas também um campo de batalha onde travamos a luta por um futuro melhor. Como disse Junior Santos, "O declínio moral de uma pessoa, nada mais é do que a imagem concreta de suas más condutas." Era hora de elevar nossos padrões e exigir mais de nós mesmos e daqueles que deveriam nos guiar.

Fechei o caderno, determinado a continuar lutando. Porque, no final, cada gota de suor, cada noite mal dormida, era um passo em direção à liberdade verdadeira – a liberdade de sermos valorizados, respeitados e ouvidos. E essa batalha, meus amigos, era uma que valia a pena lutar.

ALINHAMENTO CONSTRUTIVO

1. O autor do texto narra sua experiência como estudante noturno. Quais desafios ele enfrenta ao conciliar estudos e trabalho?

2. O texto menciona a "farra do boi" como um atrativo que o levou a abandonar os estudos regulares. Que críticas o autor faz a essa cultura e quais consequências ele observa em si mesmo e em seus colegas?

3. O autor cita a frase de José: "É melhor pingar que faltar, meu amigo. Cada gota de suor hoje é uma gota de liberdade amanhã." Que reflexões essa frase provoca sobre o papel do esforço individual na busca por um futuro melhor?

4. O autor questiona a eficácia de atalhos como a EJA e simulados. Quais críticas ele faz ao sistema educacional e que alternativas ele sugere para uma educação de qualidade?

5. O autor cita autores como Rabelais e Fantinato para embasar suas reflexões. Como essas citações contribuem para a construção da argumentação do texto sobre a importância da educação e da luta por um futuro melhor?


sábado, 5 de janeiro de 2019

PRESSÁGIO ("Previsão para luta: Dor" (Rocky Balboa).



Crônica

PRESSÁGIO ("Previsão para luta: Dor" (Rocky Balboa).

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Aqui estou eu, um professor em meio a um sistema educacional que parece estar se desmoronando. Vejo o dia se aproximando, um dia em que, para fechar as notas bimestrais, terei que pedir permissão ao aluno. Parece absurdo, não é? Mas, como Mário Pereira Gomes disse uma vez, "As profecias são enigmáticas para que o sentido delas só seja descoberto depois que o vaticínio se cumprir."

Esta profecia, no entanto, já se tornou realidade. Os alunos, percebendo o poder que têm, trazem seus pais à escola, pais que não hesitam em fazer um escândalo para defender os interesses de seus filhos. Eles se articulam com a Secretaria de Educação e conquistam o direito de fazer o que quiserem. Como Albert Einstein sabiamente colocou, "É urgente eliminarmos da mente humana a ingênua suposição de que seja possível sairmos da grave crise em que estamos mergulhados, usando o mesmo pensamento que a produziu."

E assim, nós professores, pressionados por todos os lados, nos vemos obrigados a dar tantas chances quanto necessárias para resolver a situação de forma favorável a ambas as partes. "Por que decidiu pelo magistério, se suas notas são ótimas", me perguntam. "Os pais são a parte mais difícil do trabalho do professor", respondo.

Com ou sem lições, o aluno não sabe mais conquistar... só "ganhar no grito". E assim, justifica-se a existência do pré-conselho de classe para efetivar os arranjos de defesa: Reprovação zero. Erica Gaião disse uma vez que "Amar a si mesmo é o primeiro pressuposto do amor…", mas parece que os alunos esqueceram como conquistar esse amor.

Ao finalizar esta crônica, faço minhas as palavras de Fernando Pessoa: "Acontece-me às vezes, (...) um cansaço tão terrível da vida que não há sequer hipótese de dominá-lo." Mas, como Alexandre Gramsci nos lembra, "Pessimismo no prognóstico é otimismo na ação." E assim, continuamos a tropeçar aqui e levantar ali, na esperança de que, um dia, as coisas possam mudar para melhor.

ALINHAMENTO CONSTRUTIVO

1. Crise do Sistema Educacional:

O texto apresenta uma visão crítica do sistema educacional atual, com ênfase na falta de autoridade do professor e no poder excessivo dos alunos e pais. Você concorda com essa visão? Por quê?

Quais fatores contribuem para a crise do sistema educacional brasileiro?

De que forma podemos superar essa crise e construir um sistema educacional mais justo e eficaz?

2. Poder dos Alunos e Pais:

O autor destaca o crescente poder dos alunos e pais na escola, que inclusive pressionam por mudanças nas regras e na avaliação. Qual a sua opinião sobre essa mudança de poder?

Quais as consequências positivas e negativas do aumento da participação dos pais e alunos na vida escolar?

Como encontrar um equilíbrio entre a autonomia dos alunos, o papel dos pais e a autoridade do professor?

3. Pressão por Resultados:

O texto menciona a pressão que os professores sofrem para alcançar bons resultados, mesmo que isso signifique ceder às demandas dos alunos e pais. Você já vivenciou essa pressão em seu ambiente escolar?

Como essa pressão por resultados afeta a qualidade do ensino e a autonomia do professor?

Quais medidas podem ser tomadas para reduzir a pressão sobre os professores e promover uma avaliação mais justa e eficaz do aprendizado?

4. Desmotivação e Cansaço:

O autor expressa seu cansaço e desmotivação com a situação da educação. Você se identifica com esse sentimento? Por quê?

Quais os desafios enfrentados pelos professores no dia a dia?

Como podemos combater a desmotivação dos professores e promover um ambiente de trabalho mais positivo e gratificante?

5. Esperança e Otimismo:

Apesar dos desafios, o autor termina o texto com uma mensagem de esperança e otimismo. Você acredita que é possível mudar a realidade da educação brasileira? Por quê?

Qual o papel do professor na construção de um futuro melhor para a educação?

Como podemos mobilizar a comunidade escolar, pais, alunos e governantes para trabalhar em conjunto pela melhoria da educação?

Reflexão Adicional:

O texto apresenta uma visão complexa e crítica da educação, convidando o leitor a refletir sobre os desafios e as possibilidades de mudança. Quais são seus principais pontos de reflexão após a leitura?

Que tipo de educação queremos para o futuro? Quais valores e habilidades devem ser priorizados na formação dos alunos?

Como podemos construir uma sociedade que valoriza a educação e o papel essencial do professor?


sábado, 29 de dezembro de 2018

ERROS DE QUALIDADE("Se alguém te olha como se estivesse te examinando, não precisas pirar. As pessoas têm formas diferentes de admirar qualidades das outras." (Janilma Lins)



Crônica

ERROS DE QUALIDADE("Se alguém te olha como se estivesse te examinando, não precisas pirar. As pessoas têm formas diferentes de admirar qualidades das outras." (Janilma Lins)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Eu, professor, em meio ao caos de uma sala de aula. Um aluno, conhecido por sua rebeldia, pediu permissão para ir ao banheiro. A ironia da situação não me escapou. Ele, que normalmente desafiava todas as regras, agora pedia permissão como se fosse o mais educado dos estudantes. Será que estava apenas testando os limites? Ou talvez buscando a negação que tanto ansiava receber dos pais? Ou, quem sabe, apenas querendo interromper a aula mais uma vez?

Lembrei-me das palavras de Paula Oliveira: “Estão testando minha paciência, mas eu estou testando suas persistências!” E assim, esperei, com uma paciência que nem sabia que possuía, que ele cumprisse seus intentos.

De repente, a coordenadora apareceu à porta da sala, interrompendo a aula. Ela me perguntou por que os alunos estavam lá fora. Eu me perguntei, por que ela não perguntou diretamente a eles? Afinal, como disse Tatiana Moreira Alvarez: “Enquanto você me disser o que é certo e o que é errado, você só estará me provando que você não sabe de coisa alguma”. Quem deveria ser o mais interessado no que acontece dentro da sala de aula, senão o próprio estudante?

No entanto, eu estava conformado. Como Waan Oliver disse: “Tudo é uma experiência! Você é a experiência, experienciando você mesmo.” E, apesar de muitas experiências desagradáveis, aprendi com elas. Os erros me assustavam, mas como saber se o erro tem selo de qualidade ou não? Como Márcio Otniel disse: “Se as pessoas que vivem avaliando nossos erros soubessem que também enxergamos os erros delas, talvez fossem mais ponderadas com os erros dos outros.”

Julgar os outros requer muita sabedoria ou muita loucura. Afinal, “Todo mundo é um cientista maluco e a vida é o laboratório. A gente está sempre experimentando, tentando achar um jeito de viver, de resolver os problemas, de se livrar da loucura do caos”, como disse David Cronenberg.

E, para encerrar esta crônica, nada melhor do que as palavras de Allan Kardec: “Estude a si mesmo, observando que o autoconhecimento traz humildade e sem humildade é impossível ser feliz.” E assim, vivendo e aprendendo, sigo minha jornada, sempre em busca de novas experiências e aprendizados.

ALINHAMENTO CONSTRUTIVO

1. Desafios e Dilemas da Sala de Aula:

A crônica apresenta um relato vívido sobre um desafio comum aos professores: lidar com alunos rebeldes. A partir dessa experiência, quais os principais desafios e dilemas que você identifica na vida docente? Como a sociologia pode contribuir para a compreensão desses desafios e para a busca de soluções criativas e eficazes?

2. Autoridade e Autonomia na Educação:

O texto questiona a relação de poder entre professor e aluno, levantando a questão da autonomia do estudante. Como a sociologia contribui para a análise crítica dessa relação de poder? De que forma podemos repensar a dinâmica de autoridade em sala de aula, promovendo uma aprendizagem mais autônoma e significativa para os alunos?

3. Erro e Aprendizagem:

A crônica destaca a importância do erro como parte do processo de aprendizagem. Como a sociologia auxilia na compreensão do papel do erro no contexto educacional? De que forma podemos criar um ambiente de sala de aula que incentive o aprendizado a partir dos erros, sem medo de punições ou julgamentos?

4. Sabedoria e Autoconhecimento:

O texto conclui com a importância do autoconhecimento para a felicidade e o desenvolvimento pessoal. Como a sociologia pode contribuir para o cultivo da autoconsciência e da autorreflexão no âmbito da educação? De que forma o professor pode se tornar um facilitador do processo de autoconhecimento dos seus alunos?

5. A Sala de Aula como Laboratório Social:

A crônica utiliza a metáfora da sala de aula como um laboratório social. Como a sociologia pode auxiliar na análise da sala de aula como um microcosmo da sociedade? De que forma as relações sociais, os conflitos e as dinâmicas de poder presentes na sala de aula podem ser utilizados como ferramentas para o aprendizado sobre a sociedade como um todo?