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sábado, 28 de setembro de 2013

O TERROR DO TERROR ("O nome de Jesus é o terror dos demônios." — São Padre Pio de Pietrelcina)


Crônica

O TERROR DO TERROR ("O nome de Jesus é o terror dos demônios." — São Padre Pio de Pietrelcina)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

          Procuro neste Recanto um abrigo, um texto capaz de  me refrigerar a alma, pelo menos algo inspirador ou uma boa reflexão, mas sou atormentado pelo o terror da má escrita. Parece-me que todos falam de mim com desprezo; sentindo as letras ásperas, tento amaciá-las com minha leitura despretensiosa. O meu contradizente é monstro cuspindo-me fogo. Procuro justificativa do meu prazer nas crônicas mais lidas, só encontro terror. Quando posso ser feliz nessa internet, se vejo você me agredindo com palavras como se eu fosse seu monstro? Vou dar o título a esta minha desolação: de "O TERROR DO TERROR", quem sabe eu alcance um bom número de macabras visitas, e comentários aterrorizadores, fazendo-me acostumar. Um dia, escreveu-me, pelo Facebook, uma suposta "atendente de polícia" (foi o que ela disse), insolentes ameaças defendendo sua amiga, não sei de que, eu só a disse que quem ameaça é bandido! Vejam que não sou um perigo. E seu comportamento forçou-me a um preparo defensivo! "Não podendo regularizar os outros, regularizo-me a mim mesmo." (Michel de Montaigne). Apenas excluí as duas de minha conta. E assim faço a todos que não somam.  
          A incoerência se deve ao meu apelido que talvez os aterroriza, tomara nem sê-lo o quanto penso, parece-me cacos de vidro quebrando-se (Clau-de-ko) tilintando em seu cortar afiado e impiedoso, ou melhor, Farpas de ferro forjadas (Fer-rei-ra) igual a palhas de aço que nunca acariciam. Sua boca de jeito nenhum reconhece muito bem as manobras para pronunciá-lo, por isso se corta mal. Mas, jamais se corta neles quem me conhece muito bem! Apenas me protejo, do cerol na linha do papagaio de papel dos moleques vadios. Ninguém precisa cair em sua própria armadilha tão rapidamente, mas "quem abre uma cova cairá nela". Minhas covas são pequenas demais, tampouco me cabem, só se você for menor que eu! Assim faço do meio a parte mais importante do começo ao fim, porque já dizia Raul Seixas: "é chato chegar a um objetivo num instante." Portanto, às vezes, é preciso caminhar por cima de brasas exorcizando os demônios ou atraí-los pelo cheiro de carniça assando!
Claudeko Ferreira
Enviado por Claudeko Ferreira em 29/03/2013
Reeditado em 28/09/2013
Código do texto: T4213381
Classificação de conteúdo: seguro

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