"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

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MINHAS PÉROLAS

sábado, 2 de abril de 2022

Coleção 72 ("Uma coletânea de pensamentos é uma farmácia moral onde se encontram remédios para todos os males." — Voltaire)


 

Coleção 72 ("Uma coletânea de pensamentos é uma farmácia moral onde se encontram remédios para todos os males." — Voltaire)

72—1 Corrigindo as provas do I bimestre, percebo que os mesmos erros repetem-se. As amizades entre alunos deveriam ser confiáveis a ponto de honrar a ajuda. Passem a resposta quando tiverem certeza que é a certa. Assim fica claro que Ninguém quer ir para o inferno sozinho.

Claudeci Ferreira de Andrade

72—2 A LIBERDADE METE-ME MEDO DE ERRAR E DEPOIS RECEBER OS REAJUSTES DO DESTINO.

Claudeci Ferreira de Andrade

72—3 Se faz bom tempo na escola, de tanto ter a noção de quem errou, achei-me alheio, ninguém me acusou de nada. Não usei minhas armas de proteção.

Claudeci Ferreira de Andrade

72—4 PROFESSOR FAZ O CADERNINHO DE PLANO E NADA SE CUMPRE DELE, A SALA É VIVA, IMPERA A IMPROVISAÇÃO.

Claudeci Ferreira de Andrade

72—5 Alguém já me disse que não existe amizade entre homem e mulher. Eu comprovei que não podemos ser amigo de mulher, senão ela joga em nossa cara que somos amigos demais para transar: — "vai dar não, te considero como amigo!" A exceção da regra é o cara bonitão e rico.

Claudeci Ferreira de Andrade

72—6 Qual o sentido da variedade criativa de Deus se não pudesse discriminar os elementos: pecado da escola: aprovação sem mérito em nome da misericórdia da uniformização.- Pv.26:8. A discriminação é saudável.

Claudeci Ferreira de Andrade

72—7 A RAZÃO DO MINHA TOLERÂNCIA AOS FANÁTICOS É ESTA GARANTIA: NÃO ESTAMOS INDO PARA O MESMO LUGAR.

Claudeci Ferreira de Andrade

72—8 O novo só tem sentido se for um melhoramento do velho. Já que "não há nada novo debaixo do sol", pois "Nada se perde, tudo se transforma". Haja mudança no sistema educacional.

Claudeci Ferreira de Andrade

72—9 UM PROFESSOR DIGNO REPREENDE O MALFEITOR, CONVENCENDO-O QUE A MEDIDA REPRESSORA É UM ATO DE AMOR. Mas alunos, não aprende de quem lhe tomou o aparelho celular.

Claudeci Ferreira de Andrade

72—10 Se a desinformação é o analgésico do pobre e a alma da burocracia, logo a burocracia anestesia o pobre fazendo-o feliz. Sem falar que toda coisa complexa está fadada ao fracasso. Por isso alegria de pobre dura pouco.

Claudeci Ferreira de Andrade

72—11 Vou morrer em breve, já conto com a terceira idade, e esse sistema falido também irá comigo, não que eu seja o causador, mas porque sou quem vê e fala o que acontece comigo. E me parece que tudo de ruim só acontece comigo. Até os benefícios conquistados se demoram a me beneficiar.

Claudeci Ferreira de Andrade

72—12 QUEM ABRE UMA COVA CAIRÁ NELA. MINHAS COVAS SÃO PEQUENAS DEMAIS, TAMPOUCO ME CABEM, É PARA ALGUÉM MENOR DO QUE EU.

Claudeci Ferreira de Andrade

72—13 Não me impeça de contar as cruzinhas do meu caderno de classe. Eu não vejo outra forma de avaliação contínua sem registrar a produção constante do aluno para provar a pais, coordenadoras, alunos e colegas que não julgo as atividades só no olho, embora seja muito superficial: sem forma e vazio.

Claudeci Ferreira de Andrade

72—14 UM BOM LÍDER NÃO NASCE PRONTO, NINGUÉM É ESPINHO QUE TRAZ SUA PONTA DE AINDA TENRO.

Claudeci Ferreira de Andrade

72—15 A Vocação escolar também se realiza, na pessoa do bonzinhos que oferece a tarefa pronta para o colega. Há quem nasça para patrocinar o mal!

Claudeci Ferreira de Andrade

72—16 PESSOAS OBRIGADAS A ESTAREM JUNTAS DISTANCIAM-SE EM AFETIVIDADE. POR ISSO, COLEGA NÃO É AMIGO.

Claudeci Ferreira de Andrade

72—17 Uma pessoa deve ser inteligente demais para ser justa. E burra demais para ser incoerente. A natureza é organizada ao extremo, comportando qualquer idiota que lhe corrige, tirando dele as oportunidades de sê-lo.

Claudeci Ferreira de Andrade

72—18 Toda estabilidade desgasta, morre e mata. Eu diria que até o amor enjoa de amar sempre da mesma forma. Não quero me aposentar.

Claudeci Ferreira de Andrade

72—19 OS FILHOS ADOTIVOS DO "BRASIL CARINHOSO" GANHAM PEIXE FRITO E NÃO SABEM PESCAR, VOLTARÃO A PEDIR. COM ACABAR COM A MISÉRIA, SEM ACABAR COM O MISERÁVEL?

Claudeci Ferreira de Andrade

72—20 Há outro lado miserável dos beneficiados pelo programa "Bolsa Família", já que assumem lastimavelmente o papel de miserável em extrema pobreza, sobretudo passaram na triagem do governo.

Claudeci Ferreira de Andrade

72—21 Os mesquinhos discriminam maldosamente, pois só têm um tipo de óculos, portanto só enxergam de uma cor: Aquela que lhes favorece.

Claudeci Ferreira de Andrade

domingo, 27 de março de 2022

Coleção 71 ("Uma coletânea de pensamentos é uma farmácia moral onde se encontram remédios para todos os males." — Voltaire)

 

 

Coleção 71 ("Uma coletânea de pensamentos é uma farmácia moral onde se encontram remédios para todos os males." — Voltaire)

Por Claudeci Andrade

1 Como exigir do aluno o entendimento do mundo se ele ainda não compreende o sentido de sua própria presença na escola?

2 Formado para ensinar palavras, o professor vê-se obrigado a conter corpos; vítima de um sistema que lhe exige força onde deveria bastar a linguagem. Deveri ter estudado mesmo era "JIU-JÍTSU" Para ficar separando brigas de aluno.

3 Quando a escola escolhe reprimir em vez de educar, semeia rancor onde deveria florescer o saber; e colhe, inevitavelmente, o caos que ela mesma cultivou.

4 A aprovação sem mérito, disfarçada de benevolência, revela não empatia, mas conveniência; uma reciprocidade corrompida que serve mais ao conforto do professor que ao crescimento do aluno.

5 Em tempos de malícia e vaidade precoce, a amizade entre professor e aluno tornou-se um perigo: o afeto, antes ponte de aprendizado, hoje é armadilha onde a inocência se confunde com suspeita.

6 Ao reagir com agressividade à própria reprovação, o aluno revela não apenas a falência de sua formação familiar, mas o motivo pelo qual a escola teme avaliar com rigor: punir o fracasso tornou-se mais perigoso que ensiná-lo.

7 Quem ergue armadilhas para os outros, cedo ou tarde, vê sua própria moral desmoronar; a justiça da vida quebra aqueles que quebram os outros.

8 Quando o aluno aprende a usar astúcia e gravações para atacar, instala-se um ciclo perigoso: a manipulação ensinada se torna norma, corroendo confiança e autoridade dentro da sala.

9 Na escola, como no futebol, muitos líderes ocupam cargos de comando sem jamais dominar novamente o campo de jogo, dirigindo o ensino sem jamais ter jogado com eficácia.

10 A inclusão forçada apaga diferenças e escraviza; a exclusão natural respeita a singularidade, e o sacrifício pessoal, quando motivado por ganho, não é amor, mas conveniência.

11 Incluir à força revela que o indivíduo jamais pertenceu plenamente, e igualar o intrinsecamente diferente é a mais cruel forma de injustiça, que apaga a verdadeira singularidade.

12 A democracia protege a diferença; já os autoproclamados antidiscriminadores, ao buscar homogeneizar, traem a diversidade por interesse próprio, não por justiça.

13 A igualdade basta por sua própria semelhança; buscar superioridade ou forçar uniformidade sacrifica a individualidade, e eu prefiro ser “inferior” a ceder minha singularidade.

14 Sinto que o mundo se reconfigura sob um desígnio paradoxal: os movimentos que muitos condenam; homossexualismo e feminismo; parecem carregar, irônica e redentora, a tarefa de poupar o planeta do excesso, como se o cordeiro de Deus surgisse agora com chifres inesperados.

15 Vejo a hipocrisia de quem defende animais com fervor, mas ainda come carne; assim, meu gosto por churrasco parece puro diante do paradoxo insano dos outros.

16 Vejo mulheres bonitas como destemidas pelo poder de sua aparência, e as menos favorecidas, solitárias e ressentidas, carregam fragilidades que, para mim, parecem se refletir até no corpo.

17 Permitir que o mau gênio do professor passe sem crítica é entregar o ensino à tirania do ego, corroendo a paz e o aprendizado dos alunos.

18 Quanto mais nos medimos pelo belo que nos cerca, mais desaparecemos na homogeneidade; a atração pelas diferenças, em vez de preservá-las, dissolve nossa singularidade como leite na água.

19 A perfeição da natureza elimina o defeito sem clemência; já a Igreja nos oferece um Deus humanizado, cuja indulgência suaviza as falhas e serve aos interesses da própria instituição.

20 Investir pesado na educação de alunos que a desvalorizam degrada o sistema, e o mercado, ao aceitar diplomas sem mérito, legitima essa autovulgarização.

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sábado, 19 de março de 2022

Coleção 70 ("Uma coletânea de pensamentos é uma farmácia moral onde se encontram remédios para todos os males." — Voltaire)

 


Coleção 70 ("Uma coletânea de pensamentos é uma farmácia moral onde se encontram remédios para todos os males." — Voltaire)

Por Claudeci Andrade

1 O caráter humano é uma obra em constante formação, moldada pelas experiências vividas; por isso, todo julgamento requer o conhecimento da trajetória completa do indivíduo; pois, como lembra Augusto Cury, tanto a glória quanto a crítica são breves passageiras do tempo.

2 A repressão e a indiferença, ao silenciarem o indivíduo e dissolverem sua identidade, transformam-se em formas sutis de violência social que conduzem à autodestruição e corroem, em silêncio, os próprios alicerces da democracia.

3 A celebração do Dia das Crianças na escola, antecipada em razão do feriado, revela-se uma homenagem implícita ao professor, cuja dedicação e organização tornam possível cada instante de alegria que antecede o descanso.

4 A expansão do ensino a distância e das cotas, ao ampliar o acesso ao diploma de Pedagogia, acabou diluindo o prestígio antes atribuído ao curso, gerando uma percepção de excesso de coordenadores e expondo, sobretudo após a pandemia, o esvaziamento burocrático de uma função que perdeu sua essência educativa.

5 Emprestar um bem valioso que não se poderia doar é arriscar a amizade, pois a obrigação da devolução esbarra tanto na falta do objeto quando mais se precisa dele quanto na tendência do invejoso de tomar posse do que recebeu sem custo.

6 O indivíduo obcecado por se colocar à frente dos outros adquire o hábito irracional de se inserir em qualquer fila, mesmo sem compreender seu propósito, pois a mera sensação de vantagem ou o mínimo "lucro" já justificam sua compulsão de superar os demais.

7 O comportamento de um indivíduo em uma fila revela, em gestos e esperas, o verdadeiro reflexo de seu caráter e o grau de internalização das normas que regem a convivência social.

8 O início das aulas, ao obrigar o indivíduo a despertar na escuridão da madrugada, perturba seu ciclo natural mais profundamente que o simples ajuste do Horário de Verão.

9 O poder, por sua natureza corruptora, inclina o indivíduo a renunciar ao sacrifício por causas nobres, de modo que apenas a cobiça consegue impulsioná-lo a buscar incessantemente tal poder, mesmo ao custo da própria destruição.

10 A intimidade confere uma liberdade de expressão intensa que, muitas vezes, se transforma em desrespeito, ao passo que os revoltados, que clamam por liberdade, exprimem sua insatisfação oprimindo e negando a liberdade dos outros.

11 Alunos carentes de atenção, acostumados à impulsividade, revelam um súbito descontrole ao surgir o professor, como uma bexiga prestes a explodir, transformando a desordem em uma expressão caótica de liberdade e anseio por reconhecimento.

12 Embora recuse ser uma “mentira ambulante”, o indivíduo reconhece-se como ator social, desempenhando papéis apenas quando apropriado, consciente de que sua verdadeira identidade permanece oculta e intocável, como um “desconhecido”.

13 A capacidade de reconhecer um mau caráter diminui à medida que a pessoa se assemelha a nós, pois a identificação gera uma barreira que obscurece tanto suas falhas quanto as nossas próprias, enquanto a diferença permite uma avaliação mais objetiva.

14 A leitura deve visar a compreensão e o aprendizado, não a caça a erros, pois é ao buscar interpretar corretamente o texto que se promove o verdadeiro crescimento intelectual.

15 Os sábios não podem permanecer em silêncio, pois sua voz é vital para instruir; cabe-lhes ensinar os tolos a se calarem, garantindo que a sabedoria e o discernimento dominem o discurso público.

16 Assim como os pescadores atraem os peixes maiores com iscas extraídas de exemplares menores ou dos próprios grandes, um bom salário seduz pela promessa de segurança e conforto, lembrando que toda conquista exige, inevitavelmente, o preço do esforço correspondente.

17 A escola, ao recorrer à manipulação em vez de cultivar interesse genuíno, cria uma armadilha que se autossabota, pois ninguém se dedica ao que não percebe como útil ou prazeroso.

18 A escola, ao repetir estratégias desgastadas, vê o interesse dos alunos evaporar como caça que evita a armadilha, e paradoxalmente, ao rejeitar a memorização, produz conteúdos desconectados da vida real, cujo aprendizado se dissolve ao faltar significado duradouro.

19 O ensino verdadeiro não nasce de estratagemas, mas do interesse que surge quando o aprendizado responde a necessidades reais; por isso, a escola deveria inverter sua lógica e começar ouvindo seus alunos, construindo o saber a partir do que tem sentido em suas vidas, e não impondo conteúdos alheios à sua realidade.

20 Compreender verdadeiramente alguém exige ouvir além das palavras; perceber os silêncios, as pausas e o que permanece oculto, pois muitos não conseguem nomear seus próprios anseios e medos; cabe, então, ao interlocutor sensível decifrar essa linguagem invisível que raramente se torna palavra.

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domingo, 13 de março de 2022

Coleção 69 ("Uma coletânea de pensamentos é uma farmácia moral onde se encontram remédios para todos os males." — Voltaire)

 


Coleção 69 ("Uma coletânea de pensamentos é uma farmácia moral onde se encontram remédios para todos os males." — Voltaire)

Por Claudeci Andrade

1 “Num mundo onde o sistema é um predador que se alimenta da própria decadência, e os hipócritas se disfarçam de virtuosos, assumo minha condição de impuro; pois o veneno que corre em minhas veias é o antídoto que me impede de ser devorado.”

2 “Os inúmeros projetinhos escolares, nascidos mortos e ressuscitados em pastas vazias, são o retrato de uma educação burocrática que troca o saber pelo cumprimento de tarefas, simulando aprendizado onde só há protocolo.”

3 “O sistema educacional público transformou o ato de aprender em mera estatística: importa mais a presença que o mérito, mais a progressão que o conhecimento; porque, no fim, é a verba que precisa ser aprovada, não o aluno.”

4 “Enquanto as notas escolares simulam sucesso, o IDEB revela a falência do sistema; e eu, peça frouxa nessa engrenagem viciada, apenas observo a educação fingir que avança enquanto afunda.”

5 “A greve dos professores revelou a burrice dos diplomados: sacrificaram salário e descanso em nome de causas justas, mas mal conduzidas — prova de que o diploma ensina a pensar, mas não a agir com sabedoria.”

6 “Tememos os bandidos, mas estamos desarmados até para o medo; só nos resta a primeira pedra, única arma do cidadão de bem; e, quando roubar um celular parece garantir mais dignidade que pedir um prato de comida, a fronteira entre culpa e fome torna-se moralmente indistinta.”

7 “Entre os que fingem trabalhar sem jamais pensar, reina a ilusão da diligência; mas quem age sem conjectura apenas movimenta o corpo, não a consciência; e sem pensamento, nenhum trabalho pode ser verdadeiramente digno.”

8 “O texto denuncia como certos indivíduos, percebidos como bandidos, exploram proteções legais e a complacência de um público conivente para agir impunemente, transformando a escola em palco de palhaçadas e ameaças, e subvertendo seu propósito educacional original.”

9 “A escola, ao priorizar a satisfação dos alunos e a sobrevivência institucional, sacrificou a qualidade educacional, adaptando-se de forma desordenada e superficial, evidenciando que a ausência de padrões rigorosos amplificou os problemas expostos pela pandemia.”

10 “O professor, ao reprovar uma aluna, sente-se pressionado pela coerção institucional e pelo medo de comprometer sua reputação, compensando notas com trabalhos extras e abandonando seus critérios pedagógicos, subvertendo assim o processo de avaliação.”

11 “A prova, criada para medir o aprendizado do aluno, tornou-se sobretudo instrumento de avaliação do professor e da instituição, traindo seu propósito original.”

12 “A progressão parcial, ao exigir trabalhos extraclasse que os alunos frequentemente ignoram, transforma a sala em caos diário e desloca a responsabilidade do fracasso para o professor, revelando a incoerência do sistema educacional.”

13 “Diante do orgulho do aluno pela própria ignorância, o professor percebe que, se o estudante não busca um objetivo nobre, cabe a ele manter o seu, repreendendo-o para preservar o sentido da aprendizagem e honrar as expectativas de quem confia na educação.”

14 “Ensinar a norma padrão da língua portugesa, raramente usada fora da escola, revela a incoerência do sistema: a antipatia dos alunos pelo professor é, na verdade, o reflexo do desdém que sentem pela disciplina e suas regras.”

15 “O aluno que exibe um caderno vazio para simular esforço revela não astúcia, mas ingenuidade: sua tentativa de enganar o professor denuncia a pobreza de caráter e de pensamento que transforma a esperteza em tolice.”

16 “Obrigar o professor a justificar a ausência do aluno é expor o íntimo ao ridículo; a escola que transforma a falta em espetáculo esquece que ética e discrição também educam.”

17 “Na educação, a efetivação dos temporários é a vingança dos explorados: quem antes foi mantido a cabresto conquista estabilidade, enquanto o diretor que herdará a gestão pagará o preço pelos abusos de seu antecessor; cumprindo o destino de quem casa com a viúva e assume os filhos.”

18 “O sistema educacional inverteu sua lógica: a prova já não mede o aluno, mas pune o professor; ao corrigir o fracasso do avaliado, o avaliador se torna o réu; e a avaliação, um ritual de autoflagelação pedagógica travestido de justiça.”

19 “A escola inverteu a hierarquia do saber: ao obrigar o professor a devolver a prova corrigida, transforma o avaliador em réu e o avaliado em juiz, convertendo o instrumento de ensino em prova de defesa; e a autoridade pedagógica, em mera formalidade contestável.”

20 “No sistema escolar, o professor é obrigado a produzir provas que, quando mal respondidas, transformam o fracasso do aluno em acusação contra ele; assim, a avaliação deixa de medir aprendizado e se torna arma que o próprio educador fabrica contra si, invertendo a responsabilidade e expondo-o ao escárnio institucional.”

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