ANIVERSÁRIO SEM COMEMORAÇÃO ("Prefiro a decepção pelo conhecimento da realidade do que a comemoração de uma farsa." — Carlos Alberto Hang)
Nos anos passados, era assim, velho normal, TINHA FESTA na CIDADE, com desfiles e tudo mais: A participação era obrigatória para o funcionalismo público, especialmente para o pessoal das escolas municipais. Eu corria para assinar o ponto: Só em uma delas Fiz uma caminhada à toa no Sábado, foram três quilômetros de minha casa ao palanque de amostras para as comemorações cívicas dos muitos anos da Senador Canedo.
Como obrigação empregatícia tinha de assinar o caderno de ponto lá no evento para provar que foi. E o caderno de ponto estivera a 300 metros dali, no ponto combinado. Mas, não assinei minha presença, cheguei atrasado demais para isso, já passava das nove horas, e a coordenadora não ia esperar mais. O engraçado, foi que o evento não tinha acabado, mas ela foi somente para levar o caderno de ponto. Bateu-me uma revolta, daquelas que faltou aos escravos de outrora, que não passou em mim até hoje.
Neste ano, senti saudade disso (... é como diz o ditado: acostuma-se até com o que não presta). O aniversário de minha cidade passou em branco. Devo culpar a Covid-19 ou o antipatriotismo da esquerda política: NOVO NORMAL. CiFA.