"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

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sábado, 14 de janeiro de 2012

O "RABO PRESO" TEM UM ALTO PREÇO (O maior erro do ladrão é achar que todo mundo é otário, sendo ele o único...)


Crônica

O "RABO PRESO" TEM UM ALTO PREÇO (O maior erro do ladrão é achar que todo mundo é otário, sendo ele o único...)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Era uma vez, eu, um professor que acreditava ter vivido todas as adversidades possíveis na escola. Mas, como um bom enredo de vida, sempre há espaço para surpresas. A mais recente veio na forma de uma "pegadinha" orquestrada por duas alunas do Ensino Médio.

Num dia comum, fui convidado por elas para uma visita rápida à biblioteca durante a aula. A desculpa: Mostrar-me um livro. Enquanto me ausentava, outras alunas aproveitaram a oportunidade para alterar as anotações em meu caderno de vistos, que havia ficado na sala de aula. Marcaram a favor delas, como se tivessem direito a algo que não haviam conquistado.

Um episódio semelhante ocorreu no Ensino Fundamental. Uma aluna do sétimo ano "A" subtraiu meu caderno de anotações de dentro da minha mochila enquanto eu escrevia no quadro. A surpreendi com o caderno nas mãos, como se estivesse abraçando o próprio Capiroto, ao se afastar da minha mesa.

No primeiro caso, percebi a diferença entre os "xis" que elas fizeram e as "cruzinhas" que eu costumava fazer para validar as tarefas bem cumpridas dos alunos honestos. A tonalidade da tinta da caneta também era diferente. Ao descobrir, decidi não fazer alarde. No segundo caso, recuperei o caderno com ameaças de reprovação, mas não a reprovei. Em ambos os casos, decidi não tomar medidas disciplinares. Afinal, quem sou eu para interferir no destino delas?

A classe, incrivelmente, fingiu que nada viu. Ninguém denunciou as culpadas. Talvez por medo, amizade, cumplicidade, não sei. Mas a passividade tem seu preço, e eu estava disposto a pagá-lo, junto com os omissos.

Como no comércio, onde o comprador só paga quando recebe o produto ou o serviço, deixei que levassem o produto do furto. A dívida ficou para elas pagarem ao tribunal universal. Não fui eu quem foi prejudicado, então, quem se sentir lesado que cobre justamente o que lhe pertence. E que a justiça seja feita.

Elas vão "comer, por duas vezes, o pão que o Diabo amassou". Primeiro, por terem enganado a si mesmas tentando me enganar. Segundo, por contarem para os outros seu plágio como indicador de esperteza. Se eu me mostrasse esperto demais, "nunca enganável", aliviaria seus sofrimentos, igualando-me a elas. E a lição não ficaria completa.

Esta, sim, é a função de um professor: não querer ser Deus, especialmente nesses casos. E assim, caro leitor, encerro esta crônica, refletindo sobre os acontecimentos que vivi e transmitindo a você uma mensagem impactante: a verdadeira sabedoria está em saber quando agir e quando deixar que a vida siga seu curso, pois cada ação tem uma reação, e cada escolha, uma consequência.

ALINHAMENTO CONSTRUTIVO

1. Compreendendo as Situações:

Comparação: Descreva as duas situações em que o professor teve seus materiais de trabalho alterados por alunos. Quais as similaridades e diferenças entre elas?

Motivação: Qual a possível motivação das alunas para terem agido dessa forma? O que as levou a acreditar que essa atitude seria vantajosa?

2. Reflexão sobre as Ações:

Reação do Professor: Explique a decisão do professor de não tomar medidas disciplinares nos dois casos. Quais os motivos que o levaram a essa escolha?

Consequências: Que tipo de consequências, a curto e longo prazo, as alunas podem enfrentar em decorrência de suas ações?

3. Atuação do Professor:

Papel do Professor: Qual o papel do professor em situações como essas? Como ele pode lidar com alunos que tentam se beneficiar de forma desonesta?

Ensinamento Moral: Que tipo de lições o professor espera que as alunas aprendam com essa experiência? Como ele pode contribuir para que elas reflitam sobre suas ações?

4. Discussão e Debate:

Compartilhamento de Experiências: Você já presenciou ou vivenciou algo similar em seu ambiente escolar? Como a situação foi resolvida?

Dilema Moral: O professor agiu da maneira correta? Como você teria lidado com essa situação? Quais fatores você consideraria ao tomar sua decisão?

5. Considerações Finais:

Visão Crítica: Qual a sua opinião sobre o comportamento das alunas? Como essa atitude se relaciona com os valores éticos e a formação de cidadãos responsáveis?

Aprendizado e Reflexão: Que lições podemos tirar dessa história? Como ela pode nos ajudar a lidar com situações desafiadoras no ambiente escolar e em outros contextos da vida?

Lembre-se:

Ao responder as questões, utilize exemplos concretos do texto para fundamentar seus argumentos.

Reflita sobre os diferentes pontos de vista e busque construir uma argumentação crítica e consistente.

Compartilhe suas ideias com seus colegas e participe de um debate construtivo sobre o tema.

Bastante interessante suas colocações sobre o incidente! Do que conseguem ser capazes para se beneficiarem das próprias falhas, não é? Beijos...Bom dia!

sábado, 7 de janeiro de 2012

"A BRECHA DIVINA" (Sodomitas modernos — e o ânus tornou-se um órgão sexual?)



"A BRECHA DIVINA" (Sodomitas modernos — e o ânus tornou-se um órgão sexual?)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Vasculhando a plataforma YouTube, procurando uma música qualquer, então me deparei com a Funkeira MC Kátia com sua "pérola" musical, na qual o narrador personagem apresenta uma inovação sexual, de causar inveja ao "Kama Sutra" ("Dou Meu C... de Cabeça pra Baixo"). Fiquei abismado. Confira: (http://www.youtube.com/watch?v=PJK_gI5hyRY) (acessado em 18/03/2024).

Esse vídeo me fez pensar na ideia de compreender a atração que o "BUMBUM" exerce sobre todos os olhares erotizados pelas mídias. De forma similar ao comportamento dos cachorros, não perdem uma sequer oportunidade de cheirar o ânus do outro. Já observei meus alunos, que parecem viciados em observação, tentando pegar-me olhando para as nádegas das alunas quando elas se levantam. Concordo com o argumento do professor e filósofo Clóvis de Barros Filho, expresso no programa do Jô: "Sentir desejos não é objeto da moral, mas sim o que fazemos com esses desejos. Eles se manifestam sem que possamos controlá-los. Ter apetite é uma coisa, mas existe a moral, que nos oferece a possibilidade de controlar nossos apetites. Portanto, eu só toco os glúteos de quem me dá autorização". http://www.dailymotion.com/video/x21vv4c_o-filosofo-clovis-de-barros-filho-no-jo_tv (acessado em 18/03/2024).
Os descontrolados num impulso de ciúmes possessivos me olham pecaminosamente medindo-me com sua régua. Todavia, eu não preciso cheirar a ânus de ninguém para saber que é doente; suas intenções já me bastam: Resisto aos costumes de cachorro, entretando é inevitável uma olhadela curiosa.
Quando denunciaram o professor de ciências, enquanto falara dos órgãos reprodutores, em sua instrutiva aula, inspirou-me a seguinte pergunta: por que o ânus é tão perto da vagina, uma possibilidade de errar o encaixe na hora "H" ou uma sugestão natural? (Anal)isando vantagens e desvantagens, vi uma orientação natural, pela busca da felicidade aos humanos. Agora veio outra confusão em minha mente: Qual motivo Deus destruiu as cidades Sodoma e Gomorra, se a próstata ("Ponto G" masculino) é na entrada do reto? Seria por falta de higiêne, pois seus moradores não faziam "xuquinha" (enema)? Ou será que Ele terá de destruir a atual, ou melhor, a anal geração a fim de mostrar justiça? Não?! Então, eu não sei mais o que é sexo de qualidade e muito menos, conheço a justificativa Divina para a tamanha complacência atualmente! É esse o reinado ou a simples dispensação da carne? Os moderninhos assinam uma autorização, em nome do controle de natalidade, para serem felizes, cada vez mais em doses maiores de aventuras extravagantes, sem a responsabilidade de alimentar e educar a prole! "Isso acontece porque a região do ânus é repleta de terminações nervosas, que, quando estimuladas adequadamente, são capazes de dar imenso prazer". Mas, obviamente não gera filho. ( http://fortissima.com.br/2014/11/05/descubra-o-que-e-sodomismo-e-qual-relacao-com-o-sexo-anal-14672305/ ) — Acessado em 18/03/2024.
A relação anal parece ser tão satisfatória por si só que um homem se envolve com um travesti de forma enganosa e plenamente satisfeito, como se estivesse com uma mulher. (M. Butterfly é uma produção cinematográfica estadunidense, do gênero drama, lançado em 1993, dirigido por David Cronenberg. É baseado na peça teatral do escritor David Henry Hwang, que por sua vez, baseou sua obra na história real do diplomata francês Bernard Boursicot e Shi Pei Pu, cantor da ópera de Peking, ambos acusados e condenados por espionagem pelo governo francês.)
Li sobre a tendência dos humanos em imitar o sexo agressivo dos animais, buscando alcançar sua suposta felicidade, e os animais já fazem preliminares orais e anais! Perguntar a um homem sobre sua preferência por sexo anal pode gerar ambiguidade, mas quando se trata de uma mulher considerada habilidosa, é frequentemente vista como uma honra; ser rotulada como "completa", até mesmo muitas puritanas religiosas, já começam a aceitar tal prática em busca de aceitação social. Além disso, muitas igrejas ensinam que a ruptura do hímen deve ser reservada ao casamento. Então os jovens rebeldes que fazem tudo de trás para frente continuam mascarados frequentando normalmente a igreja.
Em uma ocasião (anál)oga aos tempos sodomitas, uma senhorita da igreja, vendo a minha timidez ao lidar com a tal moda, brincando comigo, ou zombando de mim, disse-me gostar mais de sexo oral e muito pouco de sexo anal, e me explicou, porque uma frequência de hora em hora é melhor que de ano em ano. Talvez fosse apenas uma ironia bem elaborada ao usar o trocadilho. O resultado dos deboches ficou evidente quando eu lhe disse, no mesmo tom, que preferia sem(anal)! Perdi a falsa amizade dela. Se Deus não brecar essa "degradação" crescente, terá que aceitar as relações sexuais como ritual de adoração como nos templos da Babilónia. Na verdade, sexo e fanatismo estão muito ligados, pela performance e o esbanjamento!
Agora me pergunte: Se o sexo anal é essa coisa horrível, dolorosa e humilhante que eu quero que seja, então por que insisto com minha esposa, muito amada e respeitada, por quem me sinto dignamente atraído, por essa repetida experiência sob ameaça de taxá-la incompleta e, por vezes, de ir procurar prostitutas, quando não servido em casa? E ela também insiste que eu faça o exame da Próstata no toque, quebrando a barreira dos meus pudores anais, se posso me prevenir de outras formas mais honrosas? Seria vingança?
Assim veio o "novembro azul" para o homem ir ao médico: nobre motivo de se deixar examinar o ânus em busca do câncer, mas se não o encontrar, sobra o prazer do toque apenas e a alegria da saúde! Como pode uma pessoa de mente suja ter uma consciência limpa? "Deus não liga para sodomia, pois já cresceram e se multiplicaram o suficiente.

sábado, 31 de dezembro de 2011

CONSCIÊNCIA CONCEBÍVEL APÓS A MORTE (Por que um artista só alcança o ápice de sua fama depois de morto?)


Crônica
 CONSCIÊNCIA CONCEBÍVEL APÓS A MORTE (Por que um artista só alcança o ápice de sua fama depois de morto?)

 Por Claudeci Ferreira de Andrade

          Um artista alcança o ápice de sua fama quando morre, daí começa uma eternização difusa de tudo que ele foi encarnado, porque seu espírito toma posse de muitos receptores, como ondas hertzianas, recebida por rádio. Parece-me que somos estações transmissoras de ondas eletromagnéticas invariáveis, quando dormimos, senão não teria a sabedoria eterna de Deus, e pessoas em diferentes partes do mundo não teriam as mesmas ideias. E depois de mortos, elas continuarão em outros instrumentos ativas. Quem tem mais interesse em meu sucesso, senão eu mesmo? Esta é mais uma prova de vida pré-consciente após a morte, e existência de um Deus magnetizador. Você gosta de um artista se for a sintonia dele. O seu cérebro vivo será mais ainda minha cidadela quando eu morrer, é claro, pois é assim para entender sobre o que ainda não entendeu de meu trabalho, darei explicações melhores, pois o universo não tem barreiras para a comunicação, independente de idioma, pensa-se na língua materna. O que pensamos, pensam os E.T. Após minha morte estarei disponível no etéreo para "Download". Só uma boa conexão é necessária: a vida!
          Por isso, também, quando matamos uma mosca perturbadora, vem outra em seu lugar. Nunca acabarão nossos inimigos, mesmo depois de mortos, sempre acham um instrumento de carne e osso para tocar o terror na direção dos meus preservadores. Sendo assim, chego à conclusão seguinte: o nosso pensar é determinado, e traz o ranço dos nossos ancestrais, como o desenho do que faço, uma extensão da obra. O tempo e o espaço entre o berço e o caixão de uma pessoa é apena um pontapé na bola que já vem quicando em nossa direção de eternidade a eternidade. Se alguém não devolver a bola ao jogo ou atrapalhar outro a devolvê-la, sairá mais cedo da partida: morre, infeliz! (Ecl. 7:17 BJ).
          Talvez, os humanos tenham orgulho demais para serem vistos louvando e prestando homenagens a seus ídolos vivos. É uma forma atroz de se comportar. As formiguinhas inóspitas que não quiseram receber a cigarra talentosa não pensavam nas melodias do próximo verão! 
Matar um homem é quebrar um rádio, outros se engravidarão e parirão ondas hertzianas para não se perder a mensagem.
Claudeko
Enviado por Claudeko em 13/11/2011
Reeditado em 30/12/2011
Código do texto: T3333049

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sábado, 24 de dezembro de 2011

O ROMÂNTICO OU O VALENTÃO CIUMENTO? ( Eu entendo as mulheres, querem também a malandragem dos homens)


Crônica

O ROMÂNTICO OU O VALENTÃO CIUMENTO? ( Eu entendo as mulheres, querem também a malandragem dos homens)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

          Os homens fizeram de si mesmos monstros, e das mulheres, suas presas fáceis quando brincavam de "pega" - "esconde". Mas, elas levam muito a sério a seleção de seus parceiros, para qual põem os otários em (dis)putas por elas, descobrindo o mais forte e saudável, o acasalamento é certo, embora quase sempre vence no teste de força o mais feio, casam-se, viciam-no, depois prendem o seu brutamonte (Maria da penha com certeza), recebendo o "Auxílio Reclusão", talvez por isso a maioria das mulheres gostam de bandido. E os mais delicados, frágeis e românticos, certamente os mais bonitinhos ficam tratados aos favos de mel na cama delas. No fundo, elas preferem na dança do acasalamento os saltitamentos em um ringue. Sempre foi assim, na vida real, elas escolhem uns para trabalhar e sustentá-las e aos filhos e outros para amar e SE DELEITAR, mesmo que seja às escondidas. Qual mulher não tem o outro, pelo menos mentalmente ou virtualmente? E não me digam sobre elas, trabalhadoras empresárias, não precisar disso como recompensa, pois o dinheiro delas nunca presenteia o companheiro oficial. só os amantes desfrutam, ai dele se também não for amante!
           Um cachorro rói seu osso até não querer mais; abandona-o. Mas, se outro cão interessar-se por aquele osso desprezado, o proprietário de outrora o enfrenta para não repartir seus restos. Quem confia num ser humano que mata o seu semelhante tentando preservar o que não quer mais ou não lhe serve mais? Assim procedem os valentões, marcando seu território, querendo exclusividade impossível, expulsam os seus rivais e continuam se lambuzando no odor de sua mulher objeto. Quão sofrido é levar a vida toda espantando urubus sem querer largar a carniça!
           Por isso, maridos matam suas mulheres e os amantes delas, mas em compensação, em um bom número dos casos, as esposas estão envolvidas, direto ou indiretamente, no assassinato do marido. Casamento é algo assim: jogo financeiro, ou melhor, uma sociedade em que os sócios estão sempre prontos para tirar proveito um "em cima" do outro. Sintetizo esta crônica reflexiva com as palavras do Eduardo Galeano: "Vivemos em plena cultura da aparência: o contrato de casamento importa mais que o amor, o funeral mais que o morto, as roupas mais do que o corpo e a missa mais do que Deus".
Claudeko
Enviado por Claudeko em 13/11/2011
Reeditado em 23/12/2011
Código do texto: T3332987

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sábado, 17 de dezembro de 2011

INIMIGOS TAMBÉM SERVEM! (Tacape voluntário contra meu lado predador)


CRÔNICA

INIMIGOS TAMBÉM SERVEM! (Tacape voluntário contra meu lado predador)

          A rebeldia dos fracos é a divulgação maldosa, aos gritos, fermentando os erros dos outros! Por não terem cacife, ao atribuir-lhes o mais severo castigo, fazem tempestade em copo d'água, objetivando a simpatia dos terceiros de mau gênio, sedentos por diversões extravagantes. Vivemos em um mundo onde o oprimido também é opressor; tal qual, o violentado é violentador. Os humilhados alunos são os achadores de erros nos seus professores para humilhá-los da mesma forma que são humilhados pelo Sistema. Insistem em apontar o menor erro possível, pois é o máximo que podem descobrir em suas leituras rasas e superficiais. Mas, os rumores, tomo de alerta, protegendo-me de cair em grandes abismos! Por isso, gosto de meus inimigos, sua demência justifica a minha.
          Nunca mais, ouvi um aluno elogiar um professor, se é que alguma vez houve com sinceridade, e eu o esqueci por vingança. Eles entendem por elogios, "cantadas"; talvez por isso negam o seu elogio para se mostrarem fortes e puritanos, e vice-versa. Todavia, mimetizam seu ódio, mudando a forma de tratamento, quando querem "nota" (boa média). Os alunos de antigamente nos tratavam com um "sim senhor", hoje é "querido" e a Educação cada vez pior. Quando não trocam a paparicarem e "puxação de saco" por ameaças. A ironia disso tudo é que ainda, a vantagem é toda do professor, porque é mais fácil resistir uma ameaça do que um pedido amoroso. A reação natural de quem é ameaçado é pedir ajuda de alguém mais forte, fechando assim a guarda, pelo contrário, eles não são capazes de racionalizar que quem quer tirar mel não deve espantar o enxame.
Claudeko
Enviado por Claudeko em 09/11/2011
Reeditado em 12/12/2011
Código do texto: T3326407

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sábado, 10 de dezembro de 2011

MULHERES SEM DONO(A mulher lutou por direitos iguais e ganhou o direito de ter mais deveres — Iaponira Barros)



CRÔNICA

MULHERES SEM DONO (A mulher lutou por direitos iguais e ganhou o direito de ter mais deveres — Iaponira Barros)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Nunca mexi com mulher alguma na rua, com medo de seu dono, mas há quem o faça e goste, de ambos os lados, mesmo que correndo vários riscos de ser achado como leviano. Hoje, no século XXI, em que se dizem libertas; mulheres compram seus donos. Porque lhes parecem originalmente que uma mulher, que não pertence a ninguém, não tem valor. Poderia ser diferente se não apenas precisassem de "sombra e água fresca". Isso sempre foi assim socialmente, dentro do universo feminino entre libertas e libertinas, ainda há aquelas que fingem ter um patrão poderoso, ser casadas com um homem bonito e famoso, até se dizem filhas do seu fulano de tal para mostrar seriedade, outras ainda falsificam a idade para parecer "de menor" e serem propriedades da lei. Assim, quase todas, em maior ou menor grau, exercem sua incoerência, forte ou suavemente sob um manto aceitável, isto é, sob uma proteção.
           Outro dia, com muito jeito, eu flertei uma mulher no nosso ambiente de trabalho, e ela me disse:
           — "Me respeite, pois sou casada e bem casada. E por dez anos!"
           Ela chamou minha atenção para o seu duradouro enlace matrimonial, logo forçou o meu respeito ao seu marido por tabela, pois queria fortemente que eu não a fizesse pensar na possibilidade de perder o seu vantajoso dono e lhe despir o manto. Uma sugestão para a autonomia, fora do modelo tradicional, far-lhe-ia parecer dona de si mesma, não seria ético e nem cultural, podendo não saber gerir seu feminismo machista; cortou-me de vez, pela raiz, para ter a certeza que não seria importunada novamente. Eu no lugar dela me sentiria privilegiado, diga-se de passagem, conhecendo minhas boas intenções! Elas deixam de ser deusas, para serem ídolos apenas. São assim! Não fui desrespeitoso, uma vez que fui até romântico com um buquê na frente, floreado de palavras comedidas. 
           Eu sou livre para me dirigir respeitosamente a qualquer mulher que me agradar, cabendo a ela, civilizada, dizer o seu "não" eufemisticamente, será o suficiente, minha sensibilidade captará. Para o idiota que continuar insistindo; escravo da paixão, corra dele, não é dono nem de si mesmo. Chame a polícia. Não faça justiça com as próprias mãos, ou melhor, com a própria boca, não é politicamente correto xingar, se é isso que lhe preocupa! Meu machismo é assim: resiste a sua superioridade e se suaviza à igualdade dos gêneros. Meu machismo é estúpido porque não entende quando elas põem o peito nu em redes sociais, mas se um cara divulgar a nudez de uma delas é um crime, ele vai para a prisão e paga fiança, mas mudou o fato de que eu vi peito na campanha feminista! "Eu concordaria de bom grado em dizer que as mulheres são superiores a nós... se isso fizesse com que desistissem de igualar-nos. (Sacha Guitry)
           Por essa e tantas outras circunstâncias, toda mulher tem sempre o dono que merece. Agora, recuso-me ser dono de quem quer que seja, abstenho-me desse sentimento de posse, reivindico apenas a liberdade de possuir as mulheres como o ar que respiro, pois elas, por último, pertencem a Deus. Ou porque, talvez, seja mesmo como diz Tati Bernardi: "Toda mulher é um pouco de bi. Se não for bissexual ou bipolar, é biscate." E para as pseudo-feministas qualquer elogio é uma cantada. E se as chamar para sair é assédio sexual, e se for gentil apenas, está querendo "ficar". O resto é machismo! Tudo lhes ofende!
Claudeko
Enviado por Claudeko em 05/11/2011
Reeditado em 08/12/2011
Código do texto: T3318523

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sábado, 3 de dezembro de 2011

O ESCÁRNIO DOS TOLOS ( Herança dos sábios)


Crônica

O ESCÁRNIO DOS TOLOS ( Herança dos sábios)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

            Sexta feira, em uma aula de filosofia, eu afirmava que o dinheiro compra amor, carinho, sexo e, por último, a felicidade. Aí um aluno invejoso, "para me tirar", disse: “só pode, para achar alguém que "fique" com você, tem que ser por dinheiro mesmo”. Então lhe respondi com uma pergunta: Pois é, e que razão uma mulher teria para "ficar" consigo? Se você não tem dinheiro, nem beleza, nem saúde e nem inteligência! Só se ela for pior que você! A que se dispuser em ficar com você de graça não vale o dízimo das que são profissionais. Porque na pobreza mora o descuido, na juventude a falta de experiência, na doença os maus traços. Não sei o que se passou dentro dele, mas sei muito bem a dor do meu coração e a minha renúncia pelo desclassificação. Se Deus perdoa, mesmo no prejuízo, peço a Ele meu perdão pela minha grosseria, ninguém ama gente grosseira, porém compra-se quem goste desse tipo.
            Eu não ignoro meus alunos, Deus também não, e observo tudo o que eles me dizem. Eu sempre me pergunto: O que eles pensam quando ouvem meu nome? Pensam em mansidão, piedade, diligência e fidelidade? Meu nome é doce para seus ouvidos e pensamentos? Como eles falam sobre mim para os outros? Sou frequentemente elogiado quando não estou presente? Será que eles gostam de estar na minha companhia? Será que eles querem me honrar com carinho, presentes e serviço? Ou meu nome é um pensamento amargo? Pensam em rudeza, egoísmo, teimosia, orgulho, mau humor ou indiscrição? Eles estão tentando me evitar? Quando os outros falam sobre mim, eles têm que pedir desculpas pelo meu comportamento? Eles não me incluem em suas listas de convites ou tarefas porque eu os incomodo mais do que eles gostam? Se isso acontece de fato, eu culpo o sistema educacional que não prioriza relacionamentos saudáveis. Em tempos quando a educação era respeitada, os professores eram rígidos e até cruéis, no entanto aluno algum ousava zombar de seus professores, Mais anteriormente, Deus não deixou nem os garotos da história Bíblia "curtirem" do profeta Eliseu (A média de uma sala de aula é 42 alunos - morreram 42 em II Reis 2. 23-25 com o comportamento de aluno moderno). Mas, agora podem. Há os que me chamam de velho gagá, zombam de meu magistério, da minha aula, da minha autoridade. Deixam me acuado em meio ao tumulto da sala de aula com as algazarras dos que não querem estudar. Deus jamais os deixará impune! Ou Ele terá de recusar muitas vezes minha oração!? Enquanto isso...
            Se amar é ensinar, O amor não me ama, esfrega-me na lama, aproveito para manter a fama de asqueroso, matando a minha sede na poça da rua. Quem me dera ser seu para que sinta nojo de mim, com a razão do urubu-de-cabeça-vermelha. Quero desvirtuar seu perfume com um fedor difuso de uma boca que dormiu aberta de tanto cansado: a minha que lhe beija. E se ainda, assim, não me ver verdadeiro, pelo menos me respeite, honrado-me com a herança dos sábios: o escárnio dos tolos.
           Onde quero estar? No paraíso, é claro! Ou em um lugar que não tenha regras escolares, mas que tenha apenas exceções supervisionadas, motivadas pela sede do equilíbrio. Aí sim, as pessoas podem amar e se deixar ser amadas sem reserva ou medo de acusação. Lá o porco que hoje nos persegue corre pouco, será gordo demais para isso! E com uma banana tirada do pé, repõe-se cabalmente o prato de petiscos derramado por acidente.
           No mundo onde vivo, qualquer traça come minha roupa nova, comprada com as secreções vitais – suor, lagrimas, sangue – do meu calejado corpo, que nem me pertence mais, é do Diabo, de tanta maldição dos que anseiam ver em mim os "sublimes" traços da beleza midiática e não os encontram. Qual é minha culpa? E qual é sua culpa por ter que me olhar mesmo torcido que seja? Eu sinto por existir, porém existo, logo penso, embora na contramão! Fazer o quê! Mas, penso. E você pensa...?
           É como disse Mahatma Gandhi: "De olho por olho e dente por dente o mundo acabará cego e sem dentes." E por minha conta, acrescento que de tanto "amar", o mundo acabará também sem coração!
Agora não dou mais conselho, presto assessoria!
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 01/04/2017
Código do texto: T5958062
Classificação de conteúdo: seguro

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