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sábado, 27 de outubro de 2018

INDOLÊNCIA ("A vida nos ensina que a grande malandragem é ser otário." — JBruno)




INDOLÊNCIA ("A vida nos ensina que a grande malandragem é ser otário." — JBruno)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Em uma era onde a informação é abundante, percebo que cabelos brancos não indicam necessariamente sabedoria. Muitos idosos têm apenas idade e, infelizmente, muita ignorância. Como Manami Leticia Tamogami sabiamente disse: "A displicência agregada a suposições são armas da ignorância."

Os mais velhos continuam vivendo como se a internet não existisse, enquanto os jovens a usam principalmente para o lazer. Poucos são os que realmente aproveitam o grande objetivo da rede mundial de dados. Aos contribuintes, estudantes e pesquisadores, meus parabéns! No entanto, nem o encanto das novas tecnologias consegue tirar a massa do senso comum. Os desatualizados preservam seu arsenal de boatos, enquanto aqui na internet convivemos com um bombardeio de informações úteis e em velocidade incrível.

Para os avessos à tecnologia, impera a iniciativa da ignorância ou a estagnação. A pior coisa que podemos contemplar neste mundo é um tolo com iniciativa, por isso tem tanta gente vazia tentando aparecer. Como disse minha amiga Louise Gonçalves Rodrigues: "Nunca se teve tanta informação e tantas pessoas sem conhecimento!" Na verdade, amiga, poucos se interessam, pois a maioria deles acha uma perda de tempo ou não sabe manusear um computador.

Mas, será que a internet conseguiria estragar Albert Einstein, Thomas Edison, Salomão, Jesus Cristo, etc.? A tal juventude semi-analfabeta, a dita moderna, a "geração Nutella", tem preguiça de ler e selecionar o que é bom na net? E os aposentados têm preguiça até de ligar o computador. Eu os compreendo, não querem saber para não ter responsabilidade. Ler para quê, né? Isso faz qualquer um pensar, e pensar com um cérebro desordenado dói! Como confirma Eanes A. de Souza: "O comodismo nos faz covardes quando a mesmice é a indolência."

Quando um adolescente vai preencher uma ficha para emprego ou um curso qualquer, perguntam-lhe: "Qual é sua profissão?" E ele responde que é estudante! Mas, estudante é quem estuda! Ser aluno é outra coisa: basta estar matriculado em uma unidade escolar qualquer! Lá tem esse tipo, preso por iscas. E já analisou Vilma Galvão: "Não espere responsabilidades de quem nasceu para vadiagem!"


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