"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

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sábado, 31 de dezembro de 2011

CONSCIÊNCIA CONCEBÍVEL APÓS A MORTE (Por que um artista só alcança o ápice de sua fama depois de morto?)


Crônica
  Crônicas

CONSCIÊNCIA CONCEBÍVEL APÓS A MORTE (Por que um artista só alcança o ápice de sua fama depois de morto?)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Sentado em minha poltrona favorita, com o som suave do jazz ao fundo e uma biografia em mãos, fui tomado por uma reflexão profunda sobre a estranha relação entre fama, arte e mortalidade. É curioso como um artista parece alcançar o ápice de sua fama somente após deixar este mundo, como se a morte fosse um holofote gigante, iluminando de repente toda a obra de uma vida.

Naquele momento, imaginei o espírito desse artista se espalhando como ondas de rádio, encontrando receptores em cada admirador, em cada obra deixada para trás. Nós, seres humanos, somos como pequenas estações transmissoras de ondas eletromagnéticas. Talvez, quando dormimos, nos conectamos a uma frequência universal, essa sabedoria eterna que alguns chamam de Deus. Como explicar, senão, que pessoas em cantos opostos do mundo tenham as mesmas ideias?

A conexão com os artistas que admiro vai além das páginas impressas. É como se seus cérebros, mesmo que há muito tempo silenciados pela morte, tivessem encontrado uma nova cidadela em minha mente. Após a morte, continuamos ativos, transmitindo nossas ideias através de outros "instrumentos". Quem tem mais interesse em meu sucesso do que eu mesmo? Isso é uma prova da vida pré-consciente após a morte e da existência de um Deus magnetizador.

Nossos pensamentos, nossas criações, tudo carrega o DNA de nossos ancestrais. Somos jogadores em uma partida eterna, recebendo e passando adiante a bola da existência. O tempo e o espaço entre o berço e o caixão de uma pessoa são apenas um pontapé na bola que já vem quicando em nossa direção de eternidade a eternidade.

Refletindo sobre nossa relutância em celebrar os vivos, lembrei-me da fábula da cigarra e da formiga. Por que esperamos a morte para prestar homenagens? Talvez os humanos tenham orgulho demais para serem vistos louvando seus ídolos vivos. As formiguinhas inóspitas que rejeitaram a cigarra talentosa não pensavam nas melodias que poderiam alegrar o próximo verão.

A vida é nossa única e verdadeira conexão com o eterno. Após a morte, estaremos disponíveis no etéreo para "download", mas só uma boa conexão é necessária: a própria vida! É hora de celebrarmos mais os artistas vivos, de reconhecermos o brilho antes que ele se torne uma estrela distante no céu da memória.

Nossas ideias e criações podem ecoar pela eternidade. Cada um de nós é uma obra de arte em progresso, merecendo aplausos não apenas no final, mas durante toda a apresentação que chamamos de vida. A morte, longe de ser um fim, é apenas uma transição. Um momento em que o artista, antes limitado pela carne, se liberta e se espalha pelo universo, encontrando novas formas de expressão e conexão. Pura energia quântica para a saúde dos outros!

Continuamos nossa jornada, sabendo que cada pensamento, cada criação, cada ação, é uma pequena contribuição para a sinfonia eterna da existência. Como disse Goethe, "O mais belo estado da vida é a dependência livre e voluntária: e como seria ela possível sem amor?". Que possamos, então, viver e criar com amor, sabendo que, de alguma forma, seremos sempre lembrados e celebrados no grande palco da vida.


Questões Discursivas:


1. O texto apresenta reflexões sobre a fama, a arte e a mortalidade, questionando a relação entre a morte e o reconhecimento artístico. Com base na perspectiva do autor, por que a morte parece ser um momento crucial para o reconhecimento de um artista e o que isso revela sobre a natureza da fama e da apreciação da arte?


2. O autor utiliza metáforas e analogias para ilustrar suas ideias, como a comparação entre artistas e transmissores de ondas eletromagnéticas e a vida como uma partida de futebol. Explique como essas analogias contribuem para a compreensão da mensagem central do texto sobre a vida, a morte e a arte.

sábado, 24 de dezembro de 2011

O ROMÂNTICO OU O VALENTÃO CIUMENTO? ( Eu entendo as mulheres, querem também a malandragem dos homens)


Crônica

O ROMÂNTICO OU O VALENTÃO CIUMENTO? ( Eu entendo as mulheres, querem também a malandragem dos homens)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

          Os homens fizeram de si mesmos monstros, e das mulheres, suas presas fáceis quando brincavam de "pega" - "esconde". Mas, elas levam muito a sério a seleção de seus parceiros, para qual põem os otários em (dis)putas por elas, descobrindo o mais forte e saudável, o acasalamento é certo, embora quase sempre vence no teste de força o mais feio, casam-se, viciam-no, depois prendem o seu brutamonte (Maria da penha com certeza), recebendo o "Auxílio Reclusão", talvez por isso a maioria das mulheres gostam de bandido. E os mais delicados, frágeis e românticos, certamente os mais bonitinhos ficam tratados aos favos de mel na cama delas. No fundo, elas preferem na dança do acasalamento os saltitamentos em um ringue. Sempre foi assim, na vida real, elas escolhem uns para trabalhar e sustentá-las e aos filhos e outros para amar e SE DELEITAR, mesmo que seja às escondidas. Qual mulher não tem o outro, pelo menos mentalmente ou virtualmente? E não me digam sobre elas, trabalhadoras empresárias, não precisar disso como recompensa, pois o dinheiro delas nunca presenteia o companheiro oficial. só os amantes desfrutam, ai dele se também não for amante!
           Um cachorro rói seu osso até não querer mais; abandona-o. Mas, se outro cão interessar-se por aquele osso desprezado, o proprietário de outrora o enfrenta para não repartir seus restos. Quem confia num ser humano que mata o seu semelhante tentando preservar o que não quer mais ou não lhe serve mais? Assim procedem os valentões, marcando seu território, querendo exclusividade impossível, expulsam os seus rivais e continuam se lambuzando no odor de sua mulher objeto. Quão sofrido é levar a vida toda espantando urubus sem querer largar a carniça!
           Por isso, maridos matam suas mulheres e os amantes delas, mas em compensação, em um bom número dos casos, as esposas estão envolvidas, direto ou indiretamente, no assassinato do marido. Casamento é algo assim: jogo financeiro, ou melhor, uma sociedade em que os sócios estão sempre prontos para tirar proveito um "em cima" do outro. Sintetizo esta crônica reflexiva com as palavras do Eduardo Galeano: "Vivemos em plena cultura da aparência: o contrato de casamento importa mais que o amor, o funeral mais que o morto, as roupas mais do que o corpo e a missa mais do que Deus".
Claudeko
Enviado por Claudeko em 13/11/2011
Reeditado em 23/12/2011
Código do texto: T3332987

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sábado, 17 de dezembro de 2011

INIMIGOS TAMBÉM SERVEM! (Tacape voluntário contra meu lado predador)


CRÔNICA

INIMIGOS TAMBÉM SERVEM! (Tacape voluntário contra meu lado predador)

          A rebeldia dos fracos é a divulgação maldosa, aos gritos, fermentando os erros dos outros! Por não terem cacife, ao atribuir-lhes o mais severo castigo, fazem tempestade em copo d'água, objetivando a simpatia dos terceiros de mau gênio, sedentos por diversões extravagantes. Vivemos em um mundo onde o oprimido também é opressor; tal qual, o violentado é violentador. Os humilhados alunos são os achadores de erros nos seus professores para humilhá-los da mesma forma que são humilhados pelo Sistema. Insistem em apontar o menor erro possível, pois é o máximo que podem descobrir em suas leituras rasas e superficiais. Mas, os rumores, tomo de alerta, protegendo-me de cair em grandes abismos! Por isso, gosto de meus inimigos, sua demência justifica a minha.
          Nunca mais, ouvi um aluno elogiar um professor, se é que alguma vez houve com sinceridade, e eu o esqueci por vingança. Eles entendem por elogios, "cantadas"; talvez por isso negam o seu elogio para se mostrarem fortes e puritanos, e vice-versa. Todavia, mimetizam seu ódio, mudando a forma de tratamento, quando querem "nota" (boa média). Os alunos de antigamente nos tratavam com um "sim senhor", hoje é "querido" e a Educação cada vez pior. Quando não trocam a paparicarem e "puxação de saco" por ameaças. A ironia disso tudo é que ainda, a vantagem é toda do professor, porque é mais fácil resistir uma ameaça do que um pedido amoroso. A reação natural de quem é ameaçado é pedir ajuda de alguém mais forte, fechando assim a guarda, pelo contrário, eles não são capazes de racionalizar que quem quer tirar mel não deve espantar o enxame.
Claudeko
Enviado por Claudeko em 09/11/2011
Reeditado em 12/12/2011
Código do texto: T3326407

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sábado, 10 de dezembro de 2011

MULHERES SEM DONO(A mulher lutou por direitos iguais e ganhou o direito de ter mais deveres — Iaponira Barros)



CRÔNICA

MULHERES SEM DONO (A mulher lutou por direitos iguais e ganhou o direito de ter mais deveres — Iaponira Barros)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Nunca mexi com mulher alguma na rua, com medo de seu dono, mas há quem o faça e goste, de ambos os lados, mesmo que correndo vários riscos de ser achado como leviano. Hoje, no século XXI, em que se dizem libertas; mulheres compram seus donos. Porque lhes parecem originalmente que uma mulher, que não pertence a ninguém, não tem valor. Poderia ser diferente se não apenas precisassem de "sombra e água fresca". Isso sempre foi assim socialmente, dentro do universo feminino entre libertas e libertinas, ainda há aquelas que fingem ter um patrão poderoso, ser casadas com um homem bonito e famoso, até se dizem filhas do seu fulano de tal para mostrar seriedade, outras ainda falsificam a idade para parecer "de menor" e serem propriedades da lei. Assim, quase todas, em maior ou menor grau, exercem sua incoerência, forte ou suavemente sob um manto aceitável, isto é, sob uma proteção.
           Outro dia, com muito jeito, eu flertei uma mulher no nosso ambiente de trabalho, e ela me disse:
           — "Me respeite, pois sou casada e bem casada. E por dez anos!"
           Ela chamou minha atenção para o seu duradouro enlace matrimonial, logo forçou o meu respeito ao seu marido por tabela, pois queria fortemente que eu não a fizesse pensar na possibilidade de perder o seu vantajoso dono e lhe despir o manto. Uma sugestão para a autonomia, fora do modelo tradicional, far-lhe-ia parecer dona de si mesma, não seria ético e nem cultural, podendo não saber gerir seu feminismo machista; cortou-me de vez, pela raiz, para ter a certeza que não seria importunada novamente. Eu no lugar dela me sentiria privilegiado, diga-se de passagem, conhecendo minhas boas intenções! Elas deixam de ser deusas, para serem ídolos apenas. São assim! Não fui desrespeitoso, uma vez que fui até romântico com um buquê na frente, floreado de palavras comedidas. 
           Eu sou livre para me dirigir respeitosamente a qualquer mulher que me agradar, cabendo a ela, civilizada, dizer o seu "não" eufemisticamente, será o suficiente, minha sensibilidade captará. Para o idiota que continuar insistindo; escravo da paixão, corra dele, não é dono nem de si mesmo. Chame a polícia. Não faça justiça com as próprias mãos, ou melhor, com a própria boca, não é politicamente correto xingar, se é isso que lhe preocupa! Meu machismo é assim: resiste a sua superioridade e se suaviza à igualdade dos gêneros. Meu machismo é estúpido porque não entende quando elas põem o peito nu em redes sociais, mas se um cara divulgar a nudez de uma delas é um crime, ele vai para a prisão e paga fiança, mas mudou o fato de que eu vi peito na campanha feminista! "Eu concordaria de bom grado em dizer que as mulheres são superiores a nós... se isso fizesse com que desistissem de igualar-nos. (Sacha Guitry)
           Por essa e tantas outras circunstâncias, toda mulher tem sempre o dono que merece. Agora, recuso-me ser dono de quem quer que seja, abstenho-me desse sentimento de posse, reivindico apenas a liberdade de possuir as mulheres como o ar que respiro, pois elas, por último, pertencem a Deus. Ou porque, talvez, seja mesmo como diz Tati Bernardi: "Toda mulher é um pouco de bi. Se não for bissexual ou bipolar, é biscate." E para as pseudo-feministas qualquer elogio é uma cantada. E se as chamar para sair é assédio sexual, e se for gentil apenas, está querendo "ficar". O resto é machismo! Tudo lhes ofende!
Claudeko
Enviado por Claudeko em 05/11/2011
Reeditado em 08/12/2011
Código do texto: T3318523

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sábado, 3 de dezembro de 2011

O ESCÁRNIO DOS TOLOS ( Herança dos sábios)


Crônica

O ESCÁRNIO DOS TOLOS ( Herança dos sábios)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

            Sexta feira, em uma aula de filosofia, eu afirmava que o dinheiro compra amor, carinho, sexo e, por último, a felicidade. Aí um aluno invejoso, "para me tirar", disse: “só pode, para achar alguém que "fique" com você, tem que ser por dinheiro mesmo”. Então lhe respondi com uma pergunta: Pois é, e que razão uma mulher teria para "ficar" consigo? Se você não tem dinheiro, nem beleza, nem saúde e nem inteligência! Só se ela for pior que você! A que se dispuser em ficar com você de graça não vale o dízimo das que são profissionais. Porque na pobreza mora o descuido, na juventude a falta de experiência, na doença os maus traços. Não sei o que se passou dentro dele, mas sei muito bem a dor do meu coração e a minha renúncia pelo desclassificação. Se Deus perdoa, mesmo no prejuízo, peço a Ele meu perdão pela minha grosseria, ninguém ama gente grosseira, porém compra-se quem goste desse tipo.
            Eu não ignoro meus alunos, Deus também não, e observo tudo o que eles me dizem. Eu sempre me pergunto: O que eles pensam quando ouvem meu nome? Pensam em mansidão, piedade, diligência e fidelidade? Meu nome é doce para seus ouvidos e pensamentos? Como eles falam sobre mim para os outros? Sou frequentemente elogiado quando não estou presente? Será que eles gostam de estar na minha companhia? Será que eles querem me honrar com carinho, presentes e serviço? Ou meu nome é um pensamento amargo? Pensam em rudeza, egoísmo, teimosia, orgulho, mau humor ou indiscrição? Eles estão tentando me evitar? Quando os outros falam sobre mim, eles têm que pedir desculpas pelo meu comportamento? Eles não me incluem em suas listas de convites ou tarefas porque eu os incomodo mais do que eles gostam? Se isso acontece de fato, eu culpo o sistema educacional que não prioriza relacionamentos saudáveis. Em tempos quando a educação era respeitada, os professores eram rígidos e até cruéis, no entanto aluno algum ousava zombar de seus professores, Mais anteriormente, Deus não deixou nem os garotos da história Bíblia "curtirem" do profeta Eliseu (A média de uma sala de aula é 42 alunos - morreram 42 em II Reis 2. 23-25 com o comportamento de aluno moderno). Mas, agora podem. Há os que me chamam de velho gagá, zombam de meu magistério, da minha aula, da minha autoridade. Deixam me acuado em meio ao tumulto da sala de aula com as algazarras dos que não querem estudar. Deus jamais os deixará impune! Ou Ele terá de recusar muitas vezes minha oração!? Enquanto isso...
            Se amar é ensinar, O amor não me ama, esfrega-me na lama, aproveito para manter a fama de asqueroso, matando a minha sede na poça da rua. Quem me dera ser seu para que sinta nojo de mim, com a razão do urubu-de-cabeça-vermelha. Quero desvirtuar seu perfume com um fedor difuso de uma boca que dormiu aberta de tanto cansado: a minha que lhe beija. E se ainda, assim, não me ver verdadeiro, pelo menos me respeite, honrado-me com a herança dos sábios: o escárnio dos tolos.
           Onde quero estar? No paraíso, é claro! Ou em um lugar que não tenha regras escolares, mas que tenha apenas exceções supervisionadas, motivadas pela sede do equilíbrio. Aí sim, as pessoas podem amar e se deixar ser amadas sem reserva ou medo de acusação. Lá o porco que hoje nos persegue corre pouco, será gordo demais para isso! E com uma banana tirada do pé, repõe-se cabalmente o prato de petiscos derramado por acidente.
           No mundo onde vivo, qualquer traça come minha roupa nova, comprada com as secreções vitais – suor, lagrimas, sangue – do meu calejado corpo, que nem me pertence mais, é do Diabo, de tanta maldição dos que anseiam ver em mim os "sublimes" traços da beleza midiática e não os encontram. Qual é minha culpa? E qual é sua culpa por ter que me olhar mesmo torcido que seja? Eu sinto por existir, porém existo, logo penso, embora na contramão! Fazer o quê! Mas, penso. E você pensa...?
           É como disse Mahatma Gandhi: "De olho por olho e dente por dente o mundo acabará cego e sem dentes." E por minha conta, acrescento que de tanto "amar", o mundo acabará também sem coração!
Agora não dou mais conselho, presto assessoria!
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 01/04/2017
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sábado, 26 de novembro de 2011

USANDO O CONHECIMENTO DE SI MESMO ( "Conhece a ti mesmo e conhecerás os deuses")


CRÔNICA

USANDO O CONHECIMENTO DE SI MESMO ( "Conhece a ti mesmo e conhecerás os deuses")

          Por Claudeci Ferreira de Andrade

            Hoje, ouvi esse papo de que estão inspecionando nossa vida através do jogo "Pokemon Go", isso me parece o discurso fanático de quem usa as redes sociais indevidamente, espalhando que o "pokemon go" é a besta do apocalipse. E os tais bestas somos nós, quando passamos horas e horas a fio, selecionando coisas boas no palheiro virtual. Todos nós que utilizamos as redes sociais o fazemos por querer ser conhecido mesmo e da maneira mais rápida e abrangente POSSÍVEL. Por que eu haveria de temer que saibam quem eu sou, talvez quando descobrirem, dirão-me, pois me acho uma pessoa boa e exemplar para todos! "Não te preocupes com os que não te conhecem, mas esforça-te por seres digno de ser conhecido." (Confúcio) Apesar de não jogar o "Pokémon Go" não tenho nada a esconder de ninguém...ESTUDE A MINHA VIDA PARA MELHORAR A SUA! Esse é meu lema! 
          Quando se tem consciência do passado diminui nossa vulnerabilidade frente às intempéries da vida. Que SERVENTIA TÊM O CONHECIMENTO E A SABEDORIA, SENÃO PARA SE CONHECER MAIS E MAIS? Dizem sobre o conhecimento trazer felicidade por revelar onde se pisa, mas acho que traz, sim, tristeza por ser esta a mãe da busca por uma saída. É difícil ter um olhar microscópico e tentar caminhar sobre seres vivos. Como não matar e não ser suscetível a morte na mesma proporção?
           Os micro-organismos restantes, vivos por debaixo de nossos pés, têm muito a nos ensinar de tudo, mas como aprender deles se não os vemos, exceto se tivéssemos a ajuda de um microscópio, talvez. E também precisamos de olhares aguçados ao ver os macrosseres a partir de nós, inclusos. Sem dizer: fomos feitos um pouco menores que os Anjos! Porém, com a complexidade dos deuses! De um extremo a outro, dentro desta extensão ideológica, perambulo em busca de mim mesmo e só acho a dor do conhecimento e da responsabilidade: O bom desta conquista é que perdi o medo de morrer. Pois entendi a morte, como, ou senão pelo menos, a vida olhada da frente para trás: o revés do percurso. Quem vive morre e quem morre revive nas lembranças, cada um em seu círculo. Pensando nisso, cabe aqui a fala de Paul Valéry: "O problema do nosso tempo é que o futuro não é o que costumava ser". Também comenta a escritora Silvia Regina Costa Lima: "nossa visão deveria sempre ser larga e atenta para contribuirmos com o desenvolvimento ainda que soframos com isso e até se desenvolva um certo ceticismo e mesmo uma ironia fina... um modo de ver a vida meio solitário e desconfiado. É o preço a pagar! Omissão ou ingenuidade?
 
Claudeko
Enviado por Claudeko em 01/11/2011
Reeditado em 23/11/2011
Código do texto: T3310488


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