Coleção 40 ("Uma coletânea de pensamentos é uma farmácia moral onde se encontram remédios para todos os males." — Voltaire)
Por Claudeci Andrade
1 “Reduzir a maioridade penal não é punir adolescentes, mas proteger adultos, pois muitos jovens já possuem maturidade e força comparáveis às de adultos e, ao cometer crimes, não podem ser tratados como ‘menores’ sem que a lei traia a própria realidade e fragilize a segurança da sociedade.”
2 Punir apenas o consumidor adulto e proteger o menor é uma hipocrisia; a lei deveria reconhecer responsabilidade também nos adolescentes envolvidos em profissões do lazer e, acima de tudo, priorizar a prevenção em vez da punição unilateral.
3 “A violência é sempre inaceitável, mas o sexo consensual, como escolha livre, não é agressão, e sim um exercício de aprendizado e liberdade; afinal, o que cada um decide sobre corpo, alimento ou bebida pertence apenas à esfera íntima do consentimento e da privacidade.”
4 “Ao sustentar que a orientação sexual pode ser vivida sem limites de idade, a sociedade abre uma brecha perigosa, pois a legitimação indiscriminada das identidades corre o risco de confundir diversidade com a defesa velada da pedofilia.”
5 “É um modernismo paradoxal conceder aos menores autonomia para escolher sua orientação sexual, mas negar-lhes o direito ao ato consensual, quando a lógica mais coerente seria proteger os adultos da iniciativa precoce dos jovens por dinheiro.”
6 “Se a sociedade afirma que a homossexualidade não é patologia e reconhece a autonomia do adolescente em outras esferas da vida, torna-se paradoxal criminalizar sua escolha sexual; afinal, quem é realmente o vulnerável que precisa de proteção?”
7 “A escola que condena o decoreba esquece até de fixar a própria regra contra a memorização, revelando na memória curta do brasileiro o reflexo de um ensino que prega o que não pratica.”
8 “Com a ascensão da internet, a família se afastou da escola e a igreja perdeu seus valores, deixando a sociedade sem as antigas barreiras morais; talvez seja por isso que o casamento já não simbolize mais a ideia de família.”
9 “Convivência entre desiguais não nivela, apenas aprofunda a disparidade; e, no meu caso, sinto-me mais parte do desequilíbrio do que de sua solução.”
10 “A fragilidade da educação nasce tanto dos novos professores aprovados com notas mínimas quanto dos antigos que os favoreceram, revelando um sistema que perpetua sua própria decadência.”
11 “Se o Enem falha em certificar o ensino, o Encceja repete o mesmo erro, transformando diplomas em ilusão; afinal, igualar os iguais não é o mesmo que igualar os diferentes.”
12 “Ao oferecer um caminho fácil para o diploma, o Encceja desestimula a frequência regular e mina o respeito pela educação formal, revelando a injustiça de um sistema que valoriza certificados mais que aprendizado.”
13 “No ambiente escolar, a proximidade do professor com os alunos é sempre arriscada: fofocas, ciúmes e a erotização midiática dos adolescentes podem transformar amizade em denúncia, expondo um sistema em que a interpretação distorcida substitui a verdade.”
14 “Sou odiado por exigir aprendizado, vítima de meus próprios bons propósitos, enquanto os que não se dedicam perpetuam seus maus hábitos; muitos professores cedem para acalmar a classe, mas assim reforçam a bagunça que, ironicamente, prejudica mais os alunos do que a minha exigência os afeta.”
15 “Com a educação noturna, a inocência da noite se perdeu: aquilo que era criança tornou-se sala de aula, cheia de desafios e responsabilidades que roubam sua leveza.”
16 “O poder mal usado se autodestrói: a feminista que mina seu casamento, o machista que critica e perde a própria honra; quem zomba da fraqueza alheia perde compaixão quando precisa, e eu, desejando ser um ‘velho pra frente’, aceito, com autoironia, minha condição de velho gagá.”
17 “Chamar alguém de ‘gagá’ diante de si é ironia que fere: a empatia exige medir a palavra, lembrando que respeito e sensibilidade são a base da comunicação, especialmente com os mais vulneráveis.”
18 “Entregar-se sem medida ao próprio sofrimento é um egoísmo disfarçado de dor, pois coloca a experiência pessoal acima da vida e cega para a perspectiva mais ampla da existência.”
19 “Não se assuste com a intensidade da minha paixão: meu amor é direto, urgente e vulnerável, e só peço que aceite a sinceridade crua daquilo que sinto.”
20 “A maior desgraça do professor não é a pobreza ou a indisciplina, mas o desinteresse do aluno, pois sem vontade de aprender, todo ensino se torna inútil e a dedicação, em vão.”
Por Claudeci Andrade
1 “Reduzir a maioridade penal não é punir adolescentes, mas proteger adultos, pois muitos jovens já possuem maturidade e força comparáveis às de adultos e, ao cometer crimes, não podem ser tratados como ‘menores’ sem que a lei traia a própria realidade e fragilize a segurança da sociedade.”
2 Punir apenas o consumidor adulto e proteger o menor é uma hipocrisia; a lei deveria reconhecer responsabilidade também nos adolescentes envolvidos em profissões do lazer e, acima de tudo, priorizar a prevenção em vez da punição unilateral.
3 “A violência é sempre inaceitável, mas o sexo consensual, como escolha livre, não é agressão, e sim um exercício de aprendizado e liberdade; afinal, o que cada um decide sobre corpo, alimento ou bebida pertence apenas à esfera íntima do consentimento e da privacidade.”
4 “Ao sustentar que a orientação sexual pode ser vivida sem limites de idade, a sociedade abre uma brecha perigosa, pois a legitimação indiscriminada das identidades corre o risco de confundir diversidade com a defesa velada da pedofilia.”
5 “É um modernismo paradoxal conceder aos menores autonomia para escolher sua orientação sexual, mas negar-lhes o direito ao ato consensual, quando a lógica mais coerente seria proteger os adultos da iniciativa precoce dos jovens por dinheiro.”
6 “Se a sociedade afirma que a homossexualidade não é patologia e reconhece a autonomia do adolescente em outras esferas da vida, torna-se paradoxal criminalizar sua escolha sexual; afinal, quem é realmente o vulnerável que precisa de proteção?”
7 “A escola que condena o decoreba esquece até de fixar a própria regra contra a memorização, revelando na memória curta do brasileiro o reflexo de um ensino que prega o que não pratica.”
8 “Com a ascensão da internet, a família se afastou da escola e a igreja perdeu seus valores, deixando a sociedade sem as antigas barreiras morais; talvez seja por isso que o casamento já não simbolize mais a ideia de família.”
9 “Convivência entre desiguais não nivela, apenas aprofunda a disparidade; e, no meu caso, sinto-me mais parte do desequilíbrio do que de sua solução.”
10 “A fragilidade da educação nasce tanto dos novos professores aprovados com notas mínimas quanto dos antigos que os favoreceram, revelando um sistema que perpetua sua própria decadência.”
11 “Se o Enem falha em certificar o ensino, o Encceja repete o mesmo erro, transformando diplomas em ilusão; afinal, igualar os iguais não é o mesmo que igualar os diferentes.”
12 “Ao oferecer um caminho fácil para o diploma, o Encceja desestimula a frequência regular e mina o respeito pela educação formal, revelando a injustiça de um sistema que valoriza certificados mais que aprendizado.”
13 “No ambiente escolar, a proximidade do professor com os alunos é sempre arriscada: fofocas, ciúmes e a erotização midiática dos adolescentes podem transformar amizade em denúncia, expondo um sistema em que a interpretação distorcida substitui a verdade.”
14 “Sou odiado por exigir aprendizado, vítima de meus próprios bons propósitos, enquanto os que não se dedicam perpetuam seus maus hábitos; muitos professores cedem para acalmar a classe, mas assim reforçam a bagunça que, ironicamente, prejudica mais os alunos do que a minha exigência os afeta.”
15 “Com a educação noturna, a inocência da noite se perdeu: aquilo que era criança tornou-se sala de aula, cheia de desafios e responsabilidades que roubam sua leveza.”
16 “O poder mal usado se autodestrói: a feminista que mina seu casamento, o machista que critica e perde a própria honra; quem zomba da fraqueza alheia perde compaixão quando precisa, e eu, desejando ser um ‘velho pra frente’, aceito, com autoironia, minha condição de velho gagá.”
17 “Chamar alguém de ‘gagá’ diante de si é ironia que fere: a empatia exige medir a palavra, lembrando que respeito e sensibilidade são a base da comunicação, especialmente com os mais vulneráveis.”
18 “Entregar-se sem medida ao próprio sofrimento é um egoísmo disfarçado de dor, pois coloca a experiência pessoal acima da vida e cega para a perspectiva mais ampla da existência.”
19 “Não se assuste com a intensidade da minha paixão: meu amor é direto, urgente e vulnerável, e só peço que aceite a sinceridade crua daquilo que sinto.”
20 “A maior desgraça do professor não é a pobreza ou a indisciplina, mas o desinteresse do aluno, pois sem vontade de aprender, todo ensino se torna inútil e a dedicação, em vão.”