"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

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MINHAS PÉROLAS

domingo, 10 de abril de 2022

Coleção 73 ("Uma coletânea de pensamentos é uma farmácia moral onde se encontram remédios para todos os males." — Voltaire)

 


 


  • Pensamentos
  • Coleção 73 ("Uma coletânea de pensamentos é uma farmácia moral onde se encontram remédios para todos os males." — Voltaire)

    73 —1 Meus dias são "zumbizado" com alunos vivos mortos de sono, e a arrogância dos que não suportam a realidade: pensando está vivos.

    Claudeci Ferreira de Andrade

    73—2 Socialização saudável, saí com a mochila aberta de um pavilhão a outro. E uma aluna atrás de mim, devolve-me as provas, outra o livro...Como não senti a leveza!

    Claudeci Ferreira de Andrade

    73—3 Não se procura mais o motivo da falta do aluno — é lógico, ele vai dizer que é particular — Se antes era tão importante, porque agora não é mais? O sistema melhorou? O horário de verão acabou porque era uma farsa ou abriram mão da economia que aumentava o preço no talão residencial. O tolo vê o perigo e vai avante.

    Claudeci Ferreira de Andrade

    73—4 Caminhada de Sábado, foram três quilômetros de minha casa ao palanque de processamento das comemorações cívicas dos 30 anos da Senador Canedo. E o caderno de ponto estivera a 300 metros dali. Mas, não o assinei, marcando minha presença, passava das nove horas, e a coordenadora não ia esperar mais. Bateu-me uma revolta, aquela que faltou aos escravos de outrora, que não passou até agora.

    Claudeci Ferreira de Andrade

    73—5 ATRÁS DE MÉDIAS ALTAS E BOAS ESTATÍSTICAS, O SISTEMA CRIOU O TAL "PIA". NASCEU MORTO! ILUSIONISMO PEDAGÓGICO! Tudo depende do alunado, comprado com doações do governo, conquistando voto.

    Claudeci Ferreira de Andrade

    73—6 Quem tenta ser Deus, atingindo alto grau de aproximação, O enciumado destrói os pretensiosos. Pastor Intercessor já prova da ira. Igreja vazias, os que sobraram querem enricar.

    Claudeci Ferreira de Andrade

    73—7 Eu já adotei o que repetidamente falam de mim, assim eles veem o que querem ver. Agora digo os que querem ouvir! As vozes que clamam devem ser atendidas para que os ecos continuem falando aos seus emissores, num desgaste conscientizador, enchendo o coração de cada um com o prazer do ébrio.

    Claudeci Ferreira de Andrade

    73—8 Só se aprende com motivação contínua! Quais motivos têm os alunos da atual escola pública para frequentarem a aula, senão o lanche e a aprovação sem mérito. Depois da defecação, esquece-se o que comeu.

    Claudeci Ferreira de Andrade

    73—9 Todo filósofo é pessimista, então faça um poema filosófico. A literatura realista retrata a realidade do meio não do interior do poeta, crie seu estilo fruto de sua dor. Licença poética é a permissão para sermos o poeta que conseguimos.

    Claudeci Ferreira de Andrade

    73—10 Na pedagogia da caneta azul, quem não faz nada é igual a quem faz pouco. E quem faz acima da média fica inferior a eles: o enigma da recuperação, que agora chamam-na de recomposição.

    Claudeci Ferreira de Andrade

    73—11 SE VOCÊ TEM ALGUÉM PARA ODIARMOS EM COMUM, ENTÃO SOMOS IRMÃOS COM UMA CUSA NOBRE: SER AMADO POR ELE.

    Claudeci Ferreira de Andrade

    73—12 O denuncismo desenfreado, estimulado e favorecido não mata o desejo de vingança de muitos PREJUDICADOS: denunciam para se vingar, ou trair, ou bandidagem mesmo.

    Claudeci Ferreira de Andrade

    73—13 EM TODA PARCERIA PARA FAZER O MAL, A PRIMEIRA DAS CONSEQUÊNCIAS É A DISSOLUÇÃO DO GRUPO!

    Claudeci Ferreira de Andrade

    73—14 As leis da escola estão tão desgastadas perante o alunado que "se o professor pode, eu posso" — assim dizem. O aluno não reconhece a superioridade acadêmica. Ai do professor que levou um lanche especial, terá que se esconder para comê-lo.

    Claudeci Ferreira de Andrade

    73—15 Leia mais, pois um homem lendo vale muito para outros que também leem. Quem escreve é inteligente, quem lê é sábio e todos convivem bem em torno de um bom livro.

    Claudeci Ferreira de Andrade

    73—16 O PROFESSOR FAZ O CADERNINHO DE PLANO, E NADA SE CUMPRE DELE, A SALA É VIVA, IMPERA A IMPROVISAÇÃO. PORÉM, A COORDENADORA NÃO SABE DISSO, E A DIRETORA ESCOLAR NÃO TOMA CONHECIMENTO. É JUSTA A MÁ REMUNERAÇÃO.

    Claudeci Ferreira de Andrade

    73—17 Em minha mendicância, aprendi que nada mais leva o homem perder a força do tino do que o viço pelas mulheres: "Cona". "Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é o número de mulheres para cada homem: seiscentos e sessenta e seis."

    Claudeci Ferreira de Andrade

    73—18 O analfabetismo sustenta a escola; por isso, ela não tem interesse de erradicá-lo. Os bons alunos têm aspectos dessemelhantes, aprendem rápido, e nem voltam para ensinar.

    Claudeci Ferreira de Andrade

    73—19 Aprovar alunos sem mérito, é o professor atendendo a pressão dos pais ausentes à vida estudantil do filho. Maltrata a escola para justificar o cuidado e a proteção que ficou lhe devendo: é o eco do sim desenfreado dos pais.

    Claudeci Ferreira de Andrade

    73—20 Professores no sistema reduzidos a analfabetos funcionais por alunos ativistas e militantes de causas alheias: Fazendo de qualquer tema um torturante debate. Pobre aula de filosofia!

    Claudeci Ferreira de Andrade

    sábado, 2 de abril de 2022

    Coleção 72 ("Uma coletânea de pensamentos é uma farmácia moral onde se encontram remédios para todos os males." — Voltaire)


     

    Coleção 72 ("Uma coletânea de pensamentos é uma farmácia moral onde se encontram remédios para todos os males." — Voltaire)

    Por Claudeci Andrade

    1 A frustração do professor revela-se ao perceber que a solidariedade entre os alunos degenera em cumplicidade no erro: ao partilharem respostas falsas, arrastam-se juntos para o mesmo fracasso, confundindo ajuda com perdição.

    2 O medo da liberdade nasce da responsabilidade que ela exige, e muitos, temendo suas próprias escolhas, preferem a segurança ilusória do destino à audácia de decidir.

    3 A experiência com os erros alheios conferiu-lhe um distanciamento sereno: imune à culpa e à acusação, percebeu que sua proteção não nasce da defesa ativa, mas da simples observação passiva.

    4 A teoria planejada sucumbe à vida da sala de aula, onde a imprevisibilidade exige do professor mais improvisação que plano, e a adaptação constante se torna a verdadeira regra.

    5 A amizade entre homem e mulher é, em essência, limitada pela atração: a rejeição transforma a amizade em obstáculo, e apenas o prestígio físico ou social transcende essa barreira.

    6 A verdadeira apreciação da diversidade divina depende da capacidade de discernir valor: sem distinção, a uniformidade indulgente dilui o mérito, tornando a discriminação; justa e criteriosa, um princípio saudável e necessário.

    7 A tolerância diante do fanatismo nasce do distanciamento seguro: sabendo que seus destinos são distintos, o indivíduo encontra paz na convivência sem confronto.

    8 A inovação só se legitima ao aprimorar o que já existe, pois toda novidade é transformação, e mudanças superficiais carecem de valor real.

    9 A dignidade do professor reside em disciplinar com justiça e afeto, mas a perda de bens materiais pelos alunos frequentemente eclipsa a lição de cuidado que se pretende transmitir.

    10 A desinformação e a burocracia funcionam como um anestésico para o pobre, oferecendo alívio ilusório; mas, por sua complexidade, essa felicidade artificial é sempre passageira.

    11 À beira da morte, o indivíduo se vê vítima das falhas do mundo, testemunha solitária de injustiças que parecem persegui-lo pessoalmente.

    12 julgando suas próprias armadilhas insignificantes, o indivíduo se coloca acima das consequências, acreditando que só atingiriam os menores que ele.

    13 Apesar de simplista, o registro sistemático da participação do aluno garante avaliação contínua e transparente, servindo como prova objetiva da justiça na mensuração do desempenho.

    14 A liderança genuína não nasce pronta; assim como o espinho só afia sua ponta com o tempo, a habilidade de liderar se forma e se aprimora com experiência e maturação.

    15 A suposta vocação escolar do "bonzinho" revela-se irônica: sua bondade consiste em facilitar erros alheios, mostrando que há quem nasça para patrocinar o mal sob o disfarce de ajuda.

    16 A convivência obrigatória gera distância emocional, revelando que colegas forçados nunca se igualam aos amigos escolhidos pelo afeto genuíno.

    17 A justiça exige inteligência elevada, enquanto a incoerência revela extrema ignorância; e, diante da perfeição da Natureza, até o mais tolo se vê impotente para manifestar ou provar sua própria falha.

    18 A estabilidade prolongada desgasta e mata; até o amor se esgota sem renovação, e por isso escolho a ação e a mudança à estagnação definitiva.

    19 Programas assistenciais que fornecem apenas o benefício imediato perpetuam a dependência; sem ensinar a pescar, não se combate a pobreza, apenas se mantém o miserável.

    20 O Bolsa Família, ao depender da confirmação da pobreza para conceder auxílio, paradoxalmente reforça a identidade de miserável, perpetuando a condição que deveria superar.

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    domingo, 27 de março de 2022

    Coleção 71 ("Uma coletânea de pensamentos é uma farmácia moral onde se encontram remédios para todos os males." — Voltaire)

     

     

    Coleção 71 ("Uma coletânea de pensamentos é uma farmácia moral onde se encontram remédios para todos os males." — Voltaire)

    Por Claudeci Andrade

    1 Como exigir do aluno o entendimento do mundo se ele ainda não compreende o sentido de sua própria presença na escola?

    2 Formado para ensinar palavras, o professor vê-se obrigado a conter corpos; vítima de um sistema que lhe exige força onde deveria bastar a linguagem. Deveri ter estudado mesmo era "JIU-JÍTSU" Para ficar separando brigas de aluno.

    3 Quando a escola escolhe reprimir em vez de educar, semeia rancor onde deveria florescer o saber; e colhe, inevitavelmente, o caos que ela mesma cultivou.

    4 A aprovação sem mérito, disfarçada de benevolência, revela não empatia, mas conveniência; uma reciprocidade corrompida que serve mais ao conforto do professor que ao crescimento do aluno.

    5 Em tempos de malícia e vaidade precoce, a amizade entre professor e aluno tornou-se um perigo: o afeto, antes ponte de aprendizado, hoje é armadilha onde a inocência se confunde com suspeita.

    6 Ao reagir com agressividade à própria reprovação, o aluno revela não apenas a falência de sua formação familiar, mas o motivo pelo qual a escola teme avaliar com rigor: punir o fracasso tornou-se mais perigoso que ensiná-lo.

    7 Quem ergue armadilhas para os outros, cedo ou tarde, vê sua própria moral desmoronar; a justiça da vida quebra aqueles que quebram os outros.

    8 Quando o aluno aprende a usar astúcia e gravações para atacar, instala-se um ciclo perigoso: a manipulação ensinada se torna norma, corroendo confiança e autoridade dentro da sala.

    9 Na escola, como no futebol, muitos líderes ocupam cargos de comando sem jamais dominar novamente o campo de jogo, dirigindo o ensino sem jamais ter jogado com eficácia.

    10 A inclusão forçada apaga diferenças e escraviza; a exclusão natural respeita a singularidade, e o sacrifício pessoal, quando motivado por ganho, não é amor, mas conveniência.

    11 Incluir à força revela que o indivíduo jamais pertenceu plenamente, e igualar o intrinsecamente diferente é a mais cruel forma de injustiça, que apaga a verdadeira singularidade.

    12 A democracia protege a diferença; já os autoproclamados antidiscriminadores, ao buscar homogeneizar, traem a diversidade por interesse próprio, não por justiça.

    13 A igualdade basta por sua própria semelhança; buscar superioridade ou forçar uniformidade sacrifica a individualidade, e eu prefiro ser “inferior” a ceder minha singularidade.

    14 Sinto que o mundo se reconfigura sob um desígnio paradoxal: os movimentos que muitos condenam; homossexualismo e feminismo; parecem carregar, irônica e redentora, a tarefa de poupar o planeta do excesso, como se o cordeiro de Deus surgisse agora com chifres inesperados.

    15 Vejo a hipocrisia de quem defende animais com fervor, mas ainda come carne; assim, meu gosto por churrasco parece puro diante do paradoxo insano dos outros.

    16 Vejo mulheres bonitas como destemidas pelo poder de sua aparência, e as menos favorecidas, solitárias e ressentidas, carregam fragilidades que, para mim, parecem se refletir até no corpo.

    17 Permitir que o mau gênio do professor passe sem crítica é entregar o ensino à tirania do ego, corroendo a paz e o aprendizado dos alunos.

    18 Quanto mais nos medimos pelo belo que nos cerca, mais desaparecemos na homogeneidade; a atração pelas diferenças, em vez de preservá-las, dissolve nossa singularidade como leite na água.

    19 A perfeição da natureza elimina o defeito sem clemência; já a Igreja nos oferece um Deus humanizado, cuja indulgência suaviza as falhas e serve aos interesses da própria instituição.

    20 Investir pesado na educação de alunos que a desvalorizam degrada o sistema, e o mercado, ao aceitar diplomas sem mérito, legitima essa autovulgarização.

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    sábado, 19 de março de 2022

    Coleção 70 ("Uma coletânea de pensamentos é uma farmácia moral onde se encontram remédios para todos os males." — Voltaire)

     


    Coleção 70 ("Uma coletânea de pensamentos é uma farmácia moral onde se encontram remédios para todos os males." — Voltaire)

    Por Claudeci Andrade

    1 O caráter humano é uma obra em constante formação, moldada pelas experiências vividas; por isso, todo julgamento requer o conhecimento da trajetória completa do indivíduo; pois, como lembra Augusto Cury, tanto a glória quanto a crítica são breves passageiras do tempo.

    2 A repressão e a indiferença, ao silenciarem o indivíduo e dissolverem sua identidade, transformam-se em formas sutis de violência social que conduzem à autodestruição e corroem, em silêncio, os próprios alicerces da democracia.

    3 A celebração do Dia das Crianças na escola, antecipada em razão do feriado, revela-se uma homenagem implícita ao professor, cuja dedicação e organização tornam possível cada instante de alegria que antecede o descanso.

    4 A expansão do ensino a distância e das cotas, ao ampliar o acesso ao diploma de Pedagogia, acabou diluindo o prestígio antes atribuído ao curso, gerando uma percepção de excesso de coordenadores e expondo, sobretudo após a pandemia, o esvaziamento burocrático de uma função que perdeu sua essência educativa.

    5 Emprestar um bem valioso que não se poderia doar é arriscar a amizade, pois a obrigação da devolução esbarra tanto na falta do objeto quando mais se precisa dele quanto na tendência do invejoso de tomar posse do que recebeu sem custo.

    6 O indivíduo obcecado por se colocar à frente dos outros adquire o hábito irracional de se inserir em qualquer fila, mesmo sem compreender seu propósito, pois a mera sensação de vantagem ou o mínimo "lucro" já justificam sua compulsão de superar os demais.

    7 O comportamento de um indivíduo em uma fila revela, em gestos e esperas, o verdadeiro reflexo de seu caráter e o grau de internalização das normas que regem a convivência social.

    8 O início das aulas, ao obrigar o indivíduo a despertar na escuridão da madrugada, perturba seu ciclo natural mais profundamente que o simples ajuste do Horário de Verão.

    9 O poder, por sua natureza corruptora, inclina o indivíduo a renunciar ao sacrifício por causas nobres, de modo que apenas a cobiça consegue impulsioná-lo a buscar incessantemente tal poder, mesmo ao custo da própria destruição.

    10 A intimidade confere uma liberdade de expressão intensa que, muitas vezes, se transforma em desrespeito, ao passo que os revoltados, que clamam por liberdade, exprimem sua insatisfação oprimindo e negando a liberdade dos outros.

    11 Alunos carentes de atenção, acostumados à impulsividade, revelam um súbito descontrole ao surgir o professor, como uma bexiga prestes a explodir, transformando a desordem em uma expressão caótica de liberdade e anseio por reconhecimento.

    12 Embora recuse ser uma “mentira ambulante”, o indivíduo reconhece-se como ator social, desempenhando papéis apenas quando apropriado, consciente de que sua verdadeira identidade permanece oculta e intocável, como um “desconhecido”.

    13 A capacidade de reconhecer um mau caráter diminui à medida que a pessoa se assemelha a nós, pois a identificação gera uma barreira que obscurece tanto suas falhas quanto as nossas próprias, enquanto a diferença permite uma avaliação mais objetiva.

    14 A leitura deve visar a compreensão e o aprendizado, não a caça a erros, pois é ao buscar interpretar corretamente o texto que se promove o verdadeiro crescimento intelectual.

    15 Os sábios não podem permanecer em silêncio, pois sua voz é vital para instruir; cabe-lhes ensinar os tolos a se calarem, garantindo que a sabedoria e o discernimento dominem o discurso público.

    16 Assim como os pescadores atraem os peixes maiores com iscas extraídas de exemplares menores ou dos próprios grandes, um bom salário seduz pela promessa de segurança e conforto, lembrando que toda conquista exige, inevitavelmente, o preço do esforço correspondente.

    17 A escola, ao recorrer à manipulação em vez de cultivar interesse genuíno, cria uma armadilha que se autossabota, pois ninguém se dedica ao que não percebe como útil ou prazeroso.

    18 A escola, ao repetir estratégias desgastadas, vê o interesse dos alunos evaporar como caça que evita a armadilha, e paradoxalmente, ao rejeitar a memorização, produz conteúdos desconectados da vida real, cujo aprendizado se dissolve ao faltar significado duradouro.

    19 O ensino verdadeiro não nasce de estratagemas, mas do interesse que surge quando o aprendizado responde a necessidades reais; por isso, a escola deveria inverter sua lógica e começar ouvindo seus alunos, construindo o saber a partir do que tem sentido em suas vidas, e não impondo conteúdos alheios à sua realidade.

    20 Compreender verdadeiramente alguém exige ouvir além das palavras; perceber os silêncios, as pausas e o que permanece oculto, pois muitos não conseguem nomear seus próprios anseios e medos; cabe, então, ao interlocutor sensível decifrar essa linguagem invisível que raramente se torna palavra.

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