"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

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domingo, 2 de julho de 2023

ANTOLOGIA DE CRÔNICAS REFLEXIVAS À LUZ DA SÃ CONSCIÊNCIA — Crônica (1): A Verdadeira Fé além do Dinheiro.

 


ANTOLOGIA DE CRÔNICAS REFLEXIVAS À LUZ DA SÃ CONSCIÊNCIA — Crônica(1): A Verdadeira Fé além do Dinheiro.

NESTA SEQUÊNCIA DE CRÔNICAS ESPIRITUAIS, QUE COMEÇO AQUI, CHAMO-A DE : "A Vigilância do Escolhido", quero compartilhar a história intrigante de minha vida do meio cristão que importa para a vigilância. Em meio à "Babilônia", de ideias controversas, Deus me concede uma missão crucial: alertar os escolhidos por Deus, que permanecem fiéis em meio à escuridão. Os que realmente forem de deus iluminar-se-ão para servir melhor. Devemos estar atentos aos desfrutadores da religião, que encobrem a verdade e desviam o propósito da oferta voluntária e do dízimo. É preciso discernimento para encontrar a verdadeira conexão com o divino. Que essas crônicas sejam um farol, iluminando o caminho daqueles que buscam a verdade e a devoção autêntica. Sejamos guardiões da fé, buscando a paz e a realização em cada escolha que fazemos.

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(1) Crônica: A Verdadeira Fé além do Dinheiro.

*Por Claudeci Andrade


Permitam-me contar-lhes uma história que abala as estruturas da religiosidade e da devoção. É uma narrativa repleta de questionamentos e reflexões sobre a verdadeira essência da fé e sua relação com o dinheiro. Embora saibamos que a fé não pode ser comprada, é inegável que recursos financeiros auxiliam nas circunstâncias externas de adoração, na divulgação das doutrinas e no amparo aos necessitados.

Ao percorrer as ruas, deparamo-nos com um fenômeno intrigante: fiéis desunidos por crenças diferentes, e sujeitos aos guias espirituais que oferecem a presença de Deus em troca de dinheiro. É um desvio de propósito, onde a busca sincera de um encontro divino é obscurecida pela transação comercial.

A Palavra nos diz: "Vocês Me encontrarão sempre que Me procurarem; mas para isso, precisam Me procurar de todo o coração" (Jr 29:13 BV). No entanto, presenciamos aqueles que, movidos por interesses exagerados, exploram a fé alheia, aliciando pessoas que, por sua condição de vulnerabilidade, permanecem desamparadas. Isso revela a deturpação da boa fé dessas pessoas, um desvio triste e lamentável.

Observamos de perto esses "pastores" , nunca fui um deles, diga-se de passagem, que negligenciam o verdadeiro propósito de sua função. Imersos na arrecadação dos dízimos, parecem esquecer-se do dever de fornecer, ao menos, o sustento espiritual aos irmãos. Será que ainda possuem esse cuidado?

À medida que vivenciei esses eventos e mergulhei em minhas reflexões, uma mensagem impactante ecoa em meu coração, e é com essa força que desejo transmiti-la a vocês, queridos leitores. A verdadeira fé transcende o material e não pode ser comprada. Estejamos atentos, pois a busca pela conexão divina requer sinceridade e entrega, sem se deixar corromper pelas artimanhas do dinheiro.

Que essa crônica seja um convite à reflexão profunda sobre nossa fé e nossa relação com o divino. Não permitamos que a ganância e o mau direcionamento desviem-nos do verdadeiro propósito da devoção. Busquemos a verdade no mais íntimo de nossos corações, honrando o sagrado e caminhando na senda da autenticidade espiritual.

Que cada passo em direção à verdade seja iluminado pela sabedoria e discernimento, e que a força da nossa fé seja a luz que guia nossos caminhos. Assim, estaremos protegidos dos desvios e encontraremos a paz interior e a verdadeira conexão com o Divino. *CiFA


*Em alguns lugares, "CIFA" também pode ser uma abreviação informal para a "Cidade de Férias", referindo-se a um local de descanso ou lazer. Aqui uso como uma abreviatura de Claudeci Ferreira de Andrade. Mas, valem os dois significados.

sábado, 1 de julho de 2023

Meu Epitáfio (O Defunto que Murmura)

 


Meu Epitáfio (O Defunto que Murmura)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Ah, curiosos visitantes, eis aqui um defunto cujo espírito se agita além das fronteiras da vida terrena. Permitam-me contar-lhes, com este epitáfio gravado nas pedras que me envolvem, minha história final.

Na vida, testemunhei o fluxo inexorável do tempo e a frieza da morte. Não fui eu quem sucumbiu, mas sim aqueles que me cercavam. Um mero espectro, envolto na névoa que outrora compunha meu corpo perecível, ainda capaz de fazer-se ouvir.

Recordo-me vividamente do momento em que me deparei com a dolorosa verdade: fui eu quem se desnudou enquanto os outros viviam, envolvidos pelo mundo. Sinto-me presente em cada resquício que restou de mim, partícula que compõe minha essência, ciente de minha existência em suas memórias, mas igualmente consciente de que perdi a capacidade de perceber o mundo ao meu redor. No entanto, vocês podem me perceber, aproximem-se.

Que ironia macabra estar morto e, ainda assim, contemplar um mundo desprovido daqueles que antes caminhavam a meu lado. O eco de minha voz, agora apenas ecoando em suas lembranças, é um lamento silencioso que ressoa em meu ser. A ausência de suas presenças é um abismo insuperável, um vazio que jamais se preencherá.

Oh, como anseio vislumbrar seus sorrisos, envolver suas almas e compartilhar momentos que nunca mais retornarão. Contudo, tristemente, o véu que separa os vivos dos mortos é intransponível, e aqui me encontro aprisionado nesta existência solitária.

Ao refletir sobre esta jornada dolorosa, percebo de forma ainda mais profunda que a vida é efêmera e transitória. Cada encontro, cada elo que tecemos com o outro, é um presente valioso que devemos apreciar enquanto temos a oportunidade. Não permitamos que palavras não proferidas, gestos não feitos e amores não vividos se transformem em remorsos que nos assombrarão quando a morte bater à nossa porta.

Que esta minha narrativa, vinda além-túmulo, seja mais do que um simples epitáfio. Que ela ressoe como um clamor para todos. Aproveitemos plenamente a vida, honrando a memória daqueles que partiram e valorizando cada momento com aqueles que ainda caminham sobre a terra. Pois, no fim das contas, o que verdadeiramente importa é o legado que deixamos gravado no coração dos entes amados.

A morte não deve ser apenas o fim, mas também uma lembrança preciosa de que somos seres transitórios. Enquanto estivermos aqui, é nosso dever amar, compreender e valorizar aqueles que compartilham conosco a efemeridade desta existência.

Assim seja, agora e na vida eterna.

VALORIZANDO O PROFESSOR NASCE A ESCOLA IDEAL ("Quem não valoriza nosso conhecimento e nossas ideais não merece recebê-las de graça." — Bruno Olhares)

 


VALORIZANDO O PROFESSOR NASCE A ESCOLA IDEAL ("Quem não valoriza nosso conhecimento e nossas ideais não merece recebê-las de graça." — Bruno Olhares)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Existe um lugar mágico chamado Escola, onde as pessoas recebem diplomas bem merecidos. Antigamente, a escola era um local cheio de sede por conhecimento, onde os alunos ansiavam por aprender e saciar sua curiosidade. Porém, nos dias de hoje, algo mudou. A escola se transformou em um ambiente onde a busca incessante por lanches substituiu essa fome por conhecimento.

Cada sala de aula parece ser apenas mais um negócio, um pequeno mundo onde o objetivo principal é gerar lucro para a própria escola. Os alunos, que antes estavam ávidos por aprender, agora estão mais preocupados em satisfazer sua fome momentânea com um lanche.

Infelizmente, nesse contexto, o professor, que deveria ser o protagonista da educação, tornou-se um personagem secundário e descartável. A escola parece mais interessada em aumentar o número de alunos, como se fossem troféus de sua popularidade, do que em valorizar e cuidar daqueles que dedicam suas vidas ao ensino. É como se o professor fosse tratado como um objeto substituível, alguém que possa ser facilmente substituído por qualquer pessoa habilidosa em política, alguém que saiba se relacionar para alcançar seus próprios interesses.

Essa triste realidade me entristece profundamente. Eu acredito que o papel do professor vai muito além de transmitir conhecimento. Eles são guias, mentores, aqueles que conduzem os alunos em sua jornada de aprendizado. Assim como um lanche mata a fome momentânea, o professor sacia a sede de conhecimento, alimentando as mentes dos alunos com sabedoria e orientação.

A partir dessa reflexão, cheguei à conclusão de que é necessário mudar essa realidade. Os professores merecem ser valorizados e reconhecidos como pilares fundamentais da educação. Eles dedicam horas preciosas do seu tempo para preparar aulas, tirar dúvidas e inspirar os alunos a alcançarem seus sonhos.

Essa mudança não pode acontecer somente por parte dos professores. As escolas e toda a sociedade precisam abraçar essa transformação. É fundamental valorizar os professores, oferecendo-lhes melhores condições de trabalho e respeitando sua expertise. Além disso, os alunos também têm um papel crucial nessa jornada. É necessário que eles reconheçam a importância do professor em suas vidas educacionais, valorizando cada ensinamento recebido e demonstrando dedicação e respeito.

Se todos nós, como sociedade, pudermos abraçar essa mudança, construiremos um futuro onde a educação será verdadeiramente valorizada. Um futuro onde os professores serão tratados com o devido reconhecimento e onde os alunos poderão florescer em um ambiente de aprendizado harmonioso.

Que essa crônica seja um chamado para todos nós refletirmos sobre a importância do professor e a necessidade de valorizarmos aqueles que dedicam suas vidas ao ensino. Que possamos promover uma mudança significativa em nossa sociedade, reconhecendo o poder transformador da educação e construindo um mundo onde cada aluno tenha a oportunidade de se tornar a melhor versão de si mesmo.

sexta-feira, 30 de junho de 2023

ENTRE FUGAS E APRENDIZADOS ("Errar é humano. Culpar outra pessoa é política." — Hubert H. Humphrey)

 


ENTRE FUGAS E APRENDIZADOS ("Errar é humano. Culpar outra pessoa é política." — Hubert H. Humphrey)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Era uma manhã de sexta-feira na escola. As aulas estavam em pleno vapor, mas algo não parecia estar certo. Os alunos saíam e entravam nas salas a qualquer momento, desafiando o professor e a si mesmos. Uns pediam para ir ao banheiro, outros aproveitavam para bagunçar pelos corredores. Era como se todos estivessem tentando fugir do compromisso de assistir às aulas.

Nesse meio tempo, a coordenadora lutava para reunir os alunos e trazê-los de volta às salas. Em seu rosto, era visível a frustração, como se estivesse presa em um labirinto de desafios que a impediam de cumprir sua missão. E para piorar, ela parecia atribuir a culpa a mim, como se eu tivesse falhado em manter os alunos sob controle na sala.

Confesso que me senti desafiado com essa situação. Afinal, os alunos escapavam sem pedir permissão, como se fossem peixes escapando de uma rede. Mas será que eles agiam assim sem motivo? Será que a culpa realmente recaía sobre o professor?

Enquanto ponderava sobre isso, percebi que havia uma lição importante a ser aprendida. Aquela falta de harmonia entre a coordenadora, eu e os alunos revelava que era necessário compreender uns aos outros e colaborar. A escola não era apenas um lugar para aprender matérias, mas também para aprender a conviver e respeitar uns aos outros.

A vida nos coloca em situações desafiadoras, onde precisamos encontrar maneiras de conviver em harmonia. A experiência na escola me ensinou que é preciso enxergar além das aparências e buscar o diálogo, a empatia e o respeito mútuo.

A verdadeira harmonia não é algo que se impõe, mas sim uma conquista coletiva que exige esforço e compreensão de todas as partes envolvidas. Somente quando estabelecemos regras justas e impomos consequências para aqueles que as desrespeitam, podemos criar um ambiente verdadeiramente harmonioso.

Que possamos aprender com essas experiências e buscar a compreensão e união não apenas na escola, mas em todas as áreas de nossas vidas. Pois é assim, juntos e respeitando uns aos outros, que construiremos um futuro melhor, onde a harmonia prevalecerá sobre o caos.

quinta-feira, 29 de junho de 2023

O VOO DA ALMA ("Mas onde se deve procurar a liberdade é nos sentimentos. Esses é que são a essência viva da alma." — Johann Goethe)

 




O VOO DA ALMA ("Mas onde se deve procurar a liberdade é nos sentimentos. Esses é que são a essência viva da alma." — Johann Goethe)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Fui visitar minha ex-escola primária, por ocasião das férias, quando me deparei com uma frase enigmática na porta da capela: "A alma deixa o corpo como um aluno saindo pela porta da escola, de repente com alegria". Aquelas palavras misteriosas me intrigaram profundamente. Fechei meus olhos e me imaginei na escola daquele tempo, no exato momento da saída.

O sinal tocou, ressoando pelos corredores, e a porta se abriu de repente. Uma avalanche de risos e passos apressados tomou conta do mundo lá fora, os alunos ansiosos para explorar o restante do dia. Era uma sensação de liberdade e alegria contagiante.

Foi nesse instante que a conexão com a frase se tornou clara para mim. A alma, essa parte invisível e misteriosa que nos define, deixa o corpo para trás. Assim como os estudantes se despedem da escola, a alma se despede do corpo, desvencilhando-se dele com uma euforia inexplicável.

Imaginar essa sensação foi como flutuar em um mar de emoções. A alma, ao se libertar do corpo, sente-se leve e cheia de energia. É como se fosse uma borboleta emergindo do casulo, pronta para desbravar horizontes desconhecidos.

Contudo, ao refletir sobre essa experiência, percebi que a frase vai além de uma simples metáfora. Ela nos lembra que somos mais do que meros corpos físicos. Possuímos uma essência interior, uma alma que anseia por liberdade e alegria.

Compreendi que devemos cuidar tanto de nosso corpo quanto de nossa alma. Assim como aprendemos e nos desenvolvemos na escola, também precisamos alimentar nossa alma com experiências positivas, momentos de reflexão e conexão com o mundo ao nosso redor. Afinal, é nessa jornada que nos tornamos seres humanos melhores, prontos para abraçar a vida com entusiasmo e compreender a verdadeira essência da felicidade.

Portanto, meu caro leitor, lembre-se de nutrir sua alma, permitindo que ela voe livremente pelos caminhos da existência. Assim, você descobrirá que a alegria está presente em cada porta que se abre quando nos libertamos para viver plenamente.