"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

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domingo, 21 de maio de 2023

PAGANDO ALUNO PARA FREQUENTAR A ESCOLA ("Um povo corrompido não pode tolerar um governo que não seja corrupto." — Marquês de Maricá)

 


PAGANDO ALUNO PARA FREQUENTAR A ESCOLA ("Um povo corrompido não pode tolerar um governo que não seja corrupto." — Marquês de Maricá)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Nossas relações interpessoais influenciam diretamente nossa disposição para aprender e absorver conhecimento. É importante cultivar uma atmosfera de empatia e respeito, pois é através dessas conexões positivas que podemos verdadeiramente expandir nossos horizontes e enriquecer nossa jornada de aprendizado. Disse Johann Goethe: "Em toda a parte só se aprende com quem se gosta." Seria maravilhoso se pudéssemos contar com um grande número de alunos que nutrem um verdadeiro apreço por seus professores. No entanto, lamentavelmente, essa não é a realidade. Muitos estudantes expressam seu desagrado de maneira aberta e sem cerimônias, utilizando apelidos depreciativos, criando tumultos e até mesmo recorrendo à violência. Essa falta de respeito e empatia prejudica o ambiente educacional e compromete a qualidade do processo de ensino-aprendizagem, pois desestimulam o professor.

Mesmo diante dessa situação, não devo recorrer a esses sentimentos copiados dos alunos para me vingar deles, proporcionando aulas de baixa qualidade. Como um professor aventureiro, eu ensino aqueles que desejam aprender, seja lançando pérolas aos porcos ou resistindo à tentação de ser um mercenário e lançar os porcos às pérolas. Minha missão é inspirar os estudantes, despertando seu interesse genuíno pelo conhecimento. E as estratégias pedagógicas apontadas pela coordenadora são o caderninho de plano enfeitado e o domínio de classe.

A maior ameaça que um aluno pode fazer ao professor é declarar sua intenção de desistir dos estudos. E se ele decidir abandonar, de quem seria a culpa? Não podemos ignorar a existência de tantos desistentes, que ainda permanecem na sala apenas por causa dos programas benéficos do governo. Afinal, há muito mais em jogo do que aparenta. O sistema precisa encontrar maneiras de reverter essa situação e oferecer oportunidades reais de aprendizado e engajamento para todos.

sábado, 20 de maio de 2023

A MAIS EDUCADA IRONIA ("Não é que todas as indiretas sejam para você, é que você sempre tem o molde da carapuça!" — Iago Simões)

 


A MAIS EDUCADA IRONIA ("Não é que todas as indiretas sejam para você, é que você sempre tem o molde da carapuça!" — Iago Simões)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

No antigo cenário habitual, a instituição religiosa estabeleceu o sistema educacional, porém atualmente enfrenta dificuldades em solucionar os dilemas gerados por essa mesma instituição, como o currículo secular e com influências satanistas, em busca de uma suposta modernidade.

Se uma das partes perecer, nós inevitavelmente sucumbiremos em conjunto, não por amor, mas por uma cumplicidade enraizada na proteção mútua que os semelhantes oferecem. Nossa família atravessa uma crise, assim como nossa instituição religiosa, enquanto os pedagogos afirmam que a escola permanece intacta.

Mas é irônico como todos parecem estar bem, não é? Afinal, quem precisa de soluções quando podemos ignorar os problemas e manter as aparências? CiFA

sexta-feira, 19 de maio de 2023

A DIVINDADE DA BÍBLIA ESTÁ NO LEITOR ("Ninguém duvida tanto como aquele que mais sabe." — Marquês de Maricá)

 


A DIVINDADE DA BÍBLIA ESTÁ NO LEITOR ("Ninguém duvida tanto como aquele que mais sabe." — Marquês de Maricá)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

A pessoa com dificuldade na leitura e interpretação me transmitiu a opinião de que a Bíblia não é reconhecida como a Palavra de Deus. Essa perspectiva talvez se baseie na suposta dificuldade de compreensão presente na obra. No entanto, segundo essa pessoa, o texto sagrado contém diversas contradições, foi o que ela me informou.

A Bíblia contém ensinamentos universais que orientam e enriquecem a vida humana, abrangendo uma variedade de temas e narrativas. Essa obra sagrada oferece sabedoria para compreender a existência, orientar decisões e promover uma vida plena. Seus ensinamentos valiosos são aplicáveis a todos os aspectos da experiência humana, consolidando assim seu caráter universal e atemporal. Como entender a palavra divina, aperfeiçoada por seres humanos pecadores? Isso nos leva a refletir sobre a complexidade de como a mensagem sublime interage conosco, permitindo a interpretação e aplicação em nossa jornada espiritual. É um testemunho da misericórdia e graça divina que nos possibilita compreender e vivenciar a palavra sagrada de forma pessoal e significativa, apesar de nossas falhas e limitações.

É por essa razão que concordo parcialmente, é importante destacar, que as Escrituras estão progressivamente se tornando as palavras de Deus. Existem tantas versões que buscam torná-las mais compreensíveis e precisas, que não duvido da autoridade do pastor. Os livros de Machado de Assis também se tornam Palavra de Deus para aqueles que têm entendimento e conhecimento! Se você tem um problema com a literatura, o problema é seu, não da literatura! Os livros sagrados não são destinados a dar sabedoria aos tolos, mas a permitir que os sábios se aprofundem ainda mais. Aqueles que sabem ler são os que realmente valorizam a Bíblia. CiFA

quinta-feira, 18 de maio de 2023

ALIMENTAÇÃO CONSCIENTE E A RELAÇÃO COM OS ANIMAIS ("O bem e o mal não é nada mais que estado de consciência do ser humano animalizado"! — Glycon)

 


ALIMENTAÇÃO CONSCIENTE E A RELAÇÃO COM OS ANIMAIS ("O bem e o mal não é nada mais que estado de consciência do ser humano animalizado"! — Glycon)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Durante uma aula de reflexão, compartilhei com meus alunos minha opinião sobre animais. Devo admitir que não tenho uma afinidade particular por eles, exceto quando se trata de desfrutar de sua presença em forma de alimento. No entanto, além dessas brincadeiras, fico perplexo com os ativistas hipócritas que, supostamente, dedicam suas vidas à "proteção" dos animais, mas não adotam uma dieta vegetariana. É curioso como essas pessoas afirmam amar tanto os animais, mas também os consomem.

Após ser diagnosticado com câncer de intestino, minha perspectiva mudou completamente. Foi nesse momento que comecei a refletir sobre as palavras do Dr. Lair Ribeiro, que questionou: "Se pescarmos um peixe no rio Tietê, operarmos seu tumor maligno e o soltarmos novamente no mesmo rio, que progresso fizemos?" Essa indagação fez com que eu adotasse um regime ovolactovegetariano. Percebi que algo precisava mudar em minha vida para alcançar um bem-estar melhor.

Atualmente, há diversas recomendações sobre alimentação, afinal, somos constituídos pelo que ingerimos. Nesse sentido, tenho investido mais em minha alimentação, uma vez que decidi eliminar o consumo de álcool, tabaco e carne. Com essa mudança, recuso-me a contribuir com a matança de animais para saciar minha fome. Gostaria de esclarecer que minha escolha de não consumir carne não se baseia em fanatismo religioso ou exagero ideológico, mas sim em uma necessidade e consciência lógica. Acredito que "Sirvo-me de animais para ensinar o homem", como uma forma de ilustrar a importância de repensar nosso relacionamento com os seres vivos que compartilham o planeta conosco.

Mas, chegará, contudo, o momento em que aqueles que se assemelham a animais serão devorados pelos que possuem características humanas. CiFA

quarta-feira, 17 de maio de 2023

A RELAÇÃO PROFESSOR-COORDENADOR: TRANSPARÊNCIA E COESÃO ("O amigo é-me querido, o inimigo é-me necessário. O amigo mostra-me o que posso fazer, o inimigo, o que tenho de fazer". — Friedrich Schiller)

 


A RELAÇÃO PROFESSOR-COORDENADOR: TRANSPARÊNCIA E COESÃO ("O amigo é-me querido, o inimigo é-me necessário. O amigo mostra-me o que posso fazer, o inimigo, o que tenho de fazer". — Friedrich Schiller)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

O aroma de café misturava-se com o cheiro dos picéis para quadro branco e frustração na sala dos professores. Sentado em minha cadeira habitual, observava o vaivém de colegas com expressões cansadas. Meus olhos pousaram sobre a figura imponente do novo coordenador pedagógico, provocando um suspiro resignado.

Ao longo dos anos, acumulei vasta experiência como professor, trabalhando sob a liderança de diversos coordenadores. Cada um chegava com seu estilo, suas promessas e, inevitavelmente, suas decepções. Lembrei-me dos meus primeiros dias, cheio de ideais e esperança, ansiando por um mentor que me guiasse pelos labirintos da educação.

A realidade, porém, revelou-se diferente. Os coordenadores, outrora educadores como nós, pareciam ter esquecido suas raízes, transformando-se em gestores de planilhas e metas. O ideal de um coordenador que protege e apoia seus professores tornava-se cada vez mais distante. Em vez disso, testemunhávamos um balé grotesco: coordenadores equilibrando-se entre as demandas da direção e as necessidades dos alunos, frequentemente deixando os professores de lado.

Um episódio marcante ilustrou bem essa dinâmica complexa. Certa manhã, um novo coordenador chegou, cheio de energia e ideias revolucionárias. Inicialmente, parecia um verdadeiro aliado dos professores. Com o tempo, no entanto, percebi sua postura ambígua: fingia apoiar os professores, mas na prática, defendia os alunos, ignorando as complexidades que enfrentávamos em sala de aula.

Essa abordagem dualista, muitas vezes incentivada pelo sistema educacional, visa encobrir a desordem existente. O sistema parece querer ambos os tipos de coordenadores, conforme sua conveniência, mascarando a verdadeira situação caótica que permeia nossas escolas.

Enquanto observava o novo coordenador circular pela sala, com seu sorriso ensaiado e promessas vazias, não pude deixar de imaginar: e se pudéssemos todos parar e lembrar por que escolhemos esse caminho? Por que decidimos ser educadores?

A campainha tocou, anunciando o fim do intervalo. Levantei-me, ajustei minha postura e me preparei para mais uma aula. Antes de sair, lancei um último olhar para o coordenador. Nossos olhos se encontraram brevemente, e vi neles um lampejo de reconhecimento, talvez até de arrependimento.

Saí da sala dos professores refletindo: talvez, um dia, possamos reconstruir essa ponte. É necessário um realinhamento estratégico que priorize a transparência e a efetividade, ao invés de se contentar com artifícios que apenas disfarçam os problemas reais. Somente através de uma mudança verdadeira poderemos avançar em direção a uma estrutura educacional mais coesa e funcional.

A união e o respeito mútuo entre coordenadores e professores são fundamentais para criar um ambiente propício ao aprendizado e ao desenvolvimento de todos. Afinal, a educação é uma jornada coletiva, onde cada um de nós tem um papel essencial a desempenhar. Quem sabe, um dia, o baile dos coordenadores se transforme em uma sinfonia harmoniosa, onde cada um de nós tenha seu papel valorizado e respeitado.

1. O texto apresenta uma visão crítica do papel do coordenador pedagógico na escola contemporânea, destacando a dicotomia entre as expectativas e a realidade vivenciada pelos professores. Com base em sua experiência como professor e em seus conhecimentos de sociologia da educação, analise os desafios enfrentados pelos coordenadores e as consequências dessa dicotomia para a comunidade escolar.

2. O autor propõe a união e o respeito mútuo entre coordenadores e professores como um caminho para a construção de um ambiente educacional mais positivo e eficaz. Considerando sua formação em sociologia, apresente propostas para a construção de uma relação mais colaborativa e construtiva entre esses profissionais.

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terça-feira, 16 de maio de 2023

TODA AULA É UM ASSÉDIO MORAL ("À beira da estrada Com o pelo tão sedoso O cachorro morto". — Paulo Franchetti)

 




TODA AULA É UM ASSÉDIO MORAL ("À beira da estrada Com o pelo tão sedoso O cachorro morto". — Paulo Franchetti)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Durante o desafiador período da pandemia, reconhecemos que manter as relações harmoniosas e positivas não foi tarefa fácil. No entanto, mesmo diante das dificuldades, é fundamental preservarmos a esperança e fortalecermos os laços de união e solidariedade. Sabemos que as conexões humanas, o respeito mútuo e o bem-estar dependem da nossa atuação coletiva. Portanto, é essencial que continuemos juntos nessa jornada, buscando construir dias melhores e promover a empatia, a compreensão e a cooperação entre todos nós. Unidos, podemos superar os desafios e construir um futuro mais brilhante.

Oba! As aulas voltaram presencialmente. Estou tão animado! Finalmente, as aulas retornaram e podemos nos encontrar novamente pessoalmente. É maravilhoso poder estar na sala de aula, interagir com os alunos, aprender juntos e desfrutar dessa experiência educacional enriquecedora. A presença física traz uma nova dimensão ao processo de aprendizagem, permitindo-nos criar conexões mais profundas e compartilhar momentos especiais. Vamos aproveitar ao máximo essa oportunidade e valorizar cada instante das aulas presenciais. Estou empolgado com tudo o que está por vir!

As surpresas desagradáveis começaram logo na primeira semana, quando propus uma atividade simples, mas reveladora, que valia um visto no caderno. Apresentei as exigências do poema que queria enfatizar: um soneto clássico com o esquema de rima ABBA/CDC/DCD. No entanto, durante a discussão na sala de aula, fui ameaçado com um processo por assédio moral porque não aceitei outro formato. Quando a aluna argumentou que fez do seu jeito porque era o seu ponto de vista e a forma como ela sabia fazer, senti-me obrigado a aceitar. Assim, assinei o visto, mas percebi que não poderia mais contar com ninguém. É como se o cachorro estivesse retornando ao vômito, repetindo os mesmos padrões indesejáveis. Como educador, é importante estimular a autonomia dos alunos, mas também orientá-los dentro dos parâmetros estabelecidos. Assim, construímos um ambiente de aprendizagem colaborativo e enriquecedor para todos. Nesse caso, não foi o meu caso. CiFA

segunda-feira, 15 de maio de 2023

RESILIÊNCIA E DEDICAÇÃO EM TEMPO DE MUDANÇA ("Numa só semente de trigo há mais vida do que num montão de feno". — Khalil Gibran)

 


RESILIÊNCIA E DEDICAÇÃO EM TEMPO DE MUDANÇA ("Numa só semente de trigo há mais vida do que num montão de feno". — Khalil Gibran)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Após o tratamento do câncer concedido pelo Diabo, retomei minhas caminhadas na pista. Alguns, ao me avistarem, expressaram: "... essa desgraça deveria ter falecido". Outros me questionaram: "você irá reembolsar as velas que acendi ao recomendar sua alma ao céu". Agora, estou a analisar nosso corpo docente, com base nas lembranças das reações daqueles que estudaram em minha sala de aula.

Deve ser muito importante estudar, pois os cursos de licenciatura estão cheios nas universidades! Possivelmente, diversas pessoas estão deixando de recordar das perspectivas de mundo que o ex-presidente FHC compartilhou: de que os professores são profissionais fracassados (que não obtiveram sucesso em outras carreiras e migraram). E dizem mais: Apenas os estudantes com desempenho medíocre no Ensino Médio optam por seguir a carreira na área da pedagogia! O professor já se encontra em uma posição de humilhação; arrastado pelos caminhos imprecisos de todas as abordagens "inovadoras", sem obter sucesso, e sua reputação de desvalorização aumentando nesse modelo de trabalho que não se encaixa completamente em nenhum lugar: o híbrido.

Assumindo a identidade de um palhaço ou de um ser extraterrestre, agora irei conduzir minhas aulas com a boca coberta. Antes, era apenas amordaçado metaforicamente... A vantagem é que não é preciso usar colete à prova de balas e capacete blindado, apenas uma máscara de pano, já que as aulas também são realizadas de forma remota. A seleção natural prevalece: por fim, o mimetismo é uma forma válida de proteção. (CiFA

domingo, 14 de maio de 2023

ALÉM DAS DISPUTAS, APRENDER A VALORIZAR A FELICIDADE ALHEIA ("A verdadeira grandeza não está em competir com os outros, mas em aprender a valorizar a felicidade alheia." - Nelson Mandela)

 


ALÉM DAS DISPUTAS, APRENDER A VALORIZAR A FELICIDADE ALHEIA ("A verdadeira grandeza não está em competir com os outros, mas em aprender a valorizar a felicidade alheia." - Nelson Mandela)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Na natureza, é evidente que apenas os mais fortes e os mais hábeis sobrevivem; apenas aqueles que vencem a disputa podem experimentar a verdadeira felicidade. Talvez, seja por isso que um professor não consiga suportar ver outro professor com aula vaga e se aparentando bem! O concorrente não se preocupa em saber quantas aulas o outro possui semanalmente; no entanto, mesmo ganhando menos, porque as folgas não são remuneradas; ele demonstra estar mais feliz sem muito esforço, desfrutando de mais descanso, o que o torna um alvo. Quase ninguém suporta a felicidade alheia. Será que a sua falta de poder dói mais, ao me ver ocupando o lugar que você gostaria de estar? Ou será que não há verdadeira amizade entre nós, aquela que me faz bem ao ver meu amigo prosperar?

             Envolvido na luta pela sobrevivência, recordei-me dos inúmeros protocolos criados por supostos especialistas para prevenir todos os tipos de adversidades. Essa noção de prevenção acarreta um desgaste antecipado, onde nos vemos constantemente preocupados em seguir regras e diretrizes estabelecidas por outros, muitas vezes sem vivenciar a realidade da situação. Essa busca incessante pela prevenção pode, paradoxalmente, consumir nossas energias e nos privar da espontaneidade e da liberdade de viver plenamente o presente. É importante refletirmos sobre o equilíbrio entre precaução e aproveitar a vida sem excessivas preocupações. É impressionante como todos parecem ter uma opinião sobre Educação, assim como as igrejas que encontramos em cada esquina uma ou mais. No entanto, a eficiência dessas intervenções muitas vezes deixa a desejar, e o resultado é um mundo que parece estar cada vez pior. É como se todos tivessem soluções prontas, mas na prática as coisas não funcionam tão bem quanto se espera. Talvez, seja necessário refletir sobre a importância de buscar conhecimento e embasar nossas opiniões antes de opinar sobre assuntos complexos como a Educação, a fim de promover mudanças reais e significativas.

            Prevenção e qualidade de vida estão ligadas ao equilíbrio entre cautela e desfrute. Buscar medidas preventivas prolonga a vida, sem abrir mão do prazer. Ao cuidarmos de nós mesmos, aprendemos a valorizar a felicidade alheia e celebramos o sucesso dos outros. Viver plenamente significa cuidar da saúde e apreciar a realização das pessoas ao nosso redor. Por isso, trava-se a disputa prematuramente, às custas da privação do prazer que outros estão a desfrutar. Ou melhor, é pagar a doença às prestações suaves, antecipando as consequências dos erros imaginários. Prefiro tocar minha vida normal, lançando todas as minha ansiedade no SENHOR, e  cumprir meu destino na íntegra, com a dor que me faz produzir anticorpos naturalmente. Bastando cada dia seu mal.

           Disputam-se para prevenir males piores, todavia se prevenção valesse para evitar doenças físicas, mentais e espirituais os supostos especialistas (profissionais) não adoeceriam. Quem morre com saúde, senão os vacinados! A vida é imprevisível e não podemos controlar todos os aspectos dela. Apesar dos esforços para se proteger, não há garantia de evitar problemas; mas, preferimos a felicidade imediatista das disputas. 

sábado, 13 de maio de 2023

O DESAFIO DE VIVER: ESNTRE DIAS BONS E RUINS ("O vazio já tão acomodado dentro de mim, começou a fazer parte de quem eu sou." — Mariana Ávila)

 


O DESAFIO DE VIVER: ESNTRE DIAS BONS E RUINS ("O vazio já tão acomodado dentro de mim, começou a fazer parte de quem eu sou." — Mariana Ávila)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Eu já desconfiava, mas, hoje, pensando nos dias do mês findo, percebi que em cada mês temos somente quinze dias bons intercalados, de três em três, por dias ruins. Nos quais, a consciência dói sem ter motivo algum. É interessante perceber como o fluxo dos dias pode afetar nosso estado de espírito. Embora haja momentos difíceis, é importante lembrar que também existem dias positivos, que trazem alegrias e conquistas.

            Então, percebi também que muito do que classifico como correto e verdadeiro não é mais adequado à realidade. Refiro-me a um cenário em constante transformação, no qual o que antes parecia correto e verdadeiro pode se revelar desatualizado ou inadequado. Já me disseram que viver é um constante amassar barro, cinco passos para frente e cinco para trás. E se eu quiser continuar vivendo no mundo, devo fechar os olhos, fazer vista grossa a muitas coisas, trancar os sentidos e ligar o "foda-se". Ainda que os espíritos das luzes e das trevas, continuam enviando-me setas; mas, também gritam para eu poder me desviar. Tudo é blá blá blá ou mimimi! No final, é apenas sobrevivência e mais nada. A zona de conforto é como o útero materno, um refúgio acolhedor que ao mesmo tempo nos faz nascer morto. A pátria não exerce o papel de mãe para ninguém!

             Num terrível pesadelo, encaro o monstro que me aflige, correndo em vão. Abandonei meus estudos, atualmente só leio, convicto de que minhas opiniões estão estabelecidas. O êxito perdeu seu valor, busco harmonizar o bem e o mal num esforço vão. Sou impelido a persistir, apesar dos obstáculos. Que essa ponderação inspire outros a alcançarem uma existência plena. OBRI(GADO) A VIVER !