"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

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terça-feira, 13 de outubro de 2009

O GRANDE CONFLITO É DESLEAL (Só os homens criam e destroem seus próprios deuses.)






Crônica Filosófica

O GRANDE CONFLITO É DESLEAL (Só os homens criam e destroem seus próprios deuses.)

Por Claudeci Ferreira de Andrade
          A igreja criou e fomenta até hoje uma competição desleal entre Deus e Lúcifer. E tenta enganar todo mundo, forçando-nos acreditar que Deus finalmente destruirá seu ideal oponente. Mas, pensando melhor, Deus, o criador de Lúcifer, seria "burro" demais se eliminá-lo, pois perderá Seu "carrasco" corretor dos humanos e talvez de outros E.T. Só os homens criam e destroem seus próprios deuses, diferentemente Deus não cria deuses para apenas destruí-los
           Os adoradores de Lúcifer não o veem como Capeta de chifre, rabo e tridente em punho, mas a igreja que criou este monstro arrasta milhões por medo. E o Deus deles não se importa de ser seguido por medo ao invés de por amor? A outra razão dos muitos frequentadores de igreja é a promessa de um Céu. Porém, o Céu é tão bom que ninguém deles quer morrer logo para ir para lá. O que aconteceria se todos descobrissem que os Demônios não existem? E que as evidências usadas para provar a existência deles fosse apenas formas diferentes de Deus agir!? Todavia, o Capirote não pode deixar de existir, pois, se não, a igreja não existiria e o próprio Deus dos dizimistas, que pagam para ficar livres do Demônio, também não.
           A ideia do Deus que sobrevive sem a ideia do "Sete Pele" demanda por adoradores de um Deus totalitário e abrangente que faz o bem e o mal (Is 45:7). Porém do deus comum, assim disse o Papa Francisco: " O dinheiro é o esterco do Diabo". Então, a igreja é o que, como receptora de todo dinheiro que pode?(http://digital.dm.com.br/#!/view?e=20150305&p=9). Mais uma vez, o Diabo contribuindo com a adubação do sistema religioso. Aliás, Ele é o ator principal do único tipo de espetáculo ou milagre na igreja, (expulsar encosto). Alguém já deixou a igreja por que lá se fala mais em Demônios que em Deus?
            Se admitirmos que o Satanás se criou, usando o livre-arbítrio, é coroar a tentativa de arranjar um adversário idôneo para Deus, de igual para igual. Um Deus totalitário não pode ter adversário idôneo, senão teremos que admitir dois Céus e outros Infernos. Talvez a única prosperidade da igreja seja criar ilusões e fomentar a socialização discriminadora de quem escolhe com quem andar e considera o resto do mundo imundo. Aqui fecho com as palavras do Papa Francisco: "Quando o dinheiro se torna ídolo, ele comanda as escolhas dos homens" (DM).
Claudeko
Publicado no Recanto das Letras em 17/05/2009
Código do texto: T1600002


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SIM OU NÃO (Faça-me uma pergunta que te direi quem tu és)






crônica Filosófica

SIM OU NÃO (Faça-me uma pergunta que te direi quem tu és)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Um sim ou um não nunca foi resposta adequada para uma arguição filosófica, e é usado constantemente pelos que não gostam de pensar. A Bíblia recomenda a seus credores um "sim" ou um "não" como afirmativa, visando autenticidade e o equilíbrio, por que o crente não deve vacilar. Então, o sim ou o não das pessoas que se prezam equivale ao radicalismo que deve ter os que não "precisam" aprender, acham-se donos da verdade.        
           O não é o sim da prudência. Melhor é dizer não e depois dizer sim para a alegria de todos, do que dizer sim e depois ter que dizer não para a tristeza de muitos, assim procedeu Lúcifer para seduzir um terço dos anjos no Céu. Por isso digo tantos nãos forem necessários! 
           Meus alunos querem apena um sim ou um mão, não almejam nada mais. Explicações detalhadas os incomodam. Com isso, quem sabe, entendo por que frequentemente estão me gritando com uma pergunta que não lhe exigiu esforço mental e nem exigirá de mim, pois lhe direi comumente um sim ou um não satisfatório.
           Continuo reafirmando que a boa pergunta é aquela que requer mais do que um sim ou não, evidentemente, uma resposta detalhada. Porém é digno de saber que requer mais sabedoria para se elaborar uma pergunta do que respondê-la. Chega ao ponto de eu pedir: Faça-me uma pergunta que lhe direi quem você é. Confúcio disse: "Eu não procuro saber as respostas, procuro compreender as perguntas." No bojo de uma pergunta bem elaborada repousa a resposta sábia, bastando apena o filósofo despertá-la com a "varinha mágica" do entendimento.
           A postura de quem responde já foi ensinada nos provérbios de Salomão: 26:4,5 diz que não devemos levar a sério uma pergunta tola e responder ao tolo conforme a tolice dele para que ele não venha pensar que é sábio. Ninguém merece a felicidade de um tolo. Quase sempre meu não é um talvez, não sei dizer não puramente, mas sei compreender a sua pergunta faltosa de uma embasada justificativa.

Klawdessy
Publicado no Recanto das Letras em 20/05/2009
Código do texto: T1604618

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A Discriminação descriminável!(Os paliativos viciosos encadeiam outros vícios.)




Crônica Filosófica


A Discriminação descriminável!(Os paliativos viciosos encadeiam outros vícios.)
Por Claudeci Ferreira de Andrade

          Alguns "representantes" de Deus dizem que Ele ama o pecador, mas detesta o pecado. Se é que eu entendi, vou usar aqui, como exemplo, a teoria dos fumódromos ativos, que são uma legalizada expressão de respeito ao fumante, fétida conivência indesejada com o viciado! Agora vou dizer tudo ao contrário e aclamar, então, que discriminemos o fumante  junto com o seu cigarro, para que respeite nosso direito de viver saudavelmente e não prejudique o Meio Ambiente. Como alguém que prejudica a si mesmo vai  perceber o mal que faz ao seu semelhante? A burrice minha é achar que eles nos amam!
Não se pode continuar discriminando a dor de cabeça sem primeiro discriminar a cabeça que dói, e esta, por sua vez, todo o corpo por causar também da dor. A ideia de céu e inferno não seria a forma divina de discriminar o pecador? Por que não condenam só a ação, mas o inferno é para pessoas do Diabo! Um hábito não existe sem o habituado. O leite sem o recipiente cai por  terra. 
Descriminar o uso da Maconha, eis a questão! Quem a discrimina nunca usou? Por isso, não  está se falando só do usuário! Digna de discriminação é a fonte produtora, quem a achará?
           Você ama o Rádio e detesta o som que ele toca! Ao se tratar de vício qual seria o botão de desligar? Os paliativos viciosos encadeiam outros vícios. "Todas as coisas me são lícitas, mas algumas não me convêm". Isto, dependendo do tempo e do espaço, é tudo que se precisa saber sobre discriminação.
           Como se corrigirá alguém que é espancado sem lhe dizer por que apanhou? Ou quando alguém ao se proceder dominado por força do vício, isso não o faz atrativo às misericórdias do mundo? Então ele não será tentado a lagar o vício. Pois ele lhe serve por lucro. 
Claudeko
Publicado no Recanto das Letras em 21/05/2009
Código do texto: T1606452


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COMO VIVER SEM SE MATAR? ("A morte não é nada para nós, pois, quando existimos, não existe a morte, e quando existe a morte, não existimos mais." — Epicuro))

         
Crônica Filosófica

COMO VIVER SEM SE MATAR? ("A morte não é nada para nós, pois, quando existimos, não existe a morte, e quando existe a morte, não existimos mais." — Epicuro)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

         Todas as coisas dessa vida matam o homem! E nenhuma o faz viver além do último portal que já lhe foi determinado. Todos nós, no mundo, somos suicidas e homicidas às prestações, O que comemos e/ou bebemos, ou ainda respiramos e até o que sai de nós demandam contra nossa existência. Uma vez, descobrindo-se que nem requer coragem para viver, caminhamos conscientemente na direção do fim, pelo o atalho mais curto. "Depois da morte não há nada e a morte também não é nada" (Sêneca). Uns poucos demoram um tanto mais para aposentar-se no pó, fazendo uma caminhada cheia de curvas; outros tantos mais, já aposentados do trabalho, engordam os vermes que dependem de sua carne macia e lânguida, que se derrete pela ociosidade tão desnecessária à sobrevivência, nesse caso, esperam pelo fim sentados. Quem conterá a morte? Paulo confirma aos Romanos: "Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?" (Romanos 7:24). 
          O que seria viver com qualidade? Tomar o remédio que cura e faz outra doença? Ou consumir só alimentos naturais, mas cheios de conservantes do mundo do comercio lucrativo e "eficiente" que você não conhece? É a vida ou é a morte ou a morte antes da vida.  Aliás, mais morte do que vida! Então disse Steve Jobs: "Nascemos, vivemos por um momento breve e morremos. Tem sido assim há muito tempo. A tecnologia não está mudando muito este cenário." 
           Quando Jesus disse para aqueles que recusaram a vida: — "deixe que os mortos enterrem os mortos" estava vinculando a sua maior verdade sobre a natureza humana. E, por outro lado, incentivando que os vivos enterrem os vivos, na contra partida. Será que ele se esqueceu que as ideologias e o fanatismo matam? Deu no que deu, ao fomentar a inversão de valores: a gente morre mais tentando viver do que vive tentando morrer, e não adianta nada! A farra toma conta. 
           Talvez, caiba agora uma referência às festividades anestesiadoras das pessoas felizes sem razão. Como se sentem os foliões após o carnaval? Mais cheio de vida ou mais próximo da morte? Às vezes, não entendo o Pregador quando diz que o sentido da vida é fechar os olhos para a morte: "Vai, pois, come com alegria o teu pão e bebe o teu vinho com coração contente; pois há muito que Deus se agrada das tuas obras. Sejam sempre alvas as tuas vestes, e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça. Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias da tua vida vã, os quais Deus te deu debaixo do sol, todos os dias da tua vaidade; porque este é o teu quinhão nesta vida, e do teu trabalho, que tu fazes debaixo do sol."(Ecl,9:7-9). Essa passagem bíblica me parece um incentivo à irresponsabilidade existencial. Comprovamos no poema:
      "Instantes"
De Nadine Stair?
Atribuído a Jorge Luís Borges

Se eu pudesse viver novamente a minha vida,
na próxima trataria de cometer mais erros. 
Não tentaria ser tão perfeito, relaxaria mais.
Seria mais tolo ainda do que tenho sido; 
na verdade, bem poucas pessoas levariam a sério.
Seria menos higiênico. Correria mais riscos, 
viajaria mais, contemplaria mais entardeceres, 
subiria mais montanhas, nadaria mais rios. 
Iria a mais lugares onde nunca fui, 
tomaria mais sorvete e menos lentilha, 
teria mais problemas reais e menos imaginários.
Eu fui uma dessas pessoas que viveu 
sensata e produtivamente cada minuto da sua vida. 
Claro que tive momentos de alegria. 
Mas, se pudesse voltar a viver,
trataria de ter somente bons momentos. 
Porque, se não sabem, disso é feito a vida: 
só de momentos - não percas o agora.
Eu era um desses que nunca ia a parte alguma 
sem um termômetro, uma bolsa de água quente, 
um guarda-chuva e um pára-quedas; 
se voltasse a viver, viajaria mais leve.
Se eu pudesse voltar a viver, 
começaria a andar descalço no começo da primavera 
e continuaria assim até o fim do outono.
Daria mais voltas na minha rua, 
contemplaria mais amanheceres 
e brincaria com mais crianças, 
se tivesse outra vez uma vida pela frente.
Mas, já viram, tenho 85 anos 
e sei que estou morrendo."
     Por tanto, a irresponsabilidade não traz mais vida, mas a faz mais intensa e portanto, desgastando-a mais rápido. Um atalho para o fim! "Mors certum est"!!!



Claudeko
Publicado no Recanto das Letras em 22/05/2009
Código do texto: T1609070

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O Riso do Otário (A palhaçada dele não tem graça em sí.)






Crônica Filosófica

O Riso do Otário (A palhaçada dele não tem graça em sí.)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

            A galhofa do otário, desbota sua palhaçada. Quem se rir dos outros quando erram ou caem, esquece-se que os outros deixarão de rir para ele quando o virem precisando de graça. Então, a palhaçada dele não tem graça.
           Por que alguém  se rir do outro quando tropeça? Será que é um desabafo, ou vingança, ou ainda uma expressão de inveja? Rir-se do velho, do doente, do negro, do pobre, do pequeno, do grande, enfim de tudo que diminui alguém, mas só se rir mesmo dos de mais, os que vivem experienciando seus limites. Bob Marley já disse: "Vocês riem de mim por eu ser diferente, e eu rio de vocês por serem todos iguais". Em qualquer extremo, o observado é motivo de risos e gozações! 
           Eu porém digo que assim como a beleza está nos olhos de quem ver, a razão para a zombaria está na frustrações e recalques de quem contempla.
Analisando assim não é difícil rir com os que riem e chorar com os que choram, lembrando que é sempre melhor rir de si mesmo, nesse caso, o otário se passa apenas por palhaço.
            Jesus nunca foi visto rindo, pelo menos, não se tem registro. Talvez porque fosse tão natural para ele ou, mais provável, por que não tivesse motivos reais e verdadeiros para sorrir, então por que eu teria? Rir-se também de quem ri à toa! 
             Eu falo dos exageros, e também do riso sem o gesto da boca, e também do deboche que é o gesto do coração antissocial não educado e polido. Mas, ultimamente os dentes saudáveis são prioritariamente para incrementa o riso, assim como, os lábios vermelhos e grossos "botulinicalizado" são só para beijar, arma de sedução. kkkkkk, rsrsrsrs!  

Claudeko
Publicado no Recanto das Letras em 24/05/2009
Código do texto: T1612408

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domingo, 11 de outubro de 2009

ONOMATOPEIA, O CHUÁ DA CACHOEIRA, A VOZ DE DEUS ("Não há falta de água que impeça que os corruptos levem o nosso dinheiro" — DM)




Crônica Filosófica

ONOMATOPEIA, O CHUÁ DA CACHOEIRA, A VOZ DE DEUS ("Não há falta de água que impeça que os corruptos levem o nosso dinheiro" — DM)

Por Claudeci Ferreira de Andrade
            
          Dizem que a Bíblia é a palavra de Deus. Como assim? Se cada versão escrita é outro texto! E palavras sinônimas têm apenas um significado aproximado! Quem mal ler continua não entendendo ou entendendo errado o que viu. E ainda "Quem ajuda o tolo terá que ajudá-lo novamente." A natureza é sábia demais para sustentar tolos parasitas por muito tempo. Pelos transtornos naturais, mesmo assim, não podemos dizer que a natureza se revoltou, porque só os perdedores são revoltados.
           Porém afirmo que a palavra de Deus, sim, soa em melodias necessárias na vibração vital da criação dEle. Sem tirar e nem pôr, encontra-se na natureza profunda satisfação de todos os sentidos inerentes dos seres naturais obedientes com responsabilidade e sabedoria. Não há quem não esteja apto a entender as lições do Divino, se assim não fora, Ele não seria o justo juiz universal.
           Já dizia Mahatma Gandhi: "Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não havia pobreza no mundo e ninguém morreria de fome". E eu acrescento: e nem de sede!
           A crise da falta d'água é apenas um fantasma bem trabalhado pelas mídias, para enricar os que já são grandes. "Separando as águas", o Criador é perfeito e já previu o "crescer, multiplicar e encher a terra" dos que precisam desse elemento vital. O Senhor de todas as coisas não pode ser um Deus incoerente! Na verdade, ninguém vai morrer de sede, se você pensa o contrário, então amaldiçoe seu deus e morra, antes de contaminar a muitos. Pois o corpo físico de Deus: o universo, não adoece e segue seu programa de revitalização permanente que, por vezes, salva a muitos, é pena que alguns desobedientes há de servir de exemplo de castigo para outros quando o organismo estremesse-se acomodando bem a suas células. O curioso é que só quando a seca histórica chegou ao sudeste do Brasil, tornou-se preocupação de muitos no mundo!
           Que os cientistas da água expliquem-me para onde foi o volume do Rio São Francisco? O que eles não sabem é que logo estará cheio novamente e o ciclo não para. A água sempre faz onda, vai e volta. Ah! Vocês estão falando de água potável? Nunca houve, nem na natureza original, se fezes de peixe não for bebível e o lençol freático prova da porosidade frouxa da terra! As máquinas dessalinizadoras vão acabar com as águas dos oceanos? (https://www.youtube.com/watch?v=MUtVQYqOb1g)(acessado em 07/02/2015). Os ricos sempre viveram melhor, porém sempre pagam com alguma coisa e, nesse caso, a água será a moeda, que atrairá os pobres para se deixarem explorar, é o mutualismos universal: é isso que nos assusta verdadeiramente!
           A Natureza é a oficina de Deus e em cada coisa produz-Se um som educativo. Ele nos fala através dela e, também, da inteligência dos humanos. Duro é Seu silêncio! Todavia, o projeto do milionário Bill Gates, o Omniprocessor, logo teremos um desse caseiro. (http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/01/bill-gates-investe-em-maquina-que-extrai-agua-potavel-de-fezes-humanas.html) (acessado em 07/02/2015).
           Evidentemente, já não me lembro do som de uma cachoeira, nem por isso vou perder a salvação! O som do deslizar da água em queda potável de uma garrafinha para o copo em minha mão mata minhas sedes se eu for criativo. Para aonde poderia ir a água, além da atmosfera, se ela é a mãe da terra?

Claudeko
Publicado no Recanto das Letras em 26/05/2009
Código do texto: T1615076

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O PERFUME DA ARROGÂNCIA ("Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil da nossa arrogância e vaidade." — Rubem Alves)








Crônica Filosófica

O PERFUME DA ARROGÂNCIA ("Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil da nossa arrogância e vaidade." — Rubem Alves)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           

           O único livro de autoajuda que eu recomendo para meus alunos é o dicionário, porque não os pré-dispõe à arrogância. Pois, ainda que seja volumoso demais, nunca ouvi fala de alguém que não precisasse sempre dele. Vício é o que se faz continuamente sem precisão. Mas, os conselheiros do nada lhe fazem ver o sucesso dentro de você mesmo. E a culpa é sua se não prosperar. Tenha fé, dizem as vozes do nada, dos que não conseguem se curar e muito menos curar os outros, então continuam jogando-lhes a culpa por não ter fé suficiente.
           Eu li aquela história Bíblica, composta pelo diálogo da Serpente e a Eva, e não lhe recomendo, diga-se de passagem, por que vi uma sessão de autoajuda na qual o Lúcifer, incorporado na serpente, diz: "...e serão como Deus". Ela saiu dali realmente se achando Deus, porém transportando, de fato, todo engano do capeta, para contagiar seu marido.
           Meus alunos não querem aprender, e nem reconhecem a autoridade dos seus professores, por que os pedagogos da "Aprendizagem Significativa" reforçaram a teoria para eles, dizendo-lhes que "Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo." (Paulo Freire). Como não falta quem diga que eles também são "mundo", ou melhor, são Deuses, cheios de conhecimentos prévios quando chegam na escola, então que o professor se eduque com eles de igual para igual. Antigamente, o professor era mediador do conhecimento e da experiência, agora os alunos também são mediadores de tudo. Como a maioria sempre vence, eles estão educando a menor parte. E a qualidade da educação se perdeu! A culpa final é da corja de incompetente que construíram seus títulos a "distância" e administram o sistema educacional também a "distância".
           Um homem perfumado não sente o cheiro dos outros e, ainda impregnando os demais, força-os ao seu aroma. Assim se explica a arrogância, uma vez acostumado com seu próprio cheiro, o olfato deturpado não reconhecerá, nem seque, a mesma fragrância em outra pessoa, ou seja, hospeda-se no outro, fazendo-o uma extensão de suas características e enche o mundo de si. É assim que tudo vele a pena: concentrar todo esforço para agradar a si mesmo e atrair toda atenção para sua pessoa. Esta é a doença exótica de falso moralismo.

Claudeko
Publicado no Recanto das Letras em 27/05/2009
Código do texto: T1618222

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A PENA DE MORTE E AS INTELIGÊNCIAS ("A velhice é uma tirania que proíbe, sob pena de morte, todos os prazeres da juventude." — François La Rochefoucauld))






Crônica filosófica

A PENA DE MORTE E AS INTELIGÊNCIAS ("A velhice é uma tirania que proíbe, sob pena de morte, todos os prazeres da juventude." — François La Rochefoucauld))

Por Claudeci Ferreira de Andrade


Quem mata não tem consequência, se o matar for regulamentado por lei. "Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu. Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou Eu no meio deles." (Mateus 18:18;20). É verdade que os homens podem errar em seus julgamentos, mas Deus, que está em nosso meio, pode impedir que errem na aplicação de uma lei aprovada pelas as autoridades. TODA AUTORIDADE VEM DO SENHOR . “O coração do rei é como um rio controlado pelo Senhor; ele o dirige para onde quer”. (Prov. 21:1). As autoridades políticas vêm do Senhor, a bíblia fala que não existe autoridade que não foi colocada por Deus (Rom.13.1-2). Sócrates reconhecia esse princípio, julgado "injustamente" pela lei dos homens, morreu sem se defender. Jesus também foi julgado "injustamente" pela lei dos homens, morreu sem se defender. A pena de morte não foi condenada ou recusada por esses expoentes, pois experimentaram seus efeitos, podendo impedi-la e não o fizeram.

A pena de morte submetida à luz das inteligências múltiplas pode ser um ritual de purificação, como o era com o bode azazel. Aquela, os de Deus já usavam desde o princípio, estas, os dos Demônios ainda usam. Portanto, toda e qualquer pena é justa com o bom uso das inteligências múltiplas. Talvez, sim, as inteligências múltiplas fujam dos objetivos da ordem, porém, logo, por tabela, Deus usa Demônios na aplicação das leis, forçando a obediência dos rebeldes. E, sempre usa santos para julgar os resultados das leis, visto que de nenhum se perde os talentos. A pena de morte é o combustível do sagrado; as inteligências, combustível do profano! Demônios, combustível de Deus. O sagrado e o profano coexistem em menor ou maior escala para a combustão da vida, e são inseparáveis, como na sombra da tarde, à beira do altar de sacrifício, se misturam a luz e as trevas, o bem e o mal; a condenação e o salvação, num maneirismos fatal.

A ignorância da lei é apenas uma das múltiplas inteligências. Não temos como negar a ideia que a ignorância da lei pode ser uma Benção Divina, se conhecêssemos bem os nossos líderes políticos e religiosos, enfim a natureza humana. Uma ignorância reconhecida é a possibilidade de crescimento, e isso, também, não é totalmente mal! Não se desespere, pois toda rigidez é extravagante, mas, os sábios obedientes não morrem, integram-se ou incorporam-se nos comuns para continuar a incessante busca da justiça. O sangue dos justos salva o mundo, e o sangue do injusto salva a ele mesmo.

Claudeko
Publicado no Recanto das Letras em 28/05/2009
Código do texto: T1620318

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