"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

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sexta-feira, 25 de novembro de 2016

SENTIMENTOS VIRTUAIS! ("Amor virtual é bom para robô, que não sente nada. Pessoas precisam de laços, abraços, olhos nos olhos, o toque das mãos. Day Anne)



Crônica

SENTIMENTOS VIRTUAIS! ("Amor virtual é bom para robô, que não sente nada. Pessoas precisam de laços, abraços, olhos nos olhos, o toque das mãos. Day Anne)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Namoro pela internet e gosto desta sua admiração Virtual, sem o calor do corpo, apesar de não me beneficiar em nada, melhor é não me odiar virtualmente, ainda que falasse mal de mim, pelas redes sociais, como o fazem meus inimigos informatizados. Pelo menos, eu ganho a dedicação deles, confirmada no "dislike". Sem derramamento de sangue!
          Posso não gostar de assistir à evolução feminista, porque é o caminho para o fim das boas relações interpessoais, porém gosto do desbancamento dos donos de mulher, que também atrofiam as boas relações. O extremo inferiorizador são aqueles que batem nelas e perseguem os seus amantes, estes são bloqueados por todos. Embora, Internauta que sou, ainda continuo no prejuízo, elas também me rejeitam, por falta de expressão agregadora; mas  não sirvo para ser dono de ninguém. Todavia, não entendo a mim mesmo, estou reclamando por quê? Nunca percebi minha aversão a duas mulheres se pegando, quando é hora do filme pornô; se é prejudicial a elas não me importo, quero saciar minha sede virtual. 
           E assim, estou perdido, porque perdi de vista meus objetivos tradicionais da vida, envolvido pela internet; agora eu me sinto preocupado e inseguro sobre o caminho solitário que estou seguindo. Sexo pela internet é uma forma de celibato sem deixar de fazê-lo; já que está tudo perdido mesmo, vou apenas confirmar o celibato que é quase automático na terceira idade. Apesar de tudo, tenho muito jeito com as mulheres e sou fluente diante do monitor do computador. Talvez uma conferência longa com um psicólogo, eu ainda possa ver algum benéfico nessa relação homem e mulher além de sexo presencial, podendo ser atendido satisfatoriamente pelo relacionamento virtual.  
           Há um coração em cada pessoa, os sentimentos fluem! Depois de tudo, há estimulação cósmica para o amor virtual. Ao invés de pão e circo, ficamos com cama e mesa, tudo pela  internet imersiva (Metaverso)


Kllawdessy Ferreira


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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 22/11/2016

Reeditado em 25/11/2016

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sábado, 19 de novembro de 2016

O SOL NO CORAÇÃO ("A verdade é como o Sol. Ela permite-nos ver tudo, mas não deixa que a olhemos." — Victor Hugo)


Crônica

O SOL NO CORAÇÃO ("A verdade é como o Sol. Ela permite-nos ver tudo, mas não deixa que a olhemos." — Victor Hugo)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

            Todos os dias, o céu é um espetáculo para mim, não é difícil descobrir que eu sou um "lunar", ontem passei muito tempo contemplando A "superlua", gostei tanto que hoje voltei para contemplar a lua comum! Então, mudei-me MENTALMENTE para a lua e fiz DELA O ESCONDERIJO íntimo dos meus mistérios. E eu ainda estou perdido no seu mapa, CAÇANDO O MENINO JESUS. Eu queria encontrar as pessoas amigáveis que já se foram, AQUELAS que diziam gostar DE MIM, realmente querendo iluminar meu caminho para alcançar meus objetivos nobres, mas eu não AS vejo. Como posso continuar confiando e ME apoiando nessa esperança, se NEM mesmo no "mundo da lua", eu não AS encontro? Eu só quero um aviso, dê-me um sinal para manter meu desejo de que você foi para algum lugar aconchegante. Sempre busquei MOTIVAÇÕES VARIADAS PARA FAZER da terra minha lua! Talvez minha parte nesta realização seja mais determinação e luta para levar-lhe às estrelas. Caso contrário, vou me reduzir de "lunar" a "lunático"! E direi como Murillo Leal: "Sou um Lunático! Vivo em um mundo que não me pertence. Respiro um ar impuro." 
           Obrigado, Manoel Bandeira! Mas, EXPLIQUE-ME por que aquela estrela distante não baixava para minha companhia?! A lua já não me basta mais!  

"A Estrela
Vi uma estrela tão alta, 
Vi uma estrela tão fria! 
Vi uma estrela luzindo 
Na minha vida vazia.

Era uma estrela tão alta! 
Era uma estrela tão fria! 
Era uma estrela sozinha 
Luzindo no fim do dia.

Por que da sua distância 
Para a minha companhia 
Não baixava aquela estrela? 
Por que tão alto luzia?

E ouvi-a na sombra funda 
Responder que assim fazia 
Para dar uma esperança 
Mais triste ao fim do meu dia."

           Então, continuei olhando a Lua, eu também ouvi da "sombra funda" a voz da estrela da vez, tomada pelo ciúme: O sol.  Então, compreendi que só fala com a lua quem tem sol no coração! Quando for rei, quero uma estrela em minha coroa, linda como o sol!
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 15/11/2016
Reeditado em 19/11/2016
Código do texto: T5824259 
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sábado, 12 de novembro de 2016

A REPROVAÇÃO ESCOLAR NÃO INTERESSA A NINGUÉM! ("Cercado de amor não existe reprovação." Leila Boás)

A REPROVAÇÃO ESCOLAR NÃO INTERESSA A NINGUÉM!        ("Cercado de amor não existe reprovação." Leila Boás)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           O pior e mais deplorável argumento, a fim de passar à outra série um aluno sem mérito algum, é perguntar ao professor dele: — "Você quer tê-lo novamente como seu aluno no próximo ano...?" Para se ver livre, o professor concorda! Por essas vias, o aluno é incentivado a perturbar mais ainda as aulas, atrapalhando professores e colegas. Descobriram o segredo! Mas, é assim que os coordenadores contribuem com a confecção de índices maiores de aprovação; coitados, também são pressionados de cima para baixo.
           A coordenadora de disciplina odeia muito ver o professor sentado à mesa, lendo e corrigindo as redações dos alunos, ou simplesmente escrevendo vistos no caderno deles, tanto que isso é tema em todas as reuniões pedagógicas. E aconselha-nos nervosamente sobre esse momento: — "Devem passar outra atividade no quadro para os alunos nunca ficarem um instante ociosos e evitarem a bagunça". (Como se eles não tivessem outras disciplinas para estudar!). Ora, se os alunos sabem que serão aprovados automaticamente, vão se importar com mais uma tarefa no quadro, valendo os pontos prometidos!? O que esses evitadores de serviço não sabem, é que quando os alunos não querem estudar, tampouco se atentam às suas atividades e nem de uma e nem de outras matérias. Ninguém gosta de professor mesmo, todos usam-nos e abusam da nossa boa vontade!
           No início do ano, todos da equipe escolar juntos em uníssono, reafirmamos o voto: — "Vamos aprovar só os alunos dedicados e estudiosos, sejamos rígidos, nossa escola é séria"! Agora, em um passo de mágica, logo o tempo prova o contrário, os bons propósitos mudam, e tornam-se em nada à medida que os projetos de recuperação paralela tentam novamente: feira de ciências e interclasses. De forma alguma, não se consegue mais enganar os alunos; os espertos nunca querem estudar e pronto... Eles continuam usando de todo subterfúgio espúrio para se dar bem. A escola, por sua vez, também tenta lucrar com as situações conveniente e inconveniente. Aqui une a fome com a vontade de comer: o professor quer também se dar bem.
           No final, terceiro bimestre em diante, a pressão psicológica aumenta em cima do professor (enquanto deveria ser em cima do aluno), é um assédio moral aqui, outra imoralidade ali, uma falta de ética acolá e assim vamos-que-vamos; contanto que todos os alunos sejam promovidos. A reprovação não interessa a ninguém. Se o professor, por descuido ou por uma expressão de justiça, deixa algum aluno com nota abaixo da média, no final do ano, após a recuperação, quando vai ver, os que mexem no diário eletrônico colocaram a média para este. 
           Observei também durante o ano letivo que é precisamente no quarto bimestre o aumento das denúncias sobre professores. As mais banais acusações, versando sobre o comportamento moral, espiritual, ético e profissional do professor dentro da sala; questões pessoais e outros assuntos particulares, trato com notas, até o modo do professor se vestir. Porém, o fim é sempre o mesmo, cooptação de nota para conseguir, de qualquer jeito, a aprovação. Tudo isso reforçado ainda mais com a visita de pais "nunca" vistos no ambiente escolar, "barraqueiros" e ameaçadores, aqueles sabedores do endereço da secretaria da educação, e de todos os seus telefones administrativos. Há outros mais educados, simples e descaradamente oferecendo-nos suborno e propina em troca de aprovação dos filhos.
             Contudo ainda, falando da dependência curricular, o aluno, por último, será promovido mesmo que fique reprovado em duas matérias, ele nem se preocupa, pois um "trabalhinho" lhe esperará para cumprir o feito. É lógico, o professor de jeito nenhum quer trabalho extra no próximo ano, então é melhor ficar livre de problema agora mesmo! E no final, não é preciso morrer ou matar ninguém!
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 08/11/2016
Reeditado em 12/11/2016
Código do texto: T5817005
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sábado, 22 de outubro de 2016

IDENTIDADE DE GÊNERO EM CRISE ("Ser um homem feminino/Não fere o meu lado masculino/Se Deus é menina e menino/Sou Masculino e Feminino..."- Pepeu Gomes.)


       
         
Crônica

IDENTIDADE DE GÊNERO EM CRISE ("Ser um homem feminino/Não fere o meu lado masculino/Se Deus é menina e menino/Sou Masculino e Feminino..."- Pepeu Gomes.)

Por Claudeci Ferreira de Andrade*

            Eu sempre fui considerado machista e homofóbico, mas nunca lhe perturbei. Por que você, que não é nada disso, perturba-me com sua crise de gênero? Quem é o pior de nós? Agora vou incomodá-lo, experimentando um pouco de você! Pois, estou inquieto. 
           Todavia, hoje, deixarei vir à tona minhas emoções e que elas tomem conta de meu coração! Adoro um devaneio, um filosofar sobre a vida e o amor. Isso é ótimo! Mas, é lógico que terei cuidado para não me atropelar em paixões a fora, ao tratar de coisas subjetivas. Como já falei, minhas intuições ficam mais fortes nesses momentos apaixonantes, porém não me deixarei guiar cegamente pelos baixos instintos, preciso de objetividade também. Sobretudo, nas responsabilidades da vida, preciso de um mimetismo eficaz.
             "Quem tem o coração carregado de sofrimento e dor? Quem vive se metendo em brigas e confusões? Quem será sempre machucado? Quem está sempre com os olhos inchados?" (Pv 23:29 BV). Não são só os bêbados, mas também os embriagados de paixões carnais. Dançando na chuva, sem olharem onde pisam, machucam-se! Cambaleantes no meio das trevas, em busca dos vaga-lumes de bunda colorida e lampejos demorados, também se machucam. Quando se bate em um bêbado, é deprimente e, pior, quando se apanha de um bêbado! Gênero fraco bate em homossexuais e apanha de mulher. Sempre quis ser homem forte, e agora que me encontro encorajado, o amadurecimento vem me ensinando a ser "fraco". Nesse momento, descobri com Friedrich Nietzsche que: "É necessário ter o caos cá dentro para gerar uma estrela." Por isso, digo como o apóstolo Paulo: "...quando estou fraco, então sou forte..." (2Cor 12:10 BV). Nessa situação, uma voz bissexual me diz: "Você não tem mais idade para brincar de esconde-esconde, mas eu vou lhe 'pegar'". Em tal caso, infelizmente tenho que fazer minhas as palavras de Augusto Branco: "Receio estar vivendo num tempo em que para amar uma alma feminina terei de namorar um homem e que para demonstrar masculinidade terei de agir como mulher... Pepeu Gomes que o diga: "Ser um homem feminino/Não fere o meu lado masculino/Se Deus é menina e menino/Sou Masculino e Feminino..."
             Bem ...  Como se não bastasse, o mundo andar de cabeça para baixo, ainda está do avesso: Se os homens estão liberando seu lado feminino, as mulheres hoje em dia bebem quase o mesmo que o homem! Não se pode ignorar que a luta evangélica está sendo em vão. E no final, eu possa cantar com veracidade o refrão com o Chico César de sua canção: Mulher Eu Sei — "Eu sei como pisar/No coração de uma mulher/Já fui mulher eu sei/Já fui mulher eu sei..." 
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 20/10/2016

Reeditado em 22/10/2016

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quinta-feira, 13 de outubro de 2016

A ESCOLA CONFESSIONAL DO INFERNO ("A religião prestou ao amor um grande serviço, fazendo dele um pecado" —Anatole France)



Crônica

A ESCOLA CONFESSIONAL DO INFERNO ("A religião prestou ao amor um grande serviço, fazendo dele um pecado" —Anatole France)

Por Claudeci Ferreira de Andrade


            Lendo uns pensamentos de Machado de Assis, deparei-me com este: "Deus, para a felicidade do homem, inventou a fé e o amor. O Diabo, invejoso, fez o homem confundir fé com religião e amor com casamento". Como se trata dos pilares de sustentação da sociedade, vou acrescentar a escola, parafraseando o grande literato brasileiro: Deus, para o crescimento intelectual do homem, inventou o ensinar. O Diabo, invejoso, fez o homem confundir o ensinar com escola.
             Se essas entidades tradicionais desvirtuaram o princípio motivador do ideário divino, é bem merecida a falência. A prova de que Deus não está morto, é o bem vencendo o mal, trazendo de volta o equilíbrio: destruindo o que contamina a religiosidade, a família e a escola. Apesar da exploração da fé, "Deus constrói o seu templo no nosso coração sobre as ruínas das igrejas e das religiões." (Ralph Waldo Emerson). E apesar do manto de moral que pressupõe a casamento sagrado, lembra-nos Luis Fernando Veríssimo: "Quando o casamento parecia a caminho de se tornar obsoleto, substituído pela coabitação sem nenhum significado maior, chegam os gays para acabar com essa pouca-vergonha." E apesar do sistema educacional inchado de especialistas para ensinar, o Immanuel Kant também escancara a realidade ideológica da escola atual:  "Por isso que se mandam as crianças à escola: não tanto para que aprendam alguma coisa, mas para que se habituem a estar calmas e sentadas e a cumprir escrupulosamente o que se lhes ordena, de modo que depois não pensem mesmo que têm de pôr em prática as suas ideias.
          Então, naquela aula de sociologia, eu falava sobre as classes sociais. Segundo Weber e Durkheim e os seus critérios de estratificação. Meus alunos estavam sentados como estátuas, quietinhos, todos olhando para mim, POR MEDO DA COORDENADORA, a quem ameacei entregá-los. No final, eu lhes perguntei alguma coisa pertinente ao que acabara de dizer. Ninguém me respondeu nada. Não sabiam...! Do que valeu minha aula? Agora sou forçado a refletir nas aulas de inglês que assisti em toda a minha vida de estudante e hoje não sei nem o verbo "to be". Parece-me que as imposições é o dedo do homem estragando o ideal.
            "Mas tudo acaba onde começou". "A religião começou quando o primeiro patife conheceu o primeiro tolo." (Voltaire). Sim, depois a religião criou o casamento e a escola. Ainda tem quem ousa dizer que as melhores escolas são as confessionais. Portanto, religião não se discute, deixa eles fazerem o que querem, já dizia Napoleão Bonaparte : "A religião é ótima para manter as pessoas caladas".
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 13/10/2016

Reeditado em 13/10/2016

Código do texto: T5790572 

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