EU, DEUS, A ONIPOTÊNCIA E RAZÃO (Se eu disser que Deus é nada para mim, você me reduz a nada!)
Se tenho fé, falta-me a razão; se tenho razão, falta-me fé. Parecem-me estarem juntas só no contorno do círculo, contudo ainda, se nem uso a fé é porque uso demais a razão; se nem tenho razão é porque uso demais a fé. O exercício de uma anula a outra: fé racional não existe, é fraca. Eis uma situação onde de forma alguma se acha o ponto de equilíbrio. Ah, Quem são os desequilibrados os usuários da fé ou da razão? Epicuro já tinha percebido: "Se Deus é omnipotente, omnisciente e benevolente. Então o mal de modo algum poderia continuar existindo. Se for omnipotente e omnisciente, então tem conhecimento de todo o mal e poder para acabar com ele, ainda assim Jamais o faz. Então Ele não é bom. Se for omnipotente e benevolente, então tem poder para extinguir o mal e quer fazê-lo, pois é bom. Mas, nunca o faz, pois nem sabe quanto mal existe, e onde o mal está. Então Ele não é omnisciente. Se for omnisciente e bom, então sabe de todo o mal que existe e quer mudá-lo. Porém, isso elimina a possibilidade de ser omnipotente, pois se o fosse erradicava o mal. E se Ele nunca foi omnipotente, omnisciente e bom, então porquê chama-lo de Deus?"
É como já disse Raul Seixas: Deus é o nada e o tudo. Meu Deus é imensidão. ...Mas, o mal criado por Ele (Is. 45:7) é mais uma prova real da existência dEle e de Sua eternidade no tempo e no espaço. Se eu aceitar a inexistência Divina só pelo fato das coisas não acontecerem como eu quero, então estou eu sendo o Deus e assim Ele existe em mim.
Reeditado em 29/03/2016
Código do texto: T4617027
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