Hoje, um daqueles dias em que acordo triste sem saber o que aconteceu, eu sinto uma onda negativa de sensibilidade, fazendo-me mais introspectivo, então suspeito que sou eu com minhas necessidades da alma insatisfeita, o efeito desorientado, e a causa maldita. Vou tentar articular entre as áreas espiritual e emocional... Será se não mereço compreender mais claramente a complexidade de meus próprios sentimentos? Estaria esse mal-estar relacionado aos males da alma fragilizada ou com o psicológico endemoninhado. Ela está procurando uma saída, cura e subsídio. Esta é mais uma crise existencial do poeta que sou! Preciso de aconselhamento, um amigo, uma mão estendida, em suma, eu quero algo além de coisas materiais e palpáveis: uma alma gêmea: Um motivo para o sofrimento!
"- Eu amo o mundo! Eu detesto o mundo! Eu creio em Deus! Deus é um absurdo! Eu vou me matar! Eu quero viver!
- Você é louco?
- Não, sou poeta."
(Mario Quintana)
Um poeta evita o tumulto que conduz a não poesia. Ele prefere o ócio filosófico. Mas, pessoas comuns precipitam-se caindo no vazio que as pune. Um poeta tem consciência da vida dolorosa que é para sua alma fonte de inspiração.
A Natureza não é criativa, ela apenas obedece leis, e ainda mata, como transgressor, o artista que faz suas próprias leis. O inventor, quando tenta inovar com sua arte de vanguarda, leva pedrada. Se a 'liberdade é fruto de uma eterna obediência' não sou poeta, sou natural. Nesse caso, temos de concordar com Alexandre Mohor: "O poeta (de letras, cores, dança...) realmente, às vezes, parece ter parte com o Diabo (aquele da religião...), pois quer reinventar até a criação, criando tudo de novo..., mas ele também é obra do criador..."
"- Eu amo o mundo! Eu detesto o mundo! Eu creio em Deus! Deus é um absurdo! Eu vou me matar! Eu quero viver!
- Você é louco?
- Não, sou poeta."
(Mario Quintana)
Um poeta evita o tumulto que conduz a não poesia. Ele prefere o ócio filosófico. Mas, pessoas comuns precipitam-se caindo no vazio que as pune. Um poeta tem consciência da vida dolorosa que é para sua alma fonte de inspiração.
A Natureza não é criativa, ela apenas obedece leis, e ainda mata, como transgressor, o artista que faz suas próprias leis. O inventor, quando tenta inovar com sua arte de vanguarda, leva pedrada. Se a 'liberdade é fruto de uma eterna obediência' não sou poeta, sou natural. Nesse caso, temos de concordar com Alexandre Mohor: "O poeta (de letras, cores, dança...) realmente, às vezes, parece ter parte com o Diabo (aquele da religião...), pois quer reinventar até a criação, criando tudo de novo..., mas ele também é obra do criador..."
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*Por Claudeci Ferreira de Andrade, pós-graduado em Língua Portuguesa, Licenciado em Letras, Bacharel em Teologia, professor em Senador Canedo.
Kllawdessy Ferreira
Enviado por Kllawdessy Ferreira em 17/10/2009
Reeditado em 15/12/2016
Código do texto: T1871537
Classificação de conteúdo: seguro
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