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sábado, 16 de dezembro de 2017

SUSPEITA É PREVENSÃO ("Dá-me veneno para morrer ou sonhos para viver". — Gunnar Ekelof)



Crônica

SUSPEITA É PREVENSÃO

 ("Dá-me veneno para morrer ou sonhos para viver". — Gunnar Ekelof)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           São muitos os casos de professor que foram envenenados, cito alguns que me impressionaram: O professor de Educação Física mato-grossense, José Gomes de Melo, de 58 anos; Professora é envenenada em sala de aula por alunos do 4º ano; confirmaram que o professor Odailton Charles de Albuquerque Silva, 50 anos, foi assassinado com raticida.
           Então, estava em minha casa no final de uma licença-prêmio, já pensando no retorno, e nas penas do trabalho árduo do colégio; pensando quando vou ter um bom momento profissional, ser reconhecido no trabalho pelas minhas realizações e dedicação!!! Tanto no Estadual quanto no Municipal, realmente está puxado, estou dosando o esforço e, no momento, controlando a ansiedade. Mas, talvez seja este só um momento de racionalidade, no qual clamo por serenidade e força interior, chorando com a barriga cheia! 
           De repente, a felicidade natalina bateu em meu portão literalmente, Papai Noel se lembrou de mim! Aliás, meus olhos da fé nunca duvidaram de sua existência. Assim, minha gratidão tornou-se maior ao Deus dos benevolentes, visto que batem em minha porta, quando não são as Testemunhas de Jeová, são cobradores e agentes sanitários enganando-me sobre o controle da dengue. Porém, dessa vez, foi o Diretor Interventor do Colégio, trazendo-me um Panetone com as boas vindas festivas ao Natal, e olha que ainda estou em licença... Qualquer um se esqueceria do funcionário inativo temporariamente. Num caso como esse, muitos outros gestores gostariam que sobrasse panetone, e se justificavam facilmente com o "Não foram buscar, perderam..." 
          E viva o natal da intervenção, melhor seria se antes tivesse acontecido. Agora percebo que me está surgindo uma fase propícia. Mas, lembrei-me do adágio popular: "quando a esmola é grande e há muito empenho, o cego desconfia", pois há sempre um jeitinho para piorar, perdi a fé. Este é um momento de desconfiança. Tenho que  ser mais racional e objetivo nos assuntos que tratam de minhas relações trabalhistas. Os demônios poderiam estar cuidando de mim a distância! Fiquei com medo e não comi, podia ter veneno. 
            Dias atrás, quando aquele interventor chegou de supetão para exercer sua nova gestão, eu resisti e praguejei. Vingança é um prato que se como frio. Este poderia ser o momento da vingança. 
            Nada se confirmou! E agora, em que direção devo arrumar minhas expectativas? 
Kllawdessy Ferreira
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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 04/11/2016

Reeditado em 16/12/2017

Código do texto: T5813095 

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