"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

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MINHAS PÉROLAS

domingo, 31 de julho de 2022

AMIZADE DE PROFESSOR E ALUNOS ("Quando defendemos os nossos amigos, justificamos a nossa amizade." — Marquês de Maricá)

 


AMIZADE DE PROFESSOR E ALUNOS ("Quando defendemos os nossos amigos, justificamos a nossa amizade." — Marquês de Maricá)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Professor não pode sorrir demais para o aluno — ele pode interpretar o gesto como um convite à intimidade e, assim, confundir os papéis, julgando-se próximo o suficiente para ignorar a autoridade e desconsiderar as responsabilidades que a relação impõe.

"Uma raposa muito jovem, que nunca tinha visto um leão, estava andando pela floresta e deu de cara com um leão. Ela não precisou olhar muito para sair correndo desesperadamente na direção de um esconderijo que encontrou. Quando viu o leão pela segunda vez, a raposa ficou atrás de uma árvore a fim de poder olhar antes de fugir. Mas, na terceira vez a raposa foi direto até o leão e começou a dar tapinhas nas costas dele, dizendo: — Oi, gatão! Tudo bom?"

Moral da história: Da familiaridade nasce o abuso. (Esopo)

Como pessoas sensatas, devemos ter a astúcia da raposa para reconhecer as armadilhas e a imponência do leão para manter os lobos à distância. Contudo, quando o temor se dissipa, instala-se a banalização dos vínculos. Maquiavel já advertia: "Os homens têm menos escrúpulos em ofender quem se faz amar do que quem se faz temer, pois o amor é mantido por vínculos de gratidão que se rompem quando deixam de ser necessários, já que os homens são egoístas; mas o temor é mantido pelo medo do castigo, que nunca falha."

Reconheço: minha posição pode soar radical — e é, intencionalmente. Às vezes, é preciso podar na raiz o que compromete o fruto. No entanto, admito e valorizo as exceções: há raposas prudentes, que respeitam o espaço do leão, e há leões sábios, que sabem quando rugir e quando acolher. Essa crítica não se aplica a você, que, com equilíbrio e sensatez, constrói relações saudáveis. Que assim continue, entre nós e em toda comunidade escolar.

Infelizmente, há coordenadores e diretores que desaprovam qualquer laço de amizade entre professores e alunos. Enxergam conspiração em cada gesto de proximidade, como se o afeto fosse uma ameaça. E não escondo a contundência: minha experiência mostra que, salvo raras exceções, esse medo é generalizado. Alegam que o distanciamento previne namoros, casamentos, abusos sexuais e complôs. Mas a realidade desmente essa crença — as escolas continuam nas manchetes por esses exatos motivos, apesar dos muros erguidos contra a confiança.

Na verdade, acredito no oposto: uma amizade genuína entre professor e aluno é um dos pilares da aprendizagem. O professor não perde ao ser amigo do aluno, e o aluno só ganha ao respeitar e confiar no professor. Onde há amizade, há espaço para limites, empatia, autocontrole, construção de autonomia. Afinal, só se aprende de quem se gosta.

Mas como operacionalizar essa amizade genuína sem comprometer os limites? A resposta está na transparência das intenções e na clareza dos papéis. O professor-amigo estabelece fronteiras desde o início: “Sou seu amigo, mas também seu educador — posso rir com você, mas não abrirei mão de cobrar sua responsabilidade.” Essa amizade constrói-se no diálogo franco, na coerência entre afeto e exigência, na capacidade de ser próximo sem ser permissivo. É a arte de abraçar sem sufocar, de acolher sem ceder, de ser humano sem perder a humanidade educativa. Afinal, o verdadeiro amigo não é aquele que facilita o caminho, mas aquele que ensina a caminhar com dignidade.

Para que essa amizade floresça sem transgredir os limites éticos da relação pedagógica, é necessário um pacto silencioso — porém firme — de respeito mútuo. O professor deve adotar uma postura de abertura vigilante: mostrar-se humano sem se tornar vulnerável à manipulação emocional. Isso se traduz em escuta atenta, empatia equilibrada e firmeza pedagógica. A linguagem corporal, o tom de voz, a constância das atitudes e o cuidado com o espaço pessoal são elementos que comunicam afeto sem permissividade. Assim, estabelece-se um vínculo saudável, onde a autoridade não é anulada pela proximidade, mas fortalecida por ela. Afinal, a educação é uma dança delicada entre o coração e a razão, entre o carinho e o limite.

Por isso, meu caro leitor, devemos cultivar também a amizade entre pais e professores. O pai que é amigo do educador do seu filho contribui imensamente para o sucesso do processo educativo. Confesso que inseri uma dose de ironia no primeiro parágrafo — não por descuido, mas para destacar um problema real: a escola, muitas vezes, finge formar cidadãos, mas se limita a despejar conteúdos. Como bem disse Arthur Schopenhauer: "Devemos nos proteger da familiaridade e das amizades idiotas." Sim, porque a verdadeira amizade, longe de idiotices, constrói pontes — e não atalhos — entre autoridade e afeto.


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O texto que acabamos de ler nos traz uma reflexão superinteressante e, confesso, um tanto provocadora, sobre a relação entre professores e alunos. O autor, com uma sagacidade que só a experiência oferece, nos convida a pensar sobre limites, autoridade, afeto e os perigos da "familiaridade excessiva" na escola. Ele até usa uma fábula clássica e pensadores como Maquiavel e Schopenhauer para dar um tempero à discussão. Mas, além da provocação inicial, o texto levanta questões sociológicas muito relevantes sobre o papel do professor na sociedade, a dinâmica das relações interpessoais no ambiente escolar e a importância dos limites para a construção de uma educação de qualidade. Vamos mergulhar juntos nessas ideias?


1 - O autor inicia o texto com a afirmação de que "Professor não pode sorrir demais para o aluno", citando a fábula da raposa e do leão e a frase "Da familiaridade nasce o abuso". Discuta como essa perspectiva se relaciona com os conceitos sociológicos de papel social e status no ambiente escolar, e por que a clareza desses papéis é considerada importante para a manutenção da ordem e das hierarquias.


2 - Maquiavel é citado com a ideia de que "Os homens têm menos escrúpulos em ofender quem se faz amar do que quem se faz temer". Analise essa citação à luz da autoridade carismática e da autoridade legal-racional, conforme os conceitos de Max Weber. Como o texto sugere que a relação professor-aluno deve equilibrar esses tipos de autoridade para ser eficaz?


3 - O autor critica a desaprovação de "qualquer laço de amizade entre professores e alunos" por parte de coordenadores e diretores, argumentando que "uma amizade genuína entre professor e aluno é um dos pilares da aprendizagem". Sob uma ótica sociológica, como a confiança e o vínculo afetivo podem influenciar o processo de socialização escolar e a construção do conhecimento, considerando que a escola é também um espaço de relações humanas?


4 - O texto propõe que uma "amizade genuína" entre professor e aluno é possível por meio da "transparência das intenções e na clareza dos papéis", com o professor-amigo estabelecendo fronteiras firmes. Explique como a comunicação não-verbal (linguagem corporal, tom de voz) e a coerência nas atitudes do professor podem atuar como mecanismos de manutenção da autoridade e dos limites, mesmo em uma relação de proximidade e afeto.


5 - Ao final, o autor estende a ideia de amizade para a relação entre pais e professores, afirmando que ela "contribui imensamente para o sucesso do processo educativo". Discuta sociologicamente a importância da parceria família-escola na formação do indivíduo, considerando que ambas são instâncias fundamentais de socialização e que seus valores e práticas podem se complementar ou entrar em conflito.

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No gozo de uma "licença-prêmio" ("Me dá licença que vou beijar o céu." — Jimi Hendrix)

 


No gozo de uma "licença-prêmio" ("Me dá licença que vou beijar o céu." — Jimi Hendrix)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Durante o gozo da minha licença-prêmio, simplesmente se esqueceram de mim. Os que sempre se mostraram insatisfeitos com meu trabalho parecem gostar da minha ausência com a mesma intensidade com que me rejeitam. A concorrência prosperou, e o salário veio seco — sem adicionais.

Pois bem, três meses antes de me afastar, um colega de trabalho, sabendo da minha licença, colocou-se no meu lugar e declarou: "O pior será quando você voltar ao trabalho e ver seus alunos melhores do que deixou... e se eles manifestarem o sentimento de que você não fará falta... sua ausência será mais produtiva... seu retorno será dispensável (riso)." Profecia maligna! Sim, meu amigo, essa possibilidade existe. Ainda assim, quero sinceramente que o meu substituto faça um trabalho ainda melhor que o meu — tudo em nome da boa educação.

É verdade que não se consegue desagradar a todos ao mesmo tempo. Deve haver, em algum canto da escola, alguém contando os dias para o meu retorno. Para equilibrar esse jogo de afetos, trago a fala da minha aluna Luana: "Devemos ser como uma raposa para reconhecer as armadilhas e como um leão para assustar os lobos. Aprendi na sua aula de filosofia. Volta logo, professor, tenho muito o que aprender ainda com o senhor." A esses, minha prece sincera e meu até breve — seis meses passam voando.

Minha ausência, aliás, talvez também seja uma oportunidade para que reconheçam, à distância, algum valor em mim. Enquanto falarem de mim pelas costas, estarei contribuindo até mesmo com o silêncio da minha ausência. É preciso muita coragem — ou, no mínimo, muito trabalho — para se tornar legalmente ausente. E já é uma virtude conquistar humildemente a paciência e a perseverança necessárias para merecer qualquer licença.

Justifico, então, meu comportamento retraído com as palavras de Denilson Fernandes: "Sou um ser odiado por muitos... Quando preciso e quero sou pessoa perturbada sem escrúpulo e sem clemência... Sou chato, por que eu gosto de mostrar seus erros, seus medos e corrigi-los... Você sentirá ódio de mim, mas se for inteligente me agradecerá depois. Quero seu bem, por isso sou chato. Olha seus pais, por exemplo, sempre são chatos porque lhe dão sermão... E eu tenho a mesma regra, pois aprenderam o que sabem hoje, por sermões que seus pais deram a você."

Nesse caso, os prós e os contras devem, sim, ser considerados. Qualquer professor que me substitua poderá ser um bom guia para minha aluna exemplar — afinal, os semelhantes se apoiam e crescem juntos na melhor direção.

Grato. Eu já ia dizer que o meio educacional ficaria vazio sem mim, mas... quando uma célula morre, outra nasce automaticamente em seu lugar.

Mas, se a célula morre, não é o fim — é o princípio de outra. Assim também é o educador: sua ausência nunca será um vazio absoluto, mas uma oportunidade para que outros cresçam, floresçam e até ocupem espaços que ele deixou. No entanto, nem toda célula é substituída com a mesma eficiência, e algumas deixam marcas profundas no tecido que compõem. Não se trata de vaidade, mas de compreender que certos vínculos não se refazem com a mesma força. Talvez por isso a ausência também ensine — silenciosamente, como o corpo que aprende a sentir falta de um órgão vital. E é nessa ausência que reside o meu contributo final: ser lembrado não por indispensabilidade, mas pela diferença que fiz enquanto estive.



A crônica que acabamos de ler nos traz uma reflexão superinteressante sobre o papel do professor, o ambiente de trabalho e as relações humanas no contexto escolar. O autor, em licença-prêmio, compartilha suas angústias, expectativas e até algumas provocações sobre sua ausência e o seu retorno. Vamos usar essas ideias para discutir alguns pontos de vista da Sociologia. Preparados para pensar um pouco?


1 - O autor relata que, durante sua licença, "os que sempre se mostraram insatisfeitos com meu trabalho parecem gostar da minha ausência". Discuta como essa percepção pode refletir as tensões e disputas por reconhecimento e espaço em um ambiente profissional, como a escola.


2 - A fala do colega que profetiza um "retorno dispensável" e a do aluno que pede "Volta logo, professor" demonstram diferentes visões sobre o papel do professor. Analise como essas expectativas contrastantes (de substituição e de insubstituibilidade) revelam a complexidade dos papéis sociais dentro de uma instituição como a escola.


3 - O cronista menciona que sua ausência pode ser uma "oportunidade para que reconheçam, à distância, algum valor em mim". Explique como a ausência ou o distanciamento podem, paradoxalmente, influenciar a percepção social e o valor atribuído a um indivíduo ou a uma função dentro de um grupo ou organização.


4 - O texto aborda a ideia de ser "odiado por muitos" por "gostar de mostrar seus erros, seus medos e corrigi-los". Reflita sobre como essa postura, embora visando o "bem", pode gerar conflitos interpessoais e resistência nas relações sociais e profissionais, especialmente em contextos onde a crítica é percebida como ameaça.


5 - A frase final, "quando uma célula morre, outra nasce automaticamente em seu lugar", traz uma reflexão sobre a dinâmica das instituições sociais. Como essa analogia biológica pode ser aplicada para entender a adaptabilidade e a continuidade de sistemas como o educacional, mesmo diante da saída ou substituição de seus membros?

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sábado, 30 de julho de 2022

MERCENÁRIOS DO MAGISTÉRIO ("Aos Mestres, todo meu apreço! Aos mercenários toda minha indignação." — Ronei Porto da Rocha)

 


MERCENÁRIOS DO MAGISTÉRIO ("Aos Mestres, todo meu apreço! Aos mercenários toda minha indignação." — Ronei Porto da Rocha)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Dizem que nem o relógio trabalha de graça. E é verdade. Ele não tem prioridades, não ama o que faz — apenas funciona. Se alguém quiser que ele continue marcando o tempo, precisa dar-lhe corda. Com os professores, não é tão diferente assim. Também precisamos de corda. E, muitas vezes, quem a segura nos enforca em vez de impulsionar.

Não foram poucas as vezes em que vi colegas desistirem do “abc” vocacional. Abandonaram o amor pelo ofício, rendidos à lógica implacável da sobrevivência. Tornaram-se mercenários da “merreca” que recebem. Eu não os julgo. Embora haja felicidade em amar o que se faz, amor não paga boleto. É aí que a profissão escancara sua contradição: como exigir espírito de missão de quem vive numa missão de resgate — tentando salvar a própria dignidade?

A verdade é desconfortável: um professor muito rico causa estranheza à sociedade. Você já viu algum milionário ensinando outro a ficar rico? Pois é. Eu também nunca vi. O que ensinamos, de fato, é como se virar na falta — como lidar com as dificuldades. Mas as dificuldades dos ricos não servem aos pobres. São feitas de outro tecido.

Nos grupos de WhatsApp das escolas em que trabalho, o tema dominante é sempre o mesmo: salário. Reivindicações, tabelas comparativas, promessas não cumpridas. “Aff!” — como escrevem os mais cansados de repetir o óbvio. Eu também reclamo, admito, mas meu foco não está no salário. Reclamo dos absurdos metodológicos, da falta de estrutura, das decisões tomadas à distância, por quem nunca pisou no chão da sala de aula. Mas isso exige mais esforço. Reclamar de salário é mais simples — e mais aceito.

Lembro bem de uma fala da professora e ex-vereadora Amanda Gurgel:

“Estão me colocando dentro de uma sala de aula com um giz e um quadro para salvar o Brasil? Não posso, não tenho condições. Muito menos com o salário que recebo. (...) Outra coisa que me deixava mal era que, como vereadora, recebia em um mês o que a escola recebia em um ano para funcionar.”

Mesmo assim, ela continuou recebendo o salário de professora, repassando a diferença ao partido. Um gesto raro. Coletivo. Idealista até demais para os dias de hoje.

A contradição, porém, permanece: como exigir respeito de um aluno que descobre que ganha mais vendendo balas no semáforo do que o professor que tenta lhe ensinar a escrever uma redação? O prestígio docente evaporou. Ser “mercenário” virou quase uma exigência de sobrevivência no serviço público.

Podem enviar rios de dinheiro, construir prédios suntuosos, equipar as escolas com tecnologia de ponta. Nada disso resolverá. Porque o problema começa antes mesmo do portão da escola. É político. É estrutural. É familiar. Lidamos com alunos sem objetivos, sem propósito, sem respeito. E, sobretudo, sem disciplina.

Amanda Gurgel, ao menos, ficou famosa. E eu? Nem isso.

“Alguns alunos eram pré-adolescentes e nem sabiam de nada sobre mim”, disse ela uma vez. “Os mais velhos tiravam onda dizendo que eu era rica porque era celebridade.”

Riram, como quem conhece a verdade, mas prefere brincar com ela.

Ainda assim, há professores que resistem — não por heroísmo, mas por coerência com seus ideais. Conheço colegas que, mesmo em meio ao caos, reinventaram suas práticas, criaram projetos com o pouco que tinham, e conseguiram tocar corações. Há escolas que, silenciosamente, têm promovido transformações significativas, mesmo sem holofotes. A tecnologia, quando usada com sentido pedagógico, também tem potencial para resgatar o interesse e abrir horizontes. É pouco, sim, diante de um sistema em frangalhos. Mas são fagulhas que mantêm viva a esperança de que, mesmo sem corda, ainda podemos marcar o tempo com dignidade.

No fim, percebo: talvez sejamos todos um pouco como o relógio — seguimos funcionando, mesmo quando esquecem de nos dar corda. Mas há dias em que a mola interna não dá conta. E, nesses dias, tudo o que nos resta é torcer para que, em algum canto da sala, ainda exista um aluno disposto a ouvir o tique-taque do nosso esforço.

Porque, mesmo sem glamour, fortuna ou fama, seguimos marcando o tempo de uma geração. Só que, diferentemente dos relógios, nós sentimos cada segundo passar.


https://www.thaisagalvao.com.br/2020/11/23/cade-amanda-gurgel-campea-de-votos-em-2012-e-derrotada-com-mais-de-8-mil-votos-em-2016/ (acessado em 30/06/2025).



Depois da leitura atenta da crônica, vamos refletir um pouco sobre as questões sociais que ela levanta a respeito da profissão de professor no Brasil. Peguem o caderno e preparem-se para pensar sociologicamente. Aqui estão 5 questões para vocês desenvolverem com base nas ideias do texto:


1 - O autor afirma que alguns professores abandonam a "vocação" para se tornarem "mercenários da merreca". Explique com suas palavras o que essa oposição entre "vocação" e "mercenário" significa no contexto da profissão docente apresentado no texto.


2 - De acordo com a crônica, por que o baixo salário de um professor pode se tornar um problema não apenas para a sua sobrevivência, mas também para a sua autoridade e respeito dentro da sala de aula?


3 - O texto defende que "enviar rios de dinheiro, construir prédios suntuosos" não é suficiente para resolver os problemas da educação. Segundo o autor, quais são os problemas mais profundos que o dinheiro, por si só, não consegue consertar?


4 - O autor compara o professor a um relógio, que precisa de "corda" para funcionar. No entanto, no final, ele aponta uma diferença fundamental entre os dois. Qual é essa diferença e por que ela é importante para entendermos o sofrimento do professor?


5 - O texto sugere que a sociedade não espera que um professor ensine os outros a ficarem ricos. Na visão do autor, qual é, então, a verdadeira lição que os professores acabam ensinando aos seus alunos no dia a dia?

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sexta-feira, 29 de julho de 2022

PROFESSOR NO CONTROLE OU CONTROLADO ("Aquilo que não puderes controlar, não ordenes." — Sócrates)

 


quinta-feira, 14 de julho de 2022

LICENÇA PARA INTERESSE PARTICULAR. ("Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?" — Amós 3:3)