"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

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MINHAS PÉROLAS

domingo, 27 de março de 2022

Coleção 71 ("Uma coletânea de pensamentos é uma farmácia moral onde se encontram remédios para todos os males." — Voltaire)

 

 


  • Pensamentos
  • Coleção 71 ("Uma coletânea de pensamentos é uma farmácia moral onde se encontram remédios para todos os males." — Voltaire)

    71—1 Um aluno do oitavo ano já deveria saber perfeitamente o seu papel na escola, mas não sabe! Como posso lhe exigir que saiba qual é o papel do professor?

    Claudeci Ferreira de Andrade

    71—2 ESTUDEI LETRAS E NÃO "JIU-JÍTSU" PARA FICAR SEPARANDO BRIGAS DE ALUNO SEM BRIO, NA SALA DE AULA.

    Claudeci Ferreira de Andrade

    71—3 Eu duvido que um aluno aprenda de um professor que tomar o celular dele, mas esse é o bom para muitas coordenadoras. O ódio é precursor da vingança. A menos que o objetivo da escola não seja ensinar, mas reprimir; se terá sucesso, não sei; porém, já tem motivos demais para merecer o caos.

    Claudeci Ferreira de Andrade

    71—4 Se o aluno não é amigo do professor, então a vontade exagerada para aprová-lo de qualquer jeito é reciprocidade?

    Claudeci Ferreira de Andrade

    71—5 O professor não pode fazer amizade com aluno nenhum, porque os outros enciumados inventam qualquer motivo para denunciá-lo; e na escola, não faltam picuinhas e há quem goste de mexericos. Por último, acusam-no de pedofilia, pois escola é cheia de "crianças" erotizadas pelas mídias. Além do mais, lidamos com adolescentes analfabetos funcionais que se acham importantes.

    Claudeci Ferreira de Andrade

    71—6 Ontem na "Cantata do natal" na escola, ouvi de um aluno: — "Este é o Claudeci não precisa respeitar ele." De um aluno reprovado se espera tudo. Não fiquei chocado, mas queria dizer isso para você, talvez aprenda algo sobre caráter e educação familiar. Assim se explica também o medo da escola em reprovar aluno.

    Claudeci Ferreira de Andrade

    71—7 OUTROS, AINDA, DE TANTO PUXAREM O TAPETE DE MUITOS; CAÍRAM, JÁ QUEBRARAM A SUA COLUNA DA MORAL.

    Claudeci Ferreira de Andrade

    71—8 Mirar o professor com o celular na mão discretamente em sala de aula e fazer-lhe perguntas comprometedoras é um precedente para o aluno eliminar os que ele não gosta: — Se eles podem, por que não posso usar também essa artimanha em minha defesa!

    Claudeci Ferreira de Andrade

    71—9 NA EDUCAÇÃO, É COMO NO FUTEBOL, TEM-SE POR TÉCNICO OS QUE NÃO JOGAM MAIS NADA.

    Claudeci Ferreira de Andrade

    71—10 Toda inclusão é forçada, escravizante para ambas as partes; a exclusão é natural, ressalta a individualidade de cada um. Discriminar é valorizar o diferente; o ideal é a aceitação. Sacrificar-se não é amar, mas um emprego lucrativo.

    Claudeci Ferreira de Andrade

    71—11 Incluir é excluir, porque reforça a ideia de que não fazia, não faz e não fará parte, pois não é da mesma substância. Concordando com Aristóteles: 'A pior forma de desigualdade é tentar fazer duas coisas diferentes iguais'.

    Claudeci Ferreira de Andrade

    71—12 A DEMOCRACIA NOS DÁ O DIREITO DE SER DIFERENTE, E OS ANTIDISCRIMINADORES QUEREM NOS MISTURAR COM LUCRO PRÓPRIO.

    Claudeci Ferreira de Andrade

    71—13 NA IDEOLOGIA DE GÊNERO, "ELES NÃO QUEREM IGUALDADE, MAS SUPERIORIDADE". ACHO QUE A IGUALDADE ESTARIA DE BOM TAMANHO. AFINAL, SÃO HOMO. EU PREFIRO SER INFELIOR QUE IGUAL.

    Claudeci Ferreira de Andrade

    71—14 Então, vivemos em um mundo de homossexuais, lutando com sua sina dada por Deus para conter o crescimento populacional sem sofrer catástrofes naturais e nem minar a felicidade dos humanos. O cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo tem dois chifres... homossexualismo e feminismo!

    Claudeci Ferreira de Andrade

    71—15 NEM SÃO VEGANOS, MAS DEFENDEM OS ANIMAIS COMO SE NÃO OS COMESSEM: PARADOXO INSANO! DEPOIS, O ZUMBI SOU EU QUE GOSTO DE CHURRASCO.

    Claudeci Ferreira de Andrade

    71—16 Tenho medo das mulheres bonitas, elas são perigosas, não têm nada a perder. As feias não podem escolher vítima alguma, compreendem melhor a dor da solidão e se vingam por qualquer coisa! A imunidade orgânica é baixa.

    Claudeci Ferreira de Andrade

    71—16 Quando se faz vista grossa ao mau gênio de quem ensina, o Ensino dele se torna um meio egoísta para a ruína dos seus alunos, revogando a paz.

    Claudeci Ferreira de Andrade

    71—17 Somos dos mesmos elementos químicos do belo. Nos alimentamos do belo. Vivemos no meio do belo e ainda sabemos apreciar o belo, mas, exatamente por isso, somos feios. E quanto mais nos medimos e nos comparamos, mais misturados desaparecemos no solvente, como o branco do leite é bebido pelas propriedades da água. Afinal, os diferentes se atraem para a uniformização.

    Claudeci Ferreira de Andrade

    71—18 Um organismo perfeito não perdoa células defeituosas, elimina-as. Um Deus humano demais perdoa e suaviza as consequências. Por isso, a igreja insiste em humanizá-Lo, porque se beneficia com as indulgências.

    Claudeci Ferreira de Andrade

    71—19 Pagar, com verba pública, para o vulgar estudar, é dar mais do que ele se importa com a escola, é autovulgarização do sistema educacional. E o mercado aceitando orelhas nos diplomas.

    Claudeci Ferreira de Andrade

    71—20 Eu e ninguém não somos culpados de nada, já nascemos com o destino pendurado no pescoço: "Enluarados". CiFA

    sábado, 19 de março de 2022

    Coleção 70 ("Uma coletânea de pensamentos é uma farmácia moral onde se encontram remédios para todos os males." — Voltaire)

     


    Coleção 70 ("Uma coletânea de pensamentos é uma farmácia moral onde se encontram remédios para todos os males." — Voltaire)

    Por Claudeci Andrade

    1 O caráter humano é uma obra em constante formação, moldada pelas experiências vividas; por isso, todo julgamento requer o conhecimento da trajetória completa do indivíduo; pois, como lembra Augusto Cury, tanto a glória quanto a crítica são breves passageiras do tempo.

    2 A repressão e a indiferença, ao silenciarem o indivíduo e dissolverem sua identidade, transformam-se em formas sutis de violência social que conduzem à autodestruição e corroem, em silêncio, os próprios alicerces da democracia.

    3 A celebração do Dia das Crianças na escola, antecipada em razão do feriado, revela-se uma homenagem implícita ao professor, cuja dedicação e organização tornam possível cada instante de alegria que antecede o descanso.

    4 A expansão do ensino a distância e das cotas, ao ampliar o acesso ao diploma de Pedagogia, acabou diluindo o prestígio antes atribuído ao curso, gerando uma percepção de excesso de coordenadores e expondo, sobretudo após a pandemia, o esvaziamento burocrático de uma função que perdeu sua essência educativa.

    5 Emprestar um bem valioso que não se poderia doar é arriscar a amizade, pois a obrigação da devolução esbarra tanto na falta do objeto quando mais se precisa dele quanto na tendência do invejoso de tomar posse do que recebeu sem custo.

    6 O indivíduo obcecado por se colocar à frente dos outros adquire o hábito irracional de se inserir em qualquer fila, mesmo sem compreender seu propósito, pois a mera sensação de vantagem ou o mínimo "lucro" já justificam sua compulsão de superar os demais.

    7 O comportamento de um indivíduo em uma fila revela, em gestos e esperas, o verdadeiro reflexo de seu caráter e o grau de internalização das normas que regem a convivência social.

    8 O início das aulas, ao obrigar o indivíduo a despertar na escuridão da madrugada, perturba seu ciclo natural mais profundamente que o simples ajuste do Horário de Verão.

    9 O poder, por sua natureza corruptora, inclina o indivíduo a renunciar ao sacrifício por causas nobres, de modo que apenas a cobiça consegue impulsioná-lo a buscar incessantemente tal poder, mesmo ao custo da própria destruição.

    10 A intimidade confere uma liberdade de expressão intensa que, muitas vezes, se transforma em desrespeito, ao passo que os revoltados, que clamam por liberdade, exprimem sua insatisfação oprimindo e negando a liberdade dos outros.

    11 Alunos carentes de atenção, acostumados à impulsividade, revelam um súbito descontrole ao surgir o professor, como uma bexiga prestes a explodir, transformando a desordem em uma expressão caótica de liberdade e anseio por reconhecimento.

    12 Embora recuse ser uma “mentira ambulante”, o indivíduo reconhece-se como ator social, desempenhando papéis apenas quando apropriado, consciente de que sua verdadeira identidade permanece oculta e intocável, como um “desconhecido”.

    13 A capacidade de reconhecer um mau caráter diminui à medida que a pessoa se assemelha a nós, pois a identificação gera uma barreira que obscurece tanto suas falhas quanto as nossas próprias, enquanto a diferença permite uma avaliação mais objetiva.

    14 A leitura deve visar a compreensão e o aprendizado, não a caça a erros, pois é ao buscar interpretar corretamente o texto que se promove o verdadeiro crescimento intelectual.

    15 Os sábios não podem permanecer em silêncio, pois sua voz é vital para instruir; cabe-lhes ensinar os tolos a se calarem, garantindo que a sabedoria e o discernimento dominem o discurso público.

    16 Assim como os pescadores atraem os peixes maiores com iscas extraídas de exemplares menores ou dos próprios grandes, um bom salário seduz pela promessa de segurança e conforto, lembrando que toda conquista exige, inevitavelmente, o preço do esforço correspondente.

    17 A escola, ao recorrer à manipulação em vez de cultivar interesse genuíno, cria uma armadilha que se autossabota, pois ninguém se dedica ao que não percebe como útil ou prazeroso.

    18 A escola, ao repetir estratégias desgastadas, vê o interesse dos alunos evaporar como caça que evita a armadilha, e paradoxalmente, ao rejeitar a memorização, produz conteúdos desconectados da vida real, cujo aprendizado se dissolve ao faltar significado duradouro.

    19 O ensino verdadeiro não nasce de estratagemas, mas do interesse que surge quando o aprendizado responde a necessidades reais; por isso, a escola deveria inverter sua lógica e começar ouvindo seus alunos, construindo o saber a partir do que tem sentido em suas vidas, e não impondo conteúdos alheios à sua realidade.

    20 Compreender verdadeiramente alguém exige ouvir além das palavras; perceber os silêncios, as pausas e o que permanece oculto, pois muitos não conseguem nomear seus próprios anseios e medos; cabe, então, ao interlocutor sensível decifrar essa linguagem invisível que raramente se torna palavra.

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    domingo, 13 de março de 2022

    Coleção 69 ("Uma coletânea de pensamentos é uma farmácia moral onde se encontram remédios para todos os males." — Voltaire)

     


    Coleção 69 ("Uma coletânea de pensamentos é uma farmácia moral onde se encontram remédios para todos os males." — Voltaire)

    Por Claudeci Andrade

    1 “Num mundo onde o sistema é um predador que se alimenta da própria decadência, e os hipócritas se disfarçam de virtuosos, assumo minha condição de impuro; pois o veneno que corre em minhas veias é o antídoto que me impede de ser devorado.”

    2 “Os inúmeros projetinhos escolares, nascidos mortos e ressuscitados em pastas vazias, são o retrato de uma educação burocrática que troca o saber pelo cumprimento de tarefas, simulando aprendizado onde só há protocolo.”

    3 “O sistema educacional público transformou o ato de aprender em mera estatística: importa mais a presença que o mérito, mais a progressão que o conhecimento; porque, no fim, é a verba que precisa ser aprovada, não o aluno.”

    4 “Enquanto as notas escolares simulam sucesso, o IDEB revela a falência do sistema; e eu, peça frouxa nessa engrenagem viciada, apenas observo a educação fingir que avança enquanto afunda.”

    5 “A greve dos professores revelou a burrice dos diplomados: sacrificaram salário e descanso em nome de causas justas, mas mal conduzidas — prova de que o diploma ensina a pensar, mas não a agir com sabedoria.”

    6 “Tememos os bandidos, mas estamos desarmados até para o medo; só nos resta a primeira pedra, única arma do cidadão de bem; e, quando roubar um celular parece garantir mais dignidade que pedir um prato de comida, a fronteira entre culpa e fome torna-se moralmente indistinta.”

    7 “Entre os que fingem trabalhar sem jamais pensar, reina a ilusão da diligência; mas quem age sem conjectura apenas movimenta o corpo, não a consciência; e sem pensamento, nenhum trabalho pode ser verdadeiramente digno.”

    8 “O texto denuncia como certos indivíduos, percebidos como bandidos, exploram proteções legais e a complacência de um público conivente para agir impunemente, transformando a escola em palco de palhaçadas e ameaças, e subvertendo seu propósito educacional original.”

    9 “A escola, ao priorizar a satisfação dos alunos e a sobrevivência institucional, sacrificou a qualidade educacional, adaptando-se de forma desordenada e superficial, evidenciando que a ausência de padrões rigorosos amplificou os problemas expostos pela pandemia.”

    10 “O professor, ao reprovar uma aluna, sente-se pressionado pela coerção institucional e pelo medo de comprometer sua reputação, compensando notas com trabalhos extras e abandonando seus critérios pedagógicos, subvertendo assim o processo de avaliação.”

    11 “A prova, criada para medir o aprendizado do aluno, tornou-se sobretudo instrumento de avaliação do professor e da instituição, traindo seu propósito original.”

    12 “A progressão parcial, ao exigir trabalhos extraclasse que os alunos frequentemente ignoram, transforma a sala em caos diário e desloca a responsabilidade do fracasso para o professor, revelando a incoerência do sistema educacional.”

    13 “Diante do orgulho do aluno pela própria ignorância, o professor percebe que, se o estudante não busca um objetivo nobre, cabe a ele manter o seu, repreendendo-o para preservar o sentido da aprendizagem e honrar as expectativas de quem confia na educação.”

    14 “Ensinar a norma padrão da língua portugesa, raramente usada fora da escola, revela a incoerência do sistema: a antipatia dos alunos pelo professor é, na verdade, o reflexo do desdém que sentem pela disciplina e suas regras.”

    15 “O aluno que exibe um caderno vazio para simular esforço revela não astúcia, mas ingenuidade: sua tentativa de enganar o professor denuncia a pobreza de caráter e de pensamento que transforma a esperteza em tolice.”

    16 “Obrigar o professor a justificar a ausência do aluno é expor o íntimo ao ridículo; a escola que transforma a falta em espetáculo esquece que ética e discrição também educam.”

    17 “Na educação, a efetivação dos temporários é a vingança dos explorados: quem antes foi mantido a cabresto conquista estabilidade, enquanto o diretor que herdará a gestão pagará o preço pelos abusos de seu antecessor; cumprindo o destino de quem casa com a viúva e assume os filhos.”

    18 “O sistema educacional inverteu sua lógica: a prova já não mede o aluno, mas pune o professor; ao corrigir o fracasso do avaliado, o avaliador se torna o réu; e a avaliação, um ritual de autoflagelação pedagógica travestido de justiça.”

    19 “A escola inverteu a hierarquia do saber: ao obrigar o professor a devolver a prova corrigida, transforma o avaliador em réu e o avaliado em juiz, convertendo o instrumento de ensino em prova de defesa; e a autoridade pedagógica, em mera formalidade contestável.”

    20 “No sistema escolar, o professor é obrigado a produzir provas que, quando mal respondidas, transformam o fracasso do aluno em acusação contra ele; assim, a avaliação deixa de medir aprendizado e se torna arma que o próprio educador fabrica contra si, invertendo a responsabilidade e expondo-o ao escárnio institucional.”

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