"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

" A hipocrisia é a arma dos mercenários." — Alessandro de Oliveira Feitosa

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sábado, 27 de junho de 2015

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA: A "LAN HOUSE" GRATUITA DA ESCOLA (Será que não se pode mais fazer aulas debaixo de uma árvore?)



Crônica

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA: A "LAN HOUSE" GRATUITA DA ESCOLA (Será que não se pode mais fazer aulas debaixo de uma árvore?)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           A escola que não ensina merece a indisciplina. Então, nem é mais possível ser professor, basta ser poeta! Também, pelas decisões tomadas na escola em desfavor do professor, deixam claramente o quanto vale um aluno! E assim, o professor vive pisando em ovos, por medo de puxarem seu o tapete, por isso, finge-se ensinar, dizendo só o que os clientes querem ouvir. Por que essa é atualmente uma profissão muito arriscada. Lidamos com o "de menor" muito sensível e jamais faltam os desregrados protetores. Então, pergunto de passagem: é possível haver ensino/aprendizagem quando o aluno ou professor se protegem um do outro? E o pai vai à escola bater no professor, reivindicar o direito do aluno fazer o que bem quiser na escola. 
           Dessa vez, levei-os ao laboratório de informática diferenciando a aula, com as novas tecnologias, eu já esperava, conhecendo eles muito bem, mas tentei novamente. Quando tomaram posse dos computadores, todos abriram seu Facebook e ignoraram o meu planejamento para eles, alegando sobre o áudio está incompreensível (na verdade o equipamento era ruim mesmo, tinha muito ruído). Comecei a gritar desesperadamente e, por um instante, alguns fingiam prestar-me atenção, ainda que em qualquer descuido meu, voltassem à página do lazer. Outros insistiam em tapar os ouvidos com o "foninho". Frustrado duas vezes, nem conseguia cuidar da disciplina e nem ministrava a aula. Depois, porque eles nem olhavam no vídeo exibindo na parede e nem às minhas orientações. O resultado foi óbvio, ninguém conseguiu terminar uma simples atividade, em uma aula, sendo só produzir um pequeno texto abordando a comparação conceitual entre moral, amoral, ética e imoral.
            Quero ressaltar sobre a necessidade do laboratório de informática ter condições físicas de uso adequado e bloqueios disciplinares no equipamento tecnológico. Por outro lada, assim com muitos limites, essa controle tem os seus negativos também,  como se  ensina se é preciso limitar a internet afim de canalizar os conteúdos necessários! E se liberar geral, vira só a "Lan house" gratuita da escola. Quando o lanche é servido lá, vira o "cyber café". E Jean Piaget falou: "A principal meta da educação é criar homens capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram". A segunda meta da educação muito importante também, digo eu, é formar mentes criticas, verificadoras, analisadoras de tudo. Pois é! Se tem de ser assim, então o que estou querendo deles, tentando domesticá-los à decência e ordem no laboratório de informática? Mesmo pedindo que sejam criativos, tem de partir deles a vontade! Assim fico sozinho assistindo ao vídeo proposto na aula. O conteúdo do vídeo era o Jô Soares entrevistando o Prof. Dr. Mário Sergio Cortella, sobre ética e moral. Enquanto eles, usando o fone auricular, atendendo seu bate-papo patrocinado forçosamente por minha aula, porque briguei com eles e não adiantava.
                       Na minha opinião, precisamos de uma escola simples, do tipo daquelas de antigamente; sendo só o essencial, bastando o desejo de ensina nos professores e o desejo de aprender do aluno! Ou antigamente não se formavam homens ideais? Quem quiser pague o seu lazer. Será se não se pode mais fazer boas aulas debaixo de uma árvore?
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 18/06/2015
Reeditado em 27/06/2015
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sábado, 13 de junho de 2015

OS SONHOS DA ESCOLA! ("A esperança é o sonho do homem acordado". — Aristóteles)


Crônica

OS SONHOS DA ESCOLA! ("A esperança é o sonho do homem acordado". — Aristóteles) 

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           NO VELHO NORMAL, ERA ASSIM: Dos filhos dos outros, dizíamos: "Nem todos nasceram para estudar". Mas, quando são os nossos: "Por que largaram os estudos?" Os pais acreditavam na escola como uma instituição necessária na formação dos jovens. Talvez, maltratam ainda os professores para domá-los ao passado. Porém nada é igual a antes!
           Está claro que a família influenciava na indisciplina escolar, especialmente por não primar pelos valores éticos, morais e sociais. Como dissera, Francielly Gomes dos Santos Carmo: "A família é o sustentáculo da vida, com ela aprendemos o que é ser ético, respeitar a diferença de cada ser, os limites que nós temos, enfim é o início para convivermos em sociedade. Ela que nos enche de carinho e amor é o nosso bálsamo de segurança e conforto para enfrentar qualquer problema que venha adiante." Então a verdade é que uma família esfacelada não tem moral para cobrar da escola milagres na educação dos seus filhos. E nem podendo contribuir com os professores!
           Estou esperando viver o suficiente para ver a evolução na relação família e escola com o novo modelo de família que a sociedade já adotou, o casamento gay, por que com o pior, já estávamos acostumados, a de pais divorciados. 
           Pensando melhor, não acredito que tudo vai ficar bem no Novo Normal. Dissera com propriedade o Tiririca. "Pior do que está não vai ficar". Ainda que eu concordasse com sua expressão, hoje entendo que há sempre uma nova possibilidade de piorar. É de quem mais se respeita sua diversidade, que mais se espera bons fluidos! Porém são esses exatamente os que mais desrespeitam as normas tradicionais da escola, na tentativa de conquistar mais atenção gratuita e pregar sua ideologia! E assim, gera a indisciplina e a desordem no ambiente escolar. Não existe mais lugar para uma sala de aula com 40 pessoas, todas fazendo o que bem entender em nome da seu direito de liberdade? A escola que ensina a liberdade também sofre por não ter liberdade. E o sonho ainda vai esperar! Ou já acabou e eu nem acordei?
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 01/06/2015
Reeditado em 13/06/2015
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segunda-feira, 8 de junho de 2015

É POSSÍVEL PREVER A MORTE!!

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sábado, 6 de junho de 2015

BRINCANDO COM O DIABO ("Todos os monstros que viviam me amedrontando, não estavam embaixo da minha cama; eles estavam dentro de mim" — Rita Padoin)


Crônica

BRINCANDO COM O DIABO ("Todos os monstros que viviam me amedrontando, não estavam embaixo da minha cama; eles estavam dentro de mim" — Rita Padoin)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Era mais uma tarde na sala de aula, o calor abafado conspirava contra qualquer tentativa de concentração. Enquanto eu tentava explicar as nuances da literatura barroca, percebia os olhares perdidos e os suspiros de tédio. Foi então que tive uma ideia – daquelas que você sabe que pode dar terrivelmente errado, mas não consegue resistir.

"Pessoal," anunciei, interrompendo minha própria explicação, "que tal uma pequena pausa? Vocês já ouviram falar do jogo 'Charlie Charlie'?" O burburinho começou instantaneamente. Os alunos evangélicos, sempre os mais atentos, trocaram olhares preocupados. Mas antes que pudessem protestar, Marcelo, o garoto que sempre buscava atenção, já estava em ação.

Com uma rapidez surpreendente, ele rabiscou uma cruz em uma folha, escreveu "Sim" e "Não" nos cantos, e posicionou dois lápis em formato de cruz sobre o papel. "Charlie, Charlie, você está aqui?" A voz de Marcelo ecoou pela sala, rouca e teatral. O silêncio que se seguiu foi quase palpável. Vinte pares de olhos fixaram-se nos lápis imóveis.

Naquele instante, nem eu, o professor, consegui impedir o que estava por vir. Talvez por curiosidade, talvez por me sentir um espectador naquele circo bizarro, deixei a cena se desenrolar. Foi então que decidi intervir. Com um sopro discreto, fiz o lápis de cima girar para o "Sim".

O efeito foi instantâneo e caótico. Gritos abafados ecoaram, cadeiras foram empurradas, e em segundos a sala estava quase vazia. A histeria se instalou, alguns saíram correndo porta afora, outros me olhavam como se eu fosse o guardião de algum segredo macabro.

Fiquei ali, sozinho, rindo da situação absurda. Eu, um professor de literatura, acabara de interpretar o papel do próprio diabo! A ironia não me escapou – em vez de discutir Gregório de Matos, estava ali, brincando de entidade sobrenatural.

No fundo, eu ria por também dentro. Aquelas crianças, sempre ávidas por algo que quebrasse a monotonia, haviam se deixado levar por uma farsa simples, mas eficaz. Não pude deixar de pensar: se o Diabo tivesse o trabalho de atender a todas as escolas que invocavam o tal "Charlie", estaria esgotado. Com tanta indisciplina, violência e desrespeito por aí, o Inferno já estaria lotado.

Enquanto arrumava a sala, refleti sobre o ocorrido. Não senti remorso por ter assustado os alunos, mas sim uma certa tristeza. Tristeza por ver como o medo ainda é uma força tão poderosa, capaz de unir pessoas mais do que o amor ou a compaixão.

O que mais me intrigou naquela experiência não foi o movimento do lápis, mas perceber como o medo uniu aqueles jovens, mesmo que por um breve momento. Eles, que tantas vezes desafiavam qualquer autoridade, agora se sentiam vulneráveis, pequenos diante de algo que acreditavam ser maior. E me dei conta de que o medo, esse sentimento tão primal, era também o que movia muitos deles em direção à igreja, à fé. Não por amor, mas por receio.

Pensei em como as igrejas, as escolas e até mesmo a mídia muitas vezes se aproveitam desse medo do desconhecido, do "mal", para controlar e influenciar. Quantos "diabos" não são criados diariamente para justificar ações, para agrupar pessoas contra um inimigo comum?

E quem é, afinal, o verdadeiro Satanás? Talvez, ele não seja aquele de chifres e cauda, cuspindo fogo, como tantos imaginam. Talvez, o verdadeiro inferno seja o que criamos aqui, entre nós, quando permitimos que o medo governe nossas ações, quando esquecemos de olhar uns para os outros com empatia e compaixão.

Guardei os lápis na gaveta, determinado a usar essa experiência em minha próxima aula. Talvez, pensei, o verdadeiro "Charlie Charlie" não seja um jogo bobo, mas o desafio diário de questionar nossas crenças, enfrentar nossos medos e buscar entendimento além do superficial.

Saí da sala com um sorriso nos lábios, refletindo que, no final das contas, a aula daquele dia não foi sobre o Diabo, mas sobre nós mesmos, sobre o que escolhemos acreditar e o que nos move a agir. E se, em vez de fugirmos de nossos medos, os enfrentássemos com curiosidade e pensamento crítico?

Amanhã seria outro dia, e eu mal podia esperar para ver os rostos dos meus alunos quando eu lhes contasse que, por alguns minutos, seu professor de literatura tinha sido o próprio diabo – e que não era tão assustador assim.


Com base no texto apresentado, elabore respostas completas e detalhadas para as seguintes questões:


O texto relata uma experiência inusitada em sala de aula. Qual a principal reflexão que o professor faz sobre o comportamento dos alunos e sobre o papel do medo na sociedade?


O professor utiliza a figura do "Charlie Charlie" para explorar quais temas relacionados à religião, à fé e à sociedade?


Como o professor relaciona a experiência com o jogo "Charlie Charlie" com a forma como as instituições, como igrejas e escolas, utilizam o medo para controlar e influenciar as pessoas?


Qual a crítica implícita do professor à visão tradicional do diabo e do inferno?


Qual a lição que o professor pretende transmitir aos alunos com essa experiência?

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sábado, 2 de maio de 2015

SACO DE PANCADA ("A felicidade mais elevada é aquela que corrige os nossos defeitos e equilibra as nossas debilidades." - Johann Goethe )



Crônica da vida escolar

SACO DE PANCADA ("A felicidade mais elevada é aquela que corrige os nossos defeitos e equilibra as nossas debilidades." - Johann Goethe )

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Depois de ler a obra de Reinaldo di Lucia — (Sócrates e Platão: precursores do espiritismo?) — "Segundo Kardec, de tempos em tempos, Deus manda um enviado com a missão de reunir estes conhecimentos esparsos em um corpo de doutrina consistente. E assim Kardec afirma sobre Sócrates e Platão possuírem as mesmas ideias cristãs, ainda que de uma forma menos estruturada." Baseando-me nessa ideia, disse aos meus alunos, em um momento de reflexão, sobre Jesus reproduzir os pensamentos de Sócrates. E uma menina, daquelas indisciplinadas, ainda no oitavo ano do vespertino, acusa-me de mentiroso e não saber de nada. Incomodou-me muito sua contestação desrespeitosa. E doeu mais, porque eu já vinha "baleado" do turno matutino daquele mesmo dia, pois outro aluno dissera jamais confiar em mim, do segundo "C". Um fato leva a outro, lembrei-me da semana passada, uma aluna, do segundo "D", mostrou-se ofensivamente, dizendo não confiar em mim pela a seguinte atitude: Quando a classe foi convidada para lanchar e todos saíram, então ela disse, em voz alta, que nem pretendia pegar o lanche, mas ia sair, pois de forma alguma podia ficar sozinha comigo na sala por 3 minutos apenas. Não sei exatamente sua intenção, porém ela me fez sentir, naquele momento, um estuprador.
           Enquanto aqui na internet, eu me sinto o "bam-bam-bam", inteligente e tudo o mais, na sala de aula sempre têm aqueles que me fazem sentir um lixo, dirigindo-me estes "deslogios": desinformado, estuprador, perigoso, esquisito e velho caduco. Talvez lhes dei motivo para tais julgamentos, leram minha crônicas, fieis a minha realidade profissional: "bola de maldade". Então faço minhas a palavras de Alessandra Espínola:  "Eu gostaria de saber passar por esse circo dando gargalhadas o tempo todo, mas às vezes, meu palhaço é triste."
           E estou certo, pisar em falso nunca, pois no trabalho, muitos estão me filmando literalmente, e até uma das mães de plantão disse à sua filha (minha aluna do nono ano): "fica longe daquele velho doido". Agora me pergunto como ensinarei essa jovem resistente ao seu professor?  Todo meu esforço de aproximação a eles tem objetivos didáticos,  os técnicos da educação disseram-me sobre se identificar com os jovens facilitando a relação e o ensino-aprendizado, estou nessa. Mas, eles e elas falam qualquer coisa, de tanto escutarem o indesejado, essa é minha culpa imposta, pois ensino às ordens do sistema! De jeito nenhum, quero imaginar se os meus colegas professores passam por isso também. Todavia, pelo o silêncio deles, sou forçado a acreditar no pior... Ou o quanto se envergonham de mim,  quando revelo o que querem esconder. E ainda me tacham de faltoso do companheirismo por sonegar à "vaquinha". Porém, devem sofrer menos! E ainda bem, estão ensinando mais! Resta-me tentar compensar a mancha que desenhei no jaleco branco a categoria, por isso  sempre me uno ao grupo nas ocasiões da greve, apesar de ser contra qualquer movimento forçador do reconhecimento de competências, porque grevistas se mostram geralmente a quem não precisa vê-los, e/ou prejudicando as pessoas erradas, e/ou ainda, especificamente greve de professor está desacreditada por resultar sempre em nada. E todos provam minha boa intenção, quando paro de trabalhar a mando do sindicato; além do mais, pago minha taxa sindical e ele me representa! Digo tudo isso para ser fiel aos relatos de minha vida escolar. "Os poetas são impúdicos para com as suas vivências: exploram-nas" (Friedrich Nietzsche). Peço-lhes desculpas se exagerei, eu compreendo seu olhar torcido, pois de forma alguma confiamos naqueles esquisitos, pois, nos metem medo. Apenas aconselho, jamais se esqueçam: "as aparências enganam"; não é prudente julgar o livro pela capa; eu sou um pouquinho pior!
Kllawdessy Ferreira

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Enviado por Kllawdessy Ferreira em 29/04/2015
Reeditado em 02/05/2015
Código do texto: T5225095
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sábado, 25 de abril de 2015

O QUE REALMENTE VALE A PENA? ("É muito melhor viver sem felicidade do que sem amor". -- William Shakespeare)


Crônica

O QUE REALMENTE VALE A PENA? ("É muito melhor viver sem felicidade do que sem amor". -- William Shakespeare)Por Claudeci Ferreira de Andrade


            Eu estava lendo Mario Quintana, e ele me impressionou com essa frase: "A felicidade bestializa, só o sofrimento humaniza as pessoas." Então lhe questionei sobre precisar jamais procurar o sofrimento, ele é inerente! Mas, a felicidade se procura sim! Lembrei-me do John Stuart Mill: "Aprendi a procurar a felicidade limitando os desejos, em vez de tentar satisfazê-los." Tudo em nome da humanização! Por isso, nem gosto de comer, de dormir, de "f" e tomar banho! Só o necessário, mantendo o grau de infelicidade já conseguido. Pensando nisso: como apenas o necessário, logo me privo do viver para comer; Dormir se parece muito com morrer, e isso não me agrada; "transar" é muito esforço obtendo breve prazer, o orgasmo de 5 segundos de forma alguma vale a meia hora de suor; banhar estraga a pele, os óleos naturais nos protegem de insetos picadores. E me defendo, usando as palavras de Albert Einstein: "Jamais considerei o prazer e a felicidade como um fim em si e deixo este tipo de satisfação aos indivíduos reduzidos a instintos de grupo". Por que as pessoas comuns se esforçam tanto para mostrar prazer ou desfrutando da vida? Fazem de tudo, e há aqueles que se sentam à porta da rua com uma latinha de cerveja na mão, sendo visto por muitos, que ele bebe e farreia; é o "lascadão na vida".
             Agora compreendo o filósofo, Luiz Felipe Pondé quando disse em seu texto: "Deus me livre de ser feliz": "A mania da felicidade nos deixa retardado" Preparar-se para o pior é uma forma de antecipar a qualificação própria do prazer. Depois de tudo, posso dizer que só o combate nos faz felizes. Uma luta prenuncia outra luta. Querer ser feliz é querer parar de sofrer e sem sofrimento não há viver. Então prefiro viver lutando, pois o contrário é atrofiar meus talentos. Na luta, há outra felicidade!
Klawdessy Ferreira

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Enviado por Klawdessy Ferreira em 18/04/2015
Reeditado em 25/04/2015
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sábado, 18 de abril de 2015

TRABALHO INFANTIL NÃO É SERVENTE? ("O que não foi vivido totalmente, volta." - Fabrício Carpinejar)



Crônica

TRABALHO INFANTIL NÃO É SERVENTE? ("O que não foi vivido totalmente, volta." - Fabrício Carpinejar)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

            Os combatentes da exploração do trabalho infantil, um mal a ser erradicado, fazem-no com tanta força, parecendo-me que o mundo está se acabando em "trabalho infantil". Então, pondero: nem só a criança, mas qualquer pessoa estando submetida a quaisquer atividades prejudiciais ao físico, mental e espiritual deve ser protegida. Não devemos apoiar a escravidão. Porém, como seria o mundo sem o trabalho infantil artístico? De quem é a culpa quando uma criança se torna um marginal, desde cedo na vida? Quando a Bíblia diz sobre o ensinar as crianças no caminho que devem andar e quando forem velhas jamais sairão dele (Pv 22:6); creio, está também implícito no verso citado a ocupação da mente com coisas úteis, pois é necessário, senão mente vazia é oficina do "Capiroto"! Só se aprende a trabalhar, trabalhando; também a boa administração das economias próprias é importante; enfim, o senso de responsabilidade e organização do tempo estão divinamente ligados ao trabalho de quem quer que seja laborioso, independente da idade, vale mais a quem madruga. O trabalho dá significado à vida! Quando nos perguntamos por que existimos? O trabalho nos responde: é para sermos úteis uns aos outros. Todos os homens, existindo raríssima exceção, os quais começaram a trabalhar bem cedo na vida, tornaram-se homens de sucesso.
           Qual, de fato, é a atuação da escola no formato de substituta do trabalho, ocupando a vida das crianças, como muitos querem que seja? E quanto vale a polissemia  do Lugar-comum: "Lugar de criança é na escola!" E quando a escola se torna pai e mãe de tempo integral, pretendendo ser o lugar para se aprender a viver? Como assim? Se a socialização ali é recomendada com restrição pelos próprios pais, selecionando os amigos aos seus filhos, formando assim as ditas "panelinhas". Então, nunca se pode conviver proveitosamente em meio dos que não servem de companhia?
           Um crítico sem conhecimento de causa é apenas um "zoilo". Por isso critico e combato a ociosidade infantil, pois sempre trabalhei, desde meus dez anos de idade e hoje sou professor. Ajudar as mães, pode, são afazeres de casa e de forma alguma se configura trabalho infantil; mas, ajudar o pai na oficina mecânica, jamais, é exploração do trabalho infantil!! Assim dizem os doutores nas ciências que desconheço! Todavia, nas minhas críticas, há sempre muitas sugestões boas, depende apenas das relações intelectuais feitas por quem as lê. É uma pena! Serem privadas a analfabetos funcionais, os quais não estudaram bem, pois nem sequer trabalharam na infância, o sistema esquerdista está cheio desses. Talvez entendam isto: Para fazer melhorar, interessa o "certo", interessa também o que está "errado". Não sou um professor explorador, apenas me moldei pela maioria do passado, servindo assim aos fracos de hoje por motivo de sobrevivência. Cada coisa em seu lugar!
Klawdessy Ferreira

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Enviado por Klawdessy Ferreira em 13/04/2015
Reeditado em 18/04/2015
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sábado, 21 de março de 2015

SEXTA FEIRA, 13, NA ESCOLA (Minha eterna Sexta Feira,13, mesmo que seja um Sábado, ou Domingo, ou primeiro de abril.)



CrÔnica

SEXTA FEIRA, 13, NA ESCOLA (Minha eterna Sexta Feira,13, mesmo que seja um Sábado, ou Domingo, ou primeiro de abril.)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           O acontecimento dessa tarde é digno de uma Sexta Feira, 13, três mães foram à escola defendendo os filhos por jogar objetos no ventilador da sala. Eu os entreguei à coordenadora, e ela solicitou a visita das mães à escola. Até então, eu nem sabia sobre seus pensamentos a meu respeito, mas só até então, pois, estava sempre bem intencionado e me esforçando por eles. Pelo que eu, quem devia acusá-los, saí acusado de maltratar e querer mal os alunos. Disseram sobre eu ter mandado os filhos delas tomar em no c... e o outro disse que o chamei de gay. Meu erro foi denunciá-los, não os chamei de nada, e por que faria, se conheço muito bem minha responsabilidade profissional; se assim não fora, eu nunca estaria zelando pela ordem! Mas, ainda que o tivesse chamado, hoje em dia, chamar alguém de gay é um elogio! Deplorável é essa resistência em aceitar o legado, isso sim é homofobia! Atribuíram-me  seus pecados. No final, quando eu esperava a repreensão dos meninos por estarem depredando o bem público e desacatando um funcionário público no exercício legal de sua função, tornou-se uma implicação moral, ou melhor, imoral para ambas as partes. Se fossem mais criativos em mentir, poderiam dizer que eu lhes chamei de burro, por que outros já o fizeram. E a classe toda estava de testemunha. No entanto, eu já estava torcendo para ficar livre daquela situação, e sair dali, fugir da celeuma, sem maiores consequências. Com tudo, os poderes operantes da Sexta Feira, 13, façam justiça, que sejam os votos de meus encostos.
           Jamais foi assim, mas agora, alunos brigam, com o apoio dos pais, pelo o direito de fazer tudo que querem na escola. O professor, meu colega, me contou da sua Sexta Feira, 13, no seu trabalho do noturno, depois de dois meses de aula, a aluna matricula-se e aparece, do nada, em sala de aula. A matéria já estava em andamento avançado. No final da aula, daquela noite, O professor perguntou à classe se entendeu, e a dita cuja lhe responde, de forma ríspida, disse não ter entendido nada, ordenou que lhe explicasse novamente. Então, ele alegou ser a primeira aula dela naquele mês, por isso procurasse os colegas para acompanhar o conteúdo do bimestre de trabalho. Mas, o caldo engrossou, quando ela se mostrou conhecedora demais das leis que lhe dão direitos, e lhe disse em mau tom: — "Você é pago para isso."
            Então eu garanto que se ela ainda não levou a mãe à escola, porque já é de maior, porém, com certeza, vai denunciar o professor, talvez já o fez! E foi também sua Sexta Feira, 13.
           Nessa mesma noite, eu passei por mais uma dessas, completando meu augúrio do dia, pedi a uma aluna ler em voz alta, e ela se negou, então forcei a barra, insistindo que não quebrasse a sequência da leitura dirigida. Foi quando uma atrevida intercessora, repreendendo-me, como o faz com o Demônio, disse para eu não expor a moça assim. E eu lhe retruquei, pedindo que não me expusesse assim também, afrontando meu planejamento daquela aula. Esta, também, vai me denunciar. Na EJA, eles "sabem tudo", só precisam do diploma gratuito para endossá-los.
           Todas as coisas ruins constroem nossa Sexta Feira, 13, mesmo sendo um Sábado, ou Domingo, ou primeiro de abril. É quase certo, na educação atual, todos os dias são Sexta Feira, 13. Todavia me conforto nas palavras de William Shakespeare: "Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida."
           Sobretudo, meu apocalipse se estende, no dia seguinte, sonhei que estava em um bosque sombrio e assustador de árvores altas e grossas, então ali, um burro de grande porte investia velozmente em minha direção com a boca arreganhada, cheia de dentes afiados à mostra, pronto a me morder. Em cima do enraivecido animal, estava uma criança bem montada e confortavelmente o direcionava! Eu tão ligeiramente me esquivava, escondendo-me por detrás dos troncos, repetidas vezes, corria de uma para outra árvore. Então, acordei em aflição, para atender o celular, era uma mãe de aluno pedindo-me explicação sobre uma atividade virtual Ufa! Ita fiat!!!
Klawdessy Ferreira

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Enviado por Klawdessy Ferreira em 14/03/2015
Reeditado em 21/03/2015
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CENSURA Jorge Antonio Monteiro de Lima (E faço minhas suas palavras, por termos inimigos comuns)




Censura

Jorge Antonio Monteiro de Lima 

           Escrevo em jornais, revistas e ou participo da imprensa nacional há mais de 18 anos ininterruptamente. Escrevo e colaboro falando de cotidiano, da nossa realidade, sobre comportamento, saúde e sou um critico de nossa realidade política e dos absurdos de nossa pós modernidade. Nas últimas semanas meu web site sofreu mais de 28 ataques e meu perfil na Wikipédia foi deletado porque nos últimos tempos evidencio os absurdos de nossa política. Fui chamado de coxinha, de pertencer a burguesia, de ser da minoria da elite branca mesmo sendo da esquerda e desenvolvendo várias atividades sociais para ajudar nosso povo. Mas por que na atualidade eu e vários outros jornalistas e profissionais da comunicação incomodamos tanto? O que há para esconder? Por que viramos inimigos deste tal militante que atua buscando silenciar ou detonar quem usa o direito democrático da livre expressão?  Por que você que fala tanto de ideologia não parte para o debate para discutir ideias e trazer a baila outros pontos de vista até para nos engrandecer com sua sabedoria?

Meu amigo militante que não trabalha, que é sindicalista, que vive de emprego comissionado, que não tem competência para atuar na iniciativa privada, nem para estudar para passar em um bom concurso público. Eu digo a você que vive de propina, que não sabe sequer assinar seu nome direito, peço encarecidamente que  ao menos aprenda a ler o básico da obra de Marx para entender a diferença entre esquerda e direita antes de me questionar. Já ouviu falar de ética amigo militante? Papai ou sua mamãe não te ensinou o que é trabalho, nem pegar o que não lhe pertence? Amigo militante hoje você resolve censurar meu perfil na Wikipédia… um ataque tentando me intimidar ou me silenciar… não vou dormir hoje de tão preocupado que fiquei. Eu como vários outros jornalistas e comunicadores não vamos nos calar. Eu sou apenas um dos milhares que existem e que diferentemente de você trabalho em prol da sociedade, para ver um mundo mais justo com saúde, educação, enquanto você fica aí puxando saco de político  corrupto, falando de socialismo ou de distribuição de renda, discursos vazios que hoje não existem na prática por que vivemos o absurdo de uma esquerda neo liberal que mente, que promete o que jamais vai cumprir, que para dar lucro a bancos mantém uma política econômica que endivida a população aumentando a inflação. Meu perfil na Wikipédia foi criado pela editora para a qual presto serviço como um reconhecimento de um trabalho prestado a sociedade nestes últimos vinte anos atuando como colunista, escritor como profissional de saúde analista e psicólogo clínico. Não sou apenas um perfil, vou muito além disto. E não sou membro de nenhum partido, não gosto da classe política nem dos partidos de nossa atualidade.
           E você querido militante o que fez da vida? O que produziu além de espoliar os cofres públicos? Provavelmente vive de algum cabide de emprego recebendo sem trabalhar, revoltadinho, discursando sobre socialismo, mas mantendo uma postura ditatorial, fascista em pleno fanatismo. Talvez isto justifique sua incompetência para o estudo ou para o trabalho e mesmo para aplicar o preceito de distribuição de renda porque na prática o que vale é seu egoísmo, sua preguiça sua vontade de se dar bem a todo custo. Será que não percebe se olhando no espelho que você é igualzinho ao antigo general militar que tanto criticou? Hoje você é a piada feita, a esquerda festiva do Henfil, o pequeno burguês que ganha por fora igualzinho aquele cara da extrema direita do qual você tanto falou. Você é massa manipulada que sobrevive de favor, de puxar saco, e não consegue trabalhar fora de um sindicato ou cargo comissionado por que não tem competência para o mercado.
             Quer falar de democracia impondo censura ou tentando silenciar quem põe o dedo na ferida e lhe mostra que sua ideologia virou egoísmo para justificar a sua índole para corrupção? Lamento eu não vou parar… e minha carreira não é um perfil em uma Wikipédia, está em vários meios de comunicação firme e forte! Amigo militante dedicado a censura que tal aprender a trabalhar no lugar de viver do trabalho alheio? Que tal aprender a fazer algo para ajudar? Eu posso lhe ensinar amigo militante. Comece acordando às cinco horas da manhã para estudar, para ler jornais, mas antes aprenda a ler e a distinguir notícias reais daquelas manipuladas por você. Superando a dificuldade do analfabetismo funcional, querido militante, comece a tentar escrever, e tente produzir algo de útil para a sociedade e faça pelo menos uma centena. Depois tente se diferenciar de outros que escrevem e produzem ganhando espaço gradativamente pela qualidade de sua produção nos meios de comunicação. Quem sabe daí, amigo militante, possa subir em conceito por que por hora você é apenas um lixo igual aquele que há vinte anos retirava o direito da livre expressão de nossa sociedade pela ditadura.
http://www.portalcafebrasil.com.br/iscas-intelectuais/censura/

sábado, 28 de fevereiro de 2015

ALUNO PAGA AO PROFESSOR OU PROFESSOR PAGA AO ALUNO? (Não é o empregador quem paga os salários, mas o cliente." — Henry Ford)


Crônica

ALUNO PAGA AO PROFESSOR OU PROFESSOR PAGA AO ALUNO? (Não é o empregador quem paga os salários, mas o cliente." — Henry Ford)

Por Claudeci Ferreira de Andrade

           Em  uma aula expositiva para o Ensino Médio, não daquelas normais, mas nesta, pediram-me desaforadamente; por isto, recusei-me a repetir a explicação a umas alunas, estando elas conversando paralelamente e, com o fone auricular em uso audível a distância, nem me ouviam. Foi aí, quando uma delas, ousadamente, a mim, levantou a voz, como quem quisesse me obrigar, alegando pagadora de meu salário por ser servidor público. Pedi maiores explicações, e ela repetiu o velho discurso irreflexivo de quem nunca tem um justo juízo: — "uma balinha que compro me é cobrado impostos que formam seu salário, professor." Por isso, veio-me a pergunta: É o aluno pagador do salário do professor ou é o professor bancador do aluno matriculado na escola pública?

           Pois bem, pesquisando alguns sites, esbarrei em um, dizendo que cada aluno da rede pública, em 2020, custa R$ 3.643,16. (https://convivaeducacao.org.br/fique_atento/2060#:~:text=O%20texto%20foi%20publicado%20no,de%20R%24%203.643%2C16.) — acessado em 08/07/2020. O que achei pouco, mas...

           Agora, também em 2020, foi melhorado o valor do Bolsa Família, que se faz merecedor somente quem é frequente à escola, o que elevou consideravelmente o investimento por aluno. (https://noticiasconcursos.com.br/direitos-trabalhador/renda-brasil-vai-substituir-bolsa-familia-com-valor-de-ate-r-300-veja-quem-pode/#:~:text=o%20Seguro%20Defeso.-,O%20novo%20programa%20do%20Governo%2C%20a%20ser%20lan%C3%A7ado%20pelo%20presidente,e%20R%24%20205%2C00.) — acessado em 08/07/2020.

           Analisando assim e comparando com a produção do aluno, então ele sai devendo ao estado. Eu sim, pago-o com meus impostos! Os professores pagam, sim, para tolerar as afrontas deles, também. Sem falar de outras coisinhas compradas, em função do trabalho,  que não se pode abater no Imposto de Renda.

          Porém, quem paga, de fato, aos professores da rede pública? E se são os alunos pagadores do salário dos professores, então são também péssimos patrões, pois jamais querem produção necessária. Se não sei, de fato, quem nos paga, muito menos sei quem paga aos que cortam nosso ponto, quando faltamos ao trabalho, por uma dor de cabeça que nem precisou ir ao médico pegar atestado contendo CID, desconforto que, temos certeza, com um simples repouso, resolve. Só sei que quem quer que seja, este patrão de forma alguma está interessado em qualidade. vivem denunciando as mudanças vindas das instância superiores. Há quanto tempo não faço um curso de aperfeiçoamento que não custou do meu bolso! Isso é se quero fazer frente à concorrência. Querer motivar o professor ao aperfeiçoamento oferecendo um suborno de duzentos reais mensais (sismédio) realmente fica mais barato do que pagar um bom curso, dirigido por doutores, para cada um devolver significativamente com esforço qualificado no trabalho de educador, fazendo jus à dignidade. 

           Se os alunos soubessem o valor objetivo e subjetivo de uma aula, talvez seriam mais respeitosos e compromissados. Os coordenadores estão muitíssimos preocupados em fazer leis e normas rígidas para manter os alunos em sala de aula, mas esse esforço em elaborar estratégias é só uma evidência da desvalorização real do produto vendido pelo professor. Comprar aula é a solução! Privatizar a educação, também! E tanto faz, se a escola não se valorizar. Por que ela estaria mais interessada que os alunos estudem do eles mesmos deveriam estar?
             
Klawdessy Ferreira

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Enviado por Klawdessy Ferreira em 21/02/2015
Reeditado em 27/02/2015
Código do texto: T5144910
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