POLÍTICA DO RESPEITO ("A solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade humana." — (Franz Kafka)
Em um dia ordinário, dentro do cenário caótico do sistema educacional, deparei-me com um professor que se autodenominava militante, ativista e de esquerda, para minha surpresa, impatriota. Sua postura antipatriótica ecoava em suas palavras, suas convicções destilavam o veneno do desprezo pela nação. E foi então que ele ousou dirigir suas palavras de desrespeito diretamente a mim, desdenhando da minha figura por estar ao lado dos que defendem o presidente Bolsonaro.
Senti-me ferido, atingido na minha essência como educador e como cidadão. Como alguém poderia menosprezar minha lealdade àqueles que acredito serem os guardiões do bem? No entanto, ao invés de ser consumido pelo ódio, resolvi refletir sobre as palavras desse professor impatriota.
Com calma e serenidade, decidi absorver a parte essencial do ditado popular que ele mencionara: "Una-se aos bons e será um deles". Percebi que, quanto mais conhecia aqueles que propagavam o ódio, a difamação e o maltrato, mais eu valorizava a postura de respeito e admiração que nutria pelos defensores do presidente.
Aprendi a distinguir entre a entidade e a pessoa, reconhecendo a importância de respeitar e obedecer às autoridades constituídas por Deus. O respeito às instituições é um mandamento que nos guia para o bem. Recordo-me dos tempos em que Lula era presidente e eu o abençoava como meu líder, pois a coerência reside em honrar a posição e a instituição, não necessariamente o indivíduo.
O paraíso, refleti, será habitado por aqueles que respeitam até mesmo a menor das criaturas, sejam elas animais ou vegetais. Quando o homem compreender a importância desse respeito, ninguém precisará ensiná-lo a amar o próximo. Essas palavras de Albert Schweitzer ecoaram dentro de mim, reforçando minha convicção de que a verdadeira grandeza se encontra na preservação das virtudes e na aplicação dos talentos.
Enquanto refletia sobre minha experiência como professor, percebi que minha missão é análoga ao governo do presidente Bolsonaro para o Brasil. Assim como ele enfrenta adversidades e críticas, enfrento desafios em sala de aula, ambas as posições despertam ódio e revolta. No entanto, compreendi que meu papel é ser um exemplo de respeito, compreensão e perseverança.
A minha jornada no ensino não se resume apenas a transmitir conhecimento, mas a cultivar valores e formar cidadãos conscientes. Minha atitude perante os desafios é que definirá meu legado como educador. E assim, como o professorado é minha ferramenta para moldar o futuro, percebo que o respeito às autoridades e aos outros seres humanos é o alicerce para construir uma sociedade justa e solidária.