"Se você tem uma missão Deus escreve na vocação"— Luiz Gasparetto

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sábado, 24 de fevereiro de 2024

CRENTE SEM FANATISMO: DE CARNE E OSSO — Ensaio Teológico IV(5) “Reinterpretando a Sabedoria: Uma Perspectiva Inclusiva e Contemporânea”

 






Ensaios

CRENTE SEM FANATISMO: DE CARNE E OSSO — Ensaio Teológico IV(5) “Reinterpretando a Sabedoria: Uma Perspectiva Inclusiva e Contemporânea”

Por Claudeci Ferreira de Andrade

A religião, sem dúvida, enfatiza a importância da sabedoria e do entendimento, com a Bíblia muitas vezes vista como a fonte primária desses atributos. No entanto, como o filósofo chinês Confúcio disse, "A verdadeira sabedoria é conhecer a extensão da própria ignorância", sugerindo que a verdadeira sabedoria reside no reconhecimento de nossa própria ignorância.

A visão de que a Bíblia é a única fonte de sabedoria pode ser considerada limitada. Como mencionado em Eclesiastes 1:18, "Porque na muita sabedoria há muito enfado; e o que aumenta o conhecimento aumenta a dor", mas isso não exclui a possibilidade de adquirir sabedoria de outras fontes. A ciência, a filosofia e a literatura, por exemplo, oferecem perspectivas valiosas sobre a vida e o entendimento humano.

A citação de João 16:13, "Mas quando vier aquele, o Espírito da verdade, ele vos guiará em toda a verdade", pode ser reinterpretada em um contexto contemporâneo. Em uma era de acesso à informação, a orientação humana pode vir de diversas fontes, incluindo educadores, pesquisadores e pensadores contemporâneos. Como Isaac Newton disse, "Se vi mais longe, foi por estar de pé sobre ombros de gigantes".

A ênfase na oração como meio de obtenção de sabedoria e entendimento pode ser complementada com o diálogo intercultural e a troca de experiências. Como mencionado em Provérbios 15:22, "Sem conselho os planos se desfazem, mas com muitos conselheiros eles se confirmam".

A adesão estrita à fé apostólica, destacada em Romanos 14:1, "Acolhei ao que é débil na fé, não, porém, para discutir opiniões", pode ser reexaminada à luz da necessidade de tolerância e respeito pela diversidade de crenças. Como o filósofo Immanuel Kant disse, "O esclarecimento é a saída do homem de sua menoridade, da qual ele próprio é culpado".

Em suma, é crucial adotar uma abordagem mais inclusiva e aberta à diversidade de fontes de sabedoria disponíveis na sociedade contemporânea, promovendo o diálogo e a compreensão mútua.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

CRENTE SEM FANATISMO: DE CARNE E OSSO — Ensaio Teológico IV(4) "A Evolução da Sabedoria em um Mundo Moderno”

 


CRENTE SEM FANATISMO: DE CARNE E OSSO — Ensaio Teológico IV(4) "A Evolução da Sabedoria em um Mundo Moderno”

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Ao examinar o ideário central do mundo religioso, percebemos a importância da transmissão de sabedoria e verdade de geração em geração. No entanto, questionamos a relevância desses princípios nos tempos atuais. Como disse o filósofo francês Michel Foucault, "Não somos apenas o que somos, mas o que nos tornamos através da interação com os outros".

O mundo moderno é caracterizado por uma pluralidade de fontes de informação, indo além da influência direta dos pais. Como diz Provérbios 18:15 na Bíblia, "O coração do que tem discernimento adquire conhecimento; os ouvidos dos sábios saem à sua procura". A ascensão da tecnologia e das redes sociais transformou a maneira como as gerações absorvem conhecimento.

Contrapondo a ideia de que os pais são os únicos professores designados, consideremos a diversidade de influências educacionais presentes na sociedade contemporânea. Como diz Provérbios 1:5, "O sábio ouvirá e aumentará o aprendizado, e o entendido adquirirá sábios conselhos". A televisão, as escolas públicas e até mesmo a pressão dos colegas desempenham papéis significativos na formação do indivíduo.

Devemos questionar a eficácia da abordagem unidirecional de ensino defendida nas igrejas evangélicas. Em vez de apenas reter e obedecer, a ênfase poderia ser colocada na capacidade crítica de avaliar e adaptar conhecimentos à medida que o mundo evolui. Como disse o filósofo grego Sócrates, "Só sei que nada sei", ressaltando a importância do aprendizado contínuo.

Ao concluir, é imperativo repensar a ideia de que a transmissão linear de sabedoria e verdade, centrada apenas na figura dos pais, continua sendo o modelo mais eficaz. Em um mundo dinâmico e interconectado, a capacidade de discernir e aprender de diversas fontes se torna fundamental para uma vida bem-sucedida e adaptável. Como diz Provérbios 15:14, "O coração entendido busca a sabedoria, mas a boca dos tolos se apascenta de estultícia".

sábado, 17 de fevereiro de 2024

CRENTE SEM FANATISMO: DE CARNE E OSSO — Ensaio Teológico IV(3) "Redefinindo a Educação Parental no Século XXI”

 


CRENTE SEM FANATISMO: DE CARNE E OSSO — Ensaio Teológico IV(3) "Redefinindo a Educação Parental no Século XXI”

As religiões, de fato, defendem a transmissão de sabedoria dos pais para os filhos através de exemplos bíblicos. No entanto, como apontado por **Immanuel Kant**, "O esclarecimento é a saída do homem de sua menoridade, da qual ele próprio é culpado". Isso sugere que a educação deve ir além da simples reprodução de crenças e valores.

A responsabilidade parental, vai além da provisão básica. É um compromisso com o desenvolvimento moral e intelectual dos filhos. Como está escrito em Provérbios 22:6, "Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho, não se desviará dele". Este versículo bíblico pode ser interpretado como um chamado para a educação integral.

Contrariamente à ideia de que a educação deve ser estritamente religiosa, concordo que ela deve abranger uma gama mais ampla de conhecimentos. A formação acadêmica, longe de ser prejudicial, é essencial para o desenvolvimento integral da criança. Como **Nelson Mandela** disse uma vez, "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo".

A empatia, a ética e a compreensão do mundo contemporâneo são fundamentais na educação. Em vez de apelar para o temor do Senhor, podemos ensinar as crianças a "amar o próximo como a si mesmo" (Marcos 12:31), promovendo a empatia e a ética.

Portanto, os pais devem promover o pensamento crítico, a compreensão global e o desenvolvimento moral, equipando os filhos para enfrentar os desafios do mundo moderno. O verdadeiro amor pelos filhos vai além da provisão material, abraçando a responsabilidade de criar cidadãos éticos, informados e preparados para um futuro incerto.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

CRENTE SEM FANATISMO: DE CARNE E OSSO — Ensaio Teológico IV(2) "Uma Nova Perspectiva sobre a Educação Religiosa”

 


CRENTE SEM FANATISMO: DE CARNE E OSSO — Ensaio Teológico IV(2) "Uma Nova Perspectiva sobre a Educação Religiosa”

Por Claudeci Ferreira de Andrade

A visão dogmática e inflexível da Bíblia sobre a responsabilidade dos pais na transmissão da doutrina religiosa aos filhos pode ser questionada sob uma luz mais contemporânea e inclusiva. A diversidade de crenças e valores na sociedade atual exige uma abordagem mais aberta e respeitosa.

Em vez de recorrer a passagens bíblicas, podemos adotar uma perspectiva mais secular e humanista. Por exemplo, ao invés de afirmar que "os pais piedosos não são homens confusos ou tímidos", podemos enfatizar a importância do diálogo e da empatia. Como disse o filósofo contemporâneo Jürgen Habermas, "o diálogo é a base da compreensão mútua".

Em vez de citar figuras religiosas antigas como Moisés e Josué, podemos recorrer a exemplos contemporâneos que enfatizam a liberdade de escolha e o respeito à diversidade religiosa. O Dalai Lama, por exemplo, defende que "cada indivíduo deve ter o direito de escolher sua própria fé".

A ideia de que "os verdadeiros pastores riem da conspiração" pode ser desconstruída, ressaltando a importância do respeito à liberdade de expressão e ao pluralismo de ideias. Como o escritor Salman Rushdie afirmou, "a liberdade de expressão é a base de uma sociedade livre".

Em resumo, ao refutar a ideia do autoritarismo paterno, podemos adotar uma abordagem mais inclusiva e respeitosa. A educação religiosa deve ser guiada pelo respeito mútuo e pela compreensão, em vez de uma rigidez autoritária que desconsidera a pluralidade de visões na sociedade contemporânea. Como o filósofo Karl Popper afirmou, "devemos aprender a viver juntos como irmãos ou perecer juntos como tolos".

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

CRENTE SEM FANATISMO: DE CARNE E OSSO — Ensaio Teológico IV(1) "Transmissão de Conhecimento na Era da Informação”

 


CRENTE SEM FANATISMO: DE CARNE E OSSO — Ensaio Teológico IV(1) "Transmissão de Conhecimento na Era da Informação”

Por Claudeci Ferreira de Andrade

A ideia central das religiões sobre os filhos é que eles devem ouvir atentamente as instruções dos pais, baseando-se em referências bíblicas e em um suposto período em que a Escritura não existia. Contudo, ao analisar essa perspectiva, podemos refutar essa abordagem antiquada e dogmática, substituindo as referências bíblicas por princípios mais contemporâneos e lógicos.

Ao longo da história, a transmissão de conhecimento evoluiu consideravelmente. A ideia de que as instruções eram passadas oralmente até a criação das Escrituras em 1532 AC é questionável. A humanidade sempre buscou formas de comunicação e registro, como evidenciado por inscrições rupestres e escritas antigas de diversas culturas.

Em vez de enfatizar a autoridade inquestionável dos pais, devemos promover uma abordagem mais moderna, onde o diálogo e a comunicação aberta são fundamentais. Em uma sociedade dinâmica e diversificada, a educação não pode ser restrita a um único canal, como a transmissão oral. Citações de autores contemporâneos, como Paulo Freire, destacam a importância do diálogo e da participação ativa na aprendizagem.

Substituindo a ênfase na obediência cega, podemos adotar uma visão mais crítica e analítica das relações familiares. Ao invés de impor a obediência pela pena de morte, como sugere alguns fanáticos da religião, devemos promover o respeito mútuo, o entendimento e a autonomia.

Além disso, considerando que vivemos em uma era de informação instantânea e globalização, as fontes de conhecimento são vastas e diversas. As instruções não se limitam mais apenas aos pais, mas se estendem a diversas fontes, incluindo educadores, amigos e experiências pessoais.

Em conclusão, a visão proposta pela igreja, baseada em preceitos bíblicos e em uma abordagem unilateral da transmissão de conhecimento, carece de fundamentação na realidade contemporânea. Devemos adotar uma perspectiva mais aberta, crítica e inclusiva, valorizando a diversidade de fontes de conhecimento disponíveis na sociedade atual. Temos a internet.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

CRENTE SEM FANATISMO: DE CARNE E OSSO — Ensaio Teológico III(35) A fé e a moralidade na sociedade moderna

 


CRENTE SEM FANATISMO: DE CARNE E OSSO — Ensaio Teológico III(35) A fé e a moralidade na sociedade moderna

Por Claudeci Ferreira de Andrade

Ao analisar as doutrinas espirituais, é crucial questionar a abordagem dogmática e moralista. Como disse o filósofo Friedrich Nietzsche, "A fé é querer ignorar tudo aquilo que é verdade". Em vez de recorrer a citações bíblicas tradicionais, é válido considerar uma perspectiva mais contemporânea e fundamentada em princípios lógicos.

A ideia de que as decisões de hoje determinam glória ou vergonha, sugerindo uma vinculação direta entre escolhas e consequências divinas, merece uma reflexão crítica. Como diz Provérbios 16:9, "O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do Senhor". Em uma sociedade diversificada, as escolhas são influenciadas por uma gama complexa de fatores, não apenas por uma interpretação estrita da vontade divina.

Ao invés de rotular homens sábios como aqueles que baseiam suas decisões exclusivamente na Bíblia, é mais razoável reconhecer a importância de uma abordagem equilibrada, que considere diversos elementos, como experiência, empatia e racionalidade. Como disse Albert Einstein, "A ciência sem religião é manca, a religião sem ciência é cega". Adotar uma visão mais inclusiva e tolerante é crucial em uma sociedade pluralista.

A analogia sobre as escolhas em relação às mulheres, riqueza, educação e ao Senhor celestial merece uma revisão crítica. Como diz Eclesiastes 7:29, "Eis o que apenas encontrei: Deus fez o homem reto, mas eles buscaram muitos esquemas". Substituir as referências bíblicas por exemplos contemporâneos e humanos permite uma análise mais realista e aplicável à diversidade da vida moderna.

Em vez de propagar o medo do castigo divino, é mais construtivo promover uma compreensão mais ampla das consequências das escolhas, considerando não apenas a esfera individual, mas também as implicações sociais e culturais. A ideia de que apenas "idiotas cegos" não reconhecem as consequências de suas ações é redutora e ignora a complexidade da condição humana. Portanto, ao invés de adotar uma abordagem moralista, é mais frutífero abraçar a diversidade de perspectivas e experiências, permitindo um diálogo mais enriquecedor e inclusivo.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

ANTIFARISEU — Ensaio Teológico III(34) “Deus na Era Moderna: Uma Reinterpretação Teológica e Filosófica”

 


ANTIFARISEU — Ensaio Teológico III(34) “Deus na Era Moderna: Uma Reinterpretação Teológica e Filosófica”

Por Claudeci Ferreira de Andrade

As religiões evangélicas, muitas vezes, retratam Deus como um juiz severo, que despreza os escarnecedores e favorece os humildes, uma visão fundamentada em referências bíblicas como Provérbios 3:34, "Ele zomba dos zombadores, mas concede graça aos humildes". No entanto, ao analisarmos essas ideias sob uma perspectiva mais contemporânea e lógica, inspirada por pensadores como Immanuel Kant, que defendia a razão como a principal fonte de conhecimento, surge uma visão mais equilibrada e humanizada.

Substituindo as referências bíblicas por uma interpretação mais inclusiva, podemos afirmar que a ideia de Deus como um ser que ridiculariza e despreza aqueles que discordam ou zombam não condiz com uma visão moderna. Como disse Voltaire, "A tolerância nunca provocou uma guerra civil; a intolerância produziu horrores sangrentos". Em uma sociedade diversa, é fundamental promover o respeito às diferentes opiniões e crenças, sem recorrer a julgamentos severos.

Ao invés de interpretar Deus como alguém que rejeita os orgulhosos e favorece apenas os humildes, é mais coerente considerar a importância do diálogo e da compreensão mútua, como Paulo em Filipenses 2:3, "Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos". Em um mundo complexo, a humildade não deve ser confundida com a submissão cega, mas sim com a capacidade de aprender com os outros e aceitar diferentes perspectivas.

Ao adotar um tom crítico, é possível questionar a validade de um Deus que puniria indivíduos com base em sua postura crítica ou resistência à autoridade. Em vez disso, a ênfase poderia ser colocada na promoção do entendimento, na busca por soluções pacíficas e na valorização da diversidade de pensamento, como Sócrates afirmou, "Só sei que nada sei", destacando a importância do questionamento e do aprendizado contínuo.

Em conclusão, a visão apresentada por esses fanáticos igrejeiros, centrada na ideia de que Deus despreza os escarnecedores, pode ser repensada à luz de valores contemporâneos de respeito, tolerância e compreensão mútua. Em uma sociedade diversa e complexa, a busca por um entendimento mais inclusivo e humano se torna crucial, promovendo a coexistência pacífica entre diferentes perspectivas. Como disse Jesus em Mateus 7:12, "Portanto, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam".

domingo, 11 de fevereiro de 2024

CRENTE SEM FANATISMO: DE CARNE E OSSO — Ensaio Teológico III(33) "Uma Análise Crítica da Relação entre Deus e o Homem"

 


CRENTE SEM FANATISMO: DE CARNE E OSSO — Ensaio Teológico III(33) "Uma Análise Crítica da Relação entre Deus e o Homem"

Por Claudeci Ferreira de Andrade

A visão simplista e dogmática das relações entre Deus e os homens, comumente apresentada pela maioria das igrejas, é questionável quando analisada sob uma perspectiva crítica e lógica. Como disse o filósofo Friedrich Nietzsche, "A fé é querer ignorar tudo aquilo que é verdadeiro".

A ideia de uma maldição ou bênção divina direta sobre as casas é uma interpretação simplificada e desatualizada da realidade. Em vez de recorrer a citações antigas, podemos observar as complexidades da vida cotidiana e reconhecer que as circunstâncias de uma família são influenciadas por uma variedade de fatores, como educação, saúde, oportunidades econômicas e relações sociais. Como diz Provérbios 22:6, "Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele".

A visão extremista de que "quando o Senhor amaldiçoa, nenhum homem ou grupo de homens pode abençoar" ignora o papel das escolhas individuais e das interações sociais na determinação do destino das pessoas. Em uma sociedade moderna, a ideia de que a sorte de uma família é exclusivamente determinada por uma bênção divina ou maldição parece desprovida de fundamento. Como disse o filósofo Jean-Paul Sartre, "Estamos condenados a ser livres".

A argumentação de que "um homem ímpio e sua família sofrerão porque a espada da justiça divina paira sobre eles" é simplista e desconsidera as complexidades éticas e morais presentes em situações da vida real. A justiça divina não pode ser reduzida a uma fórmula preta e branca; a compreensão da justiça envolve uma análise cuidadosa das circunstâncias individuais e sociais. Como diz Romanos 2:6, "Deus retribuirá a cada um conforme o seu procedimento".

Ao sugerir que as igrejas que não seguem rigorosamente os preceitos divinos serão privadas da glória de Deus, o "crente fanático" desconsidera a diversidade de práticas e crenças dentro do contexto religioso. A busca pela comunhão com o divino não deve ser limitada a uma interpretação específica das escrituras, mas sim deve levar em conta a variedade de experiências espirituais e tradições religiosas. Como diz 1 Coríntios 12:4, "Há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo".

Em suma, a ideia de que uma maldição ou bênção divina direta determina o destino das casas é uma concepção simplista que não reflete a complexidade da vida contemporânea. Em vez de se apegar a dogmas antigos, é fundamental adotar uma abordagem mais inclusiva e contextualizada para entender as diversas influências que moldam a experiência humana. Como disse o filósofo Immanuel Kant, "O esclarecimento é a saída do homem de sua menoridade, da qual ele próprio é culpado".